2ª EPÍSTOLA DE PAULO AOS
CORÍNTIOS
INTRODUÇÃO
Visão geral
Autor: O apóstolo Paulo.
Propósito: Expressar carinho e gratidão pelo arrependimento que houve em Corinto e encorajar uma maior lealdade a Paulo como um apóstolo de Christós.
Data: 55 d.C.
Verdades fundamentais:
Os messiânicos deveriam se sentir consolados e encorajados com o cuidado de Yaohu em meio ao sofrimento.
O poder de Yaohu é manifestado por meio da fraqueza humana.
A nova aliança em O MASCHIYAH cumpre gloriosamente as expectativas da antiga aliança.
Os messiânicos devem ajudar a suprir as necessidades materiais uns dos outros.
Propósito e características
2 Coríntios é uma carta muito pessoal cheia de expressões de profunda emoção. Assim, ela fornece um vislumbre extraordinário do coração de Paulo. Quanto a isso, dois temas principais aparecem: o consolo e o encorajamento divino em meio ao sofrimento e às dificuldades (1,1 – 7,16; veja especialmente 1,3 – 7; 7,4.7.13) e a força de Yaohu manifestada por meio da fraqueza humana (10,1 – 13,14; veja especialmente 12,9-10).
EPÍSTOLAS PAULINAS: (3ª).
Entre as epístolas paulinas, a Segunda Epístola aos Coríntios é antes uma obra de polêmica e persuasão do que uma exposição sistemática como a epístola aos Romanos. Nela, o apóstolo Paulo recorre a um estilo vivo e apaixonado para defender o seu apostolado contra os seus adversários e afirmar a sua dependência exclusiva do Messias. Com maestria, o apóstolo mistura, em suas exortações, diversos sentimentos: amor e admoestação, cólera e ternura; ele quer manter a todo custo a unidade da Igreja de Corinto e contribuir para a sua edificação profunda.
Um texto bem-estabelecido e muitas vezes comentado. Reproduzido pelos manuscritos do século III, em particular pelos papiros Chester Beatty, o texto desta epístola está solidamente estabelecido. Mais cedo ainda, desde o século II, acham-se citações dele nos escritos de Inácio de Antioquia. Assim, esta carta deve ter figurado desde a origem no corpus dos escritos paulinos. João Crisóstomo, Tomás de Aquino, Lefèvre d’ Etaples, Erasmo, Calvino e muitos outros a comentaram.
O melhor exemplo do etilo paulino. Melhor que a exposição sistemática da epístola aos Romanos ou as respostas às perguntas da primeira epístola aos Coríntios, 2 Coríntios, revela o estilo e o vigor da formulação do apóstolo. As antíteses de palavras e pensamentos se sucedem (1,5.17-22.24 – 2,1.16; 3,3.6.9.13; 4,10-11.18; 5,15.17; 8,9; 9,5; 12,6-10). Algumas fórmulas se tornaram justamente célebres: “A letra mata, mas o espírito vivifica” (3,6); “Nosso YHVH Yaohushua Maschiyah, de rico que era, fez-se pobre, para vos enriquecer com a sua pobreza” (8,9), [mostrando, com certeza, que o Filho é o Pai! Sendo assim: “O Filho nunca poderia ter vindo com outro nome que daria essa demonstração para SALVAR...!”. Anselmo Estevan]. Para combater e mesmo condenar energicamente as fraquezas dos coríntios, o apóstolo sabe associar o humor à vivacidade. Basta ler 2Co 8 e 9 para descobrir duas pequenas obras-primas literárias. O apóstolo é censurado por sua falta de eloqüência. Veja como ele sabe recuperar a vantagem: “Nulo na eloqüência, seja! Quanto ao conhecimento, porém, outra coisa!” (11,6). Pela diversidade dos meios de expressão utilizada, 2Co avantaja-se muitas vezes a todas as demais cartas (por ex. 2Co 4,7-10.16-17; 6,3-10).
