quinta-feira, 1 de setembro de 2011

B'RESHIT (GÊNESIS).

GÊNESIS




INTRODUÇÃO





Visão geral

Autor: Moisés.

Propósito: Ensinar aos israelitas o propósito de Deus para eles como uma nação, tendo como pano de fundo o início do mundo e a vida de seus patriarcas.

Data: c. 1446-1406 a.C.

Verdades fundamentais:

 Embora o pecado tenha corrompido o mundo ideal que o Deus de Israel tinha criado, a redenção víria por meio do povo escolhido por ele.

 As vidas de Abraâo, de Isaque e de Jacó fornecem muitos vislumbres da natureza da aliança de Deus com o seu povo, bem como das esperanças deles quanto ao futuro.

 A vida de José e a de seus irmãos revelam como o povo de Deus deve se relacionar entre si e com o mundo.



Público original

O livro de Gênesis foi escrito para encorajar os israelitas enquanto estes enfrentavam inúmeros desafios ao deixar o seu passado de escravidão no Egito e seguiam para conquistar a Terra Prometida. As narrativas fornecem um prólogo para as responsabilidades que a nação enfrentaria nos dias de Moisés. Por exemplo, Gênesis enfoca, explicitamente, o ritual da circuncisão (17,9-14) e a observância do sábado (2,2-3). E, o mais importante, Gênesis relata as origens de Israel, remontando ao início da história da humanidade e ao conflito entre o reino de Deus e o reino da serpente – conflito no qual a nação de Israel teve um papel crucial. Gênesis também relata a escolha de Israel para uma aliança de relacionamento exclusivo com o único Deus. De acordo com essa aliança, os descendentes dos patriarcas se tornariam uma grande nação na Terra Prometida, por meio dos quais os gentios seriam abençoados.



Propósito e características

Segundo o antigo costume de nomear livros de acordo com sua(s) primeira(s) palavra(s), a título hebraico é bereshith, “no princípio”. Com base no conteúdo do livro, o título grego é geneseos que significa “origens”. Os dois títulos são apropriados, uma vez que o livro versa sobre a origem da história sagrada.



CRISTO EM GÊNESIS

O que começou em Gênesis é cumprido em Cristo. A genealogia iniciada no cap. 5 prosseguiu no cap. 11 e termina com o nascimento de Jesus Cristo (Mt 1; Lc 3,23-38). Ele é o legítimo descendente prometido a Abraão (17,15-16; Gl 3,16). Os eleitos são abençoados nele porque somente ele, pela sua obediência ativa, satisfez as exigências da lei, e por sua disposição em desistir de seus direitos de igualdade com Deus, morreu no lugar deles. Todos os que são batizados em Cristo são descendentes de Abraão (Gl 3,26-29). As ousadas profecias e os sutis tipos em Gênesis mostram que Deus estava escrevendo uma história que se completaria com Jesus. No limiar da profecia bíblica, Noé predisse que os jafetitas encontrariam salvação por meio dos semitas (9,27), uma profecia que se cumpriu no Novo Testamento (Rm 11, cf. Nota sobre 9,27); e o próprio Deus proclamou que o descendente da mulher destruiria Satanás (3,15). Esse descendente é Cristo e sua igreja (Rm 16,20). A apresentação da noiva a Adão tipificou a apresentação da Igreja a Cristo (2,18-25; Ef 5,22-32); o sacerdócio de Melquisedeque é semelhante ao do Filho de Deus (14,18-20; Hb 7). O paraíso perdido pelo primeiro Adão é restaurado pelo último Adão. Essa história sagrada maravilhosamente unificada certifica que o foco de Gênesis é, em última análise, Cristo.





O Gênesis é o primeiro livro do Pentateuco (ver introdução ao Pentateuco); o livro conta, como seu próprio nome indica (gênese = começo), as origens do mundo e o início da ação de Deus entre os homens. Embora faça parte da Torá (ou lei de Moisés), contém essencialmente relatos que dizem respeito aos ancestrais do povo de Israel, reconhecidos como seus Pais por todos os que creem. O Gênesis inaugura uma história que se prolonga até os dias de hoje e diz respeito, juntamente com o povo judaico e a Igreja de Cristo, à humanidade inteira.

O Gênesis relata diversos episódios da vida dos patriarcas, agrupados de modo a mostrar que Deus intervém constantemente junto a Abraão e sua família com vistas a preparar a salvação do mundo. É por isso que os relatos patriarcas são precedidos de um prólogo que situa Abraão e seus descendentes no quadro dos povos da terra e contém alguns dos capítulos mais celebres da Bíblia: a criação, Adão e Eva, o Dilúvio, a torre de Babel... capítulos que constituem como que um resumo impressionante da caminhada da humanidade na terra, dos seus empreendimentos e dos seus fracassos...

Para bem compreender este livro e o sentido dos relatos nele contidos, é preciso considerá-lo no seu dinamismo e não dissecá-lo em pedaços destituídos de relação uns com os outros. Mesmo que o leitor se atenha especificamente a algumas das páginas célebres que o livro contém, há de se lembrar – como já o sublinhou a Introdução ao Pentateuco – que o Gênesis não constitui uma abra independente, uma espécie de história da época dos patriarcas, mas que ele representa o começo de um vasto conjunto que narra como Deus, no meio das nações, forma para si um povo sobre a terra para dar testemunho dele. Há que lembrar também que o Gênesis não foi composto de uma só vez, mas resulta de um trabalho literário que se prolongou durante várias gerações; o livro reflete, portanto, as experiências, por vezes dolorosas, dos filhos de Abraão, que nos contam a vida dos seus antepassados, pressupondo assim uma tradição viva que foi constantemente relida em função das vicissitudes da história de Israel. O texto atual só se compreende levando em conta as retomadas necessárias da obra divina dentro do povo de Israel. Temos reflexo disso nas sucessivas redações do texto sagrado, mas elas nunca anularam os primeiros esboços nos quais se baseiam. Elas enriqueceram os primeiros esboços com revelações novas.





A composição do livro. Costuma-se dividir o Gênesis em duas partes: Gn 1-11, que trata dos primórdios da humanidade no universo criado por Deus, e Gn 12-50, que apresenta a vida dos patriarcas e se subdivide em três ciclos de relatos, referentes a Abraão (12-25), a Isaac e sobretudo a Jacó (26-36), e, enfim, a José (37-50). A esta divisão “vertical” e cômoda – já que põe em evidência o conteúdo do Gênesis – pode-se preferir outra, “horizontal”, que destaca o fato de o primeiro livro da Bíblia constar de vários estratos ou camadas, que, aliás, vão além de Gn 50. Com efeito, o Gênesis, na sua forma atual, é formado por diversas tradições, denominadas, “javista”, “eloísta” e “sacerdotal” (ver introdução ao Pentateuco). Essas camadas foram se sobrepondo umas às outras no decurso dos séculos e voltam a se encontrar no conjunto do Pentateuco.

Efetivamente, aquilo que poderíamos qualificar como o Gênesis mais antigo, a narração “javista”, já fornece a estrutura do livro atual; segundo o “Javista”, Deus formou o homem da terra e o colocou no meio das plantas e dos animais. Mas o ser humano deu ouvido a vozes diferentes da de Deus e acabou sendo excluído do jardim do Éden, devendo viver a sua vida no sofrimento, na confusão e na divisão (2-4). A humanidade tenta constituir a própria unidade; fracassa (11), mas Deus preparará e realizará o verdadeiro congraçamento dos homens. Por isso salva Noé do diluvio (6-9) e chama Abraão, para que nele a bênção divina atinja todas as nações (12). O patriarca vai de uma localidade a outra e, de santuário em santuário, recebe as promessas de Deus, cujas garantias são o nascimento de Ismael (16) e o de Isaac (18-20). O ciclo de Abraão encerra-se com o casamento de Isaac com uma parenta da terra de Arâm, na Mesopotâmia (24).

