quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"UM TRECHO DA VIDA MISSIONÁRIA DE: PAULO" - COMPILAÇÃO DA "BÍBLIA...!" VEJA:

EPÍSTOLAS PAULINAS: (1ª).




De todos as cartas do apóstolo Paulo, a Epístola aos Romanos é inegavelmente a mais importante. E isso, não só por ser a mais extensa. Do ponto de vista doutrinal, é uma das mais ricas – a ponto ser considerada, muitas vezes, uma carta-tratado – e a mais notavelmente estruturada. “Esta epístola toda inteira, asseverava Calvino, é disposta metodicamente”. Historicamente, enfim, nenhuma outra exerceu igual influência; um teólogo protestante chegou recentemente a dizer (não sem uma ponta de exagero) que a história da Igreja se confundia com a da interpretação desta epístola. Não há negar que este texto sempre ocupou um lugar privilegiado na história da exegese. Foi comentado, quer de forma continuada, quer não, por Orígenes, João Cristóstomo, Teodoreto, o Ambrosiáster, Pelágio, Agostino, Abelardo, Tomas de Aquino, etc. Papel sobremaneira decisivo desempenhou entretanto a sua interpretação em dois momentos da história da Igreja: no século V, por ocasião da crise pelagiana e das grandes controvérsias sobre a gratuidade da salvação, e no século XVI , quando dos inícios da Reforma protestante.

Aos olhos de numerosos historiadores, o comentário à Epístola aos Romanos por Lutero, em 1516, foi o verdadeiro ponto de partida da Reforma. Foi outrossim explicando a Epístola aos Romanos, seu primeiro comentário bíblico (publicado somente em 1540), que Calvino preparou a segunda edição da Instituição da religião cristã (1539) e fixou as principais teses da sua doutrina. Os reformadores protestantes tinham esta epístola em particular estima. “Ela é na verdade, assegurava Lutero, o coração e a medula de todos os livros”. Calvino pretendia igualmente que “todo aquele que chega à sua verdadeira compreensão tem como que a porta aberta para entrar no tesouro mais secreto da Escritura”. Para Melanchton – cuja obra-mestra, os Loci communes rerum theologicarum, é de fato uma explicação da Epístola aos Romanos –, esta carta “fornecia o sumário da doutrina cristã”. A dogmática luterana primitiva confunde-se pois, na realidade, com uma dogmática da Epístola aos Romanos.

Desde aquele tempo, os exegetas e teólogos protestantes não cessaram de comentar esta epístola. Mencionemos em particular o comentário de Karl Barth (1919), cuja influência foi decisiva para o pensamento teológico contemporâneo. Ao privilegiarem assim este texto, os teólogos protestantes tenderam, sem dúvida, a certo “unilateralismo”; o exegeta protestante F. – J. Leenhardt não Hesita em falar de “desequilíbrio”. Os teólogos católicos, por seu turno, deram ênfase exagerada ao ensinamento da primeira epístola aos Coríntios.

Por causa deste papel desempenhado pela Epístola aos Romanos na história da Igreja dos quatro últimos séculos, é compreensível que os responsáveis pela Bíblia – Tradução Ecumênica tenham resolvido começar o seu trabalho pela Epístola aos Romanos. A seu ver, uma versão desta epístola seria um teste; com efeito, eles estavam persuadidos de que a tradução ecumênica da Bíblia não esbarraria em obstáculos intransponíveis se a Epístola aos Romanos pudesse ser apresentada em uma versão aceita por todos. E persuadidos estavam sobretudo do desafio teológico que estava em jogo neste empreendimento; segundo a feliz expressão do pastor M. Boegner. “o texto das nossas divisões” devia tornar-se o “texto do nosso encontro”.





Posição da epístola na vida do Apóstolo. Ao ditar esta carta a Tércio (16,22) Paulo encontra-se provavelmente em Corinto, em casa de Gaio, que “hospeda a mim e a toda a Igreja” (16,23, cf. 1Co 14-15). Ele está prestes a partir (alguns pensam até que já tivesse partido) para Jerusalém (15,25-33), levando o produto da coleta que organizara na Macedônia e na Acaia em proveito dos “santos de Jerusalém que estão na pobreza” (15,25-26). Acabara de passar três meses em Corinto (At 20,3) no fim de sua terceira viagem missionária, no decurso da qual escrevera, alguns meses antes, as epístolas aos Coríntios, aos Gálatas e talvez aos Filipenses. Acha-se, pois, no fim de um dos períodos mais movimentados de sua atividade epistolar e teológica.

