sexta-feira, 3 de junho de 2011

"BLOG EM FASE DE TESTE...!": MALAQUIAS (2ª APOSTILA DO AT.):

INTRODUÇÃO AO LIVRO DE:


MALAQUIAS



         INTRODUÇÃO



         Visão geral
         Autor: O profeta Malaquias.
         Propósito: Conclamar a abatida e desanimada comunidade que vivia na Terra Prometida após o exílio para uma fé renovada por meio do anúncio da vinda do julgamento do Messias.
         Data: 458-433 a.C.
         Verdades fundamentais:
         Durante os últimos anos do período do Antigo Testamento, o povo de Israel estava corrompido pelo pecado.
         Yaohu ofereceu ao seu povo o perdão para os seus pecados.
         Yaohu prometeu que o Messias viria para purificar a nação.
         Os ímpios serão julgados e os justos receberão sua recompensa no julgamento futuro.


         Propósito e características
         A aliança é um dos temas proeminentes em Malaquias. Há quatro referências explícitas à aliança: a aliança com Levi (2,4-9), a aliança dos pais (2,10), a aliança do casamento (2,14) e o mensageiro da aliança (3,1). Além dessas referências diretas, o livro inicia com a aliança de amor de Yaohu (1,2-5). A seriedade da incompetência e da infidelidade sacerdotal é vista na erosão da fidelidade do povo comum, os quais “profanaram a aliança” (2,10) ao serem desleais uns para com os outros, no casamento (2,11.14) e nos seus relacionamentos sociais e econômicos (3,5). A não ser que se arrependessem (3,7), estariam sob a maldição prevista na divina aliança (3,9; Lv 26,14-46; Dt 28,15-68).


CHRISTÓS, “O UNGIDO” –, EM MALAQUIAS.
(Yaohushua):

         O livro de Malaquias aponta para O UNGIDO de duas maneiras. Em termos gerais, Malaquias conclamou os que retornaram para Israel ao arrependimento, de modo que pudessem receber as bênçãos que Yaohu havia oferecido ao seu povo após o exílio. De maneira muito semelhante, O UNGIDO conclamou ao arrependimento de maneira que um REMANESCENTE justo pudesse receber essas mesmas bênçãos (Mc 2,15). Por essa razão, Tiago aplicou o chamado ao arrependimento proclamado por Malaquias à vida cotidiana dos crentes (Tg 4,8; cf. Ml 3,7). Além disso, Malaquias predisse que o culto a Yaohu se espalharia por todas as nações (1,11), e O UNGIDO e seus apóstolos abririam as portas da salvação às nações gentílicas como nunca acontecera antes (At 10,9-48; Ef 2,11-13).
         Também aparece em Malaquias um foco mais especificamente messiânico. O profeta predisse que a renovação do povo de Yaohu aconteceria por meio de obras de um “mensageiro” (3,1) da aliança, o qual seria precedido pelo “profeta Elias” (4,5; cf. 3,1-2). O Novo Testamento identifica especificamente Yaohushua como esse mensageiro e João Batista como aquele que o precedeu, o qual ministrou no espírito e no poder de Elias (Mt 11,14; 17,10-12; Lc 1,17). Assim, Yaohushua purificou o templo (Jo 2,14-17) como havia predito o profeta (3,1.3) e purificará completamente o povo de Yaohu quando retornar em glória (Ap 21,22-27).



         MALAQUIAS: O livro de Malaquias encerra a série dos livros proféticos. Isto, porém, não significa que este último anel da corrente seja de importância secundária. O profeta anônimo toma de empréstimo um nome provindo da menção do mensageiro (mal’aki) em 3,1. Assemelha-se, portanto, ao precursor do Messias anunciado neste mesmo versículo. Por isso, deu-se a Malaquias um lugar de destaque no conjunto do testemunho veterotestamentário.
         Os índices fornecidos pelo livro permitem situar o profeta por volta dos anos 480/460. De fato, o povo está voltando do exílio, o templo está reconstruído, o culto funciona desde certo tempo. Estamos, portanto, claramente depois de 515. Entretanto, a grande reforma iniciada por Esdras (sobretudo a respeito dos casamento mistos) ainda não se iniciou: esta irá acontecer lá por 440. Os tempos eram de grande ceticismo. As esperanças que os profetas Ageu e Zacarias tinham relacionado à reconstrução do templo não se tinham ainda realizado como se esperava. O desânimo tinha enfraquecido a fé. Recaía-se nas antigas faltas: negligências no serviço cultual, venalidade, parcialidade, não poucas infidelidades. Malaquias reage vigorosamente. Ele coloca cada um, sacerdote e “leigo”, diante de suas responsabilidades para com o ETERNO e o próximo. Malaquias terá, deste modo, desempenhado dupla função. Num período capital, quando se irá fixar a fisionomia definitiva do judaísmo pós-exílico, ele será o reformador da vida cultual e moral das pessoas, bem como o guia de toda a comunidade.
         Mais tarde, alguns ficarão particularmente impressionados pelo conteúdo messiânico do livro e reconhecerá em Yaohushua (de Nazaré) – O UNGIDO – aquele que era esperado pelo profeta. O judaísmo ainda hoje vive os valores religiosos que Malaquias ajudou a precisar.
         Este livro, que por vezes pode até parecer duro demais, adverte-nos de que, antes da chegada do “grande e terrível” dia, remanescentes e judeus, ambos herdeiros da mesma mensagem, terão ainda de afrontar numerosas oposições, internas e externas.

