quinta-feira, 1 de setembro de 2011

1 YOCHANAN (1 JOÃO).

5ª CARTA GERAL/CATÓLICA:


(e, resumo das ‘6ª e 7ª’ cartas – sendo 2 e 3Jo!).



PRIMEIRA EPÍSTOLA DE JOÃO







INTRODUÇÃO







Visão geral

Autor: O apóstolo João.

Propósito: Alertar sobre os falsos mestres que ensinavam que o Mashiach não tinha verdadeiramente vindo em carne e incentivar um estilo de vida apropriado para os seguidores do Mashiach encarnado.

Data: 85-95 d.C.

Verdades fundamentais:

Receber a salvação do ’Elo(rr)hím(i) – Yahu resulta numa vida reta e especialmente em amor pelos companheiros messiânicos.

YahuShúa era totalmente humano.

Muitos que dizem seguir o Mashiach não são verdadeiros seguidores.

Os messiânicos devem estar prontos para se auto-examinarem para ver se sua fé em O MASHIACH é verdadeira.

A plena certeza salvação é própria daqueles cuja vida evidencia que eles estão realmente vivendo para o Mashiach.





Propósito e características

Em termos gerais, 1 João foi escrita para transmitir os frutos dos trabalhos de uma vida para a próxima geração. Além disso, o propósito específico de 1 João era advertir e instruir seus leitores contra o falso ensino que negava que Yahushúa o Mashiach veio em carne (4,2-3). No início da história messiânica houve várias formas desse ensino, geralmente conhecido como “DOCETISMO”. Alguns docetistas acreditavam que o Mashiach o Salvador era um espírito divino que começou a habitar no homem “Yeshua” de Nazaré no seu batismo, mas que o deixou exatamente antes da CRUCIFICAÇÃO. Outros defendiam que YahuShúa era somente um espírito que parecia ser humano e que passou pelas experiências humanas (p. ex., sofrimento e morte). Entre esses dois extremos, existia um grande número de visões adicionais. (Viram a diferença entre: “Ye”. E “Ya”! Yah – é o Nome do Pai! Ye seria o Nome do filho! Mas, se, só um Nome é que SALVA – At 4,12! E, conforme Fp 2,9-11 – o Filho recebe o NOME do Pai = Yah! O Nome do Filho: “YahuShúa”! Ok.). Grifo meu.

Alguns estudiosos acham que esse falso ensino pode ser identificado mais precisamente como uma variedade do gnosticismo, uma atitude religiosa que relacionava a salvação com uma experiência de revelação individual, esotérica – ou mais precisamente com o ensinamento do professor Cerinto. É certo que Cerinto foi identificado pelos escritores posteriores tanto como gnóstico como docetista, mas em 1 João há pouco para ligar o falso ensino com as idéias especificas atribuídas a Cerinto; na verdade, há pouco para identificar o falso ensino como gnóstico. Além do fato de que João estava direcionando os seus comentários contra o docetismo, poucos detalhes sobre a controvérsia são evidentes.

Seria mais apropriado descrever 1 João como o “testamento” de João. Ela contém os três elementos-chave de um testamento: revisão da vida do testador, exortação ética e prognósticos e advertências sobre o futuro (cf. 1Sm 12; At 20,18-35). A revisão que João faz da sua vida enfatiza a sua fidelidade ao seu chamado apostólico (At 20,20-21; 1Jo 1,1-3), e o uso distintivo do tempo presente liga o ato de escrever esse próprio livro à revisão do seu ministério (1Jo 1,4). Às exortações de João incluem o conselho para servir ao verdadeiro ELORRÍM – COM NOME: YAHU! E fugir da idolatria. (1Sm 12,14-15; 1Jo 2,3-5) – especialmente à luz do exemplo de Yahushúa (1Jo 2,6). João realçou a confissão de pecado e as bênçãos resultantes (1Sm 12,10-11; 1Jo 1,9).





Circunstâncias da composição. As epístolas joaninas, ao menos as duas primeiras, praticamente não contêm detalhes sobre as circunstâncias de sua composição nem sobre a pessoa do autor. Mas o exame do próprio texto permite conhecer com suficiente certeza a situação em que se encontravam seus destinatários e as razões que levaram o autor a lhes escrever.

Do tom polêmico de várias passagens pode-se deduzir que as comunidades às quais as cartas são dirigidas atravessavam grave crise. A difusão de doutrinas incompatíveis com a revelação messiânica (“OS SEGUIDORES DO MESSIAS”) ameaçava comprometer a pureza da fé. Quais eram os pregadores deste ensinamento? São chamados de ANTICHRISTÓS (1 Jo 2,18.22; 4,3; 2Jo 7). Profetas da mentira (1Jo 4,1), mentirosos (2,22). Sedutores (2Jo 7); são do mundo (1Jo 4,5) e deixam-se guiar pelo espírito do ERRO (4,6). Outrora pertenciam à comunidade (2,19; cf. 2Jo 9); agora procuram extraviar os crentes que permaneceram fiéis (2,26; 3,7), ministrando-lhes uma doutrina que não é a de MASCHIYAH (2Jo 10).

