INTRODUÇÃO AO LIVRO DE:
ESTER
INTRODUÇÃO
Visão geral
Autor: Desconhecido.
Propósito: Estabelecer a Festa de Purim como um memorial pelo livramento que Yaohu concedeu ao seu povo e como um lembrete para que permanecessem fiéis a ele mesmo quando estivessem vivendo sobre opressão.
Data: c. 460-350 a.C.
Verdades fundamentais:
Por vezes, o povo de Yaohu sofrerá intensamente nas mãos dos inimigos de Yaohu.
Yaohu preservará o seu povo nos seus períodos de opressão.
O ETERNO derrotará aqueles que oprimem o seu povo, tirará o povo de seu estado de humilhação e o exaltará.
O povo de Yaohu deve buscar a ajuda de Yaohu e permanecer fiel a ele apesar das provações nos sofrimentos.
O povo de Yaohu deve celebrar com fidelidade as maravilhas dos livramentos que Yaohu operou no passado a fim de ter ânimo para enfrentar as provações do presente.
Propósito e características
Claramente, a intenção do escritor de Ester é explicar a origem da celebração de Purim e de institucionalizá-lo como uma comemoração pelo grande livramento dos judeus durante o período persa (9,20-32).
CRISTO EM ESTER.
O estilo teológico sutil de Ester não diminui a importância de os cristãos considerarem os acontecimentos narrados nesse livro à luz de Cristo e da salvação nele obtida. O povo de Yaohu estava no exílio, separado da sede de sua fé, Jerusalém, com seu templo e rei. Mesmo assim, o ETERNO cuidou de seus filhos, dando-lhes segurança e livramento que têm sido comemorados com a Festa de Purim desde aquela data.
Essas características da narrativa apontam, em primeiro lugar, à vida do próprio Cristo. Em seu estado de humilhação, ele também sofreu sob a ação dos inimigos de Yaohu. Seu serviço fiel até a morte trouxe salvação para todos que o seguem (At 2,36).
Além disso, a narrativa lembra aos leitores cristãos que, no momento atual, em que estão separados de seu Rei e templo, o Messias (Jo 16,7; At 1,7-9), eles devem esperar sofrer por causa de sua identificação com Cristo (At 14,22; Rm 8,35; 1Pe 4,16). Todavia, enquanto os seguidores de Cristo inocentemente suportam a dor até que a nova Jerusalém desça do céu, eles não estão sozinhos. O Messias prometeu que estaria presente, por meio da habitação do Espírito Santo, até o fim da era da Igreja (Mt 28,20; Ef 1,13-14). Os cristãos de hoje não devem travar conflito religioso ou espiritual usando poder político ou armas. Em vez disso, devem contar com a armadura espiritual para a sua proteção enquanto levam o evangelho a um mundo hostil (Ef 6,10-20). A coragem e a fé manifestadas por Ester, por Mordecai e pelos judeus revelam aos cristãos de hoje como devem seguir a Cristo até que ele retorne em glória. {Ver mais adiante a palavra, “Cristão”. E a palavra REMANESCENTE – JUNTAMENTE COM O TERMO CORRETO DE Cristo...”}. A.
ESTER: Esta história conta como Ester, uma jovem judia dentre os deportados, se torna a rainha da Pérsia: como seu primo e tutor, Mordekai (Mardoquei), descobriu um complô contra a vida do rei; como o grão-vizir Haman procurou liquidar os judeus; como Ester interveio, arriscando a própria vida; como Haman foi enforcado, e os judeus foram autorizados pelo Estado a fazer um contrapogrom, cujo aniversário celebram com a festa dos Purim, isto é, das “Sortes”, lembrando que Haman mandou tirar à sorte, para marcar a data do extermínio.
Nem Esdras, nem Neemias, nem o Sirácida mencionam esta história. Em Qumran não se encontraram fragmentos deste livro – é o único que falta. Em compensação, 2Mc 15,36 alude ao “dia de Mardoqueu”, o que mostra que, na primeira metade do séc. I a.C., a festa existia na Palestina. Se for verdade que 3,8 se harmoniza menos com a tolerância persa do que com a intransigência persecutória de Antíoco IV Epífanes, pode-se pensar que o autor escreveu por volta do fim do séc. II, isto é, três séculos depois de Xerses I, provavelmente na Mesopotâmia, que ele parece conhecer um pouco, ao passo que se cala sobre a Palestina. O estilo diferente e as contradições de 9,20-32 sugerem tratar-se de uma adição, assim como em 10,1-3. Mas a adição mais importante é a da Septuaginta (93 versículos a mais dos 167 do texto hebraico), cujo fim confirma que o livro hebraico é anterior ao Ptolomeu aí mencionado (Est gr. F. 10 -11).