Destinatários. Os destinatários são os mesmos da primeira epístola. Tudo o que então foi dito sobre a comunidade de Corinto (cf. Introd. 1Co. § 1) permanece válido. Ao invés, as circunstâncias que motivam o envio da primeira carta (cf. introd. 1Co, § 2) evoluíram. Pela segunda epístola, o caráter e o estado de espírito dos destinatários se acham assim especificados: seria uma das suas características o espírito de oposição ao apostolado paulino? Trataremos disso mais adiante, no § 4. Parece que o apóstolo teve várias espécies de adversários: com efeito, as relações entre o apóstolo Paulo e seus destinatários passaram por uma crise profunda. Os ciúmes deles, suas disputas e mesmo sua tendência a abandonar a fé repontam aqui ou ali. Finalmente, no que concerne à coleta em favor dos “santos”, já mencionada em 1Co 16, os dois bilhetes que Paulo lhe consagra em 2Co 8 e 9 (cf. § 5) mostram que a generosidade dos coríntios é mais verbal do que real, e que o seu espírito de organização tende sobretudo a fazer com que os outros participem da coleta ecumênica cuja iniciativa eles tomaram. Já não fora dito, muito antes do apóstolo, que os gregos corriam o risco de não passar de expectadores de discursos e ouvintes de ações? Por que não teriam os coríntios herdado um pouco disso?
Os adversários do apóstolo. Difícil é saber com precisão quais são os adversários do apóstolo. Seriam eles membros da Igreja e deveriam incluir-se entre os destinatários, ou os coríntios teriam sido somente mais ou menos influenciados por eles? Formariam eles um grupo homogêneo? Ou constituiriam vários grupos, cujo único ponto em comum era opor-se a Paulo? Seriam eles os mesmos a que visam às respostas que o apóstolo dá em 1Co?
A todas essas perguntas, o conjunto de 2Co fornece algumas respostas:
Um dos membros da comunidade de Corinto cometera uma grave injúria contra o apóstolo. Esta afronta (2Co 2,5) foi sentida não só por Paulo, mas ainda pela maioria, talvez mesmo pelo conjunto da comunidade. Esse ato poderia ter sido cometido por um dos “gnósticos” de Corinto. Para tal homem, a salvação consiste sobretudo no conhecimento e não compromete a totalidade da existência humana. Será ele o mesmo que, em 1Co 5,1-13, é responsável por relações sexuais incestuosas? É possível. Paulo o incluí certamente entre os “que pecaram anteriormente e não se converteram de sua impureza, de seu desregramento e de sua devassidão” (2Co 12,21). Nós deparamos novamente aqui as tendências gnósticas já combatidas em 1Co. Esses gnósticos pregam a si mesmos (4,5) e se julgam desde já possuidores da salvação futura (5,10-13). {Irmãos e Irmãs: “Devemos tomar todo o cuidado, pois esse GNOSTICISMO – IMPERA E OPERA DESDE O TEMPO DE MOISÉS! Como? Na interferência que foi colocada na Lei de Yaohu – sendo denominada Lei de Moisés...; os Escribas – que ao temerem a pronunciar o Nome de ‘Elo(rr)hím(i) – Yaohu errado... conforme falava a Lei de maldições – e essa interpretação errada, e por medo, e, não por AMOR – assim acharam melhor, na colocação de vogais – sendo os sinais masoréticos. Que por vontade humana, tornou mas fácil a adulteração do nome de ‘Elo(rr)hím(i) e todo o mais....! Isto pode estar sendo operado hoje em dia nas Denominações que temos...!! Por isso todo cuidado é pouco: Jo 5,39; 2Co 13,5; 1Jo 4,1; 1Ts 5,16-23; etc. Porque Yaohushua é Yaohu – ‘Elo(rr)hím(i): Jo 6,7ss; 1,15-34; 1,18; 1,.30 [Eu e o Pai somos Um!], Jo 17,21-23; 14,28 (...O Pai é maior que [do que]Eu – subordinação – como ENCARNAÇÃO! Somos UM = Não uma só PESSOA – Mas a mesma essência ou NATUREZA! 1Tm 3,16; Is 40,3ss; Mt 3,3; Jo 1,1-14; Hb 1,3; 2Tm 4,1; 1,17; Jo 1,1-3.10.11; 20,28; Mq 5,2; Mt 2,6; Jo 2,24-25; 6,64; Hb 13,8; Mt 18,20; Jo 3,13; Mt 28,18; Fp 2,6; Cl 1,15; Jo 12,45. Pois se são um e se o Filho viesse com outro nome seria um falso deus. Pois entendo se são da mesma essência e mesma natureza também têm o mesmo Nome que Salva, Perdoa Pecados, o Nome de Amor, a sua criação e não vários nomes pois somos salvos por um único Nome de SALVAÇÃO...!!”}. .Anselmo Estevan.