POR ISSO: “É ESSENCIAL CONHECER SEU VERDADEIRO NOME”:


§  Confissão Belga
         ARTIGO 7
         A Sagrada Escritura: perfeita e completa

         Cremos que a Sagrada Escritura contém perfeitamente à vontade de Deus – Yaohu e, suficientemente, ensina tudo o que o homem deve crer para ser salvo. Nela, Yaohu descreveu, por extenso, toda a maneira de servi-lo. Por isso, não é licito aos homens, mesmo que fossem apóstolos “ou um anjo vindo do céu” (Gl 1,8), ensinar outra doutrina, senão aquela da Sagrada Escritura. É proibido acrescentar algo à Palavra de Yaohu ou tirar Algo dela (Dt 12,32; Ap 22,18.19). Assim, se mostra claramente que sua doutrina é perfeitíssima e, em todos os sentidos, completa.
         Não se podem igualar escritos de homens às Escrituras divinas, por mais santos que tenham sido os autores. Nem se pode igualar à verdade de Yaohu costumes, popularidade, antiguidade, sucessão de tempos ou de pessoas, ou concílios, decretos e resoluções. Pois a verdade está acima de tudo, e todos os homens são mentirosos (Sl 116,11) e “mais leves que a vaidade” (Sl 62,9).
         Por isso, rejeitamos, de todo o coração, tudo que não está de acordo com essa regra infalível. Conforme os apóstolos nos ensinaram: “Provai os espíritos se procedem de Yaohu” (1Jo 4,1); “Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa” (2Jo 10).
2Tm 3,16.17; 1Pe 1,10-12; 1Co 15,2; 1Tm 1,3; Dt 4,2; Pv 30,6; At 26,22; 1Co 4,6; Sl 19,7; Jo 15,15; At 18,28; At 20,27; Rm 15,4; Mc 7,7-9; At 4,19; Cl 2,8; 1Jo 2,19; Dt 4,5.6; Is 8,20; 1 Co 3,11; Ef 4,4-6; 2Ts 2,2; 2Tm 3,14.15.
         Ezequiel 36,21-23
         Mas tive compaixão do meu santo nome, que a casa de Israel profanou entre as nações para onde foi.
         Dize, portanto, à casa de Israel: Assim diz o ETERNO Deus: Não é por amor de vós que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu Santo Nome, que profanastes entre as nações para onde fostes. VINDICAREI A SANTIDADE DO MEU GRANDE NOME, que foi profanado entre as nações, o qual profanastes no meio delas; as nações saberão que EU SOU o ETERNO, diz YAOHU DEUS, quando eu VINDICAR a minha Santidade perante elas.

         Zacarias 14,9; Deuteronômio 6,4
         O ETERNO será Rei sobre toda a terra; naquele dia, UM SÓ SERÁ O ETERNO E UM SÓ SERÁ O SEU NOME.

         Ouve, Israel, o ETERNO, nosso Deus, é o único ETERNO.
        
(Estudo): Ouve, Israel. A palavra hebraica é SHEMA; daí ser comum a tradição judaica chamar esse versículo de Shema. A importância dessa ordem é repetida por O UNGIDO (Mc 12,29).


         Oseias 2,16-17; 12,5
         Naquele dia, diz o ETERNO, ela me chamará: Meu marido e já não me chamará: MEU BAAL. (MEU SENHOR). ANSELMO ESTEVAN.
         Da sua boca tirarei os nomes DOS BAALINS, e não mais lembrará desses nomes.
         O ETERNO, o Deus dos Exércitos, YAOHU é o seu nome.

         Malaquias 1,6
         O FILHO HONRA O PAI, E O SERVO, AO SEU senhor. SE EU SOU PAI, ONDE ESTÁ A MINHA HONRA? E, SE EU SOU “ETERNO”, ONDE ESTÁ O RESPEITO PARA COMIGO? – DIZ O ETERNO DOS EXÉRCITOS A VÓS OUTROS, Ó SACERDOTES QUE DESPREZAIS O MEU NOME. VOZ DIZEIS: EM QUE DESPREZAMOS NÓS O TEU NOME?

         Marcos 12,28-29
         Chegando um dos escribas, tendo ouvido a discussão entre eles, vendo como Yaohushua lhes houvera respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o principal de todos os mandamentos? Respondeu-lhe Yaohushua: O principal é: Ouve, ó Israel, o ETERNO, - YAOHU nosso Deus, é o único Yaohu!

         João 10,24-25
         Rodearam-no, pois, os judeus e o interpelaram: Até quando nos deixarás a mente em suspense? Se tu és O UNGIDO, dize-o francamente.
         Respondeu-lhes Yaohushua: Já vo-lo disse, e não credes. As obras que eu faço em NOME DE MEU PAI testificam a meu respeito.

         João 10,26
         Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas!


         “Não seja você, mais um incrédulo? Acredite no seu Nome verdadeiro e Pessoal, seja você também parte de (“SUAS OVELHAS”) – OUÇA COM O CORAÇÃO ACREDITE EM YAOHU.  Seu Nome ...! ANSELMO ESTEVAN.