As tradições relativas ao herdeiro de Abraão são pouco numerosas; têm menos relevo, embora estejam melhor enraizadas na terra e na história do que as relativas a seu pai (26). Desde o começo, a figura de Isaac é dominada pela de Jacó, o antepassado das doze tribos e referência da unidade delas sob a designação de Israel, Jacó, o homem que ao longo de toda a sua existência deveria lutar com Deus e com os homens (32), viveu sobretudo fora da Terra Prometida. Com efeito, ele tem brigas constantes tanto com os arameus – povo de origem das suas esposas – como Esaú, ancestral de Edom – o povo irmão de Israel – ou com os habitantes de Canaã (34). Jacó morrerá no Egito.

O Gênesis termina com a história dos filhos de Jacó, na qual, ao lado de Judá, José ocupa o papel principal. Ele salva os irmãos da fome acolhendo-os no Egito, apesar de os irmãos terem tentado liquidá-lo.

Antes de morrer, Jacó abençoa seus filhos, designando Judá como rei deles (49); sua morte precede de pouco a de José (50), que deixa os seus numa terra em que, breve, passarão por dura escrevidão.

A libertação dos descendentes dos patriarcas será o tema do livro subsequente ao Gênesis, o Êxodo.

A versão “javista”, composta sem dúvida no tempo da realeza, foi a primeira redação literária de tradições locais e tribais. Ela recorda às tribos de Israel as promessas do Deus de Abraão e as dificuldades com que as tribos deparam no caminho da realização dessas promessas.

A ruptura da unidade do povo de Deus e o período difícil que se seguiu causaram a Israel novos problemas, que exigiram, senão uma revisão, pelo menos uma complementação da história dos patriarcas. A tradição “eloísta” constitui um segundo estrato literário, cuja extensão e importância são difíceis de discernir: seu tom é mais sóbrio e menos otimista que o da tradição javista. Na eloísta, Deus intervém menos diretamente nos assuntos humanos e espera dos seus servos, antes de tudo, a obediência. Por vezes reconhece-se nesta tradição a influência do profetismo: Abraão, por exemplo, é saudado como um profeta (20,7), cuja fé é submetida à prova (22).

A dolorosa queda de Jerusalém em 587 a.C., exigiu uma nova revisão da gesta patriarcal. Ela foi obra dos círculos de sacerdotes exilados na Mesopotâmia. A versão “sacerdotal”, de tom geralmente abstrato, interessa-se pelos aspectos cultuais e legislativos da obra divina. Ela insiste na aliança de Deus com Abraão (17), que vem depois da aliança com Noé (9) e prepara a do Sinai.

A tradição “sacerdotal dá ao relato do Gênesis a estrutura definitiva: fazendo a História Sagrada começar com a criação do universo (1), ela mostra a continuidade do destino da humanidade através das indicações genealógicas e cronológicas, ao mesmo tempo que revela as diversas etapas deste destino, marcado pela instauração de alianças ou de estatutos particulares que, da criação a Noé e de Noé a Abraão, possibilizam a Israel torna-se, no meio das nações, o povo que prestará ao Deus único um culto verdadeiro.





As fontes do Gênesis. Ao contarem as origens do mundo e da humanidade, os autores bíblicos não hesitaram em haurir, direta ou indiretamente, das tradições do antigo Oriente Próximo, em particular da Mesopotâmia, do Egito e da região fenício-cananeia. As descobertas arqueológicas feitas de aproximadamente um século para cá mostram, com efeito, que existem muitos pontos comuns entre as primeiras páginas do Gênesis e determinados textos líricos, sapienciais ou litúrgicos da Suméria, da Babilônia, de Tebas ou de Ugarit. Este fato nada tem de estranho quando se sabe que a terra em que Israel se instalou estava amplamente aberta às influências estrangeiras: além disso, o próprio povo de Deus, pela sua história, manteve relações com os diversos povos do Oriente. Próximo. Mas os progressos da arqueologia revelam igualmente que os escritores que estruturaram e revisaram os relatos dos primeiros capítulos do Gênesis não foram imitadores servis. Souberam retrabalhar as suas fontes, repensá-las em função das tradições especificas do seu povo. Não se limitaram a salvaguardar a originalidade da fé javista: enfatizaram-na.

O fato é que a comparação entre o texto bíblico e os relatos concernentes à origem do mundo ou aos heróis da Antiguidade não está destituída de interesse para o leitor da Sagrada Escritura. Entre muitas outras testemunhas do passado literário do antigo Oriente Próximo, limitamo-nos a assinalar aqui a história babilônica “Enuma Elish”, as aventuras do herói Guilgamesh, que contêm uma versão babilônia do Dilúvio, ou ainda as grandes torres – construídas pelas cidades mesopotâmicas em honra das suas divindades – que lembram a história da torre de Babel.

Os relatos sobre os patriarcas, embora redigidos muito tempo depois dos acontecimentos aos quais se referem, atestam um enraizamento real no ambiente em que viveram os antepassados de Israel. Mais uma vez, os arqueólogos, sobretudo pelas descobertas relativamente recentes de Ugarit e de Mári, possibilitam reconhecer ao mesmo tempo a complexidade das tradições e sua integração na vida do segundo milênio antes da era cristã, tal como é conhecida hoje.

Os costumes de Abraão e dos seus descendentes lembram os de clãs de seminômades, proprietários de ovelhas e de cabras, que circulam ao longo do “Crescente Fértil”. Vivem mais ou menos em contato com populações sedentárias, com as quais mantêm relações ora pacíficas, ora belicosas. Os diversos grupos constituídos pelas famílias dos patriarcas – cujas relações exatas nos são desconhecidas – estão em vias de sedentarização na terra de Canaã, que se tornará a terra dos seus sucessores.

Não é possível escrever uma história contínua dos patriarcas, não só por causa do tempo que os separa dos documentos que deles falam, mas sobretudo porque viveram com os seus grupos à margem da história política, isto é, da “grande história”. As tradições a seu respeito refletem, antes de tudo, preocupações essenciais, como a de garantir a sobrevivência das famílias em uma região ameaçada pela fome, ou a de assegurar terras férteis para os rebanhos; finalmente, o que se conservou foram apenas certos episódios da sua existência.

Os relatos do Gênesis acerca dos antepassados de Israel são, pois, de origem popular e familiar, e guardam os traços da cultura do seu tempo. Exprimem também as crenças dos patriarcas em um Deus que caminha com eles quando dos seus constantes deslocamentos e lhes promete tudo o que lhes é necessário à vida.