A leitura de 2Co 10 – 13 põe de manifesto outro grupo de adversários, caracterizado por sua inspiração judaica. Ela não permite definir se os membros desse grupo são servos do Christós, judeu-messiânicos, ou se permaneceram inteiramente judeus (aqui, o termo trás: “cristãos” – dando o entender de uma crença errônea misturada aos “católicos” – que idolatram imagens...!! Mas como não uso mais o termo cristão que é invenção dos próprios povos daquela época... Nesse caso, tive que fazer a “idéia” – do escritor ser entendida....). Grifo meu. Anselmo. Em 11,21-23, o apóstolo se coloca no mesmo plano que eles, e os seus adversários parecem pertencer à Igreja: “Hebreus... da descendência da Abraão... ministros do Christós”. Entretanto não passam de FALSÁRIOS, falsos apóstolos camuflados de apóstolos do Christós (11,13), manifestam uma confiança excessiva em si mesmos. Será que eles consideram insuficiente o decreto emitido pela assembléia de Jerusalém (At 15, Gl 2), fixando para os pagãos um mínimo de observâncias? Será que eles querem impor a totalidade das práticas judaicas aos que são de outra origem? É verossímil. Apóstrofes tão violentas não se dirigem a enviados de Pedro, que Paulo sempre respeitou, tampouco o emissário de Tiago, vindos de Jerusalém, mas antes a judeus da tendência dos zelotes (cf. At 21,20-36) que adotaram a fé (aqui novamente ocorre o erro da separação de crenças com um título inventado para separar os judeus [que por natureza ser o povo de Christós – são por natureza “messiânicos”], ao contrário de os “gentios” – se tornarem povo de Yaohu com os sacrifícios do Messias... levam o título errôneo inventado de cristãos; aqui o fato se repete): repetindo o parágrafo acima: que adotaram a fé cristã, o que não contradiz a sua pertença a esse partido. {Obs. O descrito entre parêntese é grifo meu, só para entendermos a linha de raciocínio do autor...!}. Paulo lhes demonstra a superioridade definitiva da nova aliança sobre a antiga (2Co 3,1-18). [Aqui, está literalmente a necessidade da Nova Aliança – o Novo Testamento. Pois ninguém pode se tornar superior a outrem e, usando o Nome do Criador para ser melhor... É Yaohu que julga! Ele é o juiz Supremo...! E esse acontecimento não podia continuar.. É por isso caros leitores que temos que tomar cuidado com o Gnosticismo “O poder da Mente humana sobre a Razão dos fatos – sendo insensíveis ao que está ao nosso redor e somente enxergando única e exclusivamente o que a nossa mente quer ver”. E, assim, desprezar o mais importante – o coração – o Amor ao próximo – que resume toda a Tanakh: {A palavra Tanakh é um acrônimo composto das iniciais das três principais divisões da Bíblia hebraica: Torah (a “Lei”, o Pentateuco), Nevi’im (Profetas) e K’tuvim (Escritos)}. Então não sendo apenas calculistas frios e agindo conforme a situação o pede a seu bel prazer....Pois, Yaohu é justo e imparcial. ELe é: Luz: 1Jo 1,5. Amor: 1Jo 4,16. Rúkha (Espírito): Jo 4,24. Fogo consumidor: Hb 12,29]. Anselmo Estevan.