         RECAPITULANDO: A BÍBLIA É COMPOSTA DE 66 LIVROS: “O PENTATEUCO” (GÊNESIS; ÊXODO; LEVÍTICO; NÚMEROS; DEUTERONÔMIO) – OS ESCRITOS DE “MOISÉS”. LIVROS HISTÓRICOS: (JOSUÉ; JUÍZES; RUTE; 1 SAMUEL; 2 SAMUEL; 1 REIS; 2 REIS; 1 CRÔNICAS; 2 CRÔNICAS; ESDRAS; NEEMIAS; ESTER). LIVROS POÉTICOS: (JÓ; SALMOS; PROVÉRBIOS; ECLESIASTES; CÂNTICO). LIVROS PROFÉTICOS: (ISAÍAS; JEREMIAS; LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS; EZEQUIEL; DANIEL; OSEIAS; JOEL; AMÓS; OBADIAS; JONAS; MIQUEIAS; NAUM; HABACUQUE; SOFONIAS; AGEU; ZACARIAS; MALAQUIAS). (34 livros do AT). Mais os 05 livros do Pentateuco.

         Os “RESTANTES”; [os livros do NT]. AGUARDEM, A TERCEIRA E ÚLTIMA APOSTILA. REDAÇÃO FEITA POR ANSELMO ESTEVAN, (COM TODAS AS OBRAS COPIADAS, COLOCADAS OS “AUTORAIS DEVIDOS”).



De malaquias a “O UNGIDO”:

        
O período persa (538-330 a.C.)
         Jerusalém foi tomada pelos babilônios em 586 a.C. Os babilônios, por sua vez foram conquistados pelos persas em 538 a.C. Por cerca de dois séculos, Judá permaneceu sob o domínio da Pérsia. Os judeus receberam permissão para dar continuidade às suas práticas religiosas sem maiores interferências. Durante esse período, Judá foi liderada por sumo sacerdotes

         430 a.C. Ministério de Malaquias


         O período helenístico (330-166 a.C.)
         Em 333 a.C., Alexandre o Grande, derrotou as tropas da Pérsia. Alexandre acreditava que a única força que poderia unificar o mundo era a cultura grega. O grande conquistador permitiu que os judeus observassem suas leis e até lhes concedeu menção de impostos nos anos sabáticos. Quando construiu Alexandria, no Egito, incentivou judeus a se mudarem para lá e deu-lhes alguns dos mesmos privilégios concedidos aos seus súditos gregos. Isso abriu caminho para a tradução do Antigo Testamento hebraico para o grego (a SEPTUAGINTA) antes da era cristã, por volta de 250 a.C.

333 a 323 a.C.          Alexandre o Grande, governa a Palestina: domínio macedônio.
323 a 198 a.C.         Domínio dos ptolomeus sobre a Palestina.
          320 a.C.         Ptolomeu (I) Soter conquista Jerusalém.
          311 a.C.         Seleuco conquista a Babilônia; começa a dinastia selêucida.
          226 a.C.         Antíoco (III) da Síria conquista a Terra Santa.
223 – 187 a.C.         Antíoco se torna o governante selêucida da Síria.
          198 a.C.          Antíoco derrota o Egito e obtém o controle da Terra Santa.
198 a 166 a.C.         Domínio dos selêucidas sobre a Palestina.
175 – 164 a.C.         Antíoco (IV) Epífanes governa a Síria; o judaísmo é proibido.
          167 a.C.         Matatias e seus filhos se rebelam contra Antíoco; começa a revolta dos macabeus.


         O período hamoneu (166-63 a.C.)
         Os governantes ptolomeus haviam sido tolerantes com o povo judeu e suas práticas religiosas, mas os selêucidas estavam decididos a estabelecer o helenismo na Terra Santa. Ordenaram a destruição de cópias da Torá e usaram de crueldade extrema para impor as suas leis. Os judeus oprimidos se revoltaram sob a liderança de Judas Macabeus.

166 – 160 a.C.         Liderança de Judas Macabeu.
          165 a.C.         Rededicação do templo.
160 – 143 a.C.         Jônatas (irmão de Judas) é o sumo sacerdote.
142 – 134 a.C.   Simão se torna sumo sacerdote; começa a dinastia dos hasmoneus.
134 – 104 a.C.   João Hircano expande o estado independente judeu.
104 – 103 a.C.         Domínio de Aristóbulo.
103 -    76 a.C.         Domínio de Alexandre Janeu.
  76 -    67 a.C.         Domínio de Salomé Alexandra; Hircano II é o sumo sacerdote. 
  66 -    63 a.C.         Batalha entre Aristóbulo II e Hircano II.


         O período romano (63 a.C., em diante)
         No ano de 63 a.C. o general romano Pompeu tomou Jerusalém e as províncias da Terra Santa passaram a ser dominadas por Roma. O governo local foi confiado ora a príncipes, ora a governadores romanos nomeados pelo imperador. Quando O UNGIDO nasceu, Herodes, o Grande, era o governante de toda a região.

             63 a.C.         Pompeu invade a Terra Santa; começa o domínio romano.
  63 -     40 a.C.         Hircano II governa sob o controle de Roma.
             48 a.C.   Júlio César derrota Pompeu.
             44 a.C.   Júlio César é assassinado.
  40 -     37 a.C.   Os partos conquistam Jerusalém; Antígono governa sob os romanos.
   37 -      4 a.C.         Herodes se torna governante da Terra Santa.
              27 a.C.         Otaviano (César Augusto) governa o Império Romano.
              19 a.C.   Início da construção do templo de Herodes.
                4 a.C.         Herodes morre e é sucedido por Arquelau.





