EPÍSTOLA DE PAULO AOS
FILIPENSES
INTRODUÇÃO
Visão geral
Autor: O apóstolo Paulo.
Propósito: Agradecer aos filipenses pela solidariedade enquanto esteve na prisão e anima-los a se unirem e a se ajudarem mutuamente em Maschiyah.
Data: c. 61 d.C.
Verdades fundamentais:
O evangelho de Maschiyah continuará a ser pregado, mesmo em face de perseguições.
Sofrer por Maschiyah é uma alegria e traz glória para os crentes.
Os crentes devem demonstrar o evangelho na própria vida ao servir uns aos outros à semelhança de Maschiyah.
Os crentes devem permanecer na verdade e evitar os extremos do legalismo e do antinomianismo (a crença de que o messiânico não está sujeito à lei moral de Yaohu).
Apoiar os outros no ministério é uma importante prática messiânica.
Propósito e características
Paulo escreveu essa carta para expressar tanto alegria quanto preocupação. A epístola é inundada de gratidão pelo modo como Yaohu estava levando adiante a obra de salvação entre os filipenses e pela ligação especial que existia entre Paulo e seus leitores. Ao mesmo tempo, a carta apresenta um tom sério. Os filipenses enfrentavam perseguições (1,27-30) e pressões de falsos ensinamentos (3,2-21). Além do mais, conflitos dentro da Igreja colocavam em risco o ministério em Filipos (1,27 – 2,18; 4,2-3). Paulo escreveu tanto para expressar a sua alegria quanto para dar instruções aos crentes filipenses. Ele enfatizou principalmente os seguintes tópicos: [“Preste muita atenção, pois aqui, não vou resumir o estudo pois é de máxima importância para todos que estão nas DENOMINAÇÕES! POIS “IGREJA” SOMOS TODOS NÓS OS CRENTES QUE CRÊEM EM YAOHU E NA SUA PALAVRA...! MAS QUE SE ENGANAM E SÃO ENGANADOS POR PESSOAS QUE PREGAM O FALSO EVANGELHO... ”]. Anselmo.
1. A afeição de Paulo por seus leitores. Essa epístola mostra amplamente a ligação especial de amor que Paulo tinha pelos filipenses (1,3-8; 4,10-19). Eles haviam sido fiéis em seu apoio ao ministério de Paulo, e a disposição deles de sofrer juntamente com ele pela causa de Maschiyah era uma fonte de incentivo para Paulo.
2. Alegria. Apesar das circunstâncias da sua prisão, a carta de Paulo ressoa um tema de alegria. Expressões diferentes refletem essa alegria pelo menos dezesseis vezes na carta. O contentamento de Paulo tinha origem basicamente na fidelidade dos filipenses, e ele desejava o mesmo para eles como um antídoto para todo tipo de ansiedade (4,4-7).
3. O exemplo da humildade de Maschiyah. Filipenses dá uma grande ênfase ao estado humilde da encarnação de Yaohushua. O majestoso “exemplo de Maschiyah” (2,6-11) oferece um modelo para os crentes. Em seu estado pré-encarnado, Maschiyah Yaohushua estava “subsistindo em forma de ‘Elo(rr)hím(i)” (2,6). Contudo, ele tomou a forma de um escravo e esvaziou-se de si mesmo, revestindo-se da natureza humana e sujeitando-se às suas próprias criaturas. No entanto, mesmo nesse estado de humilhação, Maschiyah não deixou de ser totalmente divino (Jo 1).
4. Justificação pela graça por meio da fé. Contra aqueles que concordavam com a obediência à lei do Antigo Testamento como uma condição para merecer a salvação, Paulo enfatizou que Yaohu queria que o seu povo fosse salvo pelo recebimento da sua justiça em vez de esforçar-se para firmar a sua própria justiça. Embora Paulo tivesse sido escrupuloso na sua obediência à lei, ele veio a perceber que essa confiança em tal obediência era um grande pecado, porque isso o impedia de confiar em Yaohu. Paulo viu a sua jactância com repugnância (3,7-8) e apegou-se somente a Maschiyah como a sua fonte de confiança (3,3.9).
5. A vida messiânica. Essa epístola é cheia de instruções acerca da prática do Messianismo. Assim como Maschiyah (O UNGIDO) tornou-se um servo, nós também devemos, como messiânicos, nos tornar “servos” de Maschiyah (1,1) – [aqui, identifico essa palavra “servo” como servir e não como “escravo”; mas sim como pessoas que foram libertas da morte do pecado e sim tendo “liberdade” - em, e, no seu Filho Yaohushua não fazendo os outros de “servos” trazendo uma palavra errada...! Todos deveríamos era olhar para dentro de nós mesmos corrigir os “erros” da própria interpretação... confiar mais no Filho, e aí sim pregar o verdadeiro Evangelho o dá Salvação da Alma (nefesh), e espírito (rûash) no meu entender é exatamente isso que está faltando hoje em dia!]. (Anselmo). Somente a pessoa comprometida com Maschiyah é livre para amar e servir OUTROS (2,3-5).