Temas e figuras do Gênesis. O livro do Gênesis é rico em temas e figuras que se re-encontram em outras passagens da Bíblia e que a tradição – tanto judaica como cristã – não cessará de meditar. Ele se abre com o relato da criação decantada nos Salmos (Sl 8; 104), evocada pelo autor de Jó (Jó 38ss.) e pelo Dêutero-Isaías (Is 40ss.); a atitude de Adão no jardim do Éden será confrontada com a de Cristo, novo Adão, nas epístolas paulinas (Rm 5; 1Co 15); a história do Dilúvio servirá de pano de fundo para o drama do fim dos tempos (Mt 25) ou de figura do batismo (2Pd 3). O destino de Abraão começa com uma promessa, incessantemente confirmada por Deus, que explica e determina a sorte dos seus descendentes próximos e remotos, promessa cujo cumprimento os patriarcas aguardam, da mesma forma que Israel no tempo de Josué ou Davi, e cuja realização em Cristo é saudada pelo apóstolo Paulo (Gl 3). O sacrifício (ou o “amarramento”) de Isaac retém a atenção dos rabinos que celebram os méritos dos seus Pais; ele se tornará na Igreja dos primeiros séculos uma prefiguração do drama da Sexta-feira Santa.

A teologia, judaica ou cristã, irá reler, século após século, o primeiro livro da Bíblia, para aprender o mistério da origem do mundo e o sentido do seu destino, para descobrir as primeiras etapas da obra de Deus em favor dos homens. Com efeito, o Gênesis possibilita à teologia enraizar a vida dos indivíduos e das nações na vontade amorosa do Deus que se revelou a Abraão.

Alguns personagens chamam particularmente a atenção: o casal Adão e Eva, que o “Javista” pinta com tanta delicadeza e profundidade, no qual nos convida a reconhecer-nos a nós mesmos; Noé, que achou graça aos olhos do Senhor e obedeceu às suas ordens; e sobretudo os patriarcas: Abraão, pai dos crentes – ao qual se reportam ao mesmo tempo judeus, cristãos e muçulmanos – testemunha de uma fé e de uma esperança que o comprometem até o fim; Isaac, tão esperado, tão ameaçado e finalmente tão indefeso diante das intrigas dos seus; Jacó, em luta constante com os seus parentes próximos, enganador e enganado, disposto a tudo para usurpar a bênção divina e que permanecerá para sempre marcado, na sua carne, pelo encontro com Deus; José, a criança sábia, o inocente esquecido em sua prisão, o grande personagem da corte egípcia, cujo destino revela a sabedoria do Senhor capaz de fazer tudo concorrer para o bem dos seus eleitos.

Ao lado dessas figuras masculinas, não se deve negligenciar o papel da mulher ou da mãe na tradição patriarcal: Eva, seduzida pela serpente, mas apesar disso chamada a ser a mãe de todos os viventes (cap, 3); Sara, que ri ao saber que será mãe de Isaac, o filho da promessa (18); Rebeca, que trama intrigas em favor do seu filho preferido, Jacó; as brigas de Leá e de Raquel (29ss.); a mulher de Potifar (39)... umas e outras introduzidas, com Adão, Abraão, Isaac, no plano de Deus, tal como o apresenta a tradição bíblica.

A riqueza do Gênesis em temas e figuras é uma abertura para o mundo da Bíblia, diante do qual os crentes nunca cessarão de ficar maravilhados.







Bem, como estamos falando do “Principio...”. Gostaria de colocar um assunto, que se refere ao: “NOME DE DEUS”. - Como no “Principio”! (Que por tradições, etc. Foi esquecido...!). Ou seja, Seu Nome PESSOAL: (“Só que aqui, começaram os “erros” traduzindo o TETRAGRAMA como “senhor”. Veja só”):



YHWH



[Yahweh] (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6,3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de [Yahweh] à aliança e de sua comunhão intima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome de Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: 'EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel : EU SOU me enviou a vós' (Êx 3,14). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “[Yahweh]” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus.





Senhor E SENHOR



Os nomes e o Nome



O antigo Testamento usa dois substantivos para “Deus”: um expressa “o Deus único e transcendente” (Heb. “El”: Is 40,18) e o outro “Deus na plenitude dos seus atributos divinos” (Heb. “Elohim”). De qualquer maneira, contudo, “Deus é um nome genérico para definir um certo Ser”, assim como o termo “homem” (Heb. Adam, Ish). O vocábulo “Senhor” tem dois significados: traduz o hebraico “Adonai”, que significa “soberano” (Is 6,1; cf. v. 5), e descreve uma certa qualidade do Ser divino, ou seja, Ele reina e governa como um “diretor executivo”, absoluto em sua supremacia sobre as pessoas e os eventos. Por outro lado, Senhor (em algumas versões com letras Maiúsculas – SENHOR) traduz o nome próprio [Yahweh]. É como se Deus fosse seu sobrenome. Senhor representa sua posição ou status na ordem das coisas e “[Yahweh]” é seu nome pessoal ou próprio. À medida que o relacionamento entre o grande Deus e o seu povo desenvolvia-se, Ele esperava ser reconhecido com [Yahweh].



[Yahweh] e Senhor



Mesmo no próprio texto do Antigo Testamento, claramente percebemos as hesitações quanto ao uso do nome divino. No Salmo 14,2 aparece o termo “o Senhor e no 53,2 utiliza-se o nome “Deus”! Geralmente isso é entendido como uma tendência dos escribas de evitar o uso do vocábulo “[Yahweh]”, considerado muito sagrado. Entre os testamentos, quando o judaísmo cresceu, esse processo se fortaleceu; quando os sinais massoréticos (sinais de vocalização) foram acrescentados aos textos hebraicos (século V d.C. Em diante), tornou-se impossível. Mesmo por acidente, pronunciar esse nome, [pois as consoantes YHWH receberam as vogais apropriadas para serem pronunciar-se “Adonai”]. Desta maneira, os leitores nas sinagogas, por exemplo, quando chegavam ao nome de Deus, na verdade substituíam o termo por “Senhor”; os tradutores da Bíblia em geral seguiram esta prática e distinguiram Yahweh (SENHOR) de Adonai (Senhor). Para acrescentar mais um elemento nesta questão complicada, se tentarmos pronunciar as consoantes YHWH com as vogais da palavra Adonai (em hebraico), surgirá algo semelhante a “Jeová” - um termo que na verdade NUNCA EXISTIU!





Nomes compostos



[Yahweh] (“Senhor”) é largamente utilizado em combinações com os nomes de Deus e outros termos divinos. Em Gênesis 2,4 a 3,23 encontramos “o Senhor Deus” 20 vezes. “Deus” aqui é o plural “Elohim”, ou seja, Deus na plenitude de seus atributos eternos. Desta maneira, a composição significa “[Yahweh] em toda sua plenitude como Deus”. Isaías 50,4.5.7.9 e muitas outras referências falam sobre “o Senhor Deus”, que no hebraico é “[Adonai Yahweh]” e quer dizer [Yahweh] em sua soberania. O salmo 50,1 tem uma composição tripla: “O Senhor Deus Todo-poderoso”, “[El Elohim Yahweh]”, e significa [Yahweh], o único Deus transcendente e pleno de divindade. A composição tripla em Isaías 1,24: “O Senhor, o SENHOR dos Exércitos, o Poderoso”, às vezes simplesmente usada como “o Senhor dos Exércitos”, é abundante em todo o Antigo Testamento. É bem provável que “dos exércitos” tenha um significado de substantivo usado como oposto junto com [Yahweh], “[Yahweh], que é Exército”. Certamente este é o seu significado conforme aparece nos profetas: [Yahweh], que não simplesmente possui, mas Ele próprio é a fonte de todo poder concebível. Embora a maioria das versões traduza como “SENHOR Poderoso”, a expressão “o SENHOR Onipotente”, levemente mais enfática, seria preferível.





Desenhando o mapa



Emergindo das páginas da Bíblia, percebemos um padrão distinto concernente ao nome divino.