         “Aqui termino a INTRODUÇÃO AOS LIVROS DA BÍBLIA SAGRADA – 34 LIVROS!”. Aguarde pela “INTRODUÇÃO AOS LIVROS DA BÍBLIA SAGRADA DO NOVO TESTAMENTO!”.


         QUE YAOHU ILUMINE A TODOS. AMÉM 28/11/2010. Anselmo.



         § SEGUE OBS. DA PÁGINA Nº 5:

         “NOS LIVROS HISTÓRICOS”, APARECEM TAMBÉM: “PROFETAS”:

         O título de Profetas que a tradição judaica deu, pelo menos a partir do século II a.C., ao conjunto dos livros que se estende de Josué a Malaquias, cobre gêneros literários bem diversos: Por um lado, são crônicas oficiais das cortes reais de Jerusalém e da Samaria, listas de pessoas ou de lugares conservadas nos santuários e que desempenham o papel de bibliotecas, e sobretudo, relatos de estilo popular em que a história é quase sempre prolongada por traços legendários que tendem a glorificar um herói, uma tribo ou lugar privilegiado. Por outro lado, existem os livros nomeadamente atribuídos a profetas. A tradição judaica introduziu uma divisão no interior deste conjunto visivelmente heteróclito: distingue entre primeiros profetas, que correspondem àquilo que comumente denominamos OS LIVROS HISTÓRICOS” (JOSUÉ, JUÍZES, SAMUEL, REIS), e últimos profetas (ISAÍAS, JEREMIAS, EZEQUIEL e os doze profetas menores), aqueles que habitualmente intitulamos “OS PROFETAS”. Esta distinção não deve ser entendida em sentido cronológico, como se o primeiro grupo tivesse sido composto antes do segundo; ela visa apenas exprimir o lugar respectivo que lhes cabe na coleção dos escritos bíblicos, pois do ponto de vista estritamente cronológico, a anterioridade literária estaria antes do lado do segundo grupo.
         (Profetas Menores – Essa classificação cabe aos doze livros proféticos relativamente pequenos, que fazem parte do volume do Antigo Testamento. O fato de que eles são chamados “menores” não significa que os seus autores foram homens de importância secundária, mas apenas que os rolos que eles deixaram escritos não são muito volumosos, quando confrontados como os chamados Profetas Maiores: ISAÍAS; JEREMIAS; EZEQUIEL e DANIEL. Os doze livros dos Profetas Menores são: AMÓS; OSÉIAS; MIQUÉIAS; SOFONIAS; NAUM; HABACUQUE; AGEU; ZACARIAS; OBADIAS; MALAQUIAS; JOEL; e JONAS. Os estudiosos judeus deram um título alternativo a essa coletânea: LIVRO DOS DOZE. E, na forma de rolos, geralmente eles eram escritos em um único volume).