Em que consistia seu ERRO? Iludidos por uma mística do tipo gnóstico, pretendiam conhecer a ‘Elo(rr)hím(i) (1Jo 2,4), ver a ‘Elo(rr)hím(i) (3,6; 3Jo 11), viver em comunhão com ele (1Jo 2,3), estar na luz (2,9), a despeito de uma doutrina e de uma conduta em flagrante contradição com a revelação “CRISTÔ. Sobretudo, tinham uma posição herética em matéria de CRISTOLOGIA: recusavam ver em Yahushúa o MESSIAS (2,22) e o Filho de ‘Elo(rr)hím(i) (4,15; 2Jo 7); rejeitavam a Encarnação (4,2; 2Jo 7) e “dividiam” Yahushúa, uma vez que separavam nele o “Yeshua” da história do Filho de ‘Elo(rr)hím(i), e negavam que este tivesse vindo realmente pela água e pelo sangue (1Jo 4,3; 5,6). Seu comportamento moral não era menos repreensível: por uma tendência já nitidamente gnosticizante, pretendiam ser isentos de pecado (1,8.10) e não se preocupavam em guardar os mandamentos (2,4), nomeadamente o do amor fraterno (2,9).

[Bem, vemos: que “um Elorrím é falado! Ok. Mas qual seu Nome? Pois naquela época e na que estamos vivendo hoje em dia, muitos “deuses”(elohais) existem....!!! Por isso mesmo é de suma importância – saber qual o nome do “Elorrím” que vc. Adora..........???! Para não cair no mesmo erro que João fala – de “pessoas” que achavam estar com razão e falando em nome de um deus comum.......!!!”.] Grifo meu.

Já faz muito tempo que se procura identificar concretamente esses doutores da mentira. Pelo testemunho de Irineu, é contra o herege Cerinto que se dirigia o evangelho de João; poder-se-ia pensar que também as cartas visam ao ensinamento de Cerinto. De fato, este parece concordar em vários pontos com a doutrina dos pregadores denunciados pela carta. Cerinto, sempre segundo Irineu, ensinava que YahuShúa, no seu nascimento, era apenas um homem como os outros: no batismo, o Maschiyah celeste se teria unido a ele, mas para separar-se no momento da Paixão (cf. talvez 1Jo 2,22; 5,6). Todavia, outros pontos da doutrina atribuídos a Cerinto não deixaram vestígio algum nas Epístolas joaninas. Seja qual for a validade desta identificação histórica, a corrente visada pelas cartas tem provavelmente certo parentesco com o movimento judaizante pré-gnóstico, contra o qual, aliás, já reagiam as cartas do cativeiro e as cartas pastorais, e que desembocaria mais tarde nos grandes sistemas gnósticos do século II.

A finalidade do autor, porém, não é combater esses hereges; ele se dirige diretamente aos messiânicos (seguidores do Messias) [sendo: tanto os judeus como os “gentios”]. Quer pô-los de sobreaviso contra as pretensões dos gnósticos, e mostrar-lhes que são eles, os crentes, que por sua própria fé possuem verdadeiramente a comunhão com ‘Elo(rr)hím(i) – Yahu (1Jo 1,3). É igualmente o que diz a conclusão da primeira carta: “Eu vos escrevi tudo isso para que saibais que tendes a vida eterna, vós que tendes a fé no “NOME” DO FILHO DE “’Elo(rr)hím(i)” – TAMBÉM COM UM NOME: “YAHU”! (5,13). Pela mesma razão, o autor repete como um estribilho a fórmula: “nisto reconhecemos que...” (1Jo 2,3.5; 3,19,24; 4,2.6.13; cf. 3,10; 2Jo 6,7.9; 3Jo 3.12) Ele quer indicar assim qual seja o sinal pelo qual se reconhecem os VERDADEIROS CRENTES: Esses critérios são a fidelidade à fé messiânica, (os seguidores do Messias! Não havendo distinção entre: gregos, judeus, romanos ou “GENTIOS”), [POIS, TODOS SÃO SEGUIDORES DE UM NOME NÃO INVENTADO, QUE É VERDADEIRO E QUE SEU SIGNIFICADO É “O UNGIDO” PARA TODOS OS POVOS!!!! GRIFO MEU.], ensinada desde o começo (p. ex., 1Jo 2,22-24) e a observância dos mandamentos, especialmente o do amor fraternal (p. ex., 2,3-6.9-11).