As adições de Ester grego tendem a tornar mais religioso este livro, que nunca fala de Yaohu, no qual tudo parece se resolver somente pela força e pela astúcia e que encontrou dificuldades de “canonização”. Entretanto, 4,14, é suficiente para lembrar que o ETERNO da história não é este ou aquele grande poder humano, e sim aquele que escolheu o povo judeu: todavia ele age na história não ex-machista, mas mediante as ações de suas testemunhas.
Embora o livro reflita o conhecimento da topografia, da cronologia e da administração de Susa, o relato não é histórico no sentido moderno. Exceto o rei, os personagens são desconhecidos. A rainha sempre foi persa e a da época se chamava Amestris. Nunca houve semelhante antipogrom, que não passa de um sonho de desforra jamais realizado. Em compensação, os muitos pogroms que houve na história dos judeus poderiam bem explicar esta narrativa, que, talvez tendo um deles por ponto de partida, procura legitimar a festa dos Purim – cuja liturgia tem até hoje um ar de carnaval. Esse nome estrangeiro de “Purim”, explicado em 9,24-26, mostra que a festa judaica é a reprodução de uma festa pagã. Pensou-se na festa babilônica do Ano Novo em que Marduk, vencedor do caos, tem os Destinos em suas mãos; pensou-se também na luta dos deuses babilônicos Marduk e Ishtar contra os deuses elamitas Human e Vashti; ou ainda no massacre dos magos por Dario; ou no carnaval persa... Nenhuma hipótese se é plenamente satisfatória. Pode-se considerar que não se deve excluir esta ou aquela influência, e que os judeus, de um lado, diante dessas festas pagãs com sua mitologia e, de outro, diante das perseguições que sofriam, tenham se perguntado que significação teriam essas festas para eles, e como poderiam ser um meio de comunicar a sua própria mensagem. Como aconteceu com outras festas judaicas, eles retomaram o mito e o inseriram na história, pois não há, para o Antigo Testamento, conhecimento de Yaohu senão através da história dos homens no meio da qual ele escolheu e fez viver o seu povo. Dessa forma, a festa pagã foi adotada e legitimada pela lenda judaica que, fundada sobre experiências históricas, desmistificou a festa pagã. A mesma coisa fez também a Igreja cristã com o culto do Sol, no Natal. {§. Vide Obs:}. Anselmo Estevan.
A história e a experiência cotidiana mostram que os homens não concedem facilmente aos outros o direito de serem diferentes (ver Est 3,8). Desde que o povo judeu vive disperso entre as nações, ele é – como as outras minorias que procuram conservar a sua identidade – objetivo de perseguições. O massacre dos judeus por ocasião da “Grande Peste” no séc. XIV ou a “solução final” adotada pelo nazismo e seus cúmplices são exemplo trágico disso.
Se Israel sobrevive apesar de todas as tentativas de extermínio levadas a cabo contra ele, tal fato mostra que Yaohu cuida do povo que ele escolheu para se dar a conhecer ao mundo. [Por isso, é importante conhecer o seu verdadeiro e {PRÓPRIO} NOME. ANSELMO ESTEVAN].
Mas, nem o extermínio dos judeus, programado por Haman, nem o contrapogrom organizado por Mordekai resolvem coisa alguma. Toda violência cega causa apenas nova revanche. A reconciliação não se produz junto ao patíbulo onde sucessivamente o inimigo enforca o judeu e o judeu, o inimigo, mas ao pé de uma cruz onde Ie(ho)shua = Cristo, crucificado por não-judeus e judeus juntos, morre por uns e outros. “É ele que é a nossa paz.... Em sua carne destruiu o muro de separação... ele matou o ódio” (Ef 2,14-16). {O correto é Yao[hu]shua = O UNGIDO = CHRISTÓS!}. Anselmo Estevan.
VAMOS AS PRINCIPAIS PERSONAGENS DE ESTER:
MARDOQUEU
Pontos fortes e êxitos:
Denunciou uma conspiração de assassinato contra o rei.
Atencioso o suficiente para adotar sua prima.
Recusou-se a curvar-se diante de qualquer pessoa, exceto Yaohu.