Caros leitores, quero colocar algo que acho interessante sobre: “As Escrituras Sagradas” e a “Bíblia como a conhecemos hoje!”. Bem, o AT faz parte do povo judeu e foi feito para ele (mas todos nós devemos observá-los para não cometer os “erros” do passado...! Sendo desta forma, o At já existia em rolos, pergaminhos etc. bem antes da compilação do NT, que quando começou a existir o NT era também em “rolos”... mais ou menos isso!). Vamos lá.:

- Cânon (Gr. Kanôn vara de medida, padrão, barra, regra). O termo se acha em Gl 6,16 para “regra”, e, no 2º século, a expressão “regra de fé” (Lat. Regula fidei) veio a indicar o padrão de verdade revelada, os artigos básicos da fé que constituem a confissão cristã essencial.

As palavras cânon e canônico que já tinham sido empregadas por Orígenes (c. de 185 – c. de 254) entraram em uso geral no século IV com o sentido técnico dos livros que eram recebidos pela igreja como regra da fé cristã. O último dos livros que pertencia ao cânon do AT foi escrito vários séculos a.C., mas, para judeus piedosos, a questão do cânon foi encerrada cerca do fim do 1º século d.C. Muitos estudiosos acreditam que no Sínodo de Jâmnia (c. de 100 d.C.), uma cidade que tinha sido sede do grande Sinédrio desde a destruição de Jerusalém em 70 d.C., o conteúdo do AT foi discutido e, como sugere o – Mixná, o alcance do cânon foi finalmente definido. Outros estudiosos, no entanto levantam a questão quanto à existência real de tal sínodo. O núcleo do cânon do NT (os Quatro Evangelhos e as 13 Epístolas de Paulo) veio a ser aceita na igreja c. de 130. Em certos lugares, no entanto, ainda persistiam dúvidas quanto a certos livros, especialmente Hebreus, Judas, 2 e 3 João e Apocalipse, enquanto certos relatos e coletâneas de livros incluíam a Epístola de Barnabé e o Pastor de Hermas (Pais Apostólicos). A Carta Pascal de Atanásio em 367 é o testemunho exato mais antigo do cânon conforme o temos hoje. O cânon foi reconhecido por sínodos em Hipona e Cartago em fins do 4º século. Não houve, porém, nenhum concílio geral da igreja primitiva que autorizou o cânon. (v. NDB, I pp. 246-261.).

Dessa forma – se formou a Bíblia que temos hoje em dia! Claro que houve alterações de textos, parágrafos, etc. dos “rolos, papiros” para a “impressão em livros – formando a Bíblia...!”.



O Papiro: Até aproximadamente o ano 3000 a.C., escrevia-se sobre tijolos de barro, peles de animais, folhas de certas plantas, cascas preparadas, etc. Difícil e custoso, como bem se pode imaginar.

Naquele momento, um homem industrioso reparou uma planta que vicejava nativa e esplendidamente às margens do Rio Nilo. Era o papiro (do grego: pápyros, Cyperus papyrus). O papiro é uma ciperácea [família de plantas monocolitedôneas do porte das gramíneas, mas de caule cheio e sem nós: junca, carriço, junco] cultivada no Egito ao longo do Nilo, e cujas hastes são formadas de folhas sobrepostas, que os antigos egípcios separavam uma das outras, servindo-se delas para escrever, depois de convenientemente preparadas. Folha de papel feita com papiro. Manuscrito feito de papiro.

O papiro é uma grande e bela planta, cuja haste nua, de 2 a 4 metros de altura, da seção triangular até sua parte superior, cheia de uma medula muito semelhante à do sabugueiro, tem no alto uma umbela de forma elegante. Esta espécie crescia, antigamente, nas margens do Nilo, e parece ter quase desaparecido daquela região; encontra-se ainda na Calábria e na Sicília.