Autor. As três cartas são, quase certamente, do mesmo autor. Crise idêntica se reflete nas duas primeiras e mesmo, indiretamente, na terceira. Pelo pensamento, vocabulário e estilo, as três cartas assemelham-se de tal modo que só dificilmente se pode atribuí-las a autores diferentes. Eis algumas dessas fórmulas características: “Muitos sedutores (ou profetas da mentira) espalharam-se pelo mundo” (1Jo 4,1; 2Jo 7): “andar na verdade” (2Jo 4; 3Jo 3); “amar na verdade” (2Jo 1; 3Jo 1; cf. 1Jo 3,18); o mandamento do amor não é um “mandamento novo”, mas um mandamento “que já temos desde o princípio” (1Jo 2,7; 2Jo 5); “ter o Pai e o Filho” (2Jo 9) ou “ter o Pai também” (1Jo 2,23).

A identificação do autor cria um problema. Ao contrário de Paulo, em parte alguma ele indica seu nome. Em 2Jo 1 e 3Jo 1, ele se designa como o “Ancião”: este título não indica o chefe hierárquico, mas, segundo o costume das Igrejas da Ásia (Pápias, Irineu), alguém que tivesse pertencido ao grupo dos discípulos de Yahu ou que pelo menos os tivesse conhecido. Era, pois, alguém que gozava de autoridade considerável, enquanto testemunha do início da tradição apostólica. Por outro lado, o autor apresenta a si mesmo como testemunha ocular da vida de Yahushúa (1Jo 1,1-3; 4,14). Estas diversas indicações explicam a opinião tradicional, que reconhece neste autor o apóstolo João. Quanto à primeira carta, de fato, os testemunhos antigos são unânimes em atribuir-lha. Não acontece o mesmo com as duas cartas menores, precisamente por causa do título “o Ancião”: nos séculos III e IV, alguns ambientes viam neste autor um certo “João, o Presbítero” (o que, de fato, traduz o Ancião), distinto do apóstolo João. Mas a antiga tradição de Éfeso conhecia apenas um João, o discípulo de Yahu.





Pano de fundo literário e doutrinal. À primeira vista, influência do AT sobre as cartas reduz-se a pouca coisa, pois nelas João faz uma única alusão direta a um texto da Lei (cf. 1Jo 3,12). Entretanto, não faltam as expressões bíblicas: “fiel e justo” (1Jo 1,9), “conhecer a ‘Elo(rr)hím(i) – Yahu” (2,3.4.14; etc.), “vitima de expiação” (3,2; 4,10), “um pecado que conduz à morte” (5,16) etc. Mas a presença do AT na carta maior deve ser procurada sobretudo no tema central que desenvolve, o da comunhão com Yahu e do “conhecimento” de Yahu: segundo mais de uma passagem, “conhecer a Yahu” parece identificar-se com o conhecimento de Yahu que Jeremias apresentava como sinal distintivo da nova Aliança (cf. as notas sobre 1Jo 2,3.13.20.27; 3,9; 5,20.21).

Todavia, no plano do vocabulário, é com o judaísmo palestinense, especialmente com a corrente representada pelos escritos de Qumran, que o autor tem mais afinidade. Vocábulos ou expressões com “andar na verdade” (1Jo 1,6), “o espírito da verdade” (4,6), “a iniqüidade” (3,4), como também o contraste tão fortemente acentuado entre Yahu e o mundo (4,4-6), a luz e as trevas (1,6-7; 2,9-11), a verdade e a mentira (2,21.27), se encontram igualmente na Regra de Qumran. O dualismo joanino não é metafísico e cósmico, como no GNOSTICISMO, e sim moral e escatológico: pois reside no coração do homem, por certo fraco e pecador, mas capaz de conversão e, portanto, de união com Yahu. Pela importância acentuada atribuída ao conhecimento, as cartas, situam-se na corrente do judaísmo apocalíptico e sapiencial, que se interessava particularmente pela revelação dos mistérios. Mas essas fórmulas, vindas do judaísmo, são sempre reinterpretadas pelo autor de modo pessoal, em função da christólogia.

Outra influência, e esta preponderante, foi particularmente evidenciada pelos estudos recentes. É a da tradição messiânica primitiva, sobretudo a da catequese batismal, João remete insistentemente seus leitores a “o que eles ouviram” (1Jo 1,1.3.5; 2,7.18.24; 3,11; 4,3; 2Jo 6), muitas vezes com uma referência explicita ao “começo”, isto é, à pregação messiânica inicial (1Jo 1,1; 2,7.13.14.24; 3,11; 2Jo 5,6). Ele espera dos messiânicos que confessem seus pecados (1Jo 1,9) e convida-os a professar sua fé em Yahushúa, o Filho de Yahu vindo na carne (1Jo 2,2.3; 4,2.15; 2Jo 7): estes são ainda temas batismais. Entretanto, todos esses temas, judeus ou messiânicos (pois, entendo: “que todos são seguidores do Messias! Seja: ‘judeu, grego, hebreu, gentio...’, todos são seguidores de um mesmo ‘Elo(rr)hím(i) que veio em carne e osso e foi ‘UNGIDO’ PARA, DESTA FORMA, NOS SALVAR – O ‘MESSIAS’! Pois, todos somos seus seguidores. E não um termo inventado para separar dois povos.......”). Grifo meu; são retomados e atualizados pelo autor para descrever a situação presente dos crentes, no conflito que os opõe ao mundo.





