INTRODUÇÃO AO LIVRO DE:
JUÍZES
INTRODUÇÃO
Visão geral
Autor: Desconhecido.
Propósito: Demonstrar a necessidade que Israel tinha de um rei piedoso da linhagem de Davi.
Data: c. 1000-538 a.C.
Verdades fundamentais:
As tribos de Israel não conseguiram completar a conquista da terra e sofreram as conseqüências desse fracasso.
Na melhor das hipóteses, a provisão de juízes por Yaohu poderia abençoar o seu povo apenas temporariamente.
A provisão de levitas por Yaohu também não deu ao povo uma liderança eficaz.
O povo de Yaohu deveria ter um rei piedoso de Judá, não de Benjamim, para exercer a liderança.
Propósito e características
O título do livro se refere aos doze homens que Yaohu levantou antes do tempo de Samuel para libertar Israel de diversos opressores. Esses líderes são chamados de “juízes” em 2,11-19 ou de “libertadores”.
CRISTO EM JUÍZES.
A ênfase do livro de Juízes sobre a necessidade de um rei justo da linhagem de Davi aponta para o papel que Cristo cumpriu como Rei. Ele era da família de Davi e herdeiro legítimo do trono davídico (Mt 1,1-17; Lc 3,1-37). Ao contrário de todos os outros filhos de Davi, Cristo sempre guardou a lei de Yaohu perfeitamente (Mt 5,17). Assim, Yaohu ressuscitou Cristo dentre os mortos e os fez assentar no seu trono celestial (1Co 15,25), estabelecendo um reino que nunca terá fim (Is 9,6-9). Apesar de Cristo já ser Rei, todos o reconhecerão como tal quando ele voltar em glória e governar sobre os novos céus e a nova terra (Ap 22,1-3). O sucesso do reinado de Cristo contrasta nitidamente com o fracasso de outros líderes do povo de Yaohu. Como os juízes e os levitas de Israel, os líderes pecadores não são capazes de suprir a necessidade de um rei perfeitamente justo. Somente Cristo pode fazer isso.
JUÍZES: Dando a continuidade ao livro de Josué e pertencendo, como ele, ao grupo dos “Primeiros Profetas”, o livro dos Juízes nos dá um resumo da vida das tribos durante um dos períodos mais obscuros da história do povo de Israel, aquele que se segue à conquista e precede o aparecimento da instituição da monarquia.
O plano do Livro. O plano do Livro se descobre facilmente. Uma primeira introdução (cap. 1) apresenta a instalação das tribos em Canaã com seus sucessos e fracassos. A situação das tribos, cuja ação não parece concertado, é a de uma existência ameaçada pela presença das cidades cananéias no território designado para cada tribo. Essa situação, que está em contradição com a promessa de Yaohu, recebe uma primeira explicação (2,1-5). Após essa exposição preliminar, que nos remete ao período da conquista, abre-se o período dos Juízes propriamente dito (2,6 – 16,31), introduzido por um prólogo que dá o sentido religioso dessa etapa da história das tribos (2,6 – 3,6). Ao passo que a época de Josué era de fidelidade, a dos Juízes nos é apresentada como a da infidelidade. Em seguida, dá-se uma história fragmentária das ações dos Juízes, que são doze, mas cujas notícias são de amplidão variada: Oséias (3,7-11). Ehud (3,12-30), Shamgar (3,31), Débora e Baraq (4 – 5), Guideon e Abimélek (6,1 – 9,57), Tolá (10,1-2), Iair (10,3-5), Jefté (10,6 – 12,7), Ibsan (12,8 – 10), Elon (12,11-12), Abdon (12,13-15), Sansão (13,1 – 16,31).
A compilação termina com dois apêndices que mostram a anarquia reinante em Israel antes da instauração da monarquia. Um narra a migração dos danitas e as origens do santuário de Dan (17 – 18), o outro narra o crime cometido pelos habitantes de Guibeá e a guerra empreendida pelas tribos contra Benjamin, que se recusava a punir os culpados (19 – 21).
Juízes e salvadores. Os personagens apresentados por este livro são genericamente chamados “Juízes”, mas convém examinar a abrangência deste título. No plural, designando aqueles que Yaohu escolheu para salvar seu povo, o termo aparece, neste livro apenas em 2,16-18; mas se este emprego é raro no texto, a designação do período pré-monárquico como “tempo dos Juízes” é conhecido pela tradição bíblica (2Sm 7,11; 2Rs 23,22; Rt 1,1). No entanto, se o título “juiz” está praticamente ausente das narrações, encontra-se com freqüência o verbo “julgar” para descrever a ação dos heróis do livro (3,10; 4,4; 10,1-5; 12,7.8-15; 15,20; 16,31). Observar-se-á, todavia que este verbo se encontra mais freqüentemente nas informações que enquadram as narrativas, o que pode indicar um emprego redacional. Mesmo neste caso, o verbo não adquire simplesmente o sentido de “fazer justiça”, mas de “comandar, governar”. A esse respeito, o uso português do verbo “julgar” não deixa perceber essa acepção, porque a língua hebraica concorda com as línguas vizinhas para designar por este verbo uma verdadeira função de autoridade. Para citar apenas um exemplo, o termo “juiz” nos textos de Mári designa altos funcionários dotados de amplos poderes.
Se alguns personagens julgaram Israel, não é certo que todos aqueles cujos grandes feitos são reportados tenham tido essa função, porque um outro verbo qualifica a ação daqueles que chamamos os Juízes: “salvar” (3,31; 6,15; 10,1). Nessa perspectiva, Otniel e Ehud são qualificados como “salvadores” (3,9.15). Mais geralmente Yaohu é aquele que salva seu povo pela escolha de um homem que realiza concretamente a salvação (3,9; 6,36-37; 7,7; 10,13). Encontramo-nos, então, diante de uma dualidade de expressões que remete muito provavelmente a uma dualidade de perspectivas, que a leitura do livro dos Juízes deixa entrever.
Mesmo que não se tenha certeza quanto à composição do livro, podem-se descobrir tradições ou ciclos de relatos que tiveram uma existência anterior e independente. Assim as notícias sobre os Juízes menores (10,1-5; 12,8-15) devem provir de uma lista antiga que não fornecia mais que informações sucintas. Aliás, a história de Jefté, que separa em duas essa lista, permite averiguar como foi possível passar da personagem do juiz à do salvador, pois Jefté foi um e outro. Os relatos sobre os outros Juízes se apóiam sobre tradições antigas que foram ampliadas, completadas e fundidas. Esses relatos foram reunidos em uma coletânea que poderia ser chamado de “livro dos salvadores?” É uma hipótese que ainda exige verificação, mas que não deixa de ser provável.
O quadro teológico. Mas além dessas tradições e dessas coletâneas, o livro dos Juízes oferece um quadro teológico que chama a atenção, porque fornece o ensinamento religioso dos acontecimentos relatados. Essa perspectiva teológica encontra-se particularmente no prólogo (2,6 – 3,6), no início do capítulo 6 (vv. 7-10) e na introdução à história de Jefté (10,6-16).
Ela se caracteriza por uma série de fórmulas estereotipadas: os filhos de Israel fizeram o que é mau aos olhos de YHWH (2,11; 3,7.12; 4,1; 6,1; 10,6; 13,1), fórmula que pode ser esclarecida por outra: eles abandonaram YHWH e serviram a Baal e as Astartes (2,11.13; 3,7; 10,6). A conseqüência dessa infidelidade é então indicada: YHWH os entregou às mãos de tal ou tal inimigo (2,14; 3,8; 4,2; 6,1; 10,7). A seguir, vem a fórmula, os filhos de Israel clamaram a YHWH (3,9.15; 4,3; 6,6; 10,10). À súplica de seu povo, YHWH responde suscitando Juízes (2,16) ou um salvador (3,9.15). Enfim, na conclusão dos relatos, aparecem outras fórmulas: o inimigo foi humilhado sob a mão de Israel (3,30; 8,28; cf. 4,23.24) ou ainda: a terra esteve em repouso durante tantos anos (3,11.30; 5,31; 8,28).
