domingo, 5 de junho de 2011

HISTÓRIA DO "TEXTO BÍBLICO" E: AS BÍBLIAS! "SUAS VERSÕES......":

RESUMO: HISTÓRIA DA “BÍBLIA”:


      SEPTUAGINTA (LXX). (gr. hebdomékonta, Setenta) ou Septuaginta (lat. Setenta). Normalmente, designada pelo algarismo romano LXX  (70), Versão grega do texto bíblico hebraico que surgiu a partir do século III a.C., até o século I a.C., ou até I d.C., em Alexandria, no Egito, sendo produzida, principalmente, pela própria comunidade judaica da cidade. Serviu de base para várias versões antigas: Vetus Latina, Copta, Etíope, Armênia, Árabe, Georgiana, Eslavônica, Siro-Héxapla, Gótica, entre outras. Influenciou o vocabulário e as concepções teológicas do (cristianismo) em seus primeiros séculos de existência da Igreja (Cristã) durante séculos. Foi utilizada até o século II pelo judaísmo de fala grega, quando os judeus a substituíram pelas versões gregas de Áquila, Símaco e Teodocião. Segundo os estudiosos, a fonte original hebraica que teria servido de base para a LXX era um tipo textual diferente do TM. Seus principais manuscritos são os seguintes: Códice Sinaítico (S, ou o “Álefe”), Códice Vaticano (B) e Códice Alexandrino (A). Fazia parte da Héxapla, sendo a quinta coluna desta obra. A edição Sixtina (Roma, 1587) tornou-se o Textus Receptus dessa versão bíblica clássica.


       SEPTIMA, VERSÃO GREGA. Septima (lat. Sétima). Uma das versões gregas utilizadas por Orígenes de Alexandria em seus estudos sobe o texto bíblico. Surgiu por volta do século II ou III. Esta versão aparece no livro de Salmos na Héxapla.


       SEXTA, VERSÃO GREGA. Sexta (lat. Sexta). Uma das versões gregas utilizadas por Orígenes de Alexandria em seus estudos sobre o texto bíblico. Provavelmente, teria surgido por volta do século II ou III, sendo descoberta em Jericó, na Palestina. Esta versão aparece no livro de Salmos na Héxapla.


       SÍMACO, VERSÃO GREGA DE. Versão bíblica grega surgida por volta de 170, segundo alguns estudiosos por volta de 200, segundo outros. Uma de suas características é sua fidelidade ao original hebraico, mas com uma boa composição em grego. Esta versão foi feita para os círculos judaicos da época em que surgiu, mas também gozou de boa estima entre os (cristãos), os quais também a utilizaram. A quarta coluna da Héxapla continha à referida versão grega.


       HÉXAPLA. (gr. Ta Héxapla, Sêxtupla) ou Héxapla (lat. Hèxapla). Obra principal de Orígenes de Alexandria, sendo concluída por volta de 250. Estima-se que continha cerca de 3.250 fólios (ou 6.500 páginas). Tal obra possuía seis colunas dedicadas ao texto bíblico: 1ª coluna: texto hebraico; 2ª coluna: texto hebraico transliterado em letras gregas; 3ª coluna: a versão de Áquila; 4ª coluna: a versão de Símaco; 5ª coluna: a LXX e 6ª coluna: a versão de Teodocião. Do texto LXX, contido na 5ª coluna, foram produzidas as versões Armênia e Georgiana. Somente restaram fragmentos (cf. o verbete SEPTUAGINTA).


       O HEBREU ou O HEBRAICO. (gr. Ho hebraîos, o Hebreu), (gr. O Hebraico). Títulos usados na literatura patrística dos séculos IV e V e nos manuscritos da LXX, podendo indicar três possibilidades de interpretação: 1. a primeira coluna da Héxapla que continha o texto bíblico hebraico; 2. a segunda coluna da Héxapla que continha uma transcrição do texto bíblico hebraico em caracteres gregos; 3. uma versão bíblica grega, de autoria anônima, feita a partir do texto bíblico hebraico, sendo citada nas margens de manuscritos da LXX e nos escritos dos Pais da Igreja (cf. o verbete HÉXAPLA).


       TETRAGRAMA. (gr. Tetragrámma, quatro letras), (gr. Tetragrámmatos, quatro letras), tetragrammaton (lat. Composto de quatro letras) ou (hebraico sem hawaya, lit. NOME DE EXISTÊNCIA!). Denominação dada ás quatro letras consoantes hebraicas (YHWH) do Nome PESSOAL DO DEUS DE ISRAEL, não sendo pronunciado por reverência e respeito. No lugar da leitura do “Nome” divino, os judeus “PRONUNCIAVAM TÍTULOS, COMO”: (“ADONAY”) – DO HEBRAICO = “meus Senhores”! Ou, em outra forma hebraica – “hás-sem”, “O NOME”! A massorá assinala casos envolvendo o tetragrama por meio dos termos (aram. ‘adkarâ, menção [do Nome divino]) e (hebraico. ‘azakarâ, LEMBRANÇA [DO NOME DIVINO]. Na época de desenvolvimento do TM, o tetragrama recebeu os sinais vocálicos (no hebraico, de: ‘adonay, resultando nas seguintes formas: (hebr. Yahwah), como aparece na BHS e em outras Bìblias que têm por base manuscritos da época massorética ou (hebr.yahowah), comum em edições baseadas na Segunda Bíblia Rabínica. Alguns estudiosos opinam que a vocalização da forma yehow tem relação com os sinais vocálicos do vocábulo (aram. Sema, o Nome, isto é, o Nome divino). Com o surgimento do Renascimento ( a partir do séc. XV) e da REFORMA PROTESTANTE (a partir do séc. XVI), a INTERPRETAÇÃO DO TETRAGRAMA vocalizado yehow, resultou, de maneira INESPERADA, NO NOME YEHOVAH (JEHOVAH OU JEOVÁ), daí, passando para algumas traduções modernas. Em tempos recentes, vários estudiosos preferem a denominação YAHWEH (Iahweh, Yaveh ou Javé) que teria como base à forma hipotética (hebr. Yahweh). O nome divino é explicado no próprio texto bíblico em Êxodo 3,14, por meio da seguinte locução enigmática (hebr. ‘ehyeh ‘aser ‘ehyeh, lit. serei o que serei). Em textos religiosos judaicos, é comum o uso de abreviações para se representar à denominação divina e as reduções em hebraico, são algumas das utilizadas. Na massorá do Códice: I, encontram-se várias abreviaturas e formas referentes ao tetragrama, sendo (yhwh, uyhwh, yhuh, yhwhu, (cf. o verbete qere perpetuum) ).

       Grifo meu: Onde está escrito na Bíblia, sendo dos homens, (compilação dos livros inspirados/revelados. Ou dos Manuscritos da LECHOM há KODESH – A Escrita Sagrada: “que Esse Deus, falou algo a complicarem, ou fazerem essa ciranda de INVENÇÕES E ATRAPALHAÇÕES PARA SEU NOME...??????”. (O QUE TEMOS BIBLICAMENTE SÃO PASSAGENS COMO: Gn 4,26; Êx 3,2-15; 6,2-3; Ef 4,5; Is 26,8; At 17,23; Êx 20,7; At 4,12; Os 2,16; Mq 4,5; Zc 14,9; Fp 1,28; 2,9-11; etc. “Será que o “Homem” não entendeu...?????”. Ou será que se faz de surdo??? “Pelo menos, o povo hebreu e judeu tem um leve respaldo mas veja: Dt 28,15-42; Dt 28,58-59”.  Disto tudo, houve consequÊncias que a própria Bíblia fala, e, não sou eu. Veja: “Is 2,13-18; 2,10-11; 3,7.17; 7,18.20-21.23; 11,10-11; 20,6; 24,21; 26,8; 27,1; 42,8; 52,5; 52,6; Ez 16,27; 36,20-23; Os 2,16; Mq 4,5; Zc 14,9; Ml 1,6; 2,1-3; Rm 2,24”.  E, quando cito essas verdades e tento LEVAR A VERDADE PARA “EVANGÉLICOS” ME XINGAM E FALAM QUE ESTOU DESMENTINDO A “BÍBLIA”! HORA. NÃO DESMINTO A BÍBLIA! MAS AS INTERPRETAÇÕES DE HOMENS QUE A COMPILARÃO ISTO SIM EU DISCUTO E FALO QUE ERRARAM AO COLOCAR TANTOS NOMES FICTÍCIOS EM UM NOME QUE É SAGRADO E “ÚNICO”!!! OU SERÁ QUE ALGUÉM PREFERE A “MENTIRA” EM VEZ DA VERDADE??? OU NÃO SABE OU NÃO QUER AMÁ-LO EM ESPÍRITO E VERDADE...????!!!! SÓ SE É ISSO. MAs NÃO COMIGO VIOLÃO......MODO DE DIZER. PORQUE CITO TAMBÉM: (1Co 5,9-13); Rm 9,11; 10,11.13.15.16.17.20; 11,4.8.29-32; Cl 1,20-22; 2,13.14.20.22; Ef 2,1-9; 1,11-14; Sl 104,7; Hb 2,7; Ef 1,8-11 – “PORQUE, DEFENDO SEU ÚNICO NOME EXCLUSIVO: YAOHU!”. ANSELMO ESTEVAN.

       TEXTUS RECEPTUS. (lat. Texto recebido) ou (hebr. Nussah ham-mequbbal, texto recebido). Texto da Bíblia Hebraica surgindo no final da Idade Média e editado, mais tarde, por Jacó ben Hayyim em sua edição da Bíblia Rabbinica (venezia, 1524-1525). Tal obra usada como base para a maioria das edições até o séc XX e até hoje, é a forma padrão da Bíblia Hebraica para o judaísmo. A expressão Textus Recptus é também utilizada para indicar a terceira edição do Novo Testamento grego editada por Robert Etienne (Robertus Stephanus) (Paris, 1550) e que tornou-se padrão para publicações posteriores. O nome é usado tanto para designar a Edição Sixtina da LXX (Roma, 1587) quanto para a Edição Clementina da Vulgata (Roma, 1592-1593). A mencionada locução é tirada da seguinte sentença contida no prefácio em latim da segunda edição do Novo Testamento grego publicada por Boaventura e Abraão Elzevir (Leiden, 1633): textum ergo babes nunc ab omnibus receptum, in quo nibil immutatum aut corruptum damus (“assim tens agora o “texto recebido” por todos, no qual nada damos de mudado ou corrompido”) (cf. O verbete BÍBLIA RABBINICA).


       TORÁ. (hebr. Tôrá) ou (aram. ‘ôrayyeta). Ambas as unidades léxicas significam “instrução, ensino, lei”. Primeiro bloco do cânone da Bíblia Hebraica compreendido os seguintes livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio: Corresponde ao Pentateuco das Bíblias (cristãs). A massorá da BHS usa as abreviaturas em hebraico, que corresponde ao termo (aram, ‘ôrayyeta) e também a abreviação em hebraico, que é a abreviatura da lexia (hebr. Torá) para designar o mesmo bloco de livros escriturísticos. A tradição judaica possui duas expressões para indicar as duas formas da Torá: (hebr. Tôrá sebbikktab, lit., “Torá que está na escrita”, a Torá Escrita, isto é, o Pentateuco) e (hebr.tôrá sebb’al peh, lit., “Torá Escrita”, isto é, o Pentateuco) e (hebr. Tôrá sebb’al peh, lit., “Torá que está sobre a boca”, a Torá Oral, isto é, o Talmude) (cf. o verbete PENTATEUCO.).


       APÓCRIFO. (gr. Apókrüphos, oculto, secreto, escondido, misterioso), apocryphus (lat. Sem autoridade) ou (hebr. Hîsôn, externo, herético). Obra não incluída no cânone da Bíblia Hebraica, mas aceita no cânone da LXX, da Vulgata, da Vetus Latina, entre outras. Segundo os judeus e protestantes, os livros apócrifos são os seguintes: TOBIAS, JUDITE, 1MACABEUS, 2MACABEUS, SABEDORIA, ECLESIÁSTICO, BARUQUE, além dos acréscimos a ESTER e a DANIEL. Além destes, há, também, os seguintes livros no cânone da LXX: 3MACABEUS, 4MACABEUS, 1ESDRAS, SALMOS de SALOMÃO e ODES. Todos os livros mencionados são denominados deuterocanônicos pelos católicos romanos e pelos ortodoxos gregos e orientais (cf. o verbete DEUTEROCANÔNICO).
       E, só pra piorar, todas as cópias e recópias de cópias, vieram da Septuaginta e da Vulgata Latina.............por isso mesmo houve a REFORMA DOS CHAMADOS PAIS DA IGREJA............GRIFO MEU. Anselmo Estevan.


       ÁQUILA, VERSÃO GREGA DE: Versão grega do texto bíblico hebraico surgida por volta de 125-130, sendo produzida por Áquila, um oficial gentio convertido ao judaísmo. Sua característica principal é a marcante fidelidade em relação ao texto hebraico em detrimento da língua grega, resultando em uma versão literal e incompreensível do ponto de vista das regras gramaticais gregas. Esta versão reflete um texto hebraico muito próximo ao tipo massorético. Foi utilizada também por Orígenes de Alexandria na Héxapla (a terceira coluna). Somente restam fragmentos.
       Ta vendo como o GREGO, diferencia e muito do HEBRAICO! E a versão dos LXX foi uma transliteração do hebraico para o grego por vontade de um rei e, por haver também a “Diáspora” dos povos judeus que retornando do “exílio” já não sabia mais o seu próprio idioma......e se acostumara com o idioma falado – o “grego” e seus costumes e tudo o mais..........sendo incorporado no texto bíblico...........!!!!! Grifo meu. Anselmo Estevan.


       ARMÊNIA, VERSÃO. Versão bíblica surgida no início do século V, na Armênia e seus tradutores principais foram o clérigo Mesrop Mashtots e o Katbolikos (patriarca) Sahak Partev. Seu texto teve por base a recensão da LXX feita por Orígenes de Alexandria (a Héxapla). A versão Armênia é um dos principais testemunhos da transmissão do texto da LXX ao lado da Vetus Latina e das versões Copta, Etíope, Árabe, além de outras. Foi impressa pela primeira vez em Amsterdã, na Holanda, em 1666, pelo bispo Voskan de Ierevan. É considerada a “Rainha das Versões” por alguns estudiosos, devido ao seu estilo literário e fidelidade à sua fonte, a LXX (cf. os verbetes HÉXAPLA e SEPTUAGINTA).