Circunstâncias e datas. As circunstâncias da redação e as datas possíveis do envio de 2Co só podem ser expostas depois de termos notado que, em 1Co 5,9, bem com em 2Co 2,3 e 7,8, se mencionam cartas perdidas. Estariam elas totalmente perdidas ou, como fizeram alguns, deve-se procurar reencontra-las destacando trechos das cartas canônicas?
Será que a segunda epístola constitui uma só carta? Não seria preciso considerar 10 – 13 como uma das cartas perdidas? Com efeito, das três seções (1 – 7; 8 – 9; 10 – 13), a última poderia constituir um bloco à parte. É uma apologia quase violenta do apostolado paulino. Caso se insista em desdobrar a segunda epístola, esta última parte poderia vir a ser a carta severa escrita para contristar os coríntios e mencionada em 2Co 2,4-9 e 7,8-12. Mas isso permanece hipotético. O único ponto certo é que Paulo enviou ao menos quatro cartas à Igreja de Corinto.
Vamos chama-las: A, B, C e D. A primeira, A, que está perdida. Menção a ela se encontra em 1Co 5,9. B: esta segunda é a nossa primeira epístola canônica. C, a terceira, também está perdida, a menos que 2Co 10 – 13 seja total ou parcialmente essa carta “escrita entre lágrimas”. D, que é a quarta, é composta (dependendo da opção adotada em relação a C) quer de 2Co 1 – 13, quer de 2Co 1 – 9.
Como estabelecer algumas datas? A epístola aos Romanos foi redigida quer em 57, quer em 58, no começo da primavera, por ocasião de uma breve estada do apóstolo Paulo em Corinto. O conjunto dos intercâmbios epistolares entre o apóstolo e a Igreja de Corinto deu-se portanto antes dessa data. Tomando em conta a duração da estada necessária para a redação da epístola aos Romanos, do lapso de tempo indispensável para que a última carta chegasse a Corinto e produzisse os efeitos desejados, é preciso situar o envio dessa carta D ao menos quatro ou cinco meses antes, seja de Trôade, seja da Macedônia, enquanto o apóstolo viaja rumo a Corinto, isto é, no fim de 56 (ou no fim de 57).
Por outro lado, lembremo-nos de que o apóstolo Paulo deixou Corinto durante o verão de 52; ele foi para Éfeso um ano mais tarde, em 53; as notícias alarmantes relativas à situação em Corinto só puderam ter-lhe chegado algumas semanas ou alguns meses mais tarde, em 54. É portanto entre 54, o mais cedo, e fim de 56 (ou em 57), ou mais tardar, que se situa o conjunto desses intercâmbios epistolares.
A seqüência dos acontecimentos se apresentaria do modo seguinte: o apóstolo, durante a sua estada em Éfeso, é informado de que greves desordens ocorrem na Igreja de Corinto. Escreve então a primeira carta (carta A) (pré-canônica, perdida, mencionada em 1Co 5,9) e exigem dos coríntios que não se misturem com aqueles, cuja imoralidade é notória. Tendo esta primeira carta produzido pouco efeito, Paulo envia, algum tempo depois, Timóteo (1Co 4,17), a fim de lembrar o seu ensinamento e a sua doutrina.
Então, são dirigidas ao apóstolo perguntas por escrito (1Co 7,1). Este responde ponto por ponto, enviando 1Co (carta B), provavelmente no decorrer de 55.
Depois, Tito deixa Éfeso para ir a Corinto: ali, ele quer preparar a realização da coleta projetada em 1Co 16,1-4; mas a situação que ele acha ao chegar é decepcionante; as duas cartas A e B, bem como a visita de Timóteo, não surtiram os resultados esperados.
