EPÍSTOLA (PASTORAL) DE PAULO A
TITO
INTRODUÇÃO
Visão geral
Autor: O apóstolo Paulo.
Propósito: Incentivar Tito a completar a organização das Igrejas em Creta, confrontar as ações de falsos mestres nessa religião e instruir os crentes a terem uma conduta messiânica apropriada.
Data: 62-64 d.C.
Verdades fundamentais:
A Igreja deve ser organizada com líderes qualificados.
Deve-se resistir aos falsos mestres.
Há responsabilidades especiais para grupos específicos da Igreja.
Algumas responsabilidades gerais devem ser compartilhadas por todos os crentes.
Toda conduta messiânica deve apoiar-se no trabalho salvador de Yaohu em Maschiyah.
Propósito e características
Paulo escreveu para incentivar Tito a terminar o seu ministério em Creta. Especificamente, Paulo queria que Tito completasse a organização das Igrejas (1,5-9), confrontasse os falsos mestres que ali se encontravam (1,10-14; 3,9-11) e desse instruções às Igrejas acerca de uma conduta adequada (2,1 – 3,8).
Como 1 Timóteo, Tito é notável pelas informações acerca da organização da Igreja. Ele nos dá uma longa descrição das qualificações para ser um presbítero/bispo (1,6-9) e importante evidência de que os termos “presbítero” e “bispo” se referem ao mesmo ofício e não a dois ofícios distintos (1,5-7).
Assim como 1 Timóteo, Tito demonstra grande preocupação com a sã doutrina (1,9.13; 2,1-2) e contém duas meditações teológicas baseadas na graça que Yaohu tornou disponível por meio de Yaohushua Maschiyah (2,11-14; 3,4-7). Elas incluem afirmações sobre a segunda vinda de Maschiyah (2,13), a expiação substitutiva de Maschiyah (2,14), a regeneração por meio do Rúkha hol – RODSHUA (3,5) e a justificação pela graça (3,5.7). Tito ainda afirma a divindade de Maschiyah de uma maneira impressionante: o título “SALVADOR” é usado livremente e nos mesmos contextos tanto para Yaohu (1,3; 2,10; 3,4) como para Maschiyah (1,4; 2,13; 3,6), com 2,13 falando de “nosso grande Yaohu e Salvador, Yaohushua Maschiyah”.
A preocupação de Paulo acerca da sã doutrina foi equilibrada com uma ênfase na conduta messiânica apropriada. Para Paulo, as duas caminham lado a lado. Em particular, ele enfatizou a qualidade do “autocontrole” (1,8; 2,2.5.6.12) e a importância de “fazer boas obras” (2,7.14; 3,1.8.14).
EPÍSTOLAS PAULINAS: (12ª). E, [3ª E. PASTORAL].
O VAZIO produzido pela partida de um líder forte pode arruinar um movimento, organização ou instituição. Tendo sido dependentes da habilidade, estilo, e personalidade desse líder, associados e subordinados passam a se debater ou competir pelo controle. Logo a eficiência e a vitalidade são perdidas, o declínio e o desaparecimento surgem no horizonte. Este padrão se repete freqüentemente nas Igrejas. Grandes oradores e ensinadores reúnem discípulos, e logo floresce uma Igreja viva, vigorosa e efetiva. Vidas são transformadas e pessoas são conduzidas ao Reino de Yaohu. Mas quando este líder parte ou morre, leva consigo o vigor e o ânimo da organização. Muitas pessoas se reuniram para ouvir o ensino de Paulo. Educado, articulado, motivado, e cheio do Rúkha hol – RODSHUA, este homem de Yaohu proclamou fielmente as Boas Novas por todo o Império Romano; vidas foram transformadas e Igrejas iniciadas. Mas Paulo sabia que a Igreja deveria ser edificada em Maschiyah, não em qualquer outra pessoa. O apóstolo sabia que no final não estaria presente para edificar, encorajar, disciplinar e ensinar. Então treinou jovens pregadores para que assumissem a liderança nas Igrejas após sua partida. Paulo os exortou a centrarem suas vidas e sua pregação na Palavra de Yaohu (2Tm 3,16.17), e a treinarem outros para que o ministério tivesse continuidade (2Tm 2,2).
Tito era um crente grego. Ensinado e discipulado por Paulo, permaneceu diante dos líderes da Igreja em Jerusalém como um exemplo vivo de que Maschiyah (O UNGIDO) estava fazendo entre os gentios (Gl 2,1-3). Como Timóteo, foi um dos confiáveis companheiros de viagem de Paulo e um de seus amigos mais íntimos. Mais tarde tornou-se um embaixador especial de Paulo (2Co 7,5-16) e no final, o supervisor das Igrejas em Creta (1,5). Lenta e cuidadosamente, Paulo transformou Tito em um messiânico maduro e um líder responsável. A carta a Tito foi um passo neste processo de discipulado. Do mesmo modo que fez com Timóteo, Paulo instruiu Tito sobre como organizar e liderar as Igrejas.
Paulo começa com uma saudação e uma introdução mais longas do que as habituais, esboçando a progressão da liderança: o ministério de Paulo (1,1-3), as responsabilidades de Tito (1,4.5) e os líderes que Tito designaria e treinaria (1,5). Paulo então lista qualificações pastorais (1,6-9) e contrasta os presbíteros fiéis com os falsos líderes e mestres (1,10-16). [Ta vendo? De nada adianta a “NACIONALIDADE”. Mas sim: “quem o dirige e seus próprios pensamentos bem direcionados por uma pessoa de Yaohu – como Paulo a Tito”, mesmo sendo Grego – soube administrar “Igrejas...!!”. Diferente de “FALSOS MESTRES E LÍDERES RELIGIOSOS QUE PODERIAM ATÉ MESMO SER JUDEUS...”]. Anselmo.
Em seguida, Paulo enfatiza a importância das boas obras na vida do messiânico, dizendo a Tito como se relacionar com pessoas de variadas faixas etárias na Igreja (2,2-6). Ele exorta Tito a ser um bom exemplo de um crente maduro (2,7.8) e a ensinar com coragem e convicção (2,9-15). Discute então as responsabilidades gerais dos messiânicos na sociedade: Tito deveria lembrar as pessoas sobre estas responsabilidades (3,1-8) e deveria evitar DISCUSSÕES QUE TROUXESSEM DIVISÃO (3,9-11). Paulo conclui com questões relacionadas a itinerários e saudações pessoais (3,12-15).
A carta de Paulo a Tito é breve, porém é um vínculo importante no processo de discipulado, ajudando um jovem a tornar-se um líder da Igreja. Ao ler esta carta pastoral, você aumentará seu conhecimento em relação à organização e à vida da Igreja Primitiva, e encontrará princípios para estruturar as Igrejas contemporâneas. Mas aprenderá também como ser um líder messiânico responsável. Leia a carta a Tito e, como Paulo, treina homens e mulheres para liderar e ensinar aos outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário