segunda-feira, 31 de outubro de 2011

GNOSIS - ONDE O CONHECIMENTO HUMANO NÃO CONHECE O AMOR...:

GNOSIS:



           “DE: (1108)”: (Gnosis) conhecer (o ato de), i.e., (por implicação) conhecimento: conhecimento, ciência.



           (I) O poder do conhecimento, inteligência, a compreensão (Rm 8,35; 1Co 12,31; 13,2; Ef 3,19).

           (II) De maneira subjetiva, referindo-se àquilo que conhecemos: conhecimento (Lc 1,77; Rm 11,33; Fp 3,8; LXX : Sl 73,11; 139.6; Os 4,6); ao conhecimento do Cristianismo em geral (Rm 15,14; 1Co 1,5; 8,1; 2Pe 3,18); a um conhecimento cristão melhor e mais aprofundado (1Co 8,7.10.11; 2Co 11,6). Referindo-se ao conhecimento prático, discrição, prudência (2Co 6,6; 1Pe 3,7; 2Pe 1,5.6; LXX: Pv 13,16).

           (III) De forma objetiva, referindo-se àquilo que é conhecido o objeto do conhecimento, ao conhecimento de forma geral, à doutrina, à ciência (2Co 2,14; 4,6; Cl 2,3: LXX: Dn 1,4; Ml 2,7); ao conhecimento religioso, i.e., à doutrina, à ciência exposta pelos mestres judeus (Lc 11,52; Rm 2,20; 1Tm 6,20); a um conhecimento cristão mais profundo, à doutrina cristã (1Co 12,8; 1Co 13,2.8; 14,6; 2Co 8,7). Por isso, em 1 Coríntios 10,5 “contra a verdadeira doutrina do ‘Ulhím” (tradução do autor), i.e., contrário à religião cristã. A palavra “Gnosticismo” é derivada de gnosis, e diz respeito a uma seita que remonta aos séculos pré-cristãos e do início da era cristã, e que se distinguia pela convicção de que a matéria era má e de que a libertação do ser humano viria por intermédio da gnosis, conhecimento.

           Deriv.: agnosia, destituído de conhecimento, sem conhecimento.



           (Ginosko) forma estendida de um verbo primário; “conhecer” (absoluto), em uma ampla variedade de aplicações e com muitas implicações (como será visto a seguir, com outras não claramente expressas). Permitir, estar ciente (de), sentir, conhecer (ter conhecimento de), perceber, estar resolvido, poder falar, estar seguro, compreender.

           Conhecer, em um sentido inicial ou completo:

           (I) Conhecer em um sentido inicial: ou seja, vir a conhecer, ganhar ou receber o conhecimento de:

           (A) De modo geral (Mt 12,7; Mc 6,38; Lc 12,47; Jo 7,26; 8,32.52; At 1,7; Rm 1,21; 1Co 4,19; 13,9; 2Co 2,9; Tg 2,20; 1Jo 3,16; 19,24; 4,13). Na voz passiva: ser conhecido ou distinto (1Co 14,7).

           (B) Em sentido jurídico: conhecer por tentativa, investigar ou examinar a razão ou a causa (Jo 7,51; At 23,28).

           (C) No sentido de conhecer a partir de outros, aprender, descobrir. Na voz passiva: ser feito conhecido, ser revelado (Mt 10,26; Mc 5,43; At 9,24; 21,34; Cl 4,8; Mt 9,30; Lc 9,11; LXX: 1Sm 21,2).

           (D) No sentido de perceber, observar, estar ciente de (Mt 16,8; 22,18; 26,10; Mc 5,29; At 23,6; LXX: Rt 3,4).

           (E) No sentido de entender ou compreender (Mt 13,11; Mc 4,13; Lc 18,34; Jo 3,10; 7,49; 1Co 2,8.14; Jo 10,6; 12,16; 13,12; At 8,30; Rm 11,34; LXX: 1Sm 20,39; Pv 1,2).

           (F) Via Eufemismo: dormir com uma pessoa do sexo oposto, referindo-se a um homem ou homens (Mt 1,25; LXX: Gn 4,1.17; 24,16); a uma mulher ou mulheres (Lc 1,34; LXX: Gn 19,8; Nm 31,17.35).

           (II) Conhecer em um sentido completo, ou seja, deter o conhecimento de:

           (A) De modo geral (Mt 6,3; 24,43; Lc 2,43; 7,39; 16,15; Jo 2,25; At 19,35; Rm 2,18; 10,19; 2Co 5,21; Ef 5,5; 1Jo 3,20). Como pessoas conhecer de vista ou pessoalmente (Jo 1,48; 2Co 5,16); conhecer o caráter de alguém (Jo 1,10; 2,24; 14,7.9; 16,3; At 19,15; LXX: Dt 34,10; Sl 87,4; 139,1).

           (B) No sentido de conhecer, de ser o que somos ou professamos ser, reconhecer (Mt 7,23). Na voz passiva (1Co 8,3; Gl 4,9; LXX: Is 33,13; 61,9; 63,16).

           (C) Com a ideia de volição ou boa-vontade: conhecer e aprovar ou amar, cuidar de, referindo-se a pessoa (Jo 10,14.15.27; 1Tm 2,18; LXX: Sl 144,3; Am 3,2; Na 1,7); referindo-se a pessoas (Rm 7,15; LXX: Sl 1,6).

           Deriv.: anaginosko (314), ler; gnome (1106), cognição; GNOSIS (1108), CONHECIMENTO, gnosis (1108), conhecimento; gnostes (1110), bem conhecido, familiaridade; diaginosko (1231), conhecer por completo; epiginosko (1921), observar, perceber de forma total, observar com atenção, discernir; kardiognostes (2589), conhecedor do coração, kataginosko (2607), culpar, condenar; proginosko (4267), conhecer de antemão.

           Sin.: epistamai (1987), conhecer ou adquirir conhecimento; synoida (4894), conhecer conjuntamente; theoreo (2334), ser um expectador e, dessa forma, compreender ou perceber; aisthanomai (143), perceber por meio dos sentidos, apesar de ginosko significado “perceber com a mente”; noeo (3539), perceber com a mente; katanoeo (2657), compreender de forma mais completa; katalambano (2638), apanhar, aprender, perceber, blepo (991), ver e perceber; syniemi (4920), fazer um agrupamento mental das coisas; pynthanomai (4441), investigar com o propósito de conhecer; parakoloutheo (3877), seguir, observar, entender; gnoridzo (1107), vir a conhecer; diagnoridzo (1232), tornar amplamente conhecido; GNOSTOS (1110), conhecido; agnostos (97), desconhecido; agnosia (56), ignorância; kardiognostes (2589), aquele que conhece o coração; anagnoridzo (319), reconhecer, fazer-se conhecido; diagnoridzo (1332), fazer conhecido; diaginosko (1231), determinar por meio de um exame detalhado; gnoridzo (1107), fazer conhecido, compreender.



           VIRAM! O QUE É O CONHECIMENTO? TUDO SE DEFINE DO: GREGO – DA LÍNGUA GREGA!!!! MAS, POR ISSO MESMO O ETERNO FALA: QUE NOS AMOU PRIMEIRO! MESMO ANTES DE NOS CONHECER...!!! POIS, SEM AMOR NADA SOMOS! APENAS UM CONHECIMENTO VAZIO COMO O GNOSTICISMO, QUE VAMOS OBSERVAR LOGO A SEGUIR! (O AMOR JAMAIS ACABA; MAS, HAVENDO PROFECIAS, DESAPARECERÃO; HAVENDO LÍNGUAS, CESSARÃO; HAVENDO CIÊNCIA, PASSARÁ; PORQUE, EM PARTE, CONHECEMOS E, EM PARTE, PROFETIZAMOS. QUANDO, PORÉM, VIER O QUE É PERFEITO, ENTÃO, O QUE É EM PARTE SERÁ ANIQUILADO. QUANDO EU ERA MENINO, FALAVA COMO MENINO, SENTIA COMO MENINO, PENSAVA COMO MENINO; QUANDO CHEGUEI A SER HOMEM, DESISTI DAS COISAS PRÓPRIAS DE MENINO. PORQUE, AGORA, VEMOS COMO EM ESPELHO, OBSCURAMENTE; ENTÃO, VEREMOS FACE A FACE. AGORA, CONHEÇO EM PARTE; ENTÃO, CONHECEREI COMO TAMBÉM SOU CONHECIDO. AGORA, POIS, PERMANECEM A FÉ, A ESPERANÇA E O AMOR, ESTES TRÊS; PORÉM O MAIOR DESTAS É O AMOR!” 1Co 13,8-13).

           (“NISTO CONSISTE O AMOR: NÃO EM QUE NÓS TENHAMOS AMADO AO ‘ULHÍM, MAS EM QUE ELE NOS AMOU E ENVIOU O SEU FILHO COMO PROPICIAÇÃO PELOS NOSSOS PECADOS! NÓS AMAMOS PORQUE NOS AMOU PRIMEIRO!”  1Jo 4,10.19).

           AGORA, SIM, VEJA O QUE O “CONHECIMENTO SEM O AMOR SIGNIFICA REALMENTE”:



           LIVRO DE: 2Co:





           Os adversários do apóstolo. Difícil é saber com precisão quais são os adversários do apóstolo. Seriam eles membros da Igreja e deveriam incluir-se entre os destinatários, ou os coríntios teriam sido somente mais ou menos influenciados por eles? Formariam eles um grupo homogêneo? Ou constituiriam vários grupos, cujo único ponto em comum era opor-se a Paulo? Seriam eles os mesmos a que visam às respostas que o apóstolo dá em 1Co?

           A todas essas perguntas, o conjunto de 2Co fornece algumas respostas:

           Um dos membros da comunidade de Corinto cometera uma grave injúria contra o apóstolo. Esta afronta (2Co 2,5) foi sentida não só por Paulo, mas ainda pela maioria, talvez mesmo pelo conjunto da comunidade. Esse ato poderia ter sido cometido por um dos “gnósticos” de Corinto. Para tal homem, a salvação consiste sobretudo no conhecimento e não compromete a totalidade da existência humana. Será ele o mesmo que, em 1Co 5,1-13, é responsável por relações sexuais incestuosas? É possível. Paulo o incluí certamente entre os “que pecaram anteriormente e não se converteram de sua impureza, de seu desregramento e de sua devassidão” (2Co 12,21). Nós deparamos novamente aqui as tendências gnósticas já combatidas em 1Co. Esses gnósticos pregam a si mesmos (4,5) e se julgam desde já possuidores da salvação futura (5,10-13). {Irmãos e Irmãs: “Devemos tomar todo o cuidado, pois esse GNOSTICISMO – IMPERA E OPERA DESDE O TEMPO DE MOISÉS! Como? Na interferência que foi colocada na Lei de Yahu – sendo denominada Lei de Moisés...; os Escribas – que ao temerem a pronunciar o Nome de ‘Elo(rr)hím(i) – Yahu errado... conforme falava a Lei de maldições – e essa interpretação errada, e por medo, e, não por AMOR – assim acharam melhor, na colocação de vogais – sendo os sinais masoréticos. Que por vontade humana, tornou mas fácil a adulteração do nome de ‘Elo(rr)hím(i) e todo o mais....! Isto pode estar sendo operado hoje em dia nas Denominações que temos...!! Por isso todo cuidado é pouco: Jo 5,39; 2Co 13,5; 1Jo 4,1; 1Ts 5,16-23; etc. Porque Yahushua é Yahu – ‘Elo(rr)hím(i): Jo 6,7ss; 1,15-34; 1,18; 1,.30 [Eu e o Pai somos Um!], Jo 17,21-23; 14,28 (...O Pai é maior que [do que]Eu – subordinação – como ENCARNAÇÃO! Somos UM = Não uma só PESSOA – Mas a mesma essência ou NATUREZA! 1Tm 3,16; Is 40,3ss; Mt 3,3; Jo 1,1-14; Hb 1,3; 2Tm 4,1; 1,17; Jo 1,1-3.10.11; 20,28; Mq 5,2; Mt 2,6; Jo 2,24-25; 6,64; Hb 13,8; Mt 18,20; Jo 3,13; Mt 28,18; Fp 2,6; Cl 1,15; Jo 12,45. Pois se são um e se o Filho viesse com outro nome seria um falso deus. Pois entendo se são da mesma essência e mesma natureza também têm o mesmo Nome que Salva, Perdoa Pecados, o Nome de Amor, a sua criação e não vários nomes pois somos salvos por um único Nome de SALVAÇÃO...!!”}. .Anselmo Estevan.

           A leitura de 2Co 10 – 13 põe de manifesto outro grupo de adversários, caracterizado por sua inspiração judaica. Ela não permite definir se os membros desse grupo são servos do Christós, judeu-messiânicos, ou se permaneceram inteiramente judeus (aqui, o termo trás: “cristãos” – dando o entender de uma crença errônea misturada aos “católicos” – que idolatram imagens...!! Mas como não uso mais o termo cristão que é invenção dos próprios povos daquela época... Nesse caso, tive que fazer a “idéia” – do escritor ser entendida....). Grifo meu. Anselmo. Em 11,21-23, o apóstolo se coloca no mesmo plano que eles, e os seus adversários parecem pertencer à Igreja: “Hebreus... da descendência da Abraão... ministros do Christós”. Entretanto não passam de FALSÁRIOS, falsos apóstolos camuflados de apóstolos do Christós (11,13), manifestam uma confiança excessiva em si mesmos. Será que eles consideram insuficiente o decreto emitido pela assembléia de Jerusalém (At 15, Gl 2), fixando para os pagãos um mínimo de observâncias? Será que eles querem impor a totalidade das práticas judaicas aos que são de outra origem? É verossímil. Apóstrofes tão violentas não se dirigem a enviados de Pedro, que Paulo sempre respeitou, tampouco o emissário de Tiago, vindos de Jerusalém, mas antes a judeus da tendência dos zelotes (cf. At 21,20-36) que adotaram a fé (aqui novamente ocorre o erro da separação de crenças com um título inventado para separar os judeus [que por natureza ser o povo de Christós – são por natureza “messiânicos”], ao contrário de os “gentios” – se tornarem povo de Yahu com os sacrifícios do Messias... levam o título errôneo inventado de cristãos; aqui o fato se repete): repetindo o parágrafo acima: que adotaram a fé cristã, o que não contradiz a sua pertença a esse partido. {Obs. O descrito entre parêntese é grifo meu, só para entendermos  a linha de raciocínio do autor...!}. Paulo lhes demonstra a superioridade definitiva da nova aliança sobre a antiga (2Co 3,1-18). [Aqui, está literalmente a necessidade da Nova Aliança – o Novo Testamento. Pois ninguém pode se tornar superior a outrem e, usando o Nome do Criador para ser melhor... É Yaohu que julga! Ele é o juiz Supremo...! E esse acontecimento não podia continuar.. É por isso caros leitores que temos que tomar cuidado com o Gnosticismo “O poder da Mente humana sobre a Razão dos fatos – sendo insensíveis ao que está ao nosso redor e somente enxergando única e exclusivamente o que a nossa mente quer ver”. E, assim, desprezar o mais importante – o coração – o Amor ao próximo – que resume toda a Tanakh: {A palavra Tanakh é um acrônimo composto das iniciais das três principais divisões da Bíblia hebraica: Torah (a “Lei”, o Pentateuco), Nevi’im (Profetas) e K’tuvim (Escritos)}. Então não sendo apenas calculistas frios e agindo conforme a situação o pede a seu bel prazer....Pois, Yaohu é justo e imparcial. ELe é: Luz: 1Jo 1,5. Amor: 1Jo 4,16. Rúkha (Espírito): Jo 4,24. Fogo consumidor: Hb 12,29]. Anselmo Estevan.

           INTRODUÇÃO AS: EPÍSTOLAS PASTORAIS:



Conteúdo.

           As pastorais e o paulinismo. Em geral, a homogeneidade das Epístolas pastorais não é discutida. Outra é a questão da relação entre a teologia das Pastorais e o paulinismo. Ao fazer a comparação entre uma e o outro, descobrem-se há um tempo semelhanças impressionantes e sensíveis diferenças, e é a interpretação que se deve dar a este fato que suscita opiniões diametralmente opostas.



           Semelhanças. Pôde-se afirmar que “em nenhuma parte da literatura extrapaulina a doutrina paulina manifesta-se tão claramente quanto nas Pastorais”. E é um fato que, nas Pastorais, se encontra boa quantidade de grandes afirmações paulinas: a misericórdia divina manifestou-se em Yahushua Maschiyah, que veio para salvar os pecadores (1Tm 1,12-17); o homem salva-se pela graça (Tt 3,7) e por meio da fé (1Tm 1,16; 2Tm 3,15); a justificação pelas obras está excluída (Tt 3,5; 2Tm 1,9); há uma relação estreita entre o batismo e a salvação (Tt 3,5); a salvação dos homens efetua-se de conformidade com o plano eterno de Yahu (o “mistério” agora revelado: 1Tm 3,16). A tudo isso devem-se ainda acrescentar as exortações dirigidas aos escravos (1Tm 6,1-2) e as referentes à atitude a ser observada para com as autoridades (1Tm 2,1; Tt 3,1); o acento posto na utilidade dos sofrimentos do apóstolo em vista do bem dos fiéis (2Tm 2,10); a recordação dos sentimentos do apóstolo (tais como a humildade, 1Tm 1,12-14; ou seu afeto para com Timóteo, 1Tm 1,2.18; 5,23; 2Tm 1,2; 1,4; 4,9.21; etc.); a delicadeza que se deve demonstrar para com os que se desencaminham (2Tm 2,25). A lista dessas semelhanças é suficiente longa para obrigar-nos a admitir (no mínimo) que as Pastorais foram redigidas num ambiente paulino.



           Diferenças. Todavia, as diferenças entre a teologia das Pastorais e a grande corrente paulina são tão reais quanto as semelhanças. Se se encontram nas Epístolas pastorais as grandes afirmações paulinas referentes à salvação, estas, não raro, vêm expressas através de outro vocabulário. Em vez de ser considerada sobremodo como vínculo que prende o crente a Maschiyah, a fé é concebida, de preferência, como adesão e fidelidade à doutrina estabelecida (1Tm 4,1; 6,21), à “santa doutrina” (1Tm 1,10; 2Tm 4,3) ou ao “depósito” transmitido a homens como Timóteo (1Tm 6,20; cf. 2Tm 2,2). Fez-se notar também a insistência na prática das “boas obras” (1Tm 2,10; 5,10.25; etc.) e um conceito da moral que foi qualificada de “burguês”, por oposição às exigências mais radicais das grandes epístolas paulinas; “o lugar primordial da fé parece agora ter sido tomado pela ‘piedade’, termo que ocorre a cada passo nas Pastorais, sendo totalmente estranho ao vocabulário paulino”. O amor tende a tornar-se uma virtude equiparando às outras, em vez de ser a que comanda todas as demais (1Tm 4,12). As referências ao Rúkha hol RODSHUA são acessórias e verifica-se que a graça é considerada numa perspectiva assaz limitada (Tt 2,11-12). Finalmente, sublinha-se um enfraquecimento da expectativa escatológica, com uma acentuação na necessidade de viver piedosamente no tempo presente (Tt 2,11-14). Todos esses traços atestam ter-se chegado a uma época mais tardia, na qual não se pensa mais em assentar os fundamentos da fé, e sim em consolidar a Igreja e organizá-la em face das heresias que a ameaçam.



           Organização da Igreja. Num momento em que a maioria dos apóstolos já desapareceu, acentua-se a responsabilidade dos dirigentes das Igrejas, bispos e anciãos (ou presbíteros). Sob este ponto de vista, a situação que as Pastorais refletem é a do fim do século I; aqui, não se trata, como em tempos vindouros, da constituição de um episcopado monárquico, pois tanto os bispos como os presbíteros têm praticamente a seu cargo as mesmas funções (cf. 1Tm 3,1 nota). A ambos cabe a responsabilidade de velar pela fiel transmissão do ensino que receberam, unindo á sua pregação o exemplo de uma vida santa (1Tm 3,1-7. Tt 1,5-9). Devem confirmar na fé os fiéis, para enfrentarem as investidas dos falsos doutores. Quanto aos diáconos, que também devem levar uma vida exemplar (1Tm 3,8-13), então encarregados de serviços mais particulares em prol dos doentes e dos pobres. Chama bastante atenção verificar que os ministérios proféticos ou carismáticos são deixados em segundo plano, talvez devido a desordens semelhantes às que haviam sucedido na comunidade de Corinto. No seu conjunto, os ministérios ainda não estão claramente delimitados; trata-se do início de um movimento de organização que, no decurso dos tempos, a tradição definirá.



           As heresias. As heresias, contra que as Pastorais reagem sem cessar, e que tornam necessário o apelo à firmeza doutrinal, são definidas de forma demasiado geral para poderem ser assimiladas ao gnosticismo característico do século II. Os falsos doutores, que parecem atuar no âmago mesmo da Igreja, são influenciados mormente pelas doutrinas judaizantes: são sobretudo judeus (Tt 1,10), que se arvoram em doutores da lei (1Tm 1,7), que suscitam controvérsias a respeito da lei (Tt 3,9), e recorrem a mitos judeus (Tt 1,14), a lendas e genealogias (1Tm 1,4). Mas não é possível descobrir também no seu ensinamento o germe do dualismo gnóstico, como a interdição do casamento e certos tabus alimentares (1Tm 4,3), embora esses tabus possam ter provindo de ambientes judeus. A afirmação de que a ressurreição já se efetuou (2Tm 2,18) também pode ter uma origem gnóstica. Essas heresias andavam de par com o relaxamento moral (cf. os numerosos catálogos de vícios das Epístolas pastorais. Todavia, é preciso notar que tais catálogos eram muito conhecidos aos círculos estóicos: passaram para as nossas epístolas por intermédio dos ambientes da diáspora relacionados com a filosofia estóica. Sob este aspecto, esta influência estóica faz-se sentir particularmente nas Pastorais).

 Também houve quem pretendesse encontrar um argumento contra a autenticidade na luta que as epístolas travam contra o “GNOSTICISMO” (heresia que implicaria uma data de composição bem tardia). Mas heresias a que aludem caracterizam-se por numerosos traços judaicos e não apresentam de modo preciso as características do gnosticismo do século II. [HERESIA: Opinião doutrinária contrária à VERDADE RELIGIOSA (2Pe 2,1, RA]). {DOUTRINA: Conjunto de ensinamentos religiosos (Is 42,4;Mc 1,22). Um desses ensinamentos (1Co 14,26; 2Jo 10)}. “MAS SE ESSES ENSINAMENTOS – FOREM LEVADOS FORA OU MESMO ATÉ COLOCADOS AO LADO DO QUE JÁ ESTÁ DITO PELA PALAVRA DE YAHU [COLOCAR UM NOVO ALICERCE...], AÍ, SIM ENTRAMOS NO SÉRIO RISCO DE DISTORCER A PALAVRA DE YAHU! POIS NELA NADA DEVEMOS ACRESCENTAR OU TIRAR PARA QUE NÃO SEJAMOS ACHADOS MENTIROSOS...COMO A PRÓPRIA PALAVRA O DIZ!”. [Anselmo Estevan.].

TIMÓTEO







           INTRODUÇÃO





           Visão geral

           Autor: O apóstolo Paulo.

           Propósito: Orientar Timóteo em sua oposição aos falsos mestres em Éfeso.

           Data: 62-64 d.C.

           Verdades fundamentais:

           Devemos resistir à falsa doutrina na Igreja.

           As doutrinas legalistas afastam as pessoas do verdadeiro evangelho.

           O culto e a autoridade da Igreja devem ser cuidadosamente ordenados.

           Diversos grupos dentro da Igreja têm necessidades especiais.

           O amor pelo dinheiro não tem lugar no ministério do evangelho.





           Propósito e características

           Paulo havia deixado Timóteo em Éfeso para cuidar da Igreja como seu representante especial (1,3), e escreveu essa carta para ajuda-lo a tratar de uma série de questões doutrinárias que foram levantadas por falsos mestres naquele lugar. Paulo havia estabelecido a Igreja de Éfeso anteriormente, em sua terceira viagem missionária, quando passou cerca de três anos ali (At 19; 20,31). No final dessa viagem ele havia alertado os presbíteros efésios que falsos mestres, alguns oriundos da própria liderança, trariam problemas à Igreja (At 20,29-30). Essa epístola indica que a predição tornou-se realidade (1,6.19; 4,1-2; 6,3-5.10.21).

           Paulo descreveu a falsa doutrina em Éfeso como tendo se originado dentro da própria Igreja (1,6.19; 4,1; 6,10.21; 2Tm 2,18; 4,4). Ela se caracterizava por uma preocupação com fábulas (1,4; 4,7. 2Tm 4,4), genealogias (1,4), contendas sobre palavras (6,4; 2Tm 2,14.23), controvérsias (1,4; 6,4), conhecimento (6,20), loquacidade frívola (1,6) e falatórios inúteis e profanos (6,20; 2Tm 2,16). As falsas doutrinas incluíam proibições contra o casamento e certos alimentos (4,3), bem como a crença de que a ressurreição já havia acontecido (2Tm 2,18). Os falsos mestres interpretavam de modo incorreto a lei judaica (1,7) e, desse modo, colocavam restrições à oração (2,1-7). [Bem, o texto é um pouco grande. Quem quiser se aprofundar melhor é só ler o livro mesmo, isto é só um resumo do mesmo. MAS, NO MEU VER TUDO REFLETE EXATAMENTE A DATA EM QUE ESTAMOS VIVENDO HOJE E VIVENCIANDO TUDO ISTO – 24/04/2011. Anselmo Estevan.]. Mas, isto não pode ficar de fora:

           Líderes específicos do movimento incluíam Himeneu (1,20; 2Tm 2,17). Alexandre (1,20) e Fileto (2Tm 2,17). Aqueles que buscavam posição de liderança no movimento aparentemente o faziam para obter lucro financeiro (6,5.10). Os falsos mestres provocavam divisões (6,4-5) e parecem que eram especialmente eficientes em enganar as mulheres (2,14; 2Tm 3,6-7).

           Um bom número dessas características – o ensino doutrinário específico, o interesse por fábulas e genealogias e a preocupação com o “CONHECIMENTO” (a palavra grega é GNOSIS) – sugerem que a falsa doutrina em Éfeso pode ter sido uma forma incipiente de gnosticismo, movimento herético que se tornou forte concorrente da Igreja ortodoxa em desenvolvimento nos séculos 2 e 3.



{Veja o quê este termo significa: Gnosticismo – Termo derivado do grego gnosis, conhecimento, e que designa um tipo de filosofia religiosa do segundo século da era cristã. No NT já há sinais de certos desvios doutrinários dos gnósticos. O gnosticismo era uma mistura de elementos judaicos, cristãos e pagãos com vistas a responder a duas perguntas: a) Como reconciliar a presença do mal num mundo criado por um (Deus) – Yaohu perfeito e bom? b) Como se prendeu o espírito à matéria, que é má, e como libertá-lo? A primeira questão era resolvida assim: Yaohu criou uma série de seres que foram se tornando imperfeitos (DEMIURGOS), e um deles criou o mundo com seus males. A segunda questão era resolvida ou por uma vida ASCÉTICA (Cl 2,21-23; 1Tm 4,3) ou por uma vida de LIBERTINAGEM (2Tm 3,2-7; Tt 1,16; 2Pe 2,12-22; Jd 4,8). Para os gnósticos o corpo de Yaohushua não era real: era um fantasma (1Jo 2,23; 4,2-3). E a salvação não era pela fé, mas pelo conhecimento (1Co 13,2; 1Tm 6,20). Sem dúvida alguma esse ensinamento não entrou e nem está nas Bíblias ou na Escritura Sagrada. Somente afetaram os nomes de pessoas, lugares etc. Como o Nome do próprio Criador. [Porque Christós enviou-me não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Christós se não faça vã. (1Co 1,17). As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o RÚKHA hol – RODSHUA ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais! (1Co 2,13). Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de Yahu, não com sabedoria carnal, mas na graça de Yahu, temos vivido no mundo e maiormente convosco. (2Co 1,12). Por isso, insisto: Seja você um Remanescente – que procura se libertar do conhecimento carnal e somente adquirir o “conhecimento espiritual o que vem do RÚKHA hol – RODSHUA”.]}. Anselmo Estevan.



EPÍSTOLAS PAULINAS: (2ª).



           A comunidade de Corinto. Paulo passou pelo menos dezoito meses em Corinto para aí anunciar o Evangelho (At 18,1-8), de 50 a 52. Segundo alguns cálculos, sempre discutíveis, Corinto contava na época mais de meio milhão de habitantes, dois terços dos quais eram escravos. Destruída em 146 a.C., reconstruída com anos mais tarde por César, era uma cidade nova que devia a sua prosperidade extraordinária à situação geográfica e aos dois portos: Cencréia, no mar Egeu (golfo Sarônico), o outro, Lequéia, no Adriático (golfo de Corinto).

           Ela possuía as características que distinguem em todas as épocas a vida dos grandes portos: população muito heterogênea na qual todas as raças, todas as religiões convivem lado a lado; numerosas atividades comerciais e industriais: vida fácil de uns e pobreza dos outros; multidão de escravos há labuta. Mas essa cidade cosmopolita era também um centro intelectual onde todas as correntes de idéias estavam representadas. No século II, um retórico podia felicitar Corinto pelo número de suas escolas, dos seus filósofos e dos seus letrados, com que se podia topar em cada esquina. Era igualmente um centro religioso onde os cultos do Oriente exerciam indiscutível sedução. Sempre no século II, encontravam-se ali santuários de Ísis, Serápis e Cibele, ao lado de templos consagrados a Júpiter e às divindades tradicionais. [É nesse ponto que a minha apostila bate: “Em todo ídolo ter um nome próprio – e, ser reverenciado como tal...” E o Nosso “Deus” – somente conhecido por este título... e quando lhe deram um suposto “nome” – foi um substantivo – sendo “SENHOR” – adquirido como Nome próprio! NUNCA, MAS NUNCA MESMO! POR ISSO ESTOU REVELANDO O SEU NOME PRÓPRIO – YAHU!] Anselmo Estevan. Quanto ao relaxamento dos costumes em Corinto, sem dúvida não era pior que o de todas as grandes cidades do mundo greco-romano.

           Por sua composição, a comunidade messiânica reunida pela pregação de Paulo era o reflexo fiel da cidade. Havia ricos e havia pobres (11,21-22), mas os primeiros eram uma fraca minoria (1,26); o conjunto era composto de gente simples, de escravos (7,21), em resumo, de gente desprezada (1,28).

           Esses messiânicos formavam uma comunidade animada e fervorosa, mas que ficava muito exposta aos perigos da corrupção da vida ambiente: moral sexual dissoluta (6,12-20), pendências, disputas e lutas intestinas (1,11-12; 6,1-11), sedução da sabedoria filosófica de origem pagã, que se introduzia na Igreja revestida de um verniz messiânico superficial (1,19 – 2,10), e que pervertia as certezas fundamentais da nova fé (1Co 15); atração também dos cultos secretos e das correntes de pensamento que se difundiriam no século II sob o nome genérico de “GNOSTICISMO”, cujas manifestações desordenadas ameaçavam reproduzir-se nas assembléias messiânicas (12,1-2 e 14,26-38). A planta messiânica era sadia e vigorosa, mas suas raízes mergulhavam numa terra que não lhe era homogênea. Situação anormal à qual o Rúkha acudia distribuindo com abundância os seus dons excepcionais (12 – 14) e que Paulo, em suas cartas, procurava modificar, fornecendo ao novo rebento o húmus messiânico que lhe faltava.



COLOSSENSES







Propósito e características

           A epístola aos Colossenses foi dirigida aos messiânicos que estavam sob a influência de um falso ensino que misturava elementos da filosofia grega com o judaísmo. Em parte, esse movimento ensinava que os messiânicos de Colossos estavam sujeitos a uma diversidade de forças espirituais que precisavam ser apaziguadas por meio da veneração, do asceticismo e da observância de dias santos especiais.

           Paulo escreveu para ajudar os membros da Igreja em Colossos a permanecerem firmes na verdade de que Yahu já os havia aceitado em virtude da união deles com Maschiyah. Conquanto a perfeição, ou a maturidade, permanecesse diante deles como um objetivo a ser buscado (1,22-23.28), eles já estavam “aperfeiçoados” (2,10), por meio de Maschiyah, o Perfeito.

           É difícil reconstruir precisamente os elementos do falso ensino ao qual Paulo reagiu porque a epístola é mais uma positiva afirmação da suficiência da pessoa e da obra de Maschiyah do que um combate ao erro. No entanto, certos aspectos desse falso ensino vêm à tona.

           Em primeiro lugar, esse movimento alegava ser uma “filosofia” (2,8). Como foi freqüentemente o caso no período helenístico, a palavra filosofia não se referia a uma nacional, mas a especulações a respeito do oculto e a práticas baseadas num corpo de “tradição” (2,8).

           Segundo, aparentemente esse falso ensino era muito dependente do judaísmo. Ele dava grande valor às ordenanças legais derivadas do Antigo Testamento, tais como as regras alimentares, o sábado e a observação da lua nova, bem como a outras prescrições do calendário judaico (2,16). [Então, por tudo isso; é que o Nome de ‘Elo(rr)hím(i) nunca foi dito, pronunciado, mas, sim: BLASFEMADO ENTRE OS GENTIOS PELO SEU PRÓPRIO POVO DEVIDO A REGRAS HUMANAS... QUE NA MAIORIA DAS VEZES SE TORNAM INÚTEIS COMO A ALGUNS CASOS JÁ CITADOS...; COMO DESCREVE ESSE TEXTO...!]. Anselmo Estevan. A menção da circuncisão (2,11) também aponta para a natureza judaica do falso ensino, mas isso não sugere que o ritual do Antigo Testamento fosse um tema central em Colossos, como era na Galácia.





SEGUNDA EPÍSTOLA DE PEDRO







           INTRODUÇÃO







           Visão geral

           Autor: O apóstolo Pedro.

           Propósito: Encorajar os messiânicos perseguidos e confusos a permanecerem unidos em sua fé.

           Data: 65-67 d.C.

           Verdades fundamentais:

           Os messiânicos devem crescer espiritualmente em virtude das grandes bênçãos em O Mashiach.

           A certeza do retorno do Mashiach vem do testemunho de pessoas que viram O Mashiach pessoalmente e das Escrituras. (Não, a “Bíblia”)!

           Yahu irá julgar com rigor os FALSOS MESTRES que negam a volta de Maschiyah – O MASHIACH!

           Yahushúa ainda não voltou porque Yahu é paciente com seu povo.

           Os messiânicos devem ser pacientes; contudo, devem procurar acelerar o dia do retorno do Mashiach pela oração, pela obediência e pelo evangelismo.





           Propósito e características

           (Lembrando que os “GNÓSTICOS”, SÃO FALADOS NOS LIVROS DE: 1Jo; 2Jo; 3Jo; 2Jo 9). Grifo meu.

           2 Pedro foi escrita para messiânicos que estavam sendo ameaçados por falso ENSINO (2,1). Em resposta a esse falso ensino, Pedro enfatizou a verdade e as implicações morais do evangelho.

           Esse falso ensino parece ter sido um precursor do GNOSTICISMO, um termo que designa uma variedade de movimentos heréticos nos primeiros séculos messiânicos (ESPECIALMENTE NO SÉCULO 2) que combinavam as idéias da FILOSOFIA GREGA, do misticismo oriental e do CRISTIANISMO. O protognosticismo com que Pedro deparou ensinava que a salvação se dava por meio do conhecimento intuitivo e esotérico, e não por meio da fé no Mashiach.

           Como eles prezavam muito mais a mente do que o corpo, os GNÓSTICOS DO SÉCULO 2 MUITAS VEZES CAÍAM EM FRAGRANTE IMORALIDADE OU RIGOROSO ASCETISMO. O ascetismo não foi tratado em 2 Pedro, mas a imoralidade é claramente repreendida (2,13-19). Os FALSOS MESTRES aparentemente usavam a liberdade messiânica como uma licença para pecar, especialmente para cometer imoralidade sexual (2,14). Além do mais, eles eram culpados de negar a Yahu (2,1), desprezar as autoridades e os seres celestiais (2,10) e zombar da segunda vinda do Maschiyah O Mashiach (3,3-4).



Adversários e destinatários. O autor denuncia “ímpios” que se infiltraram na Igreja (2,1). Quem são eles? Convertidos à fé messiânica, eles a renegaram e ameaçam por então perverter a comunidade, prometendo-lhe uma falsa liberdade (2,19). A heresia deles é simultaneamente teológica – estes falsos doutores renegam o YHVH que os remiu e desprezam os anjos (2,10-11) – e moral: eles levam uma vida devassa e são insaciáveis no pecado (2,14).

           Para os identificar, tem-se falado de “GNÓSTICOS”; estes, julgando-se dotados de um conhecimento superior e de uma total liberdade, professam o desprezo pela carne, mas nem por isso deixam de levar uma vida dissoluta; assim se poderiam explicar os aspectos moral e teológico de seus erros e a insistência do autor sobre o “conhecimento” messiânico, que ele opõe à falsa ciência dos hereges (1,2.3.5.8.12.16; 2,20.21; 3,17-18). Com relação ao seu desprezo pelas “Glórias” (2,10) difícil é captar exatamente a alusão: cometem, eles, a juízo do autor, o pecado de nomear os anjos? De fato, encontra-se no judaísmo – e em particular entre os essênios – a menção a semelhante proibição, motivada pelo respeito aos anjos e pelo temor de recorrer a seu nome para fins mágicos. Ou, pelo contrário, negam-lhes eles toda realidade ou toda superioridade, ultrapassando nisto o pensamento de Paulo, que se contentava em sublinhar a inferioridade dos anjos com relação ao Mashiach (Ef 12,1; Cl 2,15)? É difícil precisa-lo bem, pois, na longa série de invectivas do cap. 2 o autor se vale de expressões convencionais, traçando, como foi dito, uma espécie de “retrato-robô” do ímpio.



Canonicidade. Justamente com o Apocalipse, este foi o livro do NT que teve mais dificuldades para ser reconhecido como canônico. Foi através da Igreja de Alexandria que esta carta penetrou lentamente no universo das Igrejas. Ausente do cânon de Muratori (pouco antes do ano 200), ela é citada pela primeira vez por Orígenes (nascido em 185/6 e falecido em 254), que a aponta como contestada. Eusébio (falecido em 340) ainda a relaciona entre os escritos controversos. Foi só no século V que a epístola foi reconhecida pela maioria das Igrejas e no século VI, na Síria. No entanto, por volta de 200, ela consta de uma versão egípcia do Novo Testamento e, lá pelos fins do século III, no papiro 72.



PRIMEIRA EPÍSTOLA DE JOÃO







Pano de fundo literário e doutrinal. À primeira vista, influência do AT sobre as cartas reduz-se a pouca coisa, pois nelas João faz uma única alusão direta a um texto da Lei (cf. 1Jo 3,12). Entretanto, não faltam as expressões bíblicas: “fiel e justo” (1Jo 1,9), “conhecer a ‘Elo(rr)hím(i) – Yahu” (2,3.4.14; etc.), “vitima de expiação” (3,2; 4,10), “um pecado que conduz à morte” (5,16) etc. Mas a presença do AT na carta maior deve ser procurada sobretudo no tema central que desenvolve, o da comunhão com Yahu e do “conhecimento” de Yahu: segundo mais de uma passagem, “conhecer a Yahu” parece identificar-se com o conhecimento de Yahu que Jeremias apresentava como sinal distintivo da nova Aliança (cf. as notas sobre 1Jo 2,3.13.20.27; 3,9; 5,20.21).

           Todavia, no plano do vocabulário, é com o judaísmo palestinense, especialmente com a corrente representada pelos escritos de Qumran, que o autor tem mais afinidade. Vocábulos ou expressões com “andar na verdade” (1Jo 1,6), “o espírito da verdade” (4,6), “a iniqüidade” (3,4), como também o contraste tão fortemente acentuado entre Yahu e o mundo (4,4-6), a luz e as trevas (1,6-7; 2,9-11), a verdade e a mentira (2,21.27), se encontram igualmente na Regra de Qumran. O dualismo joanino não é metafísico e cósmico, como no GNOSTICISMO, e sim moral e escatológico: pois reside no coração do homem, por certo fraco e pecador, mas capaz de conversão e, portanto, de união com Yahu. Pela importância acentuada atribuída ao conhecimento, as cartas, situam-se na corrente do judaísmo apocalíptico e sapiencial, que se interessava particularmente pela revelação dos mistérios. Mas essas fórmulas, vindas do judaísmo, são sempre reinterpretadas pelo autor de modo pessoal, em função da christólogia.



EPÍSTOLA DE JUDAS



O leitor moderno corre o risco de ficar desconcertado com a Epístola de Judas, cuja mentalidade lhe parecerá estranha: é que muitas alusões podem escapar-lhe.

           Esta epístola previne o leitor contra falsos doutores, difíceis de identificar. O retrato dos adversários inclui traços convencionais, clichês da literatura polêmica do judaísmo contemporâneo da era messiânica: esses homens são glutões, devassos, gananciosos, interesseiros... São acusados de introduzir divisões na Igreja, de insultar ao anjos, de renegar o YHVH Yahushúa O Mashiach (Maschiyah). Tratar-se-ia de gnósticos, de pessoas com pretensão a ser os detentores do único verdadeiro conhecimento (gnose) que salva e em nome do qual desprezam a carne, entregam-se a vícios contra a natureza e põem em dúvida a Encarnação? Isto explicaria por que o autor os chama, ironicamente, de “psíquicos” (v. 19): eles, que se gabam de possuir uma essência superior, são na realidade movidos por seus próprios instintos e não pelo Rúkha Qadôsh (Espírito Santo). Não obstante, é difícil delimitar as suas doutrinas. Só tentaremos caracterizar o ambiente do autor.

           Este ambiente se manifesta em estreita conexão com os círculos que, a partir do século II a.C., viram a elaboração da literatura apocalíptica e transmitiram obras como o livro de Henoc, a Assunção de Moisés, os Testamentos dos Doze Patriarcas. O autor cita até textualmente uma passagem do livro de Henoc (vv. 14-15) e utiliza tanto a própria Assunção de Moisés, como um documento parecido (v. 9).

           Esse mesmo ambiente dá ainda grande importância à veneração de certas categorias angélicas (v. 8); caracteriza-se pelo horror à contaminação e pela separação dos ímpios, quando considerados incuráveis: “Execrando-se até a túnica contaminada pela carne” deles (v. 23). Estas concepções – opostas às concepções propriamente paulinas – encontram-se na literatura qumrânico-essênia, na qual circulavam igualmente as obras apocalípticas acima mencionadas. Há aí um elemento interessante para tentar definir os círculos judeu-messiânicos em que foi elaborada a Epístola de Judas. Todavia, a veneração do autor pelos anjos não prejudica a sua christólogia, já que ele confessa, contra os adversários, o “YHVH YahuShúa Maschiyah” (v. 4); Yahushúa é aquele em quem é necessário pôr a própria expectativa para a vida eterna (v. 21).

           É também numa linha apocalíptica que se situa a pregação da epístola a respeito do julgamento dos ímpios. O castigo virá inexoravelmente; já está prefigurado na condenação dos anjos culpados, na punição de Sodoma e Gomorra, no extermínio das gerações incrédulas no deserto. Repare-se na mentalidade tipológica que subjaz a estes exemplos. Os ímpios aparecem já castigados pelas grandes condenações de outrora; o autor chega até a dizer que eles pereceram na revolta de Core (v. 11). O presente já está anunciado e contido no passado. Esta atualização da Escritura prolonga concepções judaicas: ela é marcada por uma época; mas é um jeito de afirmar que as maneiras de agir de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu permanecem idênticas, e que a Escritura continua como norma sempre válida para o tempo presente. (Observe que não é a “Bíblia” mas sim a: “ESCRITURA SAGRADA QUE É COLOCADA EM PAUTA...!”) grifo meu.

           O autor da epístola apresenta-se como senso Judas, irmão de Tiago. De fato, o Novo Testamento fala de Tiago e Judas, irmãos do YHVH, irmãos também de Joset (ou José) e de Simão (Mc 6,3; Mt 13,55). Tratar-se-ia pois de Judas, distinto de Judas Tadeu, um dos Doze, citado em Lc 6,16; At 1,13 (cf. Mc 3,18; Mt 10,3). Mas terá sido mesmo ele o autor desta epístola? Com efeito, algumas indicações da epístola revelam-se pós-apostólicas (no v. 3 fala-se da fé transmitida aos santos e, sobretudo, no v. 17, do ensinamento dos apóstolos, que parecem pertencer em bloco ao passado): o autor deve, portanto, basear-se em ensinamentos de Judas, irmão do YHVH. Nas esferas em que ele vivia, veneravam-se os irmãos de Yahushúa, Tiago e Judas, e se divulgavam os seus ditos. Por outro lado, não se poderia atrasar demais a data de uma epístola que deita tais raízes num ambiente judaico antigo. Pode-se pois considerar como data os anos entre 80-90.

           Apesar de seu caráter particular, a Epístola de Judas foi reaproveitada pela segunda epístola de Pedro (cf. a introdução a 2Pe). Devia, portanto, gozar de certa notoriedade e não se poderia minimizar a força da corrente judeu-messiânica que a subtende e da qual ela nos fornece aspectos desconhecidos. Sua admissão no cânon apresentou dificuldades, principalmente nas igrejas da Síria. No século IV, Eusébio observa que alguns a contestam. Mas, por outro lado, ela é citada como Escritura pelo cânon de Muratori (pouco antes do ano 200) e por Tertuliano (por volta do ano 200); é comentada por Clemente Alexandrino (inícios do século III) e citada por Orígenes (nascido em 185/6, falecido em 254). Foi, portanto, aceito muito cedo em Roma. Alexandria e Cartago. Segundo Jerônimo (nascido cerca de 345 e falecido por volta de 420), as reticências que envolvem a epístola deviam-se aos empréstimos feitos por ela a escritos não reconhecidos pelas Igrejas.



           Consegue ver a influência do termo gnose gnosticismo na palavra do ETERNO! Por isso, mesmo, devemos mais amor a sua Palavra! E menos sabedoria humana! Mas, sempre procurar pela sabedoria divina a que vem do ETERNO SOMENTE! AMOR: “A PALAVRA CHAVE”!



           BÍBLIA DE ESTUDO: PALAVRAS-CHAVE: HEBRAICO – GREGO DA EDITORA CPAD; BÍBLIA DE ESTUDO TRADUÇÃO ECUMÊNICA TEB; FORAM UTILIZADAS NESTA PESQUISA! TAMBÉM O DICIONÁRIO DA BÍBLIA DE ALMEIDA FOI UTILIZADO NESTA PESQUISA – FEITA POR: ANSELMO ESTEVAN. E, CONTÉM GRIFOS MEUS NOS ESTUDO! ANSELMO ESTEVAN.

domingo, 30 de outubro de 2011

FOI ESTA POSTAGEM QUE DEU O QUE FALAR NA UBE! VEJAM SE HÁ ALGUMA DIFERENÇA COM O TEXTO ABAIXO DELA: HEREGE:

EU SOU UM HEREGE? SE FALO A VERDADE E PROCURO SABER A MESMA SOU HEREGE? O QUE É SER UM HEREGE? [TEM DIREITOS AUTORAIS!] DE ONDE COPIEI!!!!


HEREGE (ARC): Tito 3,10: Aquele que profetiza doutrina contrária aos ensinamentos divinos revelados nas ESCRITURAS!

Bom, a palavra é bem clara: ‘Escrituras’! Nada em se referindo as versões e compilações da Sagrada Escritura que foram colocadas no: Cânon – os: Livrinhos! Que mais tarde receberiam o nome de Bíblia.....(Pois dentre muitos anos, discussões de ‘homens’ e de milhares de livros... como uma régua de medir, os que estavam dentro dessa norma passaram a ser considerados inspirados pelo ETERNO! Bem, a, grosso modo e resumidamente, é isto que se denota a Bíblia!). Bem, vamos tentar uma explicação mais plausível:

Bíblia, do gr., Biblion, “livro”, isto é, o Livro POR EXCELÊNCIA. Chama-se: AS ESCRITURAS. Yn (Jo) 5,39; At 17,11; 2Tm 3,16; Os Oráculos do ‘Ulhím, Rm 3,2; Hb 5,12; 1Pe 4,11; A Palavra do ‘Ulhím, Ef 6,17; 1Pe 1,25; Hb 4,12. Os Testamentos ou As Alianças. Rm 9,4; Gl 4,24; A Lei, 1Co 14,21; Gl 3,10. Contudo, crê-se que a palavra Bíblia foi aplicada às Escrituras por Crisóstomo, em cerca do ano 400 d.C. As Sagradas Escrituras compõem-se de duas partes: O Antigo Testamento, escrito antes do Messias, e o Novo Testamento, depois da sua morte. O AT consiste em 39 livros; o NT, em 27. Em 1718, certo homem, após três anos de trabalho, chegou à mesma conclusão estatística a que um inglês em Amsterdã chegou no ano de 1772, a saber:
Atribuiu-se ao cardeal Hugo, falecido em 1263, ou a Stephen Langton, falecido em 1228, a divisão da Bíblia em capítulos. A divisão em versículos é obra de Robert Stevens, em 1551. A Bíblia foi o primeiro livro impresso, em 1535. É o livro mais traduzido; apresenta-se inteira ou parcialmente, em mais de 1.200 línguas. A primeira tradução portuguesa foi a do NT, por João Ferreira de Almeida, em 1681. É a obra de maior circulação; a primeira tiragem da The New English Bible, em 1961, foi de 1.275.000 exemplares.
Todos os 66 livros da Bíblia juntos compõem a revelação do ‘Ulhím aos homens. Foram escritos por, no mínimo, 36 homens, durante um período de 1.500 anos. Entre tais homens, havia reis, agricultores, pastores, advogados, pescadores, um médico, um cobrador de impostos. Contudo, esses livros perfazem um só livro, porque são a obra de um só Autor, escritos com um só alvo e propósito divinos – a redenção dos homens. O livro em si é um milagre tão grande quanto qualquer relato encontrado em suas páginas.
EXEMPLO DE QUE ALGUNS LIVROS, TIVERAM MUITA DIFICULDADE DE ENTRAR PARA O CÂNON (...)! E POR HOMENS NORMAIS – IGUAIS A NÓS... É QUE O COLOCARAM NO CÂNON COMO OS ACHANDO INSPIRADOS OU NÃO DENTRE MUITOS ESCRITOS... [Hebreus; Tiago; Pedro, Judas...etc.]:
Origem controversa. Durante os quatro primeiros séculos, a situação da Epístola aos Hebreus passou por muitas vicissitudes. A este respeito, porém, deve-se notar uma diferença sensível entre as Igrejas do Oriente e do Ocidente.
Nas Igrejas do Oriente, Hebreus sempre foi aceita como epístola paulina. Todavia, essa tradição muito firme não obstava a que os antigos constatassem as diferenças que distinguem Hebreus das cartas de Paulo.
Para justificar tais particularidades, Clemente de Alexandria apresenta a epístola como sendo uma adaptação grega de um texto composto por Paulo em hebraico (cf. Eusébio, História Eclesiástica, VI, 14,2). Ele julga reconhecer em Hebreus o estilo de Lucas. Pouco mais tarde, Orígenes acentua ainda mais claramente a distinção: os pensamentos, diz ele, quadram aos do apóstolo, mas tudo indica que a composição não é dele; Hebreus é obra de um discípulo de Paulo, que exprime fielmente, porém a seu modo, o ensinamento do mestre. Que discípulo? Orígenes confessa não saber (Eusébio, Ibid., VI, 25,11-13), mas a ignorância a tal respeito não afeta em nada sua adesão a esse texto da Escritura. Menos preocupados com o problema literário, outros comentadores orientais atinham-se à afirmação da origem paulina, confirmada pela tradição de suas Igrejas.
No Ocidente, a situação era outra. Conhecida desde o fim do século I, visto, Clemente Romano recorrer manifestamente a ela na sua carta à Igreja de Corinto, a Epístola aos Hebreus não era aceita sem reticências. As dúvidas à sua autenticidade paulina provocavam hesitações quanto ao seu valor enquanto escrito inspirado. O seu emprego por diversas seitas contribuiu para incrementar as suspeitas. O cap. 7 foi usado para escorar especulações extravagantes sobre Melquisedec; os rigoristas estribaram-se em Hb 6,4-6 e 10,26 para negar o perdão aos messiânicos que tinham apostatado duramente a perseguição; os arianos tiraram argumento de 3,2 para sustentar que o Verbo é uma criatura. Segundo um testemunho de Filastro de Brescia (Migne, PL 12, col 1199), de tudo isso resultou que, no fim do século IV, a epístola não fosse lida nas Igrejas. De sua parte, São Jerônimo constatava que os romanos não atribuíam Hebreus a Paulo (De viris iII.59); ele mesmo só dava importância secundária à questão do autor (Ep. 129 ad Dard., PL 22, col. 1103); a tradição das Igrejas gregas, que desde sempre atestaram ser este escrito parte das Escrituras inspiradas, constituía, a seu ver, uma garantia decisiva. Tal era também a opinião de Santo Agostinho (De pecc. Mer. 1,50), As listas do “Cânon das Escrituras”, estabelecidas no fim do século IV, puseram cobro às hesitações, mencionando explicitamente a Epístola aos Hebreus. Mas o fato de estar enumerada junto com as cartas de Paulo resultou naturalmente na tendência a afirmar a autenticidade paulina do escrito. Na Idade Média, a Glossa Ordinaria adotou uma posição semelhante à de Clemente de Alexandria. Hebreus é uma carta de Paulo fielmente traduzida por Lucas depois da morte do apóstolo.


No tempo da Reforma. As discussões recomeçaram na Renascença. Um eco disto encontra-se nos comentários que Lutero fez à epístola em 1517-1518, no mesmo ano do seu manifesto de Wittenberg. Ele explica o texto como sendo do Apóstolo e até descobre nele a tese fundamental do paulinismo. “Nesta epístola, Paulo exalta a graça contra o orgulho da justiça humana segundo a Lei”. Mas nem por isso deixa de ressaltar que uma frase como Hb 2,3, onde o autor se inclui entre os que receberam o evangelho por intermédio dos discípulos, é um “argumento muito válido” para demonstrar que a epístola não é de Paulo. De fato, este recorre, na epístola aos Gálatas, a uma linguagem totalmente diversa. Em 13,19, pelo contrário, Lutero vê um argumento a favor da autenticidade paulina, já que este versículo evoca o cativeiro.
Alguns anos depois, ao apresentar sua tradução do Novo Testamento, Lutero definia a própria posição: a epístola não é da lavra de Paulo, nem de outro apóstolo qualquer. Nem por isso deixa de admirar nela a maestria com que o autor desconhecido faz uso das ESCRITURAS. Algumas passagens, porém, criam dificuldades: a epístola nega a possibilidade de conversão para aqueles que, depois do batismo, tornaram a cair em pecado (6,4-6; 10,26; 12,17). Então, Lutero emite a opinião de que Hebreus é uma obra heterogênea.
Calvino, por sua vez não manifesta reticência alguma. Declara que, indiscutivelmente, Hebreus faz parte das Escrituras apostólicas e atribui a manobras de Satanás o fato de, outrora, a autoridade da epístola ter sido atacada. Nem por isso, entretanto, a considera obra se Paulo.
Posteriormente, a exegese protestante passou por certa variedade de opiniões. No século XVII, a tese da autenticidade paulina foi novamente aceita quase por unanimidade. A seguir, prevaleceu a tese oposta.
O magistério católico, mais preso ao testemunho da tradição, empenhou-se em defender a origem paulina da epístola. Deve-se notar, no entanto, que o Concílio de Trento recusou pronunciar-se explicitamente sobre a questão da autenticidade, o que deu ensejo a um ou outro comentador católico (por exemplo, Estius) sustentar que o autor é um discípulo de Paulo que compôs uma obra original. Por ocasião das discussões do princípio do século XX, a Pontifícia Comissão Bíblica proibiu aos católicos negar a origem paulina, embora consentindo se falasse de uma redação não-paulina. Os comentadores católicos mais recentes entendem origem paulina em sentido lato; um dos mais eruditos estima ter sido a epístola composta por Apolo, depois do martírio de Paulo (S. SPICQ. A epístola aos Hebreus, t .I, pp. 260-261).


O problema da autenticidade. Na realidade, há numerosos argumentos que se opõem à autenticidade paulina. O feitio geral de Hebreus absolutamente não corresponde ao temperamento do apóstolo Paulo. O estilo é pacífico demais, a composição, regular demais, a personalidade do autor, demasiado apagada (cf. 2,3). E podem salientar-se múltiplas discrepâncias no vocabulário, no fraseado a que recorre e na própria maneira de conceber o mistério do Messias.
Em vão se procuraria, em Hebreus, a denominação “O Messias Yaohushua” ou a expressão “em Maschiyah – o Messias”, tão freqüentemente em Paulo. As citações do AT nunca são introduzidas como “Escrituras” (“está escrito”, “diz a ESCRITURA”), mas sempre como “palavras” (“ele diz”). O autor fala amiúde da entronização celeste do Messias, mas só uma vez da sua ressurreição dente os mortos (13,20) e, mesmo então, sem usar uma fórmula habitual. A sua apresentação sacerdotal do Messias é única em todo o NT. Numa palavra, estamos diante de uma personalidade muito diferente da de Paulo.
Alguns chegaram até a negar qualquer afinidade entre o conteúdo da epístola e o pensamento Paulino. Há nisto um exagero manifesto. De fato, em diversos pontos de importância capital, pode-se observar um parentesco muito claro entre Hebreus e a doutrina de Paulo: 1) a Paixão do Messias é apresentada sob seu aspecto de obediência voluntária em Hb 5,8 e 10,9, tal como em Fl 2,8 e Rm 5,19; 2) a ineficiência da Lei antiga e sua ab-rogação são afirmadas em Hb 7,11-19 e 10,1-10 com um vigor que em nada desdizem os textos de Gl 3,21-25 ou de Rm 4,15. Em nenhuma outra parte do NT se encontra, a respeito desse tema paulino, uma formulação tão explícita; 3) reciprocamente, é nas epístolas paulinas (1Co 5,7; Rm 3,25 e sobretudo Ef 5,2) que o tema fundamental da epístola aos Hebreus tem seus melhores pontos de conexão. Uma comparação entre Gl 2,20 e Ef 5,2.25, mostra claramente como o aspecto sacrifical e sacerdotal da redenção foi posto progressivamente em evidência nos meios paulinos; 4) pode-se finalmente destacar mais de uma analogia entre a “messiologia” de Hebreus e a das epístolas do cativeiro: o Filho, imagem de Yáhu, sua elevação acima dos anjos, o Nome que recebe na consumação do seu sacrifício – outras tantas constatações substanciais que proíbem recusar valor à tradição oriental concernente à origem “paulina” da epístola. Há motivos válidos para crer que Hebreus foi composta por um companheiro de Paulo. (Yaohu – Yahu – seguem a mesma fonética! O “o” é só para vocalização ok! Não constando no hebraico!!! Sendo que onde houver o “ditongo” [‘ao’] – lei-a-se = “Yahu!”) Grifo meu Anselmo Estevan. 23/08/2011.
Quanto a determinar mais precisamente o nome do autor, não há muito como pretende-lo. De fato, já a antiga tradição hesita entre várias hipóteses; propõem-se os nomes de Lucas, ou de Clemente de Roma, ou de Barnabé. Nenhuma dessas atribuições exibe títulos suficientemente válidos. Por isso, os modernos procuram outras. A mais plausível é, sem dúvida, a que deve a Lutero e põe em destaque o nome de Apolo: origem judaica, educação helênica em Alexandria, conhecimento das ESCRITURAS e reputação de eloqüência (At 18,24-28; 1Co 3,6) são características que calham perfeitamente ao autor de Hebreus, cuja linguagem tem mais de uma afinidade com a de Fílon de Alexandria. Mas a ausência de qualquer testemunho antigo a tal respeito e a impossibilidade de qualquer comparação com outra obra que seja com certeza de Apolo mantém esta atribuição no rol das hipóteses inverificáveis. Queiramos ou não, é preciso resignar-se a ignorar o nome do autor.
À primeira vista, a Epístola de Tiago nada apresenta de misterioso. Começa com uma fórmula epistolar comum, na qual o autor é nomeado, depois designado como messiânico de certa importância. O excelente grego em que está redigida, a presença, nos caps. 2 e 3, de pequenos desenvolvimentos escritos no estilo vivo da “diatribe”, tão freqüente na filosofia popular, o uso constante que o autor parece fazer, não do texto hebraico, mas da versão grega da Septuaginta, quando cita o Antigo Testamento, são outros tantos indícios de uma origem helenística. A viva polêmica de 2,14-26 contra uma interpretação abusiva da doutrina paulina da salvação pela fé sem as obras permite situar, com certeza, a composição da epístola algum tempo após a metade do século I, época dos grandes êxitos missionários do apóstolo Paulo, ao passo que a ausência de toda alusão política e de qualquer menção ao Templo de Jerusalém parece excluir o período da revolta de 66-70 e a década seguinte. Enfim, a Epístola de Tiago não contém nenhuma exposição doutrinal comparável às que constituem o atrativo – e também a dificuldade – das epístolas de Paulo ou de João. Apenas oferece um ensinamento moral, às vezes banal, e que, em todo caso, faz consideráveis empréstimos à moral helenística do tempo.
Alguns problemas. Sob essa aparente limpidez, no entanto, dissimulam-se árduos problemas. Percebeu-o muito bem a tradição posterior que, freqüentemente, hesitou em atribuir à Epistola de Tiago a mesma autoridade que às de Paulo. Enquanto, desde o século II, a primeira epístola de Pedro e a primeira de João eram admitidas por todos como Escritura, a Epístola de Tiago, só muito aos poucos, a partir dos começos do século III, tomou lugar no Novo Testamento. Somente pelos fins do século IV, após longos debates, a ela foi conferida, no Ocidente, a autoridade canônica que o Oriente já lhe reconhecia da maneira quase unânime. Sabe-se que Lutero voltou a suscitar a discussão em torno desta epístola, cuja doutrina lhe parecia muito pouco “apostólica”, a ponto de chegar, às vezes, a sustentar que se tratava de um escrito judaico a excluir do cânon. Embora não tenha tido seguidores, a dificuldade que teve a Epístola de Tiago para se impor, no decorrer dos séculos, é significativa: a obra situa-se fora das grandes correntes da teologia messiânica do século I.
Os destinatários da carta estão familiarizados com a ESCRITURA e as tradições apocalípticas judaicas, às quais o autor faz numerosas alusões sem nunca as citar explicitamente (exceto em 1,17): os anjos culpados (2,4), o dilúvio (2,5), Sodoma e Gomorra (2,6-7), Balaão de Bosor (2,15), tradições referentes à origem do mundo pela água e sua destruição pelo fogo.
Esta epístola, especialmente em 2,1 – 3,3, e a de Judas acusavam ligações evidentes e estreitas. Encontram-se nelas concepções muito parecidas, expressas freqüentemente nos mesmos termos, aliás raros em todo o NT; as duas epístolas parecem seguir o mesmo fio condutor. Assim, ambas polemizam contra os falsos doutores qualificados, nos dois casos, de “céticos zombeteiros” (2Pe 3,3; Jd 18), que proferem enormidades (2Pe 2,18; Jd 16), banqueteiam-se sem vergonha (2Pe 2,13; Jd 12); o pecado deles é comparado ao dos anjos culpados de Sodoma e Gomorra e de Balaão.
A menos que 2 Pedro e Judas se inspirem de modo independente num texto mais antigo – o que é pouco verossímil – parece incontestável que 2 Pedro depende de Judas; em muitas passagens, o texto parece secundário; em geral, o autor esclarece os passos paralelos da epístola de Judas; suprime alguns elementos estranhos para leitores menos informados a respeito das tradições apócrifas: o combate do arcanjo Miguel (Jd 9), a prostituição dos anjos (Jd 6), a citação de Henoc (Jd 14). Teria havido em 2 Pedro alguma reticência com relação aos apócrifos? Difícil é resolve-lo.
De outra parte, 2 Pedro levanta a objeção sobre a demora da parusia, enquanto em Judas a questão nem sequer é aventada.
Estes diferentes indícios revelam um ambiente solidamente enraizado nas tradições judaicas, mais tardio do que o de Judas; é também mais aberto ao helenismo, como indicam, além das omissões já apontadas, uma linguagem elegante, que não exclui sequer certa preciosidade no abuso de palavras compostas e rebuscadas – chegou-se a contar 56 palavras que são empregadas unicamente nesta epístola: é a proporção mais alta do NT. Seria esta epístola fruto de um esforço pastoral de conciliação entre as tendências mais particularistas manifestadas na epístola de Judas, e outras correntes mais abertas, como as que se manifestam nas epístolas de Paulo? Provém ela de um esforço de síntese entre tendências diversificadas no seio da Igreja primitiva?
Por outro lado, visto esta epístola ter sido aceita primeiro na Igreja de Alexandria e contestada pela da Síria, nós sugeriríamos de bom grado que ela provém de um ambiente judeu-messiânico da Diáspora helenista.


Autor e data. O autor se identifica com o apóstolo Simão Pedro (1,1). Se, em 3,1, esta carta é apresentada como a “segunda”, espontaneamente se pensa que a primeira seja 1 Pedro. Além disso, o autor recorda sua presença na Transfiguração do YHVH (1,16); enfim, ele anuncia sua morte como próxima (1,14).
Esta identificação sempre discutida levanta uma série de dificuldades. De um lado, não se devem urgir demais as indicações biográficas pelas quais o autor se identifica com o apóstolo; isto pertence ao gênero literário dos “Testamentos”.
De outro lado, as diferenças estilísticas são numerosas entre as duas epístolas; 599 palavras divergentes contra 100 comuns. A problemática referente à escatologia não é a mesma; esta diferença supõe que um lapso de tempo assaz longo separa as duas epístolas.
O autor não parece pertencer à primeira geração messiânica, que despareceu (3,4). A epístola é posterior à de Judas, dotada comumente nos últimos decênios do século I. Enfim e acima de tudo, como já vimos, ela contém uma menção explícita do cânon das Escrituras: existe uma coleção de cartas de Paulo, que, embora incompleta, é contada entre as “ESCRITURAS”, assim como os demais escritos apostólicos e proféticos.
Por outro lado, como não é possível recuar demais a composição de uma epístola tão farta de tradições judeu-messiânicas, pode-se propor como data provável de redação o ano 125, período que exclui uma origem petrina direta. Entretanto, poder-se-ia falar de um “círculo petrino”, no qual, para lembrar, em continuidade aos ensinamentos do apóstolo, a necessidade de manter a fé, teria sido composta esta carta em forma de testamento espiritual? Recordemos, a este respeito que, segundo uma tradição de Eusébio (História Eclesiástica, II, 16,1), Marcos, que por certo tempo foi colaborador de Pedro (cf. 1Pe 5,13), teria evangelizado Alexandria, ambiente em que esta epístola foi aceita por primeiro.


Canonicidade. Justamente com o Apocalipse, este foi o livro do NT que teve mais dificuldades para ser reconhecido como canônico. Foi através da Igreja de Alexandria que esta carta penetrou lentamente no universo das Igrejas. Ausente do cânon de Muratori (pouco antes do ano 200), ela é citada pela primeira vez por Orígenes (nascido em 185/6 e falecido em 254), que a aponta como contestada. Eusébio (falecido em 340) ainda a relaciona entre os escritos controversos. Foi só no século V que a epístola foi reconhecida pela maioria das Igrejas e no século VI, na Síria. No entanto, por volta de 200, ela consta de uma versão egípcia do Novo Testamento e, lá pelos fins do século III, no papiro 72.

ENTÃO, LIVROS QUE ERAM INSPIRADOS E REVELADOS PELO ETERNO, TIVERAM DIFICULDADES DE ENTRAR PARA O CÂNON – A BÍBLIA E TUDO POR VONTADE HUMANA...!!! E, LEMBRO QUE AS COMPILAÇÕES VIERAM DE DUAS VERSÕES: A SEPTUAGINTA E A VULGATA LATINA! POR ISSO, ERROS FORAM COLOCADOS NAS BÍBLIAS QUE TEMOS HOJE EM DIA E POR MOSTRAR ESSES ERROS SOMOS CHAMADOS DE: HEREGES”!!!!
APÓCRIFO: Este termo designa os escritos que, redigidos no desenrolar do Antigo e do Novo Testamentos, não foram considerados como fazendo parte da Bíblia. No Antigo Testamento pode-se citar, por exemplo, o terceiro e o quarto livros dos Macabeus, as Odes de Salomão; no Novo Testamento pode-se citar “Proto-evangelho de Tiago” ou o “Evangelho de Tomé”.
Apócrifos Livros que o Concílio de Trento, em 1546, declarou inspirados, embora não fizessem parte do CÂNON DO AT estabelecido pelos judeus da Palestina, Os católicos chamam esses livros de “deuterocanônicos”, isto é, pertencem aosegundo cânon”. “Protocanônicos” (pertencem ao primeiro cânon) são os livros do AT que os judeus da Palestina consideravam inspirados, e esses são aceitos tanto pelos católicos como pelos evangélicos. Os livros apócrifos aceitos pelos católicos são os seguintes: TOBIAS, JUDITE, SABEDORIA DE SALOMÃO, ECLESIÁSTICO ou SIRÁCIDA, BARUQUE, EPÍSTOLA de JEREMIAS, PRIMEIRO e SEGUNDO MACABEUS e os acréscimos a Ester (ESTER EM GREGO) e a Daniel (A ORAÇÃO de AZARIAS, A CANÇÃO dos TRÊS JOVENS e as HISTÓRIAS DE SUZANA e de BEL e do DRAGÃO).
Além desses existem outros livros que não são considerados inspirados, os quais os evangélicos chamam de PSEUDEPÍGRAFOS, e os católicos, de “APÓCRIFOS”. Veja que interessante: Deste termo (Apócrifo) nos leva a SEPTUAGINTA. Veja só:

SEPTUAGINTA. [LXX] Versão do AT para o grego, feita entre 285 e 150 a.C. Em Alexandria, no Egito, para os muitos judeus que ali moravam e que não conheciam o HEBRAICO. O nome “Septuaginta” vem, segundo a lenda, dos setenta ou setenta e dois tradutores que o produziram. A Bíblia de (Jesus) [Yaohushua – Messias] e dos seus discípulos foi a Bíblia Hebraica, mas a LXX foi a Bíblia de Paulo e das igrejas da DISPERSÃO. A maioria das citações do AT no NT é tirada da LXX. Os LIVROS APÓCRIFOS FAZIAM PARTE DO CÂNON DA LXX

VULGATA LATINA. Versão da Bíblia para o latim, feita por Jerônimo, de 382 a 404 d.C. “Vulgata” que dizer “divulgada, espalhada”, palavra que só foi aplicada à Bíblia de Jerônimo a partir do século XIII.

ACHO QUE AGORA SIM PODEMOS VOLTAR AO INÍCIO DO ESTUDO:

Tito 3,10: Evita o homem faccioso, depois de admoesta-lo primeira e segunda vez.
Vamos a este estudo:

Tt 3,9-11: Lidando com os falsos mestres: Para continuar com as instruções que havia acabado de dar, Paulo voltou pela última vez ao problema dos falsos mestres.
Tt 3,9: Discussões: Uma característica principal nos falsos mestres era a tendência que eles tinham para CONTENDAS (1Tm 1,4; 6,4). [O QUE, EU, ANSELMO ESTEVAN, EVITO A TODO CUSTO! MAS, UMA COISA, NÃO ADMITO EM HIPÓTESE ALGUMA: QUANDO SOU ‘MAL’ INTERPRETADO NO QUE ESCREVO OU NAS MINHAS AÇÕES ESCRITAS QUE PROCURAM COLOCAR PALAVRAS NA MINHA BOCA...O QUÊ NÃO FALEI! AÍ SIM VIRO BICHO! [COMO A PALAVRA PROFÉTICA QUE É TÃO MAL INTERPRETADA: MALDITO O ‘HOMEM’ QUE CONFIA NO OUTRO HOMEM! SE SOMOS O TEMPLO DO ETERNO E CHAMAMOS O OUTRO DE MALDITO...???!!!!! É A ISSO QUE ME REFIRO!] GRIFO MEU. Sobre a Lei: A Lei de Moisés (1,10; cf. 1Tm 1,7). Fúteis: Para ser comparado com fazer o que é bom e. portanto , ‘útil’ (v. 8).

Então, virão o que, Pela Escritura Sagrada, a palavra Herege significa? Vamos observar todo o contexto para uma melhor observação da palavra Herege:

Tito 3,8-11: Fiel é esta palavra, e quero que, no tocante a estas coisas, faças afirmação, confiadamente, para que os que têm crido no ‘Ulhím sejam solícitos na prática de boas obras. Estas coisas são excelentes e proveitosas aos homens. Evita discussões insensatas, genealogias, contendas e debates sobre a lei; porque não têm utilidades e são fúteis. Evita o homem faccioso, depois de admoesta-lo primeira e segunda vez, pois sabes que tal pessoa está pervertida, e vive pecando, e por si mesma está condenada!

Estudo de Tt 3,8: Fiel é esta palavra: (Veja a nota sobre 1Tm 1,15.) A frase aponta de volta para os vs. 4-7. Praticas de boas obras: Veja a nota sobre o v. 1. Proveitosas aos homens: Aqueles que seguirem as instruções dos vs. 1-2 receberão muitos benefícios.

VAMOS A UM ESTUDO FINAL PARA MOSTRAR VERDADEIRAMENTE O QUE A PALAVRA [‘HEREGE’] É DENOTADA NA SAGRADA ESCRITURA! E NÃO POR BOCA DE PESSOAS QUE NEM SABEM O QUE DIZEM E NEM SABEM INTERPRETAR TEXTO, VAMOS AO ESTUDO:

PERGUNTA: Quais são os pecados proibidos no terceiro mandamento?
Resposta: Os pecados proibidos no terceiro mandamento são:
Não usar o NOME DE ‘DEUS’ COMO NOS É EXIGIDO e o abuso dele por uma ignorante, vã, irreverente, profana, supersticiosa ou ímpia menção, ou outro modo de usar os TÍTULOS, atributos, ordenanças ou obras do ‘Ulhím (O ETERNO); a BLASFÊMIA, o perjúrio, votos e sortes ímpias a violação dos nossos juramentos e votos, quando lícitos, e o cumprimento deles, se por coisas ilícitas, a murmuração e as queixas contra os decretos e a providência do ‘Ulhím; a pesquisa curiosa e a má aplicação desses decretos e providências, a má interpretação, a má aplicação ou qualquer perversão da Palavra ou de parte dela; as zombarias profanas, questões curiosas e sem proveito, vãs contendas de palavras ou a defesa de doutrinas falsas; o abuso da Palavra, das criaturas ou de alguma coisa compreendidas sob O NOME DO ‘ULHÍM, para encantamentos ou concupiscências e práticas pecaminosas; a maledicência, a vituperação ou qualquer oposição à verdade, à graça e ao caminho do ‘Ulhím; a profissão da religião por hipocrisia ou para fins sinistros; ter vergonha da religião ou ser uma vergonha para ela, por uma conduta inconveniente imprudente, infrutífera e ofensiva, ou por apostasia!
Referências bíblicas: Ml 2,2; At 17,23; Pv 30,9; Ml 1,6.7.12; Jr 7,4; 1Sm 4,3.5; Êx 5,2; Sl 139,20; 50,16.17; 1Co 11,21-23; Is 5,12; 2Rs 19,22; Zc 5,4; Rm 12,14; Jr 5,7; 23,10; Mt 5,34; Et 9,24; Sl 24,4; Ez 17,16.18.19; Dt 23,18; At 23,12.14; Mc 6,26; Rm 9,14.19.20; 3,5.7.8; Ec 8,11; Dt 29,29; Mt 5,38; Ez 13,22; 2Pe 3,16; Mt 22,29; Jr 23,34.36-38; 1Tm 6,4.5.20; 2Tm 2,14; Tt 3,9; Dt 18,10.11; 2Tm 4,3.4; At 13,45; 1Jo 3,12; 2Pe 3,3; Sl 1,1; 1Pe 4,4; At 13,45.50; At 4,18; Mt 23,14; 2Tm 3,5; Mc 8,38; Sl 73,14.15; Ef 5,15-17; Is 5,4; Rm 2,23.24; Gl 3,1.3!

Agora quem não sabe interpretar a Palavra do ETERNO, usa a passagem: Yirmeyahu (Jeremias): 17,5 Assim diz o YHVH: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do YHVH!

Uma má interpretação dessa palavra pode ser interpretada que o outro é maldito! Mas não é isso!!!! É o homem confiar só e somente em si! Na força do seu braço!!! ESQUECENDO-SE DE QUEM O FEZ, O CRIOU, E ESTÁ POR DETRÁS DE TUDO O QUE ACONTECE E O GUARDA...!!!! MAS É DEIXADO DE LADO DESPREZADO POR SUA CRIAÇÃO! ESSA É A VERDADEIRA INTERPRETAÇÃO DESSA PASSAGEM! POR ISSO TOME CUIDADO OK.

ESSA PASSAGEM NOS REMETE À: Jr 11,3 – que nos leva à: Dt 27,15-26! (Onde, realmente o “homem” fez MALDITO o homem – por sua boca somente!!!!!! E, o Maschiyah [o Messias] teve que se fazer maldição por nós! Para desfazer o que o próprio “homem” o fez! Ta vendo a força da Palavra!!!! E se falamos a verdade, somos considerados: ‘HEREGES...’!).

VAMOS A OUTRO ESTUDO A TITO 3,9:

PERGUNTA: Quais são as circunstâncias agravantes que o tornam alguns pecados mais odiosos do que outros?
Resposta: Alguns pecados se tornam mais odiosos por causa das seguintes circunstâncias agravantes:

1º - Em razão dos ofensores, se forem pessoas de idade mais madura, de maior experiência ou graça; se eminentes pela profissão da religião, dons, posição, ofícios; se forem guias para outros e pessoas cujo exemplo será, provavelmente, seguido por outros.
Referências bíblicas: Jr 2,8; Ec 4,13; 1Rs 11,4.9; 2Sm 12,14; Lc 20,46.47; Tg 4,17; Lc 12,47.48; 2Cr 26,16.20; 2Sm 12,7-9; Jo 3,10; Rm 2,21-24; Gl 2,11.12; 1Rs 15,30; Gl 2,13; 2Pe 2,2!

2º - Em razão das pessoas ofendidas, se as ofensas forem diretamente contra o ‘Ulhím (Eterno), seus atributos e culto, contra o Messias e sua graça; contra o Espírito Santo, seu testemunho e suas operações; contra superiores, pessoas eminentes e aqueles a quem estamos especialmente relacionados e a quem devemos favores; contra os crentes, especialmente contra os irmãos fracos; contra a alma deles ou a de quaisquer outros, e contra o bem geral de todos ou de muitos.
Referências bíblicas: Mt 21, 38.39; 1Sm 2,25; At 5,4; Rm 2,4; Ml 1,8.14; 1Co 10,21.22; Sl 2,12; Jo 3,18.36; Hb 10,29; Mt 12,31.32; Ef 4,30; At 8,18; Nm 12,8; Pv 30,17; Sl 41,9; Sf 2,8; Mt 18,6; 1Co 8,12; Sl 94,21; 1Co 8,11.12; Ez 13,18; Mt 23,25; Js 22,20; 1Ts 2,15.16!

3º - Em razão da natureza e da qualidade da ofensa, se for contra a letra expressa da lei, se violar muitos mandamentos, se contiver em si muitos pecados; se for concebida não só no coração, mas manifestar-se em palavras e ações, escandalizar a outros e não admitir reparo algum, se contra os meios da graça, misericórdias e castigos do ‘Ulhím; se contra a luz da natureza, a convicção da consciência, admoestação pública ou particular, censuras da igreja e punições civis; se contra as nossas orações, propósitos, promessas, votos, pactos, obrigações ao ‘Ulhím ou aos homens, se forem feitas deliberada e perversamente, com presunção imprudentemente, com jactância, maliciosamente, frequente e obstinadamente, com gosto, continuação e recaídas depois do arrependimento.
Referências bíblicas: Pv 6,30; Ez 20,13; Cl 3,5; 1Tm 6,10; Mq 2,1.2; Mt 18,7; Rm 2,23.24; Pv 6,32-35; Mt 11,21.22; Jo 15,22; Dt 32,6; Is 1,2.3; Jr 5,3; Rm 1,26.27; 1,32; Pv 29,1; Mt 18,17; Tt 3,10; 1Rs 2,41; Sl 78,34.36.37; Ec 5,5; Pv 20,25; Lv 26,25; Pv 2,17; Sl 36,4; Jr 3,15.16; Nm 15,30; Jr 3,3; Sl 52,1; Ez 35,5.6; Nm 14,22; Zc 7,11.12; Pv 2,14; Gn 6,5; Is 57,17; 2Pe 2,20.21!

4º - Pelas circunstâncias do tempo e de lugar, se for no Dia do YHVH ou em outros tempos de culto divino, imediatamente antes, depois destes ou de outros auxílios para prevenção ou remédio contra tais quedas; se em público ou em presença de outros que são capazes de ser provocados ou contaminados por essas transgressões.
Referências bíblicas: Is 22,12-14; Jr 7,10.11; Ez 23,38.39; Is 58,3,4; 1Co 11,20.21; Jo 13,27; Ed 9,13.14; Jz 8,27!


Bem, esse é um estudo sobre ser Herege! Se for herege é falar a verdade para quem se acostumou a seguir a mentira...!!! Eu sou o maior herege que pode haver! Pois seguir a Palavra do Eterno em: VERDADE E ESPÍRITO E PROCURAR SE LIBERTAR DOS ENGANOS.... SE ISSO FOR TRADUZIDO POR HEREGE! EU SOU SIM! MAS NÃO EM FAVOR DE HOMENS! MAS EM FAVOR DO MEU ETERNO! E TENHO DITO!

Bíblias pesquisadas: Bíblia de Estudo Tradução Ecumênica TEB. Bíblia de Estudo de Genebra – Edição Revista e Ampliada – Editoras: SBB e Cultura Cristã.

Livros consultados: Pequena Enciclopédia Bíblica. Editora Vida.
Dicionário da Bíblia de Almeida.
Enciclopédia Bíblica: O NT e o AT interpretado versículos por versículos – da Editora Agnos. (Autor: R.N. Champlin, Ph. D.) – Dicionário – foi usado nessa pesquisa!

Pesquisa feita por: Anselmo Estevan. Com formação de: Pastor – e, me formei na Faculdade Ibetel de Suzano em S.P. Formado em: Teologia e Bacharel em Teologia! Estudo a Palavra do Eterno há 14 Anos. E por isso, sou considerado como: “HEREGE”!!! Bem, o ETERNO O SABE!

ESSE ESTUDO, TEM MEUS GRIFOS! ONDE, ESTÃO MARCADOS COMO MEUS GRIFOS! PARA QUE NÃO OCORRA NENHUMA DÚVIDA...!!!

ANSELMO ESTEVAN.