Dessas fórmulas se depreende uma lógica religiosa de quatro termos: o pecado acarreta a castigo, mas o arrependimento do povo conduz ao envio de um salvador. Encontramo-nos assim em face de uma teologia da história que posteriormente foi adicionada a esses relatos e que se aplica a todo Israel; contudo este quadro nem sempre corresponde ao que sabemos da história dos Juízes.
Se, agora, se procurar atribuir essa teologia a um ou a mais redatores, pode-se pensar nos deuteronomistas, mas ainda assim se trata de uma hipótese que não se impõe sem restrição. A mencionada tese teológica, com seus quatro momentos sucessivos (pecado, castigo, arrependimento e salvação), não se encontra com esta mesma precisão nos outros livros que compõem a “história deuteronomista”, que vai do Deuteronômio ao livro dos Reis. Por outro lado, a multiplicidade de introduções, as diferentes explicações dadas para o retardamento da conquista (2,6 – 3,6), a vontade de atingir o número de doze Juízes, segundo o número das tribos, indicam uma redação escalonada ao longo do tempo. A perspectiva teológica deve ter sido influenciada pelos redatores deuteronomistas, mas não se pode afirmar que a tenham inventado, ainda que a tenham reforçado.
Os apêndices do livro (17 – 21), que recolhem igualmente tradições antigas, foram acrescentadas durante ou após o Exílio, pois fazem uso de um vocabulário que se encontra nos escritos sacerdotais. Mais difícil é situar a época em que foi acrescentada a introdução de Jz, que contém informações antigas, bastante marcadas pela tendência de fazer a apologia da tribo de Judá.
O livro dos Juízes e a história. Malgrado todas as incertezas que pairam sobre a redação do livro dos Juízes, ele continua a ser para o historiador a única fonte de informações sobre o período que vai da morte de Josué à instauração da monarquia, mas sua utilização suscita numerosos problemas. Os relatos permitem fazer uma idéia do período dos Juízes; oferecem-nos um quadro da história de certas tribos em que nada nos autoriza a afirmar uma unidade política, nem mesmo sob a forma de uma liga de doze tribos. Trata-se de histórias de grupos que revelam afinidades ou hostilidades entre certas tribos, de relatos de combates para conservar o território já adquirido, mas tudo isso é fragmentário e se nos oferece sem o cuidado de uma ordem cronológica.
Com efeito, o livro dos Juízes não contém nenhuma data; apenas a duração de cada judicatura é indicada, mas se forem somados os números fornecidos para cada juiz obtêm-se uma duração de 410 anos, o que não é compatível com os outros dados cronológicos da história de Israel. A maior parte dos números provém dos redatores, e, se é certo que cada um tem sua própria lógica, é quase impossível restabelece-la e compreende-la. Aliás, o uso freqüente do número 40, que indica o tempo de vida ativa de um individuo, manifesta o caráter aproximado dos dados do livro dos Juízes. Na verdade, a cronologia do período dos Juízes deve ser obtida considerando tanto os inícios do período da realeza como a data da entrada em Canaã. Com efeito, o conjunto das tradições relatadas deve situar-se entre 1200 e 1020 a.C., sendo esta segunda data a do estabelecimento da monarquia.
Um livro da fé de Israel. Documento instigante e difícil para o historiador, o livro dos Juízes é antes de tudo uma obra suscitada pela fé de Israel. Desde os mais antigos textos que o compõem, tal como o Cântico de Débora (Jz 5), descobre-se esta convicção: o Deus – Yaohu de Israel é aquele que sustentou seu povo nas horas difíceis. Essa experiência teologal foi estendida a todo Israel, e o quadro teológico do livro ainda reforçou a intuição original, insistindo na fraqueza de Israel e na paciência de Yaohu, que, incansavelmente, envia homens para libertar as tribos da opressão.