A parte inferior e carnosa da haste fornecia aos egípcios um alimento utilizado pelos pobres. As hastes compridas e flexíveis, serviam para o fabrico de objetos diversos. Mas o principal uso da planta era o fabrico de uma espécie de “papel”. A região exterior da haste compreende diversas películas concêntricas e muito leves; separavam-nas, cortando-as em fitas de 20 a 30 centímetros de comprimento por 5 a 6 de largura, e depois colava-se até a borda no sentido longitudinal, um certo número dessas fitas, de forma que fizessem uma folha. Colavam-se diversas folhas umas sobre as outras assim preparadas, cruzando as fibras das películas sucessivas para dar maior solidez ao conjunto. Quando se tinha obtido a espessura desejada, polia-se o papel e esfregava-se com óleo de cedro, destinado a torna-lo incorruptível.

O papiro grosseiro ou leneótico (= de aparência lanosa) era fabricado com as películas mais exteriores; o papiro sagrado ou hierático (= sagrado), mais fino, obtinha-se com as películas interiores.

Escrevia-se com tinta indelével, feita de fuligem. Servia de caneta um talo de junco e, mais tarde, penas preparadas com fibras de bambu.

O preparo do papiro atingiu uma técnica elevada. Havia vários tipos de papiro. Os gregos e romanos distinguiram os seguintes: o hierático ou sagrado, destinado aos documentos religiosos; o emporético, usado no comércio comum, e certa variedade mais ou menos para o luxo social, um requinte surgido muito mais tarde que as duas primeiras, e chamado liviano, em homenagem a Lívia, esposa do imperador Augusto. Foi da palavra papiro que surgiu a palavra papel (do grego papyrus, do latim papyrum, do baixo latim: papillum), papier, em francês; paper, em inglês; Papier, em alemão (pronuncia-se papir, e com P maiúsculo).

A idéia de fabricar uma matéria própria para receber e fixar a escrita, remonta a épocas remotas. Os egípcios empregavam para esse fim uma espécie de cana e que chamavam papiro, de onde vem o nome papel. Além do papiro egípcio, os romanos se serviam do líber (que deu origem à palavra “livro”) de diferentes árvores, tais como o mogno, o plátano e a tília.

Todavia, a idéia de formar uma folha mole e polida pela simples feltragem de fibras vegetais pertence aos chineses. Em 128 a.C., Tsai Lun, ministro da agricultura, recomendava a amoreira e o bambu para esse fabrico. Em 751, prisioneiros chineses, conduzidos a Samarkand, introduziram a sua indústria nesta cidade. Em 794, foi fundada outra fábrica em Bagdá e depois em Damasco. Os árabes espalharam os novos processos no norte da África, depois na Espanha, onde se encontra uma fábrica, em 1154 em Jativa. O papel árabe era feito de trapos (principalmente de linho), triturado entre duas mós. Da África e da Espanha a indústria do papel espalhou-se pela Itália e França. O fabrico do papel tomou grande desenvolvimento, na Europa, com o aperfeiçoamento da imprensa.

E, essa imprensa... , é o que por “homens...” houve “mudanças nas Escrituras Sagradas”. E, o que temos hoje em dia a “Bíblia” – o Cânon! Anselmo Estevan.

Continuação do texto no mesmo parágrafo: Ele julga tr cumprido a sua tarefa no Oriente (15,19-20). Doravante, propõe-se levar o Evangelho ao Ocidente. O seu espírito já se volta para Roma e para a Espanha (15,24). Contudo, está preocupado quanto ao êxito da viagem a Jerusalém. Pressente as dificuldades que vai encontrar (15,30-31). Esses temores são confirmados pelos Atos dos Apóstolos: “Agora, prisioneiro do Rúkha, eis-me a caminho de Jerusalém; não sei qual há de ser lá a minha sorte, mas em todo caso, o Rúkha hol – RODSHUA me atesta, de cidade em cidade, que cadeias e tribulações estão lá à minha espera...” (At 20,22-23).

De acordo com o sistema cronológico que se adote, a Epístola aos Romanos situar-se-á em 57 ou 58; em todo caso, no início da primavera, isto é, na época do ano em que recomeçava a navegação regular, após os meses adversos do inverno.

A autenticidade paulina desta carta jamais foi posta em dúvida. Somente os dois últimos capítulos levantam uma questão de crítica literária ante as hesitações da transmissão manuscrita a seu respeito (cf. cap. 15, nota).

VEJAM QUE SE NÃO FOSSE DO ACORDO DE TODOS A BÍBLIA NÃO ESTAVA BOA...???!!!!
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