Então, Paulo resolve ir pessoalmente a Corinto no decurso de uma viagem-relâmpago: a segunda viagem (a primeira fora a da fundação, 2Co 12,14 e 13,1). A sua decisão deve ter sido tomada rapidamente, pois, segundo 2Co 2,1, ela não constava de início de suas intenções. Um choque muito violento se produzia e Paulo partiu de novo bruscamente para Éfeso. Ao voltar, ele redige a terceira carta (a carta C), ou cara severa, escrita entre lágrimas (mencionado em 2Co 2,3-4).
Para superar este fracasso, Paulo encarrega Tito, negociador esperto, hábil diplomata, de ir retomar contato com os coríntios. Teria ele sido encarregado de levar consigo essa terceira carta, ou o apóstolo só a escreveu e enviou imediatamente após a sua partida? Não se sabe. Paulo está impaciente por inteirar-se da atitude dos coríntios, das suas reações após a carta e do resultado da missão de Tito. Mas certas circunstâncias o obrigam a deixar Éfeso: ele vai a Trôade, depois à Macedônia, e é aí que Tito chega, enfim, portador de notícias alvissareiras (2Co 7,13).
Paulo, reconfortado, redige uma pacífica apologia do seu apostolado à qual acrescenta um apelo em favor da coleta (caps. 8 e 9, podendo o cap. 9 ser um bilhete independente do cap. 8). É a nossa Segunda Epístola aos Coríntios (a carta D). Tito parte novamente para Corinto e prepara a vinda de Paulo, que não tarda a juntar-se a ele. O ano 56 (ou 57) está para findar. É durante essa terceira estada que Paulo vai redigir com perfeita lucidez de espírito a epístola aos Romanos.
Estrutura. Três grandes partes se delineiam nesta carta.
1. Paulo e suas relações com a comunidade de Corinto: 1,1 – 7,16.
O apóstolo, que esteve em perigo de morte na Ásia (1,8), não adiou por leviandade, mas por desejo de poder perdoar (1,11 – 2,13), a viagem prometida. De 2,14 a 7,4, Paulo evoca a grandeza do ministério apostólico: sublinha a superioridade do ministério da nova aliança sobre o da antiga (2,14 – 4,6), {sendo a palavra mais correta para “Antigo Testamento” e “Novo Testamento”} Anselmo Estevan, depois expõe as angústias e a esperança certa deste ministério (4,7 – 5,10), que se manifesta no temo presente como uma embaixada por Christós e uma reconciliação com o mundo (5,11-21). As dificuldades são como um aguilhão que impele o apóstolo a abrir o coração aos coríntios (6,1 – 7,4). De 7,4 a 7,16, Paulo lembra como Tito o alcançou na Macedônia após um feliz desenlace da crise.
2. As duas instruções relativas à coleta em favor da Igreja de Jerusalém (caps. 8 e 9).
3. Os caps. 10 a 13 formam um longo trecho, de estilo apaixonado, às vezes cáustico, mas sempre repleto de uma exigência de verdade e de fé, em que Paulo defende a autenticidade do seu ministério. Basta ler 11,22-31 e 12,1-10 para convencer-se do poder do Evangelho através da vida do apóstolo.
Apóstolo de Yaohushua Maschiyah. O interesse profundo de 2 Coríntios é o de associar intimamente acontecimentos humanos à presença ativa de Yaohu. Não há de um lado uma exposição doutrinária e, do outro, uma meditação sobre a vida, mas um mesmo movimento muito forte e um só dinamismo profundo unem estreitamente tanto a pessoa de Maschiyah como a sua ação atual à vida presente dos messiânicos da Igreja de Corinto e sobretudo à vida do apóstolo .