A primeira epístola.O gênero literário desta epístola é difícil. Como é desprovida de endereço (destinatários) e de conclusão, e não faz menção a nome algum, é difícil considera-la como uma simples carta, sequer como carta dirigida a uma comunidade local (como é a maioria das cartas de Paulo). Entretanto, o autor chama seus leitores de “meus filhinhos” (cf. 2,1, nota), recorda-lhes muitas vezes a fé comum e os exorta a lhe permanecer fiéis: exercia, portanto, sobre eles, uma autoridade religiosa. A carta parece ter sido dirigida a um grupo de Igrejas ameaçadas pela mesma heresia. Trata-se provavelmente de Igrejas da província da Ásia, como refere antiga tradição. O escrito que João lhes envia é uma espécie de carta pastoral destinada a sustenta-las e iluminá-las no combate pela fé.

A respeito da estrutura da epístola, as opiniões são divididas. O problema se complica pelo fato de que nela se encontram poucas partículas de ligação. Mas um fenômeno revelador permite discernir um plano: é o fato de que o autor volta várias vezes aos mesmos temas, sempre na mesma ordem. O pensamento se desenvolve seguindo um movimento em espiral, em torno de um tema central, a nossa comunhão com ‘Elo(rr)hím(i) Yahu. Encontramo-lo claramente enunciado no prólogo (1,3) e expresso em termos equivalentes no versículo de conclusão (5,13). O autor quer comunicar aos messiânicos uma certeza: eles, os crentes, possuem a vida eterna. Mostra-lhes, em confronto com os hereges, em que condições eles obtêm esta vida, e com que critérios pode ser reconhecida. Toda a epístola é uma descrição desses critérios e dessas condições da vida messiânica autêntica, numa série progressiva de quadros paralelos:



Prólogo (1,1-4): enunciado do tema fundamental.

I. Primeira exposição dos critérios de nossa comunhão com ‘Elo(rr)hím(i) Yahu (1,5 – 2,28).

A comunhão é aqui considerada como participação na luz de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu. Critérios desta comunhão:

1. Andar na luz, libertos do pecado (1,5 – 2,2).

2. Observar o mandamento do amor (2,3-11).

3. A fé dos crentes, perante o mundo e os anticristos (2,12-28).

II. Segunda exposição dos critérios de nossa comunhão com ‘Elo(rr)hím(i) Yahu (2,29 – 4,6).

Desta feita, a comunhão com ‘Elo(rr)hím(i) Yahu é descrita em termos de filiação. Critérios que permitem reconhecer os filhos de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu:

1. Praticar a justiça e não pecar (2,29 – 3,10).

2. Praticar a caridade, a exemplo do Filho de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu (3,11-24).

3. O discernimento dos espíritos, pela fé em Yahushúa o Mashiach (4,1-6).

III. Terceira exposição dos critérios e condições da nossa comunhão com ‘Elo(rr)hím(i) Yahu (4,7 – 5,12).

O critério negativo, a renúncia ao pecado, não é mais mencionado. Para os dois critérios positivos, o amor e a fé, o autor remonta à sua fonte última: o amor, considerado até agora sob o aspecto parenético (2,3-11) e christológico (3,11-24), é focalizado desta vez no seu aspecto propriamente divino (cf. 4,7 – 9,16); a fé, descrita nos dois primeiros ciclos como um comportamento eclesial, a profissão de fé (cf. 2,22-25; 3,23; 4,2-6), é apresentada agora como uma realidade teologal, a fé no (NOME DO) FILHO DE ‘ELO(RR)HÍM(I) YAHU (5,5.10; cf. 5,13):

1. (A renúncia ao pecado é omitida neste final da carta).

2. O amor vem de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu e se enraíza na fé (4,7,21).

3. A fé no Filho de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu, raiz da caridade (5,1-12). Epílogo (5,13-21).

A análise da epístola permitiria, conforme certos críticos, discernir em sua redação várias camadas literárias. Alguns procuram mesmo separar um texto primitivo, de proveniência gnosticizante ou qumraniana, desenvolvimentos parenéticos acrescentados pelo autor. Mas a diversidade dos estilos não é prova da pluralidade das fontes. O caráter mais doutrinal de uma ou outra passagem explica-se muito bem pela influência da catequese batismal. E a própria regularidade da estrutura da epístola é um indício a favor de sua unidade literária.