As bases



Êxodo 6,2.3 é uma linha divisória do nosso mapa. Neste ponto, Deus disse a Moisés: “Mas pelo meu nome, o SENHOR, não lhes fui conhecido”. O livro de Gênesis está repleto de referências ao “SENHOR”, e alguns tentam resolver o problema propondo que existem duas correntes diferentes de tradições em nossas Bíblias: de acordo com uma delas, o nome divino era conhecido desde os tempos remotos (Gn 4,26); de acordo com a outra corrente, o nome só foi revelado nos dias de Moisés. A solução, entretanto, é mais simples e nasce a partir de uma leitura mais cuidadosa de Gênesis. Em Êxodo 6,2.3 a ênfase é a revelação do caráter de Deus. “Apareci (me revelei) a Abraão...como (no caráter de ) o Deus Todo-poderoso (El Shaddai), mas (no caráter expresso) pelo meu nome, o SENHOR [(Yahweh)], não lhes fui conhecido...”. Isto é precisamente o que encontramos em Gênesis: o Nome é conhecido como uma designação de Deus, mas onde quer que haja uma revelação do caráter divino exista uma substituição de [Yahweh por El Shaddai] ou algum dos outros títulos patriarcais (veja a seguir). Gênesis 17,1 é um exemplo desses: “Apareceu-lhe o SENHOR e lhe disse: Eu sou o Deus Todo-poderoso (El Shaddai)”.

Moisés, então, teve o privilégio de apresentar o significado do nome divino. [Yahweh], para Israel, e o fundamento foi estabelecido em Êxodo 3,13-15. Ele era um homem cheio de escusas. Não desejava retornar ao Egito e tentou esquivar-se de todas as maneiras. Sua segunda desculpa foi a ignorância. Visualizou que, quando chegasse ao Egito, seria confrontado com a pergunta: “Qual é o nome do Deus que enviou você?” O próprio Moisés não perguntou “ao Deus dos pais” qual era seu nome, mas sabia que de alguma maneira os hebreus lhe fariam esta pergunta. Será que a interrogação: “Qual é o seu nome?” poderia significar: “Que revelação você traz do nosso Deus?”. O nome de uma pessoa na Bíblia muitas vezes é uma expressão de seu caráter (1Sm 25,25!). Porventura, Moisés sabia que os hebreus guardavam um nome secreto para seu Deus, o qual eles precisavam conhecer, se desejassem ser ouvidos? Sua escusa é tão fascinante quanto misteriosa; mas, de qualquer maneira, é uma súplica por informação, à qual Deus respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU ME ENVIOU A VÓS”. “Eu sou” é a primeira pessoa do verbo “ser”e “[Yahweh]” é a terceira do singular. Deus refere-se a si mesmo como “Eu Sou”; nós olhamos para Ele e dizemos: “Ele é”. Alguns eruditos entendem o verbo aqui como a forma “causativa” no hebraico: “Eu faço acontecer/Ele faz acontecer” e, como veremos, isso deve estar correto e não altera o sentido básico do nome. No hebraico, o verbo “ser”, embora expresse também existência (Eu sou/Eu existo), com mais frequência expressa uma presença ativa: Eu sou/Eu estou ativamente presente. Em si mesma, essa ideia não nos diz muito sobre o possuidor do nome, mas em Êxodo a ideia está ligada primeiro à revelação de Deus a Moisés (Êx 3 e 4) e depois à atividade pessoal do Senhor, que conduz seu povo para fora do Egito (Êx 5 a 12). É por meio desta “presença ativa” nos eventos do Êxodo que o SENHOR revela quem e o que Ele é. Por esta razão, mesmo que a expressão signifique “Eu faço acontecer”, a situação essencial não é alterada, pois ainda são eventos do Êxodo imediatamente “ocasionados”, nos quais a revelação de Deus dada a Moisés em palavras claras é confirmada na ação. Numa palavra, portanto, [Yahweh] é o Redentor (Êx 6,6.7).





Antecedentes: o Deus de Abraão , Isaque e Jacó



Abraão, Isaque e Jacó certamente chamaram Deus de [“El”], e adicionaram outra palavra descritiva para formar um nome composto. Assim, aprendemos sobre “El Elyon” (“Deus Altíssimo”: Gn 14,18); “El Roi” (“o Deus que me vê”: Gn 16,13): “El Shaddai” (“Deus Todo-poderoso”: Gn 17,1; 28,3; 35,11; 48,3; cf. 49,25); “El Olam” (“o Deus Eterno”; Gn 21,33); e “El, Elohe Israel” (“Deus, o Deus de Israel”: Gn 33,20). Esses, porém, não são “muitos deuses e muitos senhores”. O Deus que se revelou em Betel, por exemplo, anunciou a si mesmo como [Yahweh], o Deus dos antepassados (Gn 28,13), chamado de [Yahweh] (v. 16) e Elohim (vv. 17,20) e, em Gênesis 48,3, identificado como “El Shaddai”. Existem muitas outras identificações cruzadas semelhantes.

Fundamentalmente, os patriarcas receberam o conhecimento de Deus por meio da revelação. Às vezes era por meio de uma palavra direta do SENHOR (Gn 16,13; 17,1; 31,13); em outras ocasiões, o conhecimento de Deus era adquirido por meio da experiência: quando Abraão se encontrou com Melquisedeque, imediatamente reconheceu o “Deus Altíssimo” com [Yahweh] (Gn 14,22); ou quando Abraão foi chamado por Abimeleque, rei de Gerar, para estabelecer uma aliança perpétua com ele, parece que a experiência abriu os olhos do patriarca para a natureza imutável de seu Deus (Gn 21,22.23.31.33). O texto de Êxodo 6,2, entretanto, certamente está certo em destacar El Shaddai como a revelação preeminente de Yahweh para os patriarcas. Infelizmente o significado de “Shaddai” permanece incerto; entretanto, onde as traduções falham, o uso prático proporciona tudo o que precisamos (veja Abraão). As referências dadas acima revelam El Shaddai como o Deus que faz as promessas (especialmente a concessão de terra e descendentes, centrais na aliança patriarcal), o Deus que intervém nas situações onde as forças humanas estão exauridas (cf. Gn 17,1 - “Abraão tinha noventa e nove anos de idade”) e age com poder e um propósito transformador (Gn 17,5 – não mais...Abrão, mas Abraão”). É o Deus que é capaz, quando nós somos incapazes. Era desta maneira que os patriarcas conheciam Yahweh. O nome divino não tinha ainda, em si mesmo, nenhum significado para eles. Porventura houve uma preparação mais adequada da revelação vindoura do que esta rica teologia em torno de El Shaddai?





Revelação Posterior



A seção acima, intitulada “Antecedentes”, explorou os fundamentos mosaicos apenas para afirmar que no Êxodo, por meio de palavras e obras, [Yahweh] revelou-se como o Redentor. Agora, avançaremos sobre esta base.