         Profetismo e profetas. Os fenômenos proféticos aparecem também fora de Israel. Na Mesopotâmia, em Canaã e no Egito conhecemos, desde o segundo milênio; o caso de homens e de mulheres que, geralmente em estado de êxtase, falam em nome da divindade que os enviou, e certas formas da linguagem deles se aproximam muito do estilo bíblico. Mas enquanto alhures o profetismo permaneceu marginal e episódico, assumiu em Israel um lugar tão central que marcou profundamente a religião, as instituições políticas e até as estruturas sociais. Em Israel, os profetas têm um nome; abstração feita dos grupos de profetas anônimos, ativos sobretudo no tempo de Samuel, eles aparecem como personalidades fortes, revestidas de uma autoridade que vem da sua ligação direta com Yaohu. Os relatos de vocação, que ocupam em vários livros um lugar essencial, e a narração, pelo próprio profeta ou por um dos seus próximos, dos momentos importantes de sua vida, tinham por finalidade autenticar a sua mensagem. O termo nabi, com o qual se designa o profeta, e que suplantou os termos “vidente” (1Sm 9,9) e “homem de Deus – Yaohu”, designa um homem que fala ou um homem que foi chamado, isto é, a quem foi dirigida uma palavra. Com efeito, a palavra é o meio de ação mais importante dos profetas; mesmo quando eles se manifestam por estranhos gestos de alcance simbólico ou pelo engajamento político e militar, é pela palavra que são verdadeiramente profetas. O discurso profético recorre a todas as formas de linguagem: Os oráculos (ou “mensagens”) da parte de Yaohu constituem o elemento mais freqüente e mais específico, mas encontram-se nele também a narração, a parábola, o provérbio e até o hino. O conteúdo de suas parábolas é tão diverso quanto a forma, mas sempre a palavra dos profetas é a palavra de Yaohu numa situação precisa da história.
         Forte e fundamentalmente ligados a Yaohu, os profetas estão também ligados à história. Convictos de que Yaohu está ao mesmo tempo nos acontecimentos e acima deles, e de que o povo de Israel tem uma missão histórica, os profetas aí estão para lembrar esta certeza, e o fazem através da advertência, da exortação, da censura e da consolação. Mesmo falando sempre em situações concretas e conseqüentemente únicas, trazem, como mensageiros de Yaohu, uma palavra que ultrapassa as circunstâncias imediatas e que merece não somente ser ouvida, mas também transmitida.
         Propagadas primeiro por via oral e guardadas vivas na memória do povo, as profecias foram também – e sem dúvida, bem cedo – redigidas, seja pelos próprios profetas (p. ex. Is 8,16; Jr 36), seja pelos seus discípulos. A transmissão das palavras dos profetas respondia a uma dupla preocupação: a conservação e a atualização. Era preciso, na medida do possível, conservar a forma original na qual tinham sido pronunciados, e isto, tanto por respeito ao profeta como por respeito a Yaohu. No que concerne à atualização, ela levava necessariamente a acrescentar, às palavras originais do profeta, palavras novas que, embora procurando respeitar o espírito dele, interpretavam a sua mensagem e deviam servir de canal para uma melhor transmissão. Entre os livros proféticos, os de Isaías, de Miquéias e de Jeremias são os que mais levam a marca dessa adaptação. A razão dessa atualização está no fato de que tudo o que haviam feito e dito os profetas pertencia, afinal, ao conjunto do povo, o qual, através deles, lia a sua própria história e encontrava nos exemplos desses homens de Yaohu o estímulo adequado para ser e para voltar a ser o povo de Yaohu.
         As palavras dos profetas foram recolhidas à medida que foram pronunciadas, e a presença de pequenas coleções com sobrescritos particulares no interior dos livros proféticos é um indício dessa formação progressiva (p. ex. Is 2,1; 13,1; Jr 14,1; 21,1...). Mas parece que um trabalho de reagrupamento de grande envergadura foi feito durante o Exílio e depois dele. As razões determinantes foram várias: O desaparecimento do Templo de Jerusalém, assim como de outras instituições, tais como a realeza, levaram a comunidade israelita a voltar-se mais para o documento escrito como autoridade normativa em matéria de fé e de prática religiosa. Por outro lado, os acontecimentos mostraram ter sido um grande erro dispensar tão pouca atenção às palavras dos profetas. Recolheram-se então essas palavras para tirar a lição daquilo que ocorrera.
         Dois princípios presidiram a esta nova leitura: Por respeito à história, tentou-se agrupar as palavras dos profetas segundo uma ordem cronológica; ao mesmo tempo – os dois objetivos nem sempre foram facilmente conciliáveis –, os colecionadores introduziram nos textos uma ordem sistemática, agrupando de um lado os oráculos que anunciavam o juízo sobre o povo de Israel e sobre as nações e de outro lado, os que continham promessas. A aplicação desses dois princípios resultou em certa desordem, que muitas vezes desorienta o leitor e que a crítica literária por vezes consegue clarear, sem contudo resolver todos os enigmas. É claro, por exemplo, que no livro de Isaías o conjunto que começa no cap. 40, e que provém de uma época completamente diversa da dos capítulos 1 – 39, se destina a mostrar que em Yaohu a restauração e a salvação têm a última palavra; em Ezequiel, cujo livro foi menos retrabalhado, encontra-se uma ordem análoga. Aliás, é preciso reconhecer que, com bastante freqüência, a cronologia e a teologia se encontram: Assim, antes do Exílio, é preponderante o anúncio do juízo, mas ao contrário, depois do Exílio, os profetas enfatizam uma aliança restaurada, fundada na obediência e no amor. Mas aí talvez tenhamos uma simplificação da realidade histórica, pois anúncio do juízo e promessa de salvação muitas vezes devem ter coexistido.
         Considerando, mais do que o teor geral, o conteúdo preciso dos oráculos proféticos, podemos dizer que estes estavam voltados ao mesmo tempo para o passado e para o futuro. A história por eles vivida, os profetas a interpretam à luz de certas grandes tradições do passado: Assim, o êxodo do Egito, que conferiu a Israel a sua identidade, é evocado por quase todos os profetas, e a escolha de Davi e da sua dinastia ocupa um lugar mais ou menos equivalente. Êxodo do Egito e aliança davídica eram fatos do passado, mas que abriam uma perspectiva para o futuro. O povo está sempre em marcha, ou seja, na situação do Êxodo, expressa entre outras coisas pelo ritual pascal; e a realeza de Davi é o ponto de partida de uma realeza mais definitiva, o reino messiânico.