A ação do Rúkha e a ação do Maschiyah são muitas vezes associadas (1,21; 3,18). Às vezes junta-se a estas a ação de Yaohu, como em 1,21-22. Assim, Maschiyah, o Rúkha, Yaohu são postos numa relação muito estreita como em 3,3 e 13,13. Essas fórmulas esboçam o que, nos séculos posteriores, se chamaria de TRINDADE, mas elas o fazem insistindo sobre a diversidade e a unidade de ação dos três: Maschiyah, Yaohu e o Rúkha INTERVÊM NA VIDA DOS CRENTES E DA COMUNIDADE PARA CONDUZIR A OBRA DA SALVAÇÃO À SUA REALIZAÇÃO. {É, MAS SÓ DOS QUE ACEITAM ESSA INTERVENÇÃO E CRÊEM NISSO! SE NÃO NADA FEITO, FEITO!} Anselmo. Por isso mesmo “não fique de fora...?! Quem mudou o Nome de ‘Elo(rr)hím(i) foram os homens. E, não por seu pedido... Aceite as Obras de Yaohu na sua vida.....!!!”. Anselmo.
Um fato chama a atenção: o apóstolo põe a ênfase no Maschiyah. A abundância das notações “em Maschiyah” sublinha a relação de comunhão atual, e a fórmula “com Maschiyah” afirma uma comunhão futura mais estreita após a passagem pela morte e ressurreição. O apóstolo acha modo de exprimir a confissão de fé no Maschiyah com uma plenitude notável: “Maschiyah é imagem de ‘Elo(rr)hím(i)-Yaohu” em 4,4. Em uma fórmula única: “Imagem de ‘Elo(rr)hím(i)”, o apostolo exprime o caráter particular da pessoa do Maschiyah. O Maschiyah é homem verdadeiro como Adão, imagem de Yaohu. O Maschiyah é aquele que revela Yaohu sobre a terra; ele é imagem de Yaohu, isto é, aquele no qual todo homem pode encontrar a ‘Elo(rr)hím(i)!
Assim, morte e vida do Maschiyah sempre são relacionadas com os seus efeitos atuais sobre o apóstolo, sobre a comunidade ou sobre o messiânico.
2 Coríntios é por excelência a epístola do apostolado. O apóstolo marcha no cortejo triunfal do Maschiyah e difunde por toda a parte o perfume do seu conhecimento, um odor de vida (2,14-17). Assim ele participa do destino de Maschiyah, trazendo em seu corpo os SOFRIMENTOS DA MORTE de YAOHUSHUA, a fim de que a vida de Yaohushua também seja nele MANIFESTADA. A sua mensagem apostólica é uma carta viva: A comunidade de Corinto; “a nossa carta sois vós”, declara Paulo aos coríntios (3,2). Paulo soube encontrar a expressão exata para descrever a grandeza e a fragilidade do seu ministério: “Carregar um tesouro em vasos de argila” (4,7); e a vigorosa e delicada enumeração de 6,4-10 situa a força e os limites do seu apostolado. O seu caráter humano é sublinhado por todos os detalhes que a epístola fornece sobre a sua vida passada a serviço do Maschiyah (11,22-31) e que nos informam da impressionante sucessão de perigos, sofrimentos e misérias que ele teve de suportar pessoalmente! Mas como um homem a quem o YHVH disse: “A MINHA GRAÇA TE BASTA; o meu poder se perfaz na fraqueza” (12,9). Ele age como embaixador em NOME de Maschiyah (5,20). A ele foi confiado o ministério da reconciliação (5,18). Via-se habilitado a ser ministro de uma nova aliança (3,6). {Aqui, caros irmãos e irmãs: “Se mostra o resumo da SALVAÇÃO para todos...!”. Mas, como disse Yaohu: “A LETRA MATA!” MAS O “RÚKHA – VIVIFICA!”. É nisso que devemos prestar a máxima atenção! Temos que viver no Rúkha! (Espírito). Pois, estamos vivendo “os fins dos tempos...”. Mas não devemos nos esquecer do que está registrado nas Sagradas Escrituras: ONDE: A “BÍBLIA” – NOS DIZ: “QUE O MUNDO COMEÇOU COM O ÉDEN! E, TERMINARÁ COM UM NOVO ÉDEN – POIS VI NOVOS CÉUS E NOVAS TERRAS...!”. Então, não se esqueçam disso. Pois, além de estarmos vivendo “os fins dos tempos! Uma nova terra e um novo céu nos aguardam – Joel 2,32.”.}. Para confirmar isso que digo, veja a “Veracidade das Sagradas Escrituras”: Mt 2,17; 1,21; - A Nova Aliança – PROFETIZADA NA “ANTIGA ALIANÇA”: Mt 2,15; 17,23; 4,14; 8,17; 12,17; 23,4; 26,54.56; 27,9; Lc 4,21; 21,22; 24,44; Jo 13,18; 19,24.28.36. Anselmo.