O título “Redentor” (Êx 6,6) é extremamente importante e estava destinado a tornar-se o elemento principal no conhecimento que Israel tinha do Senhor (Sl 74,2; 106,10; 107,2; Is 41,14; 43,14; 44,6; 47,4; 49,7.26; 54,5.8; 59,20; 63,16; etc.), Basicamente, a palavra tem o sentido de relacionamento e de pagamento de um preço. O “remidor” (heb. Go'el) era o parente mais próximo que tinha o direito de se levantar em favor de um parente desamparado, assumia todas as suas necessidades sobre si, como se fossem dele próprio, e pagava, dos seus próprios recursos, qualquer despesa que fosse requerida pela situação. O vigor e o dinamismo deste termo são ilustrados pelo seu uso da expressão “vingador do sangue” (Dt 19,6.12; etc.); sua dimensão de pagar um preço é vista em Levítico 25,25; 27,13.19.31; etc.;



O Êxodo e a Bíblia



Conforme vimos, há uma progressão através de Gênesis e Êxodo, à medida que a revelação de [Yahweh com El Shaddai] preparou o caminho para a revelação plena do nome divino, por meio de Moisés. Conforme revermos mais claramente, o clima da revelação mosaica foi a Páscoa; de maneira que, em Êxodo, duas grandes verdades são reunidas: a revelação do nome divino e a provisão do Cordeiro de Deus. É precisamente neste ponto que o Novo Testamento também começa. Cada um dos três primeiros evangelhos move-se através dessas preliminares essenciais e coloca o foco no batismo do Senhor Jesus. Em Mateus 3,13-17, quando Cristo se aproximou do Batista nas águas do rio Jordão, a primeira reação foi reverter seus papéis: “Eu preciso ser batizado por ti, e vens tu a mim?” Até aquele momento, o Batista não sabia que o Senhor Jesus era o Messias (Jo 1,31.33); suas palavras eram apenas um elogio ao caráter do primo – ou seja, ali estava um ser humano que não precisava submeter-se ao batismo de arrependimento. O Senhor Jesus, entretanto, o corrigiu: “Pois assim nos convém cumprir toda a justiça” - quer dizer, “Somente desta maneira cumpriremos toda a vontade justa de Deus”.

Foi neste ponto que o céu (de acordo com a vívida expressão de Marcos) foi aberto (Mc 1,10; cf. 15,38) como se o próprio Deus não pudesse mais se conter, mas tivesse de, naquele momento de identificação com o homem pecador em sua carência, não apenas autenticar a identidade de Jesus como seu único Filho e revesti-lo com o Espírito Santo, mas revelar pela primeira vez o significado pleno do nome divino – a Santa Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Foi em consequência do que viu e ouviu naquele momento que João Batista, mais tarde, apontou Jesus como o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”.

Quando olhamos para trás, para o Antigo Testamento, vemos que o Deus revelado ali como [Yahweh], o SENHOR, não é o “Deus Pai”, mas sim a Trindade incógnita. O que foi concedido a Moisés para declarar aos israelitas era uma verdade eterna (Êx 3,15): [Yahweh] é o Redentor. Mas esta não é toda a verdade: o pleno significado do nome e a obra completa da redenção pertencem ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Nenhuma pesquisa, por mais exaustiva que seja, descobriria no Antigo Testamento que Yahweh é a Trindade. Ele não é um único “Um” mas uma unidade diversificada; é o “[Yahweh] dos Exércitos” em quem podemos ver a Palavra ativa (Sl 33,6), o Espírito Santo vivo (Is 63,10.14).



“[BEM, DEVIDO A TODAS ESSAS 'MUDANÇAS' NO NOME DE “DEUS” - O TETRAGRAMA {YHWH} – FOI COMPLETAMENTE “ALTERADO EM SUA FORMA ORIGIANAL”. (PROCURAR EM: “DEUS”, “NOMES BÍBLICOS DE”. -, A FORMA CORRETA DE SE ESCREVER O SEU NOME PESSOAL; E, O PORQUE DE TUDO ISSO – YHWH – YAOHUH - UL). “TODAS AS FORMAS QUE ESTIVEREM COMO:YAHWEH – ESTÁ ERRÔNEAMENTE COLOCADA”; CONFORME OS DESCRITOS ACIMA]”.{“MESSIAS, CRISTO = YAOHUSHUA!!”}.

Bem, agora, vamos a um breve resumo das: “Principais personagens de Gênesis”:



ADÃO

Pontos fortes e êxitos:

• Primeiro zoólogo – conferiu nome aos animais.

• Primeiro arquiteto de paisagens, designado para cuidar do jardim.

• Primeira pessoa feita a imagem de Deus (Yaohu), e o primeiro homem a partilhar um relacionamento íntimo e pessoal com Deus (Yaohu).



Fraquezas e erros:

• Fugiu à responsabilidade e culpou a outros; preferiu esconder-se a confrontar; inventou desculpas ao invés de admitir a verdade.

• Maior falta: juntamente com Eva trouxe pecado ao mundo.



Lições de vida:

• Como descendente de Adão, todos refletimos em algum grau a imagem de Deus (Yaohu).

• Deus (Yaohu) está à procura de pessoas que, embora sejam livres para fazer o mal, escolham amá-lo.

• Não devemos culpar outros por nossas falhas.

• Não podemos nos esconder de Deus (Yaohu).



Informações essenciais:



• Local: Jardim do Éden.

• Ocupações: Zelador, jardineiro e fazendeiro.

• Familiares: Esposa – Eva: filhos - Caim, Abel. Sete, e inúmeros outros. Único homem que nunca teve pai ou mãe terrenos.

Versículos-chave:



• “Então, disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi” (Gn 3,12). “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1Co 15,22).



A história de Adão pode ser encontrada em Gênesis 1,26 – 5,5. Ele também é mencionado em 1 Crônicas 1,1; Lucas 3,38; Romanos 5,14; 1 Coríntios 15,22.45; 1 Timóteo 2,13.14.







EVA

Pontos fortes e êxitos:

• Primeira mulher e mãe.

• Primeira fêmea. Ao compartilhar um relacionamento especial com Deus (Yaohu), foi co-responsável com Adão pela criação, e demonstrou certas características de Deus (Yaohu).



Fraquezas e erros:

• Permitiu que sua satisfação fosse minada por Satanás.

• Agiu impulsivamente, sem consultar a Deus (Yaohu) ou a seu marido.

• Não apenas pecou, mas também partilhou seu pecado com Adão.

• Quando confrontada, culpou a outros.



Lições de vida:

• A mulher também foi feita à imagem de Deus (Yaohu).

• Os ingredientes necessários para um casamento sólido são o compromisso mútuo, o companheirismo, a unidade e a pureza (2,24.25).

• A tendência humana básica para o pecado remonta ao início da raça humana.



Informações essenciais:

• Local: Jardim do Éden.

• Ocupações: Esposa, ajudadora, companheira e co-gerenciadora do Éden.

• Familiares: Marido – Adão; filhos – Caim, Abel, Sete e inúmeros outros filhos.



Versículo-chave:

• “E disse o Messias Deus (Yaohu): Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gn 2,18).



A história de Eva pode ser encontrada em Gênesis 2,18 – 4,26. Sua morte não é mencionada nas Escrituras.







ABEL

Pontos fortes e êxitos:

• Primeiro membro da Galeria da Fé em Hebreus 11.

• Primeiro pastor.

• Primeiro mártir pela verdade (Mt 23,35).



Lições de vida:

• Deus (Yaohu) ouve os que se achegam a Ele.

• Deus reconhece a pessoa inocente e, cedo ou tarde, Ele pune o culpado.



Informações essenciais:

• Local: Fora do Éden.

• Ocupação: pastor de ovelhas.

• Familiares: Pais – Adão e Eva; irmão – Caim.



Versículo-chave:

• “Pela fé, Abel ofereceu a Deus (Yaohu) maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus (Yaohu) testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala” (Hb 11,4).



A história de Abel pode ser encontrada em Gênesis 4,1-8. Ele também é mencionado em Mateus 23,35; Lucas 11,51; Hebreus 11,4 e 12,24.







CAIM

Pontos fortes e êxitos:

• Primeira criança humana.