É certo que os heróis do livro dos Juízes estão enraizados num tempo em que os costumes eram rudes e as idéias morais não correspondiam às nossas. A astúcia de um Ehud, o assassinato de Siserá por Iael, o sacrifício da filha de Iftah, os amores de Sansão podem nos chocar, mas, através desses relatos, que não procuram edulcorar a realidade, é necessário aprender a descobrir a ação de Yaohu, que conduz um povo dando-lhe chefes animados pelo Espírito (3,10; 6,34; 11,29; 13,25; 14,6.19; 15,14). Esses homens prefiguravam o rei que devia receber o Espírito de YHWH para dirigir o povo com justiça, e o próprio rei era o presságio do Messias, sobre quem repousaria o Espírito de Múltiplos dons (Is 11,2).
VAMOS AS PRINCIPAIS PERSONAGENS DE JUÍZES:
EÚDE
Pontos fortes e êxitos:
Segundo juiz de Israel.
Um homem de ação direta, um líder de primeira categoria.
Utilizou uma visível fraqueza (era canhoto) para realizar um grande trabalho para Yaohu.
Encabeçou a revolta contra o domínio moabita e concedeu a Israel 80 anos de paz.
Lições de vida:
Alguns problemas pedem uma atitude radical.
Yaohu responde ao choro de arrependimento.
Yaohu está pronto para usar nossas qualidades únicas a fim de completar seu trabalho.
Informações essenciais:
Nasceu durante os últimos anos de peregrinação pelo deserto ou nos primeiros anos de Israel na Terra Prometida.
Ocupações: Mensageiro e juiz.
Familiares: Pai – Gera.
Contemporâneo: de Eglom, rei de Moabe.
Versículo-chave: “Então, os filhos de Israel clamaram a YHWH, e YHWH lhes levantou um libertador. Eúde, filho de Gera, benjamita, homem canhoto. E os filhos de Israel enviaram pela sua mão um presente a Eglom, rei dos moabitas” (Jz 3,15).
Sua história encontra-se em Juízes 3,12-30.
DÉBORA
Pontos fortes e êxitos:
Quarta e única juíza mulher de Israel.
Habilidades especiais como mediadora, conselheira e consultora.
Quando chamada para liderar, dispôs-se a planejar, dirigir e delegar.
Conhecida como profetisa.
Compositora de hinos.
Lições de vida:
Yaohu escolhe os líderes pelos seus padrões, não pelos nossos.
Os líderes sábios escolhem ajudantes tementes a Yaohu.
Informações essenciais:
Local: Canaã.
Ocupações: Profetisa e juíza.
Familiares: Esposo – Lapidote.
Contemporâneos: Baraque, Jael, Sísera e Jabim, rei de Hazor.
Versículo-chave: “E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo” (Jz 4,4).
Sua história encontra-se em Juízes 4 e 5.
GIDEÃO
Pontos fortes e êxitos:
Quinto juiz de Israel. Estrategista militar especialista em surpreender.
Um dos heróis da fé, citado em Hebreus 11.
Derrotou o exército midianita.
Foi proclamado rei pelos homens de Israel.
Embora difícil de ser convencido, agiu segundo suas convicções.
Fraquezas e erros:
Temeu que suas próprias limitações impedissem o trabalho de Yaohu.
Reuniu o ouro midianita e fez um éfode que se tornou um perigoso objeto de adoração.
Com uma concubina, teve um filho que traria grande desgosto e tragédia tanto para a sua família como para a nação de Israel.
Falhou em estabelecer os caminhos de Yaohu para a nação de Israel; após a sua morte, ela voltou à adoração de ídolos.
Lições de vida:
Yaohu nos chama em meio à nossa presente obediência. Ao sermos fiéis. Ele nos dá mais responsabilidades.
Yaohu expande e usa as habilidades que Ele mesmo colocou em nós.
Yaohu nos usa a despeito de nossas limitações e falhas.
Mesmo aqueles que fazem grande progresso espiritual podem facilmente cair em pecado, caso não sigam a Yaohu com fidelidade.
Informações essenciais:
Locais: Ofra, vale de Jezreel e fonte de Harode.
Ocupações: Fazendeiro, guerreiro e juiz.
Familiares: Pai – Joás; filho – Abimeleque.
Contemporâneos: Zeba e Salmuna.
Versículos-chave: “E ele disse: Ai, YHWH meu, com que livrarei Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu, o menor na casa de meu pai. E YHWH lhe disse: Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirás os midianitas como se fossem um só homem” (Jz 6,15.16).