         Profetas e História. É a partir dos profetas propriamente ditos que convém ler os livros “HISTÓRICOS” que, no cânon hebraico, lhes estão associados organicamente. Várias razões militam em favor de tal leitura. Com efeito, nesses livros (= primeiros profetas), os profetas ocupam um lugar preponderante: Assim, dos 47 capítulos dos livros dos Reis, nada menos de 22 são dedicados a relatos em que os atores principais são, não tanto os reis quanto os profetas Ahiá de Shilô, Elias, Eliseu, Miquéias, filho de Iimlá, e Isaías. Observar-se-á também o lugar que ocupam os discursos postos na boca de Josué, de Samuel ou de personagens anônimos. Inspirando-se nestas constatações, uma tradição, que no judaísmo se tornou quase oficial, quer que, na sua maior parte, os livros que vão de Josué aos Reis tenham sido compostos por profetas: É o ponto de vista de Flávio Josefo (Contra Apião I 8). Segundo o Talmud (Baba Batra 15a), o livro de Josué teria sido escrito por Josué e terminado, após a morte dele, por Eleazar e Pinhas: Samuel teria escrito os Juízes, assim como o livro que traz o nome dele, ao passo que os elementos posteriores à sua morte teriam sido escritos pelos profetas Gad e Natam etc. Estas opiniões não resistem ao testemunho dos próprios livros bíblicos, mas não é inconcebível que os profetas, como também os sábios, tenham consignado por escrito antigas tradições nacionais, inclusive as que encontraram lugar no Pentateuco. Um testemunho indireto provém do livro das Crônicas, que menciona entre as suas fontes vários escritos de profetas, Samuel, Gad, Natam, Shemaiá, Idô, informações que provavelmente não são puramente imaginárias. Sobretudo importante é o lugar preciso em que, nos LIVROS HISTÓRICOS, aparecem os PROFETAS. Encontramo-los nas origens da realeza, por ocasião do cisma das dez tribos, no momento do perigo arameu, do sincretismo religioso sob Acab, da invasão assíria, da descoberta da Lei sob Josias. Todos esses eventos-chaves estão ligados à pessoa de um ou de vários profetas. É a palavra do profeta que orienta esses acontecimentos; poder-se-ia quase dizer que ela os cria. No momento em que os acontecimentos ocorriam, os profetas talvez só tivessem uma intuição desta ligação entre a história e a palavra deles, embora a relação deles com Yaohu lhes conferisse um caráter de certeza: Mas com o passar do tempo, esta ligação se tornou objeto de uma elaboração mais sistemática. Assim, durante o Exílio, o Segundo Isaías (40 – 55) indica uma correspondência entre as coisas anunciadas pelos profetas e as que ele vê realizando-se sob os seus olhos, encontrando aí a demonstração da superioridade e da unicidade do Deus – Yaohu de Israel. Mais tarde, lendo os livros dos profetas (Dn 9,2), o autor de Daniel encontrará inspiração para esboçar uma teologia da história universal, em que Yaohu aparecerá como – YHWH – Yaohu dos tempos.
         Os livros históricos dão da história uma interpretação profética, o que não está em contradição com o seu autêntico valor documentário. O aspecto profético desses livros lhes vem não somente do grupo dos últimos profetas, mas também do livro que os precede imediatamente na ordem atual do cânon, o Deuteronômio. Este livro tem duas faces: Uma voltada para o Pentateuco, do qual constitui a conclusão, a outra para os livros históricos (primeiros profetas), dos quais constitui a introdução. Qualquer que seja o meio ambiente que deu origem ao Deuteronômio, o seu parentesco com os profetas é inegável e, na sua preocupação pela continuidade, ele visa mostrar a filiação do profetismo com o próprio Moisés (Dt 18,15ss.). Nenhum profeta, é verdade, reivindica explicitamente o patrocínio de Moisés, mas também é verdade que nenhum deles o recusaria.
         Esta é também a atitude do historiador ao qual devemos o conjunto de Josué a Reis, muitas vezes qualificado como “historiador deuteronomista”. A personalidade desse autor, em que alguns não enxergam mais do que um compilador, é menos fácil de ser apreendida que a de outros autores bíblicos, pois ela não se prolonga em uma coletividade ou uma escola. Entretanto, mui discretamente ele nos dá, no fim da sua obra, uma espécie de assinatura que nos ilumina sobre a sua época e sobre a sua teologia: em 2Rs 25,27 se diz que o rei da Babilônia “reergueu a cabeça” do rei Ioiakin, deportado há 37 anos, fazendo-o sair da sua prisão, falando-lhe com bondade e elevando o trono dele acima dos tronos dos reis que estavam com ele na Babilônia. Isto ocorreu no ano de 561; o povo encontrava-se em pleno exílio, sem esperança aparente de ver o fim do exílio num futuro próximo. Ora, este pequeno sinal vem justamente lembrar que a promessa que até ali orientou a história não está aniquilada, se bem que alhures o autor insista no fato de que as desgraças atuais são o resultado lógico de uma seqüência de infidelidades. O autor coincide exatamente com o ponto de vista dos profetas, que viam na história uma sucessão de juízos divinos e de reintegrações na graça.
         Uma obra histórica de síntese, como o é o conjunto dos primeiros profetas, pode nascer em uma época feliz, quando se constata a realização de uma longa e difícil expectativa; pode também nascer num momento em que um passado glorioso parece estar desmoronando. Os primeiros profetas querem chamar para uma volta, mas não vêem a salvação em uma simples volta à época mosaica, por mais importante que sejam para eles as figuras desses novos (Moiséss) que são Samuel e Elias. O historiador dos primeiros profetas não esquece a outra intervenção divina na história, que é a aliança com Davi. Sem dúvida, houve mais reis ruins do que bons, e vários deles foram a causa da infidelidade de Israel, INDUZINDO-O A ASSOCIAR BAAL AO SENHOR E A PREFERIR A política das alianças e dos blocos à manutenção do lugar único que YAOHU quis para Israel no meio das nações. Mas, para este historiador, a realeza constitui também a brecha pela qual Israel entrou nos conflitos dos reinos para ser ali o instrumento e o testemunho de outro Reino. Num momento em que estas certezas pareciam definitivamente comprometidas, era útil lembrar ao povo que elas continuavam a manter a sua validade.
         Começando pela promessa de Yaohu a Josué de dar-lhe a terra (Js 1,1-9) e terminado com a menção à elevação de Ioiakin, a obra muitas vezes heterogênea se apresenta sob o signo da unidade. Terra  e reino podem momentaneamente não existir, mas serão restabelecidos, tão certo como não rui por terra nenhuma das palavras ditas por Yaohu, mas sempre encontra a sua realização (cf. Js 21,45; 23,14; 1Sm 3,19; 1Rs 8,56; 2Rs 10,10). Enquanto isso, os leitores reencontrarão a sua identidade meditando os feitos de Deborá, de Guideon, de Samuel, de Davi, testemunhas da fidelidade de Yaohu às suas promessas. A recordação dos grandes atos de Yaohu, apresentados com  intuito didático, ao mesmo tempo como narração e como exortação, deverá fazer evitar a recaída nos erros dos pais. Inspirado pelos profetas, o historiador ao qual devemos a coleção dos primeiros profetas, por sua vez, inspirará aqueles que se dedicaram a dar aos livros dos últimos profetas a sua forma definitiva, harmonizando-os com uma tradição que adquirira um valor e uma função de certo modo canônicos.
         As duas partes do grupo dos profetas estão intimamente unidas, sendo proveitoso fazer uma leitura conjunta de ambas. Teremos então melhores condições para situar os profetas na história e para melhor perceber na história a palavra que cria os acontecimentos e que os transcende continuando a interpelar-nos nas nossas situações de hoje! LEIA A BÍBLIA! § (Obs. Da página de nº 5).