• Primeiro a seguir a profissão do pai, fazendeiro.



Fraquezas e erros:

• Quando contrariado, reagia com fúria.

• Assumiu uma posição negativa mesmo quando uma possibilidade positiva lhe foi oferecida.

• Foi o primeiro assassino.



Lições de vida:

• A raiva não é necessariamente um pecado, mas as atitudes motivadas por elas podem ser pecaminosas. A raiva deveria ser a energia por trás de uma boa ação, não uma ação maligna.

• O que oferecemos a Deus (Yaohu) precisa ser de coração – o melhor do que somos e possuímos.

• As consequências do pecado podem durar toda a vida.



Informações essenciais:

• Local: Próximo ao Éden, provavelmente onde se encontram hoje o Iraque ou Irã.

• Ocupação: Agricultor, depois peregrino.

• Familiares: Pais – Adão e Eva; irmãos – Abel, sete e outros não mencionados.



Versículo-chave:

• “Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás” (Gn 4,7).



A história de Caim encontra-se em Gênesis 4,1-17. Ele é também mencionado em Hebreus 11,4; 1 João 3,12 e Judas 1,1.







NOÉ

Pontos fortes e êxitos:

• Único seguidor de Deus (Yaohu) que restou de sua geração.

• Segundo pai da raça humana.

• Homem de paciência, consistência e obediência.

• Primeiro e mais importante construtor de barcos.



Fraquezas e erros:

• Ficou bêbado e desconcertado diante dos filhos.



Lições de vida:

• Deus (Yaohu) é fiel para com os que lhe obedecem.

• Deus(Yaohu) não nos protege sempre do problema, mas cuida de nós a despeito do problema.

• A obediência é um compromisso em longo prazo.

• O homem pode ser fiel, mas sua natureza pecaminosa sempre o acompanha.



Informações essenciais:

• Local: Não sabemos a que distância do jardim do Éden as pessoas se estabeleceram.

• Ocupações: Fazendeiro, construtor de barcos, pregador.

• Familiares: Avô – Metusalém; pai – Lameque; filhos – Sem, Caim e jafé.



Versículo-chave:

• “Assim fez Noé; conforme tudo o que Deus (Yaohu) lhe mandou, assim o fez” (Gn 6,22).



A história de Noé pode ser encontrada em Gênesis 5,28 – 10,32. Ele também é mencionado em 1 Crônicas 1,3.4; Isaías 54,9; Ezequiel 14,14.20; Mateus 24,37.38; Lucas 3,36; 17,26.27; Hebreus 11,7; 1 Pedro 3,20; 2 Pedro 2,5.







Pontos fortes e êxitos:

• Foi um homem de negócios bem-sucedido.

• Pedro o chama de “justo” (2Pe 2,7.8).



Fraquezas e erros:

• Costumava fugir às decisões, e depois escolhia a saída mais fácil.

• Ao receber opção de escolha, sua primeira reação era pensar em si mesmo.



Lições de vida:

• Deus (Yaohu) requer de nós mais do que simplesmente seguir a vida; Ele deseja que sejamos uma influência para Ele.



Informações essenciais:

• Locais: A princípio morou em Ur dos Caldeus e depois mudou-se para Canaã com Abraão. Por fim, mudou-se para a perversa cidade de Sodoma.

• Ocupação: Rico fazendeiro de ovelhas e gado; uma autoridade na cidade.

• Familiares: Pai – Harã. Adotado por Abraão quando seu pai morreu. O nome de sua esposa, que foi transformada em estátua de sal, não é mencionado.



Versículo-chave:

• “Ele, porém, demorava-se, e aqueles varões lhe pegavam pela mão, e pela mão de sua mulher, e pela mão de suas duas filhas, sendo-lhe o senhor misericordioso, e tiraram-no e puseram-no fora da cidade” (Gn 19,16).



A história de Ló encontra-se em Gênesis 11 – 14; 19. Ele também é mencionado em Deuteronômio 2,9; Lucas 17,28-32; 2 Pedro 2,7.8.





MELQUISEDEQUE

Pontos fortes e êxitos:

• Primeiro sacerdote das Escrituras – um líder com o coração voltado para Deus (Yaohu).

• Hábil para encorajar as pessoas a servir a Deus (Yaohu) de todo o coração.

• Um homem cujo caráter refletia seu amor por Deus (Yaohu).

• Uma pessoa no Antigo Testamento que nos lembra Cristo, e a qual alguns realmente acreditam que era Cristo.



Lições de vida:

• Viva para Deus (Yaohu) e você provavelmente estará no lugar certo e no momento certo. Examine seu coração: Para quem ou para que é a sua maior fidelidade? Caso sua resposta honesta seja Deus (Yaohu), você está vivendo para Ele.



Informações essenciais:

• Local: Reinou em Salém, Local da futura Jerusalém.

• Ocupações: Rei de Salém e sacerdote do Deus (Yaohu) Altíssimo.



Versículo-chave:

• “Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do Deus (Yaohu) Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis; e o abençoou {…}. Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu o dízimo dos despojos” (Hb 7,1.4).



A história de Melquisedeque pode ser encontrada em Gênesis 14,17-20. Ele é também mencionado em Salmos 110,4 e Hebreus 5 – 7.





ISMAEL

Pontos fortes e êxitos:

• Um dos primeiros a experimentar o sinal físico do pacto de Deus (Yaohu), a circuncisão.

• Conhecido por sua habilidade como arqueiro e caçador.

• Pai de 12 filhos que se tornaram líderes de tribos guerreiras.



Fraquezas e erros:

• Não reconheceu o lugar de seu meio-irmão Isaque, e zombou dele.



Lições de vida:

• Os planos de Deus (Yaohu) incorporam os erros das pessoas.



Informações essenciais:

• Locais: Canaã e Egito.

• Ocupações: Caçador, arqueiro e guerreiro.

• Familiares: Pais – Agar e Abraão; meio-irmão – Isaque.



Versículo-chave:

• “E ouviu Deus (Yaohu) a voz do menino, e bradou o Anjo de Deus (Yaohu) a Agar desde os céus e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus (Yaohu) ouviu a voz do rapaz desde o lugar onde está. Ergue-te, levanta o moço e pega-lhe pela mão, porque eu dele farei uma grande nação” (Gn 21,17.18).



A história de Ismael pode ser encontrada em Gênesis 16 – 17; 21,8-20; 25,12-18; 28,8.9; 36,1-3. Ele também é mencionado em 1 Crônicas 1,28-31; Romanos 9,7-9; Gálatas 4,21-31.







ABRAÃO

Pontos fortes e êxitos:

• Sua fé agradou a Deus (Yaohu).

• Tornou-se o fundador da nação judaica.

• Foi respeitado pelos outros e corajoso ao defender a família a qualquer preço.

• Foi um pai cuidadoso não apenas para a sua família, mas praticou a hospitalidade para com outras pessoas.

• Foi um fazendeiro bem-sucedido.

• Tinha o costume de evitar conflitos, mas, quando estes eram inevitáveis, permitia que seu oponente estabelecesse as regras para a disputa.



Fraqueza e erros:

• Quando sob pressão, ele destorcia a verdade.



Lições de vida:

• Deus requer dependência, confiança e fé nEle, não fé em nossa habilidade de agradá-lo.

• Desde o princípio, o plano de Deus (Yaohu) tem sido permitir que todas as pessoas o conheçam.



Informações essenciais:

• Locais: Nascido em Ur dos Caldeus, passou a maior parte da vida na terra de Canaã.