       BÍBLIA. (gr. Bíblia, lit. Livrinhos) ou Bíblia (lat. Bíblia). Denominação dada às Sagradas Escrituras do judaísmo (a Bíblia Hebraica) como também do cristianismo (o Antigo e o Novo Testamento). O vocábulo Bíblia foi, primeiramente, usado na Carta de Aristéias (c. 130 a.C) para designar o conjunto de escritos sagrados judaicos em sua versão grega, isso é, a LXX, sendo empregada no escrito à expressão (gr. He bíblos, o Livro). A locução original  (gr. Tà biblía, lit. os Livrinhos) é a forma do nominativo plural do gênero neutro significativo, literalmente, “os livrinhos”, tendo o vocábulo (gr. Biblíon, livrinho) como a forma do nominativo singular do mesmo gênero (cf. 1Mc 12,9 e prólogo de Eclo 33) – ESTRANHO? MANDA PROCURAR NOS LIVROS APÓCRIFOS.....!!!! GRIFO MEU ANSELMO ESTEVAN. Os judeus usam as seguintes locuções para designarem a Bíblia Hebraica (hebr. Miqra’, Sagradas Escrituras), (hebr. Kitbê haq-qodes, Sagradas Escrituras). O correspondente grego para o nome Sagradas Escritura é (he hagía graphé, a Sagrada Escritura). Os (cristãos) usaram a expressão (tà biblía) para indicarem, tanto os livros da Bíblia Hebraica quanto os do Novo Testamento e juntamente com os livros apócrifos/deuterocanônicos, constituiu-se a Bíblia (cristã). A partir da Idade Média, o vocabulário latino Bíblia começou a ser usado como um substantivo feminino singular e não mais como neutro plural, passando, dessa maneira, para os modernos idiomas europeus. A língua original da Bíblia Hebraica é o hebraico, em sua forma denominada hebraico bíblico, salvo algumas passagens escritas, originalmente, em aramaico: Ed 4,8-6.18; 7,12-26; Dn 2,4b – 7,28; Jr 10,11 e Gn 31,47a (cf. o verbete ARAMAICO). A composição das Escrituras hebraicas deu-se entre os séculos XII e II a.C., iniciando com o texto de Juízes, capítulo 5 (o Cântico de Débora), escrito em torno de 1125 a.C., e finalizando com o livro de Daniel, composto em 165 a.C., aproximadamente. O Novo Testamento foi composto, em sua origem, em grego na forma conhecida como coiné, no período entre os séculos I e II, sendo o primeiro texto a Primeira Epístola aos Tessalonicenses, colocada por escrito em torno de 50 ou 51 e o último, a Segunda Epístola de Pedro, escrita entre 130 e 140.


       BÍBLIA HEBRAICA, A SÉRIE. Bíblia Hebraica (lat. Bíblia Hebraica). Edições críticas publicadas na Alemanha pelo erudito alemão Rudolf Kittel com a colaboração de vários estudiosos da área de Antigo Testamento. Tais edições apresentam, além do texto bíblico hebraico, um aparato de variantes textuais coletadas de textos bíblicos hebraicos, aramaicos, gregos, latinos, coptas, etíopes, além de outros. A primeira edição apareceu em 1905 e 1906 e é conhecida como Bíblia Hebraica (GH1) e a segunda apareceu em 1913, sendo denominada Bíblia Hebraica (BH2) e ambas seguem o texto da Segunda Bíblia. A terceira, editada por Rudolf Kittel e Paul E. Kahle, foi elaborada entre 1929 e 1937, sendo conhecida, do mesmo modo, como Bíblia Hebraica (BHK). A quarta é intitulada Bíblia Hebraica Stuttgartensia (BHS), organizada entre 1967 e 1977, tendo como editores responsáveis, Karl Elliger e Wilhelm Rudolph. Atualmente, está sendo preparada a sucessora da BHS e que tem por título Bíblia Hebraica Quinta (BHQ) cujos editores são Adrian Schenker, Yohanan A. P. Goldmam, Aric van der Koij, Gerard J. Norton, Etephen Pisano, Jan de Waard e Richard D. Weis. Prevê-se que em alguns anos tal obra seja concluída e publicada. A BHK, a BHS e a BHQ têm por base o texto e a massorá do Códice L.