Sua história encontra-se em Juízes 6 – 8. Ele é também mencionado em Hebreus 11,32.
ABIMELEQUE
Pontos fortes e êxitos:
Autoproclamou-se rei de Israel.
Planejador e organizador tático qualificado.
Fraquezas e erros:
Implacável e faminto pelo poder.
Autoconfiante.
Tirou vantagem da posição de seu pai sem imitar seu caráter.
Matou 69 de seus 70 meio-irmãos.
Informações essenciais:
Locais: Siquém, Arumá e Tebes.
Ocupações: Autoproclamou-se rei e juiz e criou muitos problemas.
Familiares: Pai – Gideão; único irmão sobrevivente – Jotão.
Versículos-chave: “Assim, Yaohu fez tornar sobre Abimeleque o mal que tinha feito a seu pai, matando os seus setenta irmãos. Como também todo o mal dos homens de Siquém fez tornar sobre a cabeça deles; e a maldição de Jotão, filho de Jerubaal, veio sobre eles” (Jz 9,56.57).
Sua história encontra-se em Juízes 8,31 – 9,57. Ele é também mencionado em 2 Samuel 11,21.
JEFTÉ
Pontos fortes e êxitos:
Citado na Galeria dos Heróis da Fé em Hebreus 11.
Controlado pelo Espírito de Yaohu.
Brilhante estrategista militar que negociava antes de lutar.
Fraquezas e erros:
Guardou rancor pelo tratamento recebido de seus meio-irmãos.
Fez um tolo e precipitado voto que lhe custou caro.
Lições de vida:
O passado da pessoa não impede o poderoso trabalho de Yaohu em sua vida.
Informações essenciais:
Local: Gileade.
Ocupações: Guerreiro e Juiz.
Familiares: Pai – Gileade.
Versículo-chave: “Assim, Jefté passou aos filhos de Amom, a combater contra eles; e YHWH os deu na sua mão” (Jz 11,32).
Sua história encontra-se em Juízes 11,1 – 12,7. Ele é também mencionado em 1 Samuel 12,11 e Hebreus 11,32.
SANSÃO
Pontos fortes e êxitos:
Dedicado a Yaohu desde seu nascimento como narizeu.
Conhecido por suas demonstrações de força.
Listado na galeria dos Heróis da Fé em Hebreus 11.
Deu início à libertação de Israel da opressão filistéia.
Fraquezas e erros:
Violou seu voto e as leis de Yaohu em muitas ocasiões.
Era controlado pela sensualidade.
Confiava nas pessoas erradas.
Usava seus dons e habilidade imprudentemente.
Lições de vida:
Excepcional força em determinada área da vida não compensa as grandes fraquezas em outras atividades.
A presença de Yaohu não oprime a vontade da pessoa.
Yaohu pode usar a pessoa de fé a despeito de seus erros.
Informações essenciais:
Locais: Zorá, Timna, Asquelon, Gaza e vale de Soreque.
Ocupação: Juiz.
Familiares: Pai – Manoá.
Contemporâneos: Dalila e Samuel (que nasceu provavelmente enquanto Sansão era o juiz).
Versículo-chave: “Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu de Yaohu desde o ventre e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus” (Jz 13,5).
Sua história encontra-se em Juízes 13 – 16. Ele é também mencionado em Hebreus 11,32.
DALILA
Pontos fortes e êxitos:
Persistente ao enfrentar obstáculos.
Fraquezas e erros:
Valorizava mais o dinheiro do que as amizades.
Traiu o homem que confiava nela.
Lições de vida:
Precisamos ser cuidadosos para confiarmos apenas nas pessoas que merecem confiança.
Informações essenciais:
Local: Vale de Soreque.
Contemporâneo: Sansão.
Versículos-chave: “E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, a sua alma se angustiou até à morte. E descobriu-lhe todo o seu coração e disse-lhe. Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Yaohu, desde o ventre de minha mãe, se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria e seria como todos os mais homens” (Jz 16,16.17).
Sua história encontra-se em Juízes 16.
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