Uma passagem, porém, que outrora deu lugar a uma famosa controvérsia, certamente não é autêntica. Trata-se de um inciso em 5,6-8, chamado “comma johanneum” (os vocábulos postos entre parênteses): “Três são os que dão testemunho (no céu: o Pai, o VERBO e o RÚKHA hol – RODSHUA, e esses são três [Um]; e são três os que dão testemunho na terra): o Rúkha, a água e o sangue, e esses três convergem num mesmo testemunho”. Este texto, reproduzido na Vulgata sixto-clementina, falta em todos os manuscritos gregos anteriores ao século XV, nas antigas versões e nos melhores manuscritos da Vulgata. Provavelmente não é mais do que uma glosa marginal introduzia no texto, no decurso de sua transmissão no Ocidente. {“E, estás, são palavras do autor...!!! Como ficamos então???? Este é um caso para se pensar muito bem a respeito: DAS COMPILAÇÕES DAS BÍBLIAS FEITAS POR HOMENS E, SUAS CÓPIAS....!!!!”}. GRIFO MEU. [Depois eu falo demais em “compilação....?????!!!!!”]. Anselmo.





As duas epístolas menores. À diferença de 1Jo, estes dois pequenos escritos têm todas as características de verdadeiras epístolas.

A segunda é dirigida “à Senhora eleita e a seus filhos”, título dado pelo Ancião a uma das Igrejas da Ásia que dele depende, aliás não-identificada. A fé dos messiânicos, nesta comunidade, está sendo ameaçada pela presença de sedutores que rejeitam a Encarnação (v. 7) e não permanecem fiéis à doutrina do Mashiach (v. 9). João quer prevenir os crentes contra semelhante ensinamento (vv. 8,10-11): eles, que possuem o conhecimento da verdade (v. 1), devem também andar na verdade (v. 4) e amar-se uns aos outros (v. 5), vivendo assim na luz do mandamento vindo do Pai e transmitido na Igreja desde o começo (vv. 4-6). São temas que já se encontravam desenvolvidos mais longamente na primeira epístola.

A terceira, que apresenta surpreendentes semelhanças estilísticas com a segunda (comparar 2Jo 1.4.12-13 com 3Jo 1.3.13-15), tem contudo um caráter muito mais pessoal. Ela é dirigida a certo Gaio, que o Ancião felicita por andar na verdade (v. 3; cf. 2Jo 4). O tom levemente polêmico explica-se por uma crise que explodiu entre os crentes. O Ancião escrevera antes uma carta à comunidade. Mas Diótrefes, provavelmente chefe desta Igreja, não reconhece a sua autoridade (v. 9). O Ancião se vê, portanto, obrigado a dirigir-se agora a Gaio, um dos principais messiânicos que permaneceram fiéis. Da Igreja onde ele mesmo residia, o Ancião dirigia um grupo de pregadores itinerantes, encarregados de dar a conhecer entre os pagãos O NOME DE YAHUSHÚA o Mashiach (v. 7). Sua subsistência era assegurada em toda parte pelos messiânicos, que assim se mostravam cooperadores da verdade (v. 8). Mas Diótrefes não quer recebe-los e chega até a expulsar da Igreja quem quer que lhes preste ajuda (v. 10). O fim desta carta é exortar Gaio a continuar sua obra de amparo aos missionários.

À primeira vista, este bilhete tem um caráter pastoral e não contém alusão alguma às doutrinas heréticas de que falam as duas outras cartas. Entretanto, a oposição feroz de Diótrefes à obra de evangelização dirigida pelo Ancião, e sua recusa em escutar a este, característica do espírito do erro (1Jo 4,6), a afirmação do Ancião de que Diótrefes não viu a ELORRÍM Yahu (3Jo 11) – alusão à pretensão herética de ver a Elohim Yahu (1Jo 3,6; cf. 2,4) -, enfim, a alegria expressa pelo fato de Gaio andar na verdade (3Jo 3,4), comportamento que, por outro lado, é posto em contraste com o dos sedutores (2Jo 4-7), tudo isso faz supor em Diótrefes certo comprometimento com a heresia.

Nenhum indício preciso permite dizer com certeza em que ordem as três cartas foram escritas. Segundo alguns autores, 1Jo seria a última em data. Esta opinião não carece de verossimilhança: no tempo desta epístola, um grupo de antichrístós já se separou da comunidade (2,19), o que parece indicar que a heresia se desenvolveu e se consolidou ainda mais. O modo como o autor fala dá a entender, parece, que o perigo se generaliza. Depois de se ter dirigido a uma comunidade local, em 2Jo e 3Jo, ele se vê obrigado agora a repisar os mesmos temas numa carta coletiva, destinada agora às diversas Igrejas da Ásia sob sua autoridade.