Paulo ressaltou a importância da identificação com Maschiyah em sua morte e ressurreição. Assim como aconteceu com Maschiyah, o sofrimento do crente é um precedente para a ressurreição (3,10-11). Por enquanto, é em meio a lutas que o messiânico sente alegria e obtém forças (3,10; 4,13).
Paulo enfatizou a importância de nos esforçarmos para alcançar o objetivo da salvação final. Confiante no chamamento de Yaohu, o apóstolo avançava na direção do prêmio celestial (3,13-14). Somente quando os messiânicos trabalham é que eles percebem que Yaohu está trabalhando neles (2,12-13). O esforço humano é exatamente a área onde o poder de Yaohu é manifestado!
EPÍSTOLAS PAULINAS: (6ª).
Fundação da Igreja de Filipos. Hoje em ruínas, a cidade de Filipos foi próspera na Antiguidade. Situada numa encosta ao sopé da cadeia de montanhas do Pangeu, a cerca de doze quilômetros do mar, ela dominava uma planície bem-cultivada e enriquecida por minas de ouro e prata. Quando Filipe II, pai de Alexandre, anexou essa região à Macedônia, ele reedificou a cidade, fortificou-a, deu-lhe o seu próprio nome (até então ela se chamara Crenides por causa das suas pequenas fontes). No ano 31 a.C., Augusto cumulou a cidade de privilégios, ali estabelecendo uma colônia romana habitada por numerosos veteranos.
Paulo esteve lá por ocasião da sua segunda viagem missionária, em 49 ou 50, acompanhado de Silas, de Timóteo, sem dúvida também de Lucas, já que é neste lugar que começa (At 16,10) a narrativa escrita na primeira pessoa do plural. Foi ali que ele pregou pela primeira vez o Evangelho na Europa. Os judeus, pouco numerosos, não tinham sinagoga em Filipos e realizavam as suas reuniões na saída da cidade, junto às fontes ou talvez do Gangites (2 km a oeste). Entre eles, Paulo batizou algumas pessoas, entre as quais a negociante de púrpura Lídia, prosélita, que o hospedou em sua casa. Entretanto, surgiram dificuldades. Paulo foi maltratado e encarcerado, depois teve de sair da cidade, lá deixando apenas uma pequena comunidade composta essencialmente de antigos pagãos (cf. At 16,11-40; 1Ts 2,2).
O envio da carta. Pela cordialidade que manifesta em sua carta (cf. por exemplo 1,3-8; 4,1), vemos que Paulo se sentia particularmente ligado a essa Igreja. Manteve constantes contatos com ela. Foi a única comunidade da qual aceitou repetidas doações (4,15; 2Co 11,8-9). Ele tinha por norma anunciar o Evangelho “GRATUITAMENTE” (2Co 11,7; cf. 1Ts 2,9; 2Ts 3,7-9; 1Co 4,12; 9,15; 2Co 11,9). Se agiu de outro modo com os filipenses, foi sem dúvida por causa da atitude particularmente fraterna deles. Tinham ajudado Paulo uma primeira vez quando da sua partida da Macedônia para a Grécia. Mais tarde, informados de que Paulo estava de novo preso e destituído de recursos, coletaram dons e encarregaram Epafrodito de os levar a Paulo e depois ficar a seu serviço. Mas Epafrodito caiu doente e desejou voltar para casa. Paulo o despediu e lhe confiou a epístola em que agradece aos amigos, dá notícias suas e comunica os seus projetos, multiplica encorajamentos e recomendações para o bom andamento da comunidade. Nenhuma de suas cartas, com exceção do bilhete a Filêmon, é tão familiar e cordial.
O cativeiro de Paulo. Quando esta carta foi escrita, Paulo estava na prisão, incerto do julgamento que o aguardava. Por isso ela é habitualmente contada entre as “epístolas do cativeiro”. Os Atos dos Apóstolos, fora o cativeiro em Filipos, nos informam sobre a prisão em Cesaréia, prolongada até Roma e, como a epístola menciona o “pretório” (1,13) e a casa de César (4,22), fica-se muito inclinado a crer que ela tenha sido composta em Roma (At 28,16.30-31). Admitida esta hipótese, somos autorizados a afirmar que a afeição, a indulgência (1,15), o desapego diante do perigo e da morte (1,21) se expliquem pela idade avançada do apóstolo.