       BÍBLIA RABBÍNICA (lat. Bíblia Rabínica). Título das edições surgidas no início do século XVI, em Veneza, na Itália, sendo denominadas (hebr. Miqra’ôt gedôlôt, textos bíblicos estendidos, ampliados). Tais Bìblias foram produzidas na gráfica do impressor holandês Daniel Bomberg e trazem os seguintes destaques: texto bíblico hebraico, Targum, comentários rabínicos da Idade Média, anotações masoréticas, além de outros detalhes. A primeira edição, conhecida como Primeira Bíblia Rabínica, surgiu em 1516-1517, em Veneza, na Itália e teve como editor o frade agostinho. Felix Pratensis, um judeu convertido à fé (cristã). A edição seguinte, a Segunda Bíblia, apareceu em 1524-1525, também em Veneza, tendo como editor o rabino Jacó bem Hayyim. Esta última obra tornou-se o Textus Receptus da Bíblia Hebraica e texto padrão das subseqüentes publicações até o século XX. Algumas edições atuais ainda seguem seu texto. Sua massorá, do mesmo modo, tornou-se padrão e referência para os estudos masoréticos até o século XX (cf. o verbete TEXTUS RECEPTUS).


       CÂNONE OU CÂNON. (gr. Kanôn, regra, tipo, molde) ou cânon (lat. Regra, medida, regulamento). Coleção ou lista de livros considerados sagrados e normativos por determinados grupos religiosos. O cânone dos livros da Bíblia Hebraica corresponde, exatamente, ao dos livros do Antigo Testamento das Bíblias protestantes. As Bíblias católicas e ortodoxas possuem um cânone mais ampliado, pois admitem algumas obras rejeitadas tanto pelos judeus quanto pelos protestantes (cf. os verbetes APÓCRIFO E DEUTEROCANÔNICO).


       CARAÍTA. (hebr. Qara’I, caraíta pl., hebr qara’im, caraítas ou “homens da Escritura”). O caraísmo é uma facção judaica surgida por volta de 765, em Bagdá, na Babilônia. Seu fundador foi Anan bem Davi e seus seguidores foram chamados, inicialmente, de “ananitas”. Entre os anos 830 e 860, o caraíta Benjamim bem Moisés, de Hehavend, no Irã, decodificou as doutrinas do caraísmo e, a partir desse momento, os seguidores passaram a ser conhecidos, igualmente, como (hebr. Benê miqra, filhos da Bíblia). Os caraítas rejeitam as tradições orais rabínicas (a Torá Oral), como o Talmude e só aceitam a autoridade da Bíblia (a Torá Escrita). São rigorosos em relação à guarda do shabbat (o sábado) e a outras leis bíblicas, possuem uma interpretação fundamentalista da Bíblia e rejeitam a festa de Hanuká e a de Purim. Na Babilônia, sofreram oposição por parte de Saadia há-Gaon e no Egito, por parte de Maimônides. No período medieval, eram versados em exegese bíblica, hebraico, filosofia e direito. No final do século XVI, tornaram-se numerosos na Palestina, no Império Bizantino, no Egito, na África setentrional, na Espanha e na Ásia Menor. Contribuíram, intensamente, para a elaboração da vocalização massorética. Segundo alguns estudiosos, tanto Moisés bem Asher quanto seu filho, Aarão bem Asher, teriam pertencido a círculos caraítas da Palestina. Um dos principais manuscritos massoréticos, o Códice C, pertence, desde o período medieval, à sinagoga caraíta Mussa Dar’i, no Cairo, no Egito. Abraham Firkowitch, o responsável pela descoberta do Códice L em uma guenizá de uma sinagoga caraíta na Ucrânia, por volta dos anos 1840, foi um erudito caraíta russo. Hoje, em Israel, os caraítas somam cerca de 7.000 pessoas.