• Ocupação: Rico e bem-sucedido criador de gado.

• Familiares: Irmãos – Naor e Harã; pai – Tera; esposa – Sara; sobrinho – Ló; filhos – Ismael e Isaque.

• Contemporâneos: Abimeleque e Melquisedeque.



Versículo-chave:

• “E creu ele no Messias, e foi-lhe imputado isto por justiça” (Gn 15,6).



A história de Abraão pode ser encontrada em Gênesis 11 – 25. Ele é também mencionado em Êxodo 2,24; Mateus 1,1; Lucas 3,34; Atos7,2-8; Romanos 4; Gálatas 3; Hebreus 2,6.7.11.







SARA

Pontos fortes e êxitos:

• Foi intensamente leal ao seu único filho.

• Tornou-se mãe de uma nação e uma antecessora de Cristo.

• Foi uma mulher de fé, a primeira citada na Galeria da Fé, em Hebreus 11.



Fraquezas e erros:

• Teve dificuldade em crer nas promessas de Deus (Yaohu) para a sua vida.

• Tentou resolver os problemas por si mesma, sem consultar a Deus (Yaohu).

• Tentou encobrir sua falhas culpando a outros.

Lições de vida:

• Deus (Yaohu) responde à fé, mesmo em meio às falhas.

• Deus (Yaohu) não se limita aos acontecimentos comuns; Ele pode alargar os limites e realizar proezas nunca antes vistas.



Informações essenciais:

• Locais: Casou-se com Abraão em Ur dos Caldeus, e depois mudou-se com ele para Canaã.

• Ocupações: Esposa, mãe e administradora do lar.

• Familiares: Pai – Tera; marido – Abraão; Meios-irmãos – Naor e Harã; sobrinho – Ló; filho – Isaque.



Versículo-chave:

• “Pela fé, também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber e deu à luz já fora de idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido”.



A história de Sara pode ser encontrada em Gênesis 11 – 25. Ela é também mencionada em Isaías 51,2; Romanos 4,19; 9,9; Hebreus 11,11; 1 Pedro 3,6.







ISAQUE

Pontos fortes e êxitos:

• Nasceu miraculosamente da união de Abraão e Sara, quando estes tinham 100 e 90 anos respectivamente.

• Foi o primeiro descendente no cumprimento da promessa de Deus (Yaohu) a Abraão.

• Parece ter sido um marido cuidadoso e consistente, pelo menos até o nascimento de seus filhos.

• Demonstrou grande paciência.



Fraqueza e erros:

• Costumava mentir quando era pressionado.

• Praticou o favoritismo entre os filhos e alienou a esposa.



Lições de vida:

• A paciência sempre produz recompensas.

• As promessas e os planos de Deus (Yaohu) são maiores que os das pessoas.

• Deus (Yaohu) cumpre suas promessas! Ele permanece fiel embora nossa fé seja pequena.

• Exercer favoritismo certamente produz conflitos familiares.



Informações essenciais:

• Locais: Vários lugares ao sul da Palestina, incluindo Berseba (Gn 26,23).

• Ocupação: Rico criador de gado.

• Familiares: Pais – Abraão e Sara; meio-irmão – Ismael; esposa – Rebeca; filhos – Jacó e Esaú.



Versículo-chave:

• “E disse Deus (Yaohu): Na verdade, Sara, tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque; e com ele estabelecerei o meu concerto, por concerto perpétuo para a sua semente depois dele” (Gn 17,19).



A história de Isaque pode ser encontrada em Gênesis 17,15 – 35,29. Ele também é mencionado em Romanos 9,7 – 10; Hebreus 11,17 – 20 e Tiago 2,21.





AGAR

Pontos fortes e êxitos:

• Mãe do primeiro filho de Abraão, Ismael, que tornou-se o fundador das nações árabes.



Fraquezas e erros:

• Ao deparar-se com problemas, Agar costumava fugir deles.

• Sua gravidez suscitou fortes sentimentos de orgulho e arrogância.



Lições de vida:

• Deus (Yaohu) é fiel a seus planos e promessas, mesmo quando as pessoas complicam o processo.

• Deus (Yaohu) se revela como aquEle que nos conhece e deseja ser conhecido de nós.

• O Novo Testamento utiliza Agar como símbolo dos que procuram o favor de Deus (Yaohu) através dos próprios esforços, ao invés de confiar em sua misericórdia e perdão.



Informações essenciais:

• Locais: Canaã e Egito.

• Ocupações: Serva e mãe.

• Familiares: Filho – Ismael.



Versículo-chave:

• “Então, lhe disse o Anjo do Messias: Torna-te para tua senhora e humilha-te debaixo de suas mãos” (Gn 16,9).



A história de Agar pode ser encontrada em Gênesis 16,21. Ela também é mencionada em Gálatas 4,24.







REBECA

Pontos fortes e êxitos:

• Ao enfrentar qualquer necessidade, imediatamente tomava uma atitude.

• Orientava-se pelas realizações.



Fraquezas e erros:

• Sua iniciativa nem sempre era equilibrada pela sabedoria.

• Favoreceu um de seus filhos.

• Enganou o marido.



Lições de vida:

• Nossas ações precisam se guiadas pela Palavra de Deus (Yaohu).

• Deus (Yaohu) usa até os nossos erros ao cumprir seu plano.

• O favoritismo paterno ou materno fere a família.



Informações essenciais:

• Locais: Harã e Canaã.

• Ocupações: Esposa, mãe e administradora do lar.

• Familiares: Avós – Naor e Milca; pai – Betuel; marido – Isaque, irmão – Labão; filhos gêmeos – Esaú e Jacó.



Versículos-chave:

• “E Isaque trouxe-a para a tenda de sua mãe, Sara, e tomou a Rebeca, e esta foi-lhe por mulher, e amou-a. Assim, Isaque foi consolado depois da morte de sua mãe” (Gn 24,67). “E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto: mas Rebeca amava a Jacó” (Gn 25,28).



A história de Rebeca pode ser encontrada em Gênesis 24 – 27. Ela é também mencionada em Romanos 9,10.







ESAÚ

Pontos fortes e êxitos:

• Ancestral dos edomitas.

• Conhecido por suas habilidades como arqueiro.

• Apto a perdoar após uma explosão de fúria.



Fraquezas e erros:

• Ao enfrentar importantes decisões, costumava escolher baseado nas necessidades imediatas e não nos efeitos em longo prazo.

• Endureceu os pais com as más escolhas de casamento.



Lições de vida:

• Deus (Yaohu) permite certos acontecimentos em nossas vidas para que seus propósitos sejam cumpridos, mas ainda assim somos responsáveis por nossos atos.

• É importante considerar as consequências.

• É possível sentir muita raiva e não pecar.



Informações essenciais:

• Local: Canaã.

• Ocupação: Habilidoso caçador.

• Familiares: Pais – Isaque e Rebeca; irmão – Jacó, esposas – Judite, Basemate e Maalate.



Versículo-chave:

• “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá a Yaohu, tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus (Yaohu), e de que nenhuma raiz da amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. E ninguém seja fornicador ou profano, como Esaú, que por um manjar, vendeu o seu direito de primogenitura. Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que, com lágrima, o buscou” (Hb 12,14-17).



A história de Esaú pode ser encontrada em Gênesis 25 – 36. Ele também é mencionado em Malaquias 1,2.3; Romanos 9,13; Hebreus 12,16.17.



JACÓ

Pontos fortes e êxitos:

• Pai das 12 tribos de Israel.