Ocupou o lugar de Hamã como segunda pessoa no comando do reino de Assuero.
Lições de vida:
As oportunidades que temos são mais importantes do que aquelas que desejaríamos ter tido.
Podemos confiar em Yaohu para tecer os acontecimentos da vida para o nosso bem, embora possamos não estar aptos a enxergar a totalidade da sua atuação.
As recompensas pelas atitudes corretas são algumas vezes adiadas, mas são garantidas pelo próprio Yaohu.
Informações essenciais:
Local: Susã, uma das várias capitais da Pérsia.
Ocupação: Oficial judeu que se tornou o segundo de Assuero.
Familiares: Filha adotiva – Ester; pai – Jair.
Contemporâneos: Assuero e Hamã.
Versículo-chave: “Por que o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande para com os judeus, e agradável para com a multidão de seus irmãos, procurando o bem do seu povo e trabalhando pela prosperidade de toda a sua nação” (Et 10,8).
A história de Mardoqueu é contada no livro de Ester.
ESTER
Pontos fortes e êxitos:
Sua beleza e seu caráter conquistaram o coração do rei da Pérsia.
Combinou a coragem com um cuidadoso planejamento.
Estava aberta a conselhos e disposta a agir.
Preocupava-se mais com os outros do que com a sua própria segurança.
Lições de vida:
Servir a Yaohu freqüentemente exige que arrisquemos a nossa própria segurança.
Yaohu tem sempre um propósito para as situações em que nos coloca.
Embora a coragem seja sempre uma qualidade vital, ela não substitui o cuidadoso planejamento.
Informações essenciais:
Local: Império Persa.
Ocupação: Mulher de Assuero (Xerxes), rainha da Pérsia.
Familiares: Primo – Mardoqueu; esposo – Assuero; pai – Abiail.
Versículo-chave: “Vai, e ajunta todos os judeus que se acharem em Susã, e Jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas moças também assim jejuaremos, e assim irei ter com o rei, ainda que não é segundo a lei; e, perecendo, pereço” (Et 4,16).
A história de Ester é relatada no livro de Ester.
HAMÃ
Pontos fortes e êxitos:
Alcançou grande poder, e foi o segundo no comando do reino da Pérsia.
Franquezas e erros:
O desejo de controlar as pessoas e receber honra era seu maior objetivo.
Foi cegado pela arrogância e presunção.
Planejou matar Mardoqueu e construiu para ele uma forca.
Orquestrou o plano para exterminar o povo de Yaohu espalhado por todo o império.
Lições de vida:
O ódio será punido.
Yaohu possui um incrível registro para fazer com que os planos malignos se voltem contra os seus planejadores.
O orgulho e a presunção serão punidos.
Uma insaciável sede de poder e prestígio é autodestrutiva.
Informações essenciais:
Local: Susã, a capital da Pérsia.
Ocupação: Segundo no comando do império.
Familiares: Esposa – Zeres.
Contemporâneos: Assuero, Mardoqueu e Ester.
Versículos-chave: “Vendo, pois, Hamã que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante dele, Hamã se encheu de furor. Porém, em seus olhos, teve em pouco o pôr as mãos só sobre Mardoqueu (porque lhe haviam declarado o povo de Mardoqueu); Hamã, pois, procurou destruir todos os judeus que havia em todo o reino de Assuero, ao povo de Mardoqueu” (Et 3,5.6).
A história de Hamã está relatada no livro de Ester.
§. Sobre o autor; discordo das festas dos judeus que sejam um tipo de “Carnaval”. Pois todas as festas eram por ordem de Yaohu – para que o “seu povo” se divertisse (...). O que, hoje em dia não há mais... Só aquele foco em pregar mas o pregar com interesses alheios a VERDADEIRA SALVAÇÃO. Bem quanto ao texto em si, se houve algo “estranho”, foi a mistura com povos de outras raças que pregavam a ADORAÇÃO À “BAAL” – SENDO O SEU NOME PRÓPRIO = SENHOR! Quanto às festas pagãs do “Cristianismo” – seguidores de “Cristo” – a palavra traduzida erroneamente...! Concordo plenamente pois os Padres, mudaram as datas para puramente uma festa pagã como descreve o texto... Sendo a palavra SALVADOR = O UNGIDO = DA PALAVRA = CHRISTÓS = FOI TOTALMENTE ESQUECIDO... Era isso que queria colocar. Anselmo Estevan!
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