       EDIÇÕES CRÍTICAS DA BÍBLIA HEBRAICA. Edições produzidas com propósitos acadêmicos e tendo a participação de estudiosos ligados a instituições universitárias.Essas obras possuem aparatos críticos que citam variantes textuais encontradas em manuscritos bíblicos surgidos, tanto na época antiga como no período medieval e nas seguintes versões: hebraico, aramaico, grego, latim siríaco, etíope, copta, armênio e árabe. As primeiras surgiram nos séculos XVIII, XIX, e XX e três são as mais conhecidas: a de Benjamin Kennicott (Oxford, 1776-1780), a de Giovanni B. de Rossi (Parma, 1784-1788) e a de Christian D. Ginsburg. (London, 1908-1926), as quais registram somente variantes encontradas em manuscritos hebraicos. Desde o início do século XX, surgiram as modernas edições críticas conhecidas como BH1, BH2, BHK, BHS, BHQ, e as edições do HUBP, que coletam divergências nas versões bíblicas clássicas (cf. os verbetes  BÍBLIA HEBRAICA, A SÉRIE E HEBREW UNIVERSITY BÍBLE PROJECT [HUBP]).


       PERGAMINHO. (gr. Diphthéra), (gr. Pérgamon) ou (gr. Membrana) (“pergaminho”) ou pergaminum (lat. Pergaminho). Material usado desde 200 a.C., para escrita, tendo como fonte peles de animais como ovelhas, carneiro, entre outros. Segundo alguns estudiosos, provavelmente, originou-se na cidade de Pérgamo, na Ásia menor (hoje Turquia), daí o nome pergaminho. A maioria dos manuscritos bíblicos, hoje existentes é feita neste tipo de material.


       PESHITTA. Peshitta ou peshitto (sir. Simples, Comum, Vulgar). Em hebraico, a versão é denominada (pesîtta’, Peshitta). Versão síria sucessora da Vetus Syra (lat. Antiga [Versão] Síria) e surgida por volta do século II, na Síria. Foi produzida a partir do texto hebraico, segundo alguns estudiosos ou a partir da LXX, segundo outros. Não está claro se é uma obra feita pelos judeus ou pelos (cristãos) sírios. Tornou-se a Sagrada Escritura oficial para grupos (cristãos) da Síria, nestorianos e jacobitas (cf. o verbete VETUS SYRA).


       BEM, O TEXTO É BEM MAIS EXTENSO E COMPLEXO...MAS, RESOLVI ABREVIAR, E, ACHO QUE ESTÁ DE BOM TAMANHO PARA QUE NÃO GOSTA DE LER.....!!! MAS ESSE É O MAU DO CRENTE E DO EVANGÉLICO! NÃO GOSTAR DE LER. NÃO SE INFORMAR MAIS SOBRE O ASSUNTO QUE DIZ RESPEITO QUANTO À SUA SALVAÇÃO....!!!! HÁ, EU ESCUTO O PASTOR E PRONTO.....!!! NÃO PROCURA SABER SE É DESSE JEITO MESMO, COMO FOI O POR QUE DESSA INTERPRETAÇÃO E ETC. COMO O PRÓPRIO SALVADOR, POR SUAS PALAVRAS O DISSE MUITO BEM: “ERRAIS POIS NÃO EXAMINAIS AS ESCRITURAS...!”. (Mt 22,29; Mc 12,24) – “CITA: A LECHOM há KODESH [A LÍNGUA SAGRADA]. A KITBÊ haq – QODES [AS ESCRITURAS SAGRADAS]”. “NÃO, À BÍBLIA”!



       Material tirado: “Do livro: MANUAL DA BÍBLIA HEBRAICA”.
       INTRODUÇÃO AO TEXTO MASSORÉTICO.
       GUIA INTRODUTÓRIO PARA A BÍBLIA HEBRAICA STUTTGARTENSIA.
       AUTOR: EDSON DE FARIA FRANCISCO.
       EDITORA: VIDA NOVA (3ª EDIÇÃO REVISTA E AMPLIADA).
       PESQUISA FEITA: ANSELMO ESTEVAN. (COM FORMAÇÃO EM BACHAREL EM TEOLOGIA).


      

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