• Terceiro na linhagem abraâmica do plano de Deus (Yaohu).

• Determinado, era disposto a trabalhar muito pelo que desejava.

• Bom homem de negócios.



Fraquezas e erros:

• Ao enfrentar conflitos, confiava em seus próprios recursos ao invés de buscar ajuda em Deus (Yaohu).

• Tendia a acumular riquezas para seu próprio bem.



Lições de vida:

• A segurança não está no acúmulo de bens.

• Todas as atitudes e intenções humanas – para o bem ou para o mal – são tecidas por Deus (Yaohu) no decurso de seu plano.



Informações essenciais:

• Local: Canaã.

• Ocupações: Pastor e proprietário de gado.

• Familiares: Pais – Isaque e Rebeca; irmão – Esaú; sogro – Labão; esposas – Raquel e Léia; doze filhos e uma filha são mencionados na Bíblia.



Versículo-chave:

• “E eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra, porque te não deixarei, até que te haja feito o que te tenho dito” (Gn 28,15).



A história de Jacó pode ser encontrada em Gênesis 25 – 50. Ele é também mencionado em Oséias 12,2-5; Mateus 1,2; 22.32; Atos 7,8-16; Romanos 9,11-13; Hebreus 11,9.20.21.







RAQUEL

Pontos fortes e êxitos:

• Demonstrou grande lealdade a sua família.

• Deu à luz José e Benjamim após anos de infertilidade.



Fraquezas e erros:

• Sua inveja e competitividade atrapalharam o relacionamento com sua irmã, Léia.

• Era capaz de ser desonesta quando sua lealdade ia muito longe.

• Não reconheceu que o amor de Jacó era independente de sua capacidade de ter filhos.



Lições de vida:

• A fidelidade deve ser controlada pelo que é justo e certo.

• O amor é aceitado, não merecido.



Informações essenciais:

• Local: Harã.

• Ocupações: Pastora de ovelhas, esposa, mãe e dona de casa.

• Familiares: Pai – Labão; tia – Rebeca; irmã – Léia; marido – Jacó; filhos – José e Benjamim.



Versículo-chave:

• “Assim, serviu Jacó sete anos por Raquel; e foram aos seus olhos como poucos dias, pelo muito que a amava” (Gn 29,20).



A história de Raquel pode ser lida em Gênesis 29 – 35.20. Ela é também mencionada em Rute 4,11.







LABÃO

Pontos fortes e êxitos:

• Controlou duas gerações de casamentos na família abraâmica (Rebeca, Léia e Raquel).

• Esperto.



Fraquezas e erros:

• Manipulava as pessoas em benefício próprio.

• Não conseguia admitir os erros.

• Beneficiou-se financeiramente ao usar Jacó, mas nunca foi beneficiado espiritualmente de modo completo ao conhecer e adorar o Deus (Yaohu) de Jacó.



Lições de vida:

• Os que costumam usar as pessoas acabam sendo usados por outros.

• O plano de Deus (Yaohu) não pode ser impedido.

Informações essenciais:

• Local: Harã.

• Ocupação: Rico criador de ovelhas.

• Familiares: Pai – Betuel; irmã – Rebeca; cunhado – Isaque; filhas Raquel e Léia; genro – Jacó.



Versículo-chave:

• “Se o Deus de Meu pai, o Deus (Yaohu) de Abraão e o Temor de Isaque, não fora comigo, por certo me enviarias agora vazio. Deus (Yaohu) atendeu à minha aflição e ao trabalho das minhas mãos e repreendeu-te ontem à noite” (Gn 31,42).



A história de Labão pode ser encontrada em Gênesis 24,1 – 31.55.







JOSÉ

Pontos fortes e êxitos:

• Saiu com poder da escravidão para governar o Egito.

• Ficou conhecido por sua integridade pessoal.

• Foi um homem de sensibilidade espiritual.

• Preparou uma nação para sobreviver a fome.



Fraquezas e erros:

• O orgulho juvenil provocou o atrito com seus irmãos.



Lições de vida:

• O importante não são apenas os acontecimentos ou as circunstâncias da vida, mas é a atitude com relação a eles.

• Com a ajuda de Deus (Yaohu), qualquer situação pode ser usada para o bem, mesmo quando as pessoas deseja utilizá-la para o mal.

Informações gerais:

• Locais: Canaã e Egito.

• Ocupações: Pastor de ovelhas, escravo, prisioneiro e governador.

• Familiares: Pais – Jacó e Raquel; onze irmãos e uma irmã; esposa – Asenate; filhos – Manassés e Efraim.



Versículo-chave:

• “E disse Faraó aos seus servos: Acharemos um varão como este em quem haja o Espírito de Deus (Yaohu)” (Gn 41,38).



A história de José pode ser encontrada em Gênesis 30 – 50. Ele é também mencionado em Hebreus 11,22.







RUBÉN

Pontos fortes e êxitos:

• Salvou a vida de José conversando com os outros irmãos sobre assassinato.

• Demonstrou grande amor por seu pai ao oferecer os próprios filhos como garantia de que a vida de Benjamim estaria a salvo.

Fraquezas e erros:

• Cedia rapidamente a pressões de grupo.

• Não protegeu José de seus irmãos diretamente, embora tivesse autoridade para fazê-lo, como filho mais velho.

• Dormiu com uma das esposas de seu pai.



Lições de vida:

• A integridade em público ou em particular precisa ser a mesma, se não uma destruirá a outra.

• A punição para o pecado pode não ser imediata, mas é certa.



Informações essenciais:

• Local: Canaã.

• Ocupação: Pastor de ovelhas.

• Familiares: Pais – Jacó e Léia; sete irmãos e uma irmã.



Versículo-chave:

• “Rubén, tu é meu primogênito, minha força e o princípio de meu vigor, o mais excelente em alteza e o mais excelente em poder. Inconstante como a água, não serás o mais excelente, porquanto subsiste ao leito de teu pai. Então, o contaminaste; subiste à minha cama” (Gn 49,3.4).



A história de Rubén pode ser encontrada em Gênesis 29 – 50.







JUDÁ

Pontos fortes e êxitos:

• Foi um líder natural, franco e decidido.

• Pensou com clareza e agiu em meio a situações de grande pressão.

• Mantinha a palavra e permanecia firme.

• Era o quarto de 12 filhos, e através dele Deus (Yaohu) traria Davi e Cristo, o Messias.



Fraquezas e erros:

• Sugeriu a seus irmão que vendessem José como escravo.

• Não manteve sua promessa para com a nora, Tamar.



Lições de vida:

• Deus (Yaohu) está no controle, muito além da situação imediata.

• A procrastinação costuma agravar os problemas.

• A atitude de Judá de oferecer a sua vida em troca de Benjamim é um exemplo do que seu descendente, o Messias, faria por todas as pessoas.



Informações essenciais:

• Locais: Canaã e Egito.

• Ocupação: Pastor de ovelhas.

• Familiares: Pais – Jacó e Léia; esposa – A filha de Sua (1Cr 2,3); nora – Tamar. Onze irmãos, pelo menos uma irmã e cinco filhos.



Versículo-chave:

• “Judá, a ti te louvarão os teus irmãos, a tua mão estará sobre o pescoço de seus inimigos; os filhos de teu pai a ti se inclinarão. Judá é um leãozinho; da presa subsiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como um leão e como um leão velho; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos” (Gn 49,8-10).



A história de Judá pode ser encontrada em Gênesis 29,35 – 50.26. Ele é também mencionado em 1 Crônicas 2 – 4.

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