Aqui, caros irmãos e irmãs, termina a Introdução ao Antigo Testamento. Veja que é só a “Introdução” aos livros da Sagrada Escritura. Para uma compreensão melhor, sugiro que esta apostila seja acompanhada com uma Bíblia em mãos...!


         P.S. “Todo o texto hebraico como sua grafia... depende das raízes das derivações das palavras, verbos, da importância de Nomes com seus significados e etc.” Sendo assim, não poderia  falar, sem (relembrar a primeira apostila) da raiz do Nome Próprio de Yaohu! Vamos lá.:
         - (Vogais do hebraico no texto masorético: qamets representado pelo símbolo quase igual ao formato de um “T” minúsculo! Sendo transliterado na nossa língua igual a “a”. E, o qamets-hatuph representado pelo símbolo quase igual ao formato de um “T” minúsculo! Sendo transliterado na nossa língua igual a “o”.).

         Agora, vamos ao Tetragrama sagrado que nunca foi pronunciado senão salvo só algumas vezes nos cultos hebraicos... YHWH: [ONDE, A TERCEIRA LETRA – EM PORTUGUÊS É LIDA EM HEBRAICO (WAW = “W”)]. Onde, o texto masorético colocou os sinais, para poder se ler o hebraico sem se perder a vocalização, ficando por assim dizer, perdido para sempre o “som” das palavras –; o texto masorético introduziu às vogais as “consoantes” – (ficando o “waw”, com o texto masorético = “U”). Sendo o sinal = “ . ” [Somente usado com o SHUREQ. ESSE PONTO, VAI NO MEIO DESSA LETRA HEBRAICA SENDO UM RISCO RETO COM UMA INCLINAÇÃO LEVE NA PARTE DE CIMA PARA ESQUERDA QUASE IGUAL A UMA PEQUENA FOLHA NUM PALITO COM UM PONTO NO MEIO FORMANDO DE “w” A LETRA “u”]. “A transliteração do hebraico para o português!”.
         Ufa. Acho que agora posso passar para o texto do: Dicionário Internacional de Teologia do ANTIGO TESTAMENTO DE R. LAIRD HARRIS; CLEASON L. ARCHER, JR; BRUCE K. WALTKE. DA EDITORA VIDA NOVA. Pág. 491.