Hoje, entretanto, a maioria dos exegetas pensa que a carta foi escrita em Éfeso, na mesma época que as duas cartas aos Coríntios. O livro dos Atos só refere alguns episódios característicos da vida dos apóstolos, destinados a descrever o avanço do Evangelho. Da estada de mais de dois anos em Éfeso (At 19,8-10) não sabemos quase nada. Ora, segundo as cartas aos Coríntios, não somente Paulo esteve, já antes de Cesaréia, várias vezes na prisão (2Co 11,23), mas correu graves riscos em Éfeso (1Co 15,32; 2Co 1,8; cf. 2Co 4,8-10; 6,9). A epístola fala de várias idas e vindas. Os filipenses enviaram Epafrodito, Paulo o faz voltar, Timóteo deve segui-lo e trará notícias. O próprio Paulo, se for libertado, irá a Filipos. Por mais que se diga que as comunicações eram fáceis entre a Macedônia e Roma (Via Egnatia), idas e vindas tão freqüentes se explicam melhor numa distância como a de Filipos a Éfeso. Por outro lado, os projetos de Paulo referentes a Timóteo correspondem aos que ele expõe em 1 Coríntios: ele enviou Timóteo a Corinto passando pela Macedônia e anuncia igualmente a sua própria vinda (1Co 4,17-19; 16,5-10). É o que os Atos confirmam. Resolve seguir o mesmo caminho (At 19,21), depois realiza essa viagem (At 20,1-2). Mais tarde, considerou que sua tarefa estava concluída nessas regiões e nada mais desejava do que ir a Roma e depois à Espanha (Rm 15,19-20.22-28).
A menção ao pretório não prova a origem romana da epístola: na época de Paulo, esse termo designava tanto a residência de um governador com seus serviços administrativos, como o tribunal, a prisão; era o caso de Éfeso. E “os da casa de César” não são forçosamente parentes do imperador; podem também ser os seus escravos e libertos, e estes eram numerosos em Éfeso. É muito plausível que vários dentre eles se tenham convertido e é natural que tenham mantido relações com Paulo.
Se tivéssemos outros indícios de um cativeiro de Paulo em Éfeso, seria quase evidente ter sido a carta aos Filipenses escrita desta cidade, algum tempo antes das duas cartas aos Coríntios. No estado atual das nossas informações, é impossível dirimir a questão. Pode-se lamenta-lo, tanto mais que a datação depende da fixação do lugar, ao menos de modo aproximativo. Escrita em Éfeso, a carta seria de 56 ou 57. Neste caso, não é um Paulo envelhecido que nós ouvimos nela, mas um homem em pleno combate; explica-se então melhor por que as afinidades internas desta epístola são mais estreitas com as grandes epístolas e mesmo com 1 e 2 Tessalonicenses do que com as outras “epístolas do cativeiro”.
Autenticidade e integridade. A autenticidade da Epístola aos Filipenses não é seriamente contestada por ninguém, ao passo que a sua unidade é posta em dúvida por alguns, que pensam ver nela o resultado da fusão de dois ou mais bilhetes antes independentes, embora todos dirigidos por Paulo aos filipenses. Uns distinguem em especial a carta de agradecimento (1,1 – 3,1; 4,10-23) e a carta de advertência contra os judaizantes (3,1 – 4,9). Não há negar que a ruptura seja muito brusca entre 3,1 e 3,2, mas isso pode explicar-se pelo fato de Paulo ditar as suas cartas, não o fazendo de uma assentada. Outros propõem cortes diferentes, em fragmentos menos extensos. Nenhuma hipótese parece de natureza a convencer totalmente. Pode-se notar que o tema da alegria volta em toda a carta e que outros indícios de unidade profunda permitem ver nesses quatro capítulos algo diferente de um mosaico.
A linha de pensamento. Esta epístola não é um tratado com um plano logicamente articulado, mas nós podemos resumir a linha do pensamento tal como o balizam os subtítulos inseridos na tradução.