Teologia da primeira epístola. Não seria a caso de fazer aqui uma análise da teologia da epístola, mas de fazer ressaltar seu ensinamento fundamental. A intenção do autor está claramente expressa no versículo de conclusão: “Tudo isso vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna, vós que tendes fé no NOME DO FILHO DE ELORRÍM (Elohim) YAHU” (5,13). {Então, João fala em ‘fé’ no NOME...!!! Ok. E se lhe dão outro Nome????? Como fica essa história??? Pois toda a epístola manda: andar na verdade! Se Yahu é VERDADE!!! E, o É com certeza!!! Me respondam: Por que o que se diz crente – quer andar na ‘MENTIRA’ E FALA QUE TEM FÉ...! No meu ver, está indo contra tudo e todo o ensinamento da Palavra que é o VERBO – QUE É A VERDADE! POIS SUAS PALAVRAS SÃO: EM VERDADE, EM VERDADE VOS DIGO...!!! Quem fala por e pela MENTIRA, e é o pai da MENTIRA – TODOS NÓS JÁ SABEMOS....ENTÃO SE VOCÊ PELO MENOS NÃO ACREDITA E NEM TENTA PROCURAR A VERDADE POIS SE ACOMODA NO QUE JÁ ESTÁ AÍ.... ENTÃO PODE CAIR NESSES VERSÍCULOS: “João 8,44-59” [podendo cair em pecado que não haverá perdão...!!!! Contra o Espírito (Rúkha)]; “Daniel 8,12..”. ENTÃO TODOS QUE TEM OUVIDOS E OLHOS PARA VEREM E ESCUTAM A VERDADE, NÃO LHES DÊEM AS COSTAS.........!!! ANSELMO ESTEVAN.}. Na perturbação causada pelas doutrinas heréticas, João quer dar aos crentes uma certeza: são eles, e não os profetas da mentira, que possuem a vida divina. Nos últimos versículos, esta certeza irrompe como o grito de vitória da fé sobre o mundo: “Sabemos que todo aquele que NASCEU DE ‘ELO(RR)HÍM YAHU NÃO PECA MAIS... Sabemos que somos de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu, mas o mundo inteiro jaz SOB O PODER DO MALIGNO. Sabemos que o Filho de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu... nos deu a INTELIGÊNCIA para conhecer o VERDADEIRO. E, nós estamos no VERDADEIRO, em seu Filho YAHUSHÚA – MASCHIYAH – O MASHIACH (UNGIDO)” [5,18-20). Contra as falsas pretensões GNÓSTICAS, os messiânicos devem esforçar-se por desenvolver e fortalecer em si mesmo esta “gnose” verdadeira que é a certeza da fé. “O messiânico perfeito não está mais nas trevas, mas na luz, ele sabe!” (J. Mouroux). {Bem, essas são palavras do autor! Agora minhas palavras: “Não sejas sábio em si mesmo...!!! Mas, somente procure a Sabedoria que vem do alto....e sejas instruído para todo o sempre!!!”. Pois, faço de 1 e 2 Pedro minhas palavras: Ora, o ‘Elo(rr)hím(i) Yahu de toda a graça, que em Maschiyah (O Mashiach) vos chamou á sua glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar! Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos tornei coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo, por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; como a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso YHVH YahuShúa o Mashiach!}.

O grande tema da carta é a comunhão dos crentes com ‘Elo(rr)hím(i) Yahu: ela é “comunhão com o Pai e com seu Filho YahuShúa o Mashiach” (1,3), mas se manifesta entre os messiânicos (seguidores do Messias) como comunhão entre irmãos (1,3.6). Este termo – comunhão – não se encontra alhures em João, mas a própria realidade que ele exprime é descrita através de toda a carta em diversas fórmulas mais ou menos equivalentes, que procuram evidenciar toda a riqueza desta vida divina: o crente “é ‘Elo(rr)hím(i) Yahu” (2,5; cf. 5,20), “permanece em ‘Elo(rr)hím(i) Yahu” ou “no Filho e no Pai” (2,6.24.27; 3,6), “permanece em ‘Elo(rr)hím(i) Yahu e ‘Elo(rr)hím(i) Yahu permanece nele” (3,24; 4,15.16); “nasceu de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu” (2,29; 3,9; 4,7; 5,1.4); é “filho de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu” (3,2.10); “tem o Pai e o Filho” (2,23; 5,12.13; cf 2Jo 9); “tem a vida” (5,12). É preciso ainda acrescentar a isto a expressão bíblica “CONHECER ‘Elo(rr)hím9i) YAHU” (2,3.4.14; cf 3,1; 4,6.7.8). Com notável insistência, João frisa o fato de que esta comunhão divina só se atinge pela e na mediação de Yahushúa, o Filho de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu, a quem as primeiras testemunhas ouviram e contemplaram (1,1-3). E se podemos “conhecer o VERDADEIRO”, é porque estamos “em seu Filho YahuShúa O MASHIACH”, pois ele mesmo “é o VERDADEIRO, é ‘Elo(rr)hím(i) Yahu e a vida eterna” (5,20).