         (hayâ) ser, tornar-se, existir, acontecer. (Com um “traço” em cima da letra “a”).
         Este verbo ocorre 3540 vezes no hebraico bíblico, todas elas no qal, exceto os 21 usos no final. O verbo é relacionado à outra palavra hebraica que significa “tornar-se”, hawâ (ocorre apenas cinco vezes: Gn 27,29; Is 16,4; Ec 2,22; 11,3; Ne 6,6) e ao mesmo verbo em aramaico bíblico, hawâ (71 ocorrências). Em acadiano, o seu equivalente fonético, ewû, significa “transformar-se em, tornar-se como”. Para expressar o ser ou a existência, o acadiano não usa ewû mas bashû (de modo semelhante ao termo kûn do ugarítico e do fenício).
         Apenas raramente no AT o verbo hayâ é utilizado para denotar a simples existência ou a identificação de um ser ou de uma coisa. Isto pode ser ilustrado por um simples exame de quase toda página da ARC, onde o leitor encontrará várias formas do verbo ser em itálico, indicando que tais formas são adições que os tradutores julgaram necessárias para uma tradução fluente, e que não existem no hebraico. Em tais casos, o hebraico emprega o que se conhece em gramática como uma oração nominal, que podemos definir da maneira mais simples como uma frase que não tem verbo normal nem verbo de ligação, por exemplo: Eu (sou) o YHWHYAOHU – teu DEUS; o YHWH (é) sol e escudo; a terra (é) boa; no NT, bem-aventurança (são) os pobres. Esta ausência quase total de hayâ como verbo de ligação ou partícula de existência levou alguns a usar este fenômeno como prova de que o pensamento “estático” era desconhecido dos hebreus, que só pensavam em categorias “dinâmicas” (ver Boman na bibliografia abaixo).
         O hebraico possui uma maneira alternativa de expressar existência além da oração nominal, utilizando a partícula yesh (em orações afirmativas) e a partícula ‘ayin (nas negativas). Isto é, na verdade, apenas mais uma forma de oração nominal, como “talvez haja cinqüenta justos na cidade” ou “... não há Deus”. Ambas as partículas são de natureza mais substantival que verbal, e se assemelham, em função, ao francês il y a e ao alemão es gibt.
         Há situações, todavia, em que hayâ é usado com predicativo: a) na descrição de uma situação passada que já não se verifica: “A terra era (hayetâ) sem forma e vazia” (Gn 1,2); b) em narrativas históricas: “A serpente” era (hayâ) mais sagaz que todos os animais... (Gn 3,1); e) na expressão de uma verdade universal: “Não é bom que o homem esteja (heyôt) só” (Gn 2,18). Observe-se a justaposição da oração verbal como hayâ com a oração nominal, sem o verbo: “Sereis (tihyû) santos porque eu (sou) santo (qadôsh ‘anî, Lv 19,2)”. Boman explicaria a ausência do verbo de ligação na parte final da sentença dizendo que o predicativo (santo) é inerente ao sujeito (Deus), sendo o verbo, assim, desnecessário. Acrescentaria ainda que o primeiro verbo (“ser”) realmente significa “tornar-se”. Pular dessa observação, todavia, para a conclusão de que o sentido básico de hayâ na Bíblia é “tornar-se” parece injustificado.
         Especialmente importante é o uso do verbo hayâ nas fórmulas da aliança: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Jr 7,23; 11,4; 24,7; 31,33, etc.), e no contexto das promessas divinas de bênção e julgamento: “de ti farei uma grande nação [...] e tu serás uma bênção” (Gn 12,2). Uma tradução freqüente, embora talvez imprecisa, de hayâ é como observado acima, “vir”. Isto aparece com mais freqüência com respeito à “vinda do RÚKHA – YAOHU” (Espírito de Yaohu) sobre um indivíduo (Jz 11,29; 1Sm 19,20), e em passagens aonde à palavra de Yaohu “vem” a alguém (Gn 15,1; 1Sm 15,10; 2Sm 7,4; Jr 36,1).
         Uma palavra final e breve deve ser dita sobre o significado e a interpretação de (Jeová ou Iavé). Parece fora de dúvida que o nome contém o verbo hayâ, “ser” (veja todavia o artigo YHWH). A questão é determinar se o verbo estaria no qal, “ele é”, ou no hifil, “ele faz ser”, traz à existência, ponto de vista cujo defensor maior foi W.F. Albright. A mais forte objeção a tal interpretação é que ela exige uma alteração do texto chave de Êx 3,14: “EU SOU O QUE SOU”. Mais provavelmente o nome deveria ser traduzido: “EU SOU AQUELE QUE É” ou “EU SOU AQUELE QUE EXISTE”. Mais provavelmente o nome deveria ser traduzido: “EU SOU AQUELE QUE É” OU “EU SOU AQUELE QUE EXISTE”, conforme é refletido pela tradução da LXX, ego eimi ho on. Um eco de tal interpretação seguramente se acha no NT, em Apocalipse 1,8. Mais do que talvez qualquer outra coisa, a ontologia de Yaohu expressa tanto sua presença quanto sua existência. Nenhum  dos dois conceitos pode ser rotulado como mais importante que o outro.
         Agora minha tese: Do tetragrama YHWH – se, colocaram a vogal “a” depois de “Y” ficando (Ya) e, deixando o “wawformou o grosseiro erro de Javé e Iavé – com a conotação do verbo ser em hebraico...! Agora: do verbo hayâ – do TETRAGRAMA – DO TEXTO MASORÉTICO ONDE FORAM COLOCADAS AS “VOGAIS” –, MINHA TESE É: “a” DO VERBO “Hayâ” , e do masorético à colocação do qamets-hatuph – formando “o” {ficando o ditongo}; e do “waw” com a vogal hebraica “shureq” (sempre com waw) – formando o “u” – daí a forma do nome próprio de Deus = Yaohu! É esta a minha tese: Anselmo Estevan.
 Só espero ter me feito entender... Para, apoio, se, Yaohu, permitir, estou colocando um “estudo hebraico”, à parte, “de um Ilmo colega: Sr. Hermes. A paz....”. (Para maior entendimento....!!!!):
         Se você está num túnel e, não há “Luz” fica difícil saber para onde se vai? Como caminhar sem saber onde está se pisando... Por isso, quero colocar no “túnel escuro” uma “LUZ” para poder ter uma direção e um caminho a seguir... Essa “Luz”, é o começo que depende de cada um de nós identificar a saída desse “túnel”. O pequeno mas um começo, um caminho para entender os caminhos que seguiram essa apostila...ESTUDO HEBRAICO DO NOME DE DEUS – YAOHU. Agradeço ao irmão Sr. Camargo. E principalmente ao Sr. Hermes um irmão na Fé. Amém. Que Yaohu seja por nós todos. Amém.




SIMPLESMENTE “SER”. EU “SOU” ME ENVIO A VOZ!



{‘ ÔR}













DEDICO ESTA APOSTILA À:



ANSELMO ESTEVAN. Revisão final em: 28/01/2011.

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