(A Antiga Aliança [AT]). Ao afirmar que os coríntios se tornaram uma carta do Maschiyah confiada ao seu ministério, Paulo considera que a nova aliança anunciada pelo profeta Jeremias (31,31-33) foi realizada. Ela não é um complemento ou aperfeiçoamento da antiga, pois, se o gravador e a gravura são os mesmos, houve, no entanto, uma passagem da tábua de pedra para a tábua de carne, do livro escrito para o coração. Ela não mais se limita a Israel: dá acesso a todos aqueles nos quais opera a ação do RÚKHA hol – RODSHUA. Para bem mostrar como essa aliança é verdadeiramente nova, Paulo bosqueja uma comparação impressionante entre a aliança concluída outrora com Moisés e a nova aliança. É a primeira vez que a aliança de Moisés é chamada de Antiga Aliança e os livros sagrados do judaísmo são designados pela expressão: o Antigo Testamento (3,14). Doravante Yaohu age nos corações, a era do Rúkha começou. [“Veja o texto: (Que Yaohu – age nos corações!). E, o termo GNÓSTICO – SOMENTE AGE PELA RAZÃO...DEIXANDO O “CORAÇÃO DE LADO...!” SENDO DESTA FORMA, YAOHU JAMAIS AGE OU MESMO UM PENSAMENTO GNÓSTICO É COMPARTILHADO COM YAOHU! A Lógica, a Razão, sem um CORAÇÃO – não é nada é como uma forma “oca”, sem conteúdo. Bonita por fora talvez, mas sem nada dentro...! Pois, não compartilha amor e Yaohu é AMOR]. Anselmo Estevan. A nova aliança não se pode mais PETRIFICAR em uma LETRA (3,6) como foi o caso para a antiga, pois o Rúkha VIVIFICA (3,6).
Uma só Igreja. Por volta do ano 55, ou seja, uma geração após a morte e ressurreição de Yaohushua, grande era o risco de que cada comunidade local acentuasse características específicas em detrimento da comunhão entre todas as Igrejas. Para o apóstolo Paulo, os tempos messiânicos já começaram (cf. Is 60 – 62); por isso ele propõe uma coleta que alguns qualificaram de “ecumênico”, visto destinar-se a valorizar o vínculo entre todas as Igrejas nascidas da missão e os santos de Jerusalém provados pela fome. Os coríntios se entusiasmam por essa coleta. São os primeiros a propor uma organização que se estenda à outras Igrejas. Propor a generosidade a outros é mais fácil do que praticá-la pessoalmente: os coríntios tardam (9,4). Para o apóstolo, o auxílio mútuo torna-se sinal de comunhão profunda: uma Igreja de Yaohu, que está em Corinto, como também em outros lugares. A coleta deve manifestar a comunhão através das diferenças e sublinhar a unidade do povo novo, constituído tanto de judeus como de gregos.
Atualidade. A nossa época aprecia informações exatas e dados biográficos: 2 Coríntios responde a essa expectativa e fornece abundância de detalhes sobre a vida do apóstolo. Essa carta pode interessar ao psicólogo, bem como ao psicanalista, exegeta, teólogo, historiador ou ao eleitor em geral, que descobrem, ao vivo, um homem, um pastor, um apóstolo defrontando-se com problemas novos e difíceis no período dos primórdios da Igreja. Acerca deste ponto 2 Coríntios pode fornecer indicações e esboços de soluções para as Igrejas que, num ambiente mutável, procuram formas novas de fidelidade!
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