Uma vez que possuem o conhecimento de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu (4,6-7), os verdadeiros messiânicos descobrem sempre melhor quem é ‘Elo(rr)hím(i) Yahu. João indica três aspectos sob quais o ministério de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu se manifesta àquele que crê: ‘Elo(rr)hím(i) Yahu é luz, ‘Elo(rr)hím(i) Yahu é justo, ‘Elo(rr)hím(i) Yahu é amor! (Falo em seu único e verdadeiro Nome – YHVH – que significa – “Yahu”. Pois com mais de 30 mil deuses feitos por mãos humanas. Não confundo de jeito nenhum o ETERNO com esses deuses que de diferente na escrita só tem o “d” minúsculo. Não para o meu (“ULHIM”) com Nome pessoal e, também não com títulos... mas com Nome!!! Êx 3,15; 6,3; Ef 4,5; Êx 20,7; At 4,12; Fp 2,9-11; Ap 19,13…!!!!). Grifo meu.

Desde o começo da epístola, João proclama aos messiânicos uma grande mensagem, cujo sentido pleno ele vai revelar-lhes: ‘Elo(rr)hím(i) Yahu é luz (1,5). Aqui, como no judaísmo, o vocábulo luz significa revelação. É o tema do prólogo repetido: em Yahushúa O Mashiach foi-nos revelada a vida eterna, isto é, a vida do Pai e a vida filial do VERBO “voltado para o Pai” (1,2). A partir da vinda do Mashiach, esta luz verdadeira da revelação brilha para os homens (2,8). Ela é doravante para eles a mensagem do amor de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu, mas ao mesmo tempo um convite a viverem também eles no amor. Todos os que entendem permanecer nesta luz de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu amam seus irmãos (2,10) e vivem em comunhão uns com os outros (1,7).

Outra perfeição divina é mencionada por duas vezes: ‘Elo(rr)hím(i) Yahu é justo (1,9; 2,29). Mas o título é também aplicado duas vezes ao Mashiach (2,1; 3,7), porque é em sua obra de salvação que se revelou ao mundo a justiça de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu. Em cada uma dessas passagens, o atributo divino de justiça é justaposto à noção de pecado: por sua justiça. ‘Elo(rr)hím(i) Yahu nos salva do pecado, manifestando assim o amor que ele nos tem (cf. 2,1-2 e 4,10). Por esta revelação da justiça salvífica de ‘Elo(rr)hím(i), o crente sente-se impelido a praticar também ele a justiça (2,29; 3,7), a ser puro como também YahuShúa é puro (3,3).

A terceira definição joanina de Elorrím (Elohim) Yahu é a mais célebre; encontra-se verdadeiramente no cerne da revelação neotestamentária: ‘Elo(rr)hím(i) Yahu é amor (4,8.16). Para João, o amor é ao mesmo tempo dom de si e comunhão. Em ‘Elo(rr)hím(i) Yahu, o amor une o Pai e o Filho. Mas este amor divino se revela e comunica: todo amor vem de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu (4,7). A obra da salvação realizada pelo Filho, (SÓ PODERIA ESTAR BEM COLOCADA NESTA PALAVRA: AMOR! UM ATO DE AMOR PARA SUA CRIAÇÃO! POIS TINHA O PROPÓSITO DE MOSTRAR AOS “ANJOS” A FORÇA E O “AMOR DE SUA PALAVRA...!!!! O LOGOS O MASHIACH! QUE JAMAIS PODE LEVAR O NOME DE SENHOR QUE É BAAL! E NÃO TEM SALVAÇÃO ALGUMA NESSE NOME!”. EFÉSIOS 3,8-10) GRIFO MEU, é vista toda inteira por João como a grande revelação do amor do Pai (3,16; 4,9-10.16). Nós todos, que conhecemos esta mensagem na fé, somos chamados, como messiânicos (seguidor do Messias), a deixar que este amor de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu cumpra a sua obra em nós (2,5; 4,12.17.18), amando nossos irmãos (4,20), mas amando-os pelo que são realmente, filhos de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu (5,2). Em virtude desta revelação, toda a vida do crente se torna uma vida “na verdade e no amor” (2Jo 3). Esta vida de fé e de amor é a condição direta do conhecimento de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu.

Entretanto, João não se esquece de que os doutores da mentira também pretendem “conhecer a ‘Elo(rr)hím(i)”. Esta é a razão por que multiplica as advertências, indicando os critérios da vida messiânica autêntica. Esses critérios podem-se repartir em duas séries. Primeiro, critérios de ordem moral: evitar o pecado (3,6); não amar o mundo (3,15); andar na luz: (1,7); praticar a justiça (2,29; 3,10); observar os mandamentos (2,3-5; 3,24; 5,2), sobretudo o mandamento do amor fraterno (2,9-11; 3,10.18-20; 4,13.20; 5,1). Mas também doutrinas: permanecer no ensinamento ouvido desde o princípio (2,24); escutar os que, na Igreja, ensinam a verdade (4,6); crer e confessar que YahuShúa é o Mashiach, o Filho de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu (2,23; 4,2; 5,1.10). Quanto ao dom do Rúkha hol – RODSHUA (3,24; 4,13), não se trata propriamente de um critério, mas de uma força interior que suscita a fé e o amor fraterno.