Embora distante, Paulo sente-se próximo dos seus amigos. No princípio, ele entabula um dos temas que permanecerá presente ao longo de toda a epístola, o da comunhão fraterna em Maschiyah, fonte de alegria. Preso, não sabe qual será a sua sorte. Mas seja qual for o desfecho do seu cativeiro, está certo de que a causa do Evangelho sairá reforçada, e já vê sinais da vitória de Maschiyah. Seu desejo é recomeçar a tarefa apostólica e convida os amigos a levarem por diante valentemente o seu combate. Que o façam com a preocupação de manter a unidade na humildade e no serviço. Para exorta-los a isso, o apóstolo cita um texto de uma importância toda particular, o hino a Maschiyah, servo sofredor estabelecido por Yaohu, YHVH do mundo (2,6-11). Que na comunhão com Maschiyah vencedor, a comunidade preste o seu testemunho com força e fidelidade. Depois, Paulo evoca os projetos que concernem a Timóteo e a Epafrodito.
No cap. 3, ele põe bruscamente os seus leitores de sobreaviso contra os agitadores judaizantes. Trata-se decerto do mesmo erro por ele combatido na Epístola aos Gálatas. Teriam os filipenses já sido atingidos por essa propaganda? [“Ta vendo...! Isto se pode chamar “O NASCER DE NOVO! Pois o ERRO”, deve ser Corrigido! Pois, nascemos em um corpo que pode ser influenciado pela corrupção da “inveja” e sermos levados à cometer erros. Erros esses que podem mesmo ser de ordem: Religiosa, seguindo normas, regras, preceitos humanos, costumes religiosos de antepassados, etc. Aí, entra o que O UNGIDO nos falou em – NASCERMOS DE NOVO – SERMOS NOVAS CRIATURAS. DEIXAR O “VELHO HOMEM” PARA TRÁS!! Não em mudar a “PERSONALIDADE” (Pois, acredito que quem têm duas personalidades é uma pessoa falsa, doente, ou com problemas mentais como por exemplo: uma mente assassina que premeditando um crime... Ninguém fala que tal pessoa, seria capaz de fazer algo de mal mas “mata”). Então, o problema está na “mente da pessoa”, que vê algo de errado onde está certo. E, o Certo onde está o Errado! Não aceitando ser corrigido e muito menos a VERDADE. É isso que tem que ser corrigido esse é o Velho homem que têm que nascer de novo – na inocência e no aprendizado de uma criança!!! E, não na sabedoria de um Velho que acha que tudo o quê tinha pra aprender já aprendeu... e o pior é que nunca soube nada...!”. Resumo: SER HUMILDE. Anselmo.]. Não é certo, visto que Paulo nada diz a tal respeito no começo da epístola. O mais verossímil é que ele queira pô-los de sobreaviso por ter constatado em outras Igrejas os danos causados por essa tendência. Tratar-se-ia de um retorno puro e simples às observâncias judaicas? Parece que se trata também de propensão a uma vida libertina. Paulo lembra o seu encontro com o Ressuscitado, que o levou a renunciar, ele, fariseu irrepreensível, a qualquer superioridade, para se deixar cativar por Maschiyah e, em seu seguimento e sob sua inspiração, dirigir o rude combate da fé. Aos seus amigos pede que façam o mesmo. Eles são cidadãos do mundo novo, aquele que Yaohu prepara e consumará na glória.
Depois dessas declarações, Paulo volta a sua exortação à concórdia, à paz, à alegria. Em termos delicados, agradece aos amigos a ajuda, recomendando-lhes que não se inquietem com a sorte que o espera.
Assim termina esta carta, dentre as epístolas paulinas a que, com o bilhete a Filêmon, destaca-se pelo tom e andamento de “carta”. As confidências e os conselhos repassados de amizade se misturam, de ponta a ponta, com a evocação dos mais momentosos temas do pensamento do apóstolo.
Vamos ver o que o Dicionário Aurélio nos diz da “Personalidade”: per-so-na-li-da-de sf. 1. Caráter ou qualidade do que é pessoal. 2. O que determina a individualidade duma pessoa moral; o que a distingue de outra. 3. V. personagem (1).
Per-so-na-gem sf. e m . 1. Pessoa notável; personalidade, pessoa. 2. Cada um dos papéis duma peça teatral que devem ser encarnados por um ator. 3. Cada um daqueles que figuram numa narração, poema ou acontecimento. [Pl.: -gens].
E, a SALVAÇÃO –, é “INDIVIDUAL” CADA UM COM SEU JEITO DE SER! MAS, TODOS COM UM ÚNICO PENSAMENTO – A FÉ E O CRER EM NOSSO ‘Elo(rr)hím(i) YAOHU! MAS – SENDO HUMILDES DE CORAÇÃO É O QUE BASTA PARA SERMOS NOVAS CRIATURAS POIS QUEM ESTÁ EM MASCHIYAH JÁ É NOVA CRIATURA... DE NADA MAIS PRECISA PARA MUDAR. NÃO A PERSONALIDADE QUE É DE CADA UM! Anselmo Estevan.
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