Quais os frutos desta autêntica comunhão com ‘Elo(rr)hím(i) Yahu e com os irmãos? A ação da palavra de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu e a intensidade da fé tornam o messiânico vitorioso do pecado e do mundo (2,13.14; 4,4; 5,4-5); todo aquele que vive plenamente sua vida de filho de Deus Yaohu deixa de ser, por assim dizer, capaz de pecar (3,6.9; 5,18). Sua total submissão à vontade de Deus Yaohu exclui nele todo temor (4,18), e dá-lhe plena segurança diante do soberano Juiz (2,28; 3,21; 4,17), e também a certeza de ser atendido na oração (3,21-22; 5,14-15). Eis por que esta comunhão dos crentes torna-se para eles uma fonte de paz (2Jo 3) e suscita neles a alegria messiânica (1Jo 1,3).





Conclusão. As epístolas joaninas expõem uma síntese da vida messiânica autêntica. Vida de comunhão com ‘Elo(rr)hím(i) Yahu, ela realiza com perfeição a Nova Aliança entre ‘Elo(rr)hím(i) Yahu e os homens, anunciada pelos profetas para os tempos da SALVAÇÃO. Esta Aliança é nova, antes de tudo pela revelação trazida por YahuShúa o Mashiach – a revelação do amor do Pai -, mas também pela interiorização desta verdade sob a ação do Rúkha. A fé e o amor tornam-se assim a nova lei dos discípulos do Mashiach. Para fazer com que esta revelação produza ainda melhor todos os seus frutos. João acentua a necessidade de uma tradição que se refira sem cessar às suas origens; e também insiste na importância do discernimento dos espíritos, da “unção” interior (Khrisma) e da experiência de fé dos crentes: são outros tantos pontos de doutrina que, mais tarde, serão reprisados e amplamente desenvolvidos na teologia, na espiritualidade e na mística messiânica.

Se estas cartas contêm um ensinamento sobre a comunhão com ‘Elo(rr)hím(i) Yahu, uma moral e uma teologia mística, elas nos propõem também uma escatologia. Com efeito, não pode deixar de impressionar-nos a importância que nelas se dá á perspectiva do fim dos tempos. É “a última hora”, diz João. Nós, messiânicos, estamos numa situação de oposição ao mundo; mas sabemos que este mundo passa; eis por que somos convidados a firmar em YahuShúa toda a nossa esperança: quando ele aparecer, então o veremos tal como é... (Cuidado para não ficar no: “Jesus do Corcovado de pedra ou dos erros da Latinização das línguas para o português com o ‘Jesus’ no ‘papel’ das Bíblias – e se tornar um pagão.....e, quando ele vier e se mostrar como realmente é a hora já acabou de fazer a escolha certa....por isso procure pela verdade em seu nome At 4,12!”). Grifo meu. [Iêsous, Iésus, Yeshua, Jesus...?????]. Grifo meu.

A atualidade desta mensagem para o nosso tempo e para todos os tempos é evidente. Hoje como em outras épocas, a fé está em crise. Os messiânicos querem saber onde está a verdade da fé, procuram critérios para reconhecer o Rúkha de Elohím Yahu. A esses crentes, na posse do conhecimento da verdade, João pede simplesmente que permaneçam firmes, na doutrina do Yahushúa o Mashiach o UNGIDO. E que sejam, por sua vida de amor, testemunhas de sua fé no Filho de ‘Elo(rr)hím(i) Yahu.



OBS.: “Quanto ao termo hebraico: Elohím! (Da transliteração): Dos fonemas iniciados com H, o som é de um H aspirado, como na palavra Há ‘Shem ou no artigo definido Há. Em ambos os casos, trata-se de um fonema similar ao do inicial da palavra razão. Já no término exprime um timbre acentuado como se fosse uma leve menção do “r”. No meio das palavras ocorre o som de “rr”.

O “i”: Uma menção tão leve da vogal ‘i’ a ponto do fonema dela confundir-se com a vogal ‘m’!



Então: Elohím = lê-se “Elorrím”! [‘Elo(rr)hím(i)]. Ok. {‘} este sinal em hebraico designa-se a letra: “Alef”! Como não temos som ou sinal ortográfico na nossa língua portuguesa e mesmo porque esse som se perdeu dentro das doutrinas ortodoxas hebraicas... a mesma é representa por este sinal ok! E, a esse termo o traduziram para: “Deus”! Mas discordo! Pois Deus vem de derivação de: Zeus – Júpiter um deus ou Deus Romano pagão.....!!!!! Ok. Por isso, decidi usar o termo: “Elohím”! Se por acaso aparecer o termo “Deus” – desconsidere na apostila tal título pagão! Anselmo Estevan.

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