quinta-feira, 17 de novembro de 2011

ENTENDENDO A PALAVRA DO ETERNO, LITERALMENTE: ENSINO!


Torá
Contém a revelação divina, a lei outorgada a Israel.
Torá designa os primeiros cinco livros do Antigo Testamento, também conhecidos como Pentateuco (da expressão grega para cinco pergaminhos, ou cinco livros de Moisés).
Testamento significa "Aliança".
Nos escritos rabínicos, a Torá é mais do que um código legal. Esse substantivo deriva-se do verbo hebraico "Yarah", "lançar", "Atirar uma flecha", "alvejar". Mediante associação de idéias, veio a significar: instrução, ensino, apontar para o alvo, estabelecer uma fundação, mandamento e lei.
Durante a formação da Bíblia houve um processo de seleção. Foram incluídos somente aqueles livros que se acreditava terem sido escritos por profetas sob inspiração divina. Apenas os livros selecionados tornaram-se parte do cânone (que significa padrão ou medida). A base para esta seleção foram os cinco primeiro livros chamados de Torá.
Os judeus se referem à Bíblia O Tanach.
Essa palavra é uma abreviação composta pelas iniciais das palavras hebraicas "Torá" (ensinamento) "Neviim" (profetas) e "Ketuvim" (Escritos), sendo a Torá a base.
A Torá refere-se originalmente a uma instrução particular transmitida ao povo por um porta voz de D-us, como um profeta ou sacerdote. Como esses ensinamentos consistem sobretudo em preceitos, a palavra Torá é muitas vezes traduzida como lei; e como esses ensinamentos consistem na essência da primeira divisão da Bíblia que compreende: Gêneses, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
Uma cópia do rolo sobre o qual estão escritos estes cinco livros, é depositada na arca de cada sinagoga judaica.
MURO DAS LAMENTAÇÕES
O muro ocidental, conhecido como Muro das Lamentações, é o lugar mais sagrado e venerado pelos judeus por tratar-se da única relíquia do último templo.
O muro ocidental é uma pequena parte da muralha que Herodes construiu no ano 20 a.C. em redor do segundo Grande Templo
No ano 70, quando da destruição da cidade por Tito, este deixou de pé esta parte da muralha com seus enormes blocos de pedra, a fim de mostrar às gerações futuras, a grandeza dos soldados romanos que foram capazes de destruir o resto da edificação.
Durante o período romano, não era permitida aos judeus, a entrada em Jerusalém. Entretanto, durante o período bizantino, lhes foi permitido entrar, uma vez por ano, no aniversário da destruição, quando lamentavam a dispersão de seu povo, e choravam sobre as ruínas do Templo.
Daí o nome muro das lamentações. O costume de orar junto ao muro continuou durante o decorrer dos séculos. Entre 1948 e 1967 o acesso ao muro foi novamente proibido aos judeus, já que ele se encontrava na parte jordaniana da cidade dividida.
Depois da Guerra dos Seis Dias (5 a 10 de Junho de 1967), o Muro das Lamentações converteu-se em lugar de júbilo nacional e de culto religioso.
MENORÁ
A primeira Menorá foi feita obedecendo a instruções minuciosas de Moisés. A Bíblia afirma que a forma, o desenho e os detalhes da Menorá, foram inspirados por revelação do céu. Na Menorá, havia sete braços ao todo: uma haste central, e três braços que saiam de cada lado. Cada um dos sete tinha uma tigela para o óleo, que era retirada diariamente pelos sacerdotes para limpeza e recomposição do óleo. Ela era impressionantemente grande, de ouro puro e de desenho altamente decorativo.
Naturalmente, o fogo e a iluminação sempre tiveram um papel muito importante. Quando o Templo foi destruído, a Menorá tornou-se principal símbolo artístico e decorativo da fé judaica. A razão pela qual a Menorá de sete braços nunca foi usada como parte ou ornamento do ritual até os tempos modernos, foi a proibição rabínica da reprodução e uso de quaisquer dos ornamentos do Templo. Em conseqüência, no lar, era o candelabro do Shabat (sétimo dia da semana descanso) e o castiçal convencional que supriam a iluminação nas ocasiões festivas e religiosas por mais de 2 mil anos.
A Menorá foi reintroduzida em 1948 (proclamação do Estado de Israel) como símbolo nacional do povo judeu e da identidade de Israel.
Menorá é uma palavra hebraica que indica candeeiro com sete braços, usado no Tabernáculo. (Êxodo 25: 31-40) (Êxodo 37: 17-24) (Zacarias 4: 2-5; 10-14)
A luz da "Menorá" simboliza a presença de D-us (no hebraico Shekinah)
"Yeshua" (Jesus) é o candeeiro, pois Ele é a luz do mundo. E o número sete indica a perfeição do seu ofício de iluminador. (João 1: 9) "A luz verdadeira que ilumina a todos os homens, estava vindo ao mundo."
O material que o candeeiro foi feito, o ouro, representa a preciosidade dos símbolos espirituais, bem como a divindade de Yeshua. O azeite que queimava no candeeiro, representa o Espírito Santo e sua unção de consolador. (João 16: 7) e também de convencer do pecado, da justiça e do juízo. (João 16: 9-11) Levando o homem a reconhecer a verdade apresentando provas ou argumentos; persuadindo e determinando todas as coisas.
MEZUZÁ
É um símbolo da fé judaica, merecedor de grande respeito. A Mezuzá é uma caixa tubular de madeira, vidro ou metal, em geral de 3 a 4 polegadas de comprimento, contendo um pedaço pequeno de pergaminho, no qual em 22 linhas estão escritas passagens bíblicas que fazem parte do "Shemá" (oração da unicidade de D-us) - (Deuteronômio 6: 9; 11: 20). Tem uma pequena abertura na parte superior com a palavra Shadai (um dos nomes de D-us), impressa no verso do pergaminho.
É pregada numa posição inclinada na parte superior da ombreira direita da residência. Costuma-se beijá-la quando se sai ou entra em casa, tocando-a com as pontas dos dedos, e em seguida apertando-os contra o lábio.
O significado religioso mais profundo do seu simbolismo seria lembrar ao homem a unicidade de D-us e induzi-lo a amá-lo.
Base bíblica para uso da Mezuzá:
"E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas."
(Deuteronômio 6: 9)
KIPÁ
O homem foi criado "à imagem de D-us".
Portanto ele deve vestir-se com dignidade. A cabeça como fonte de moral, representa a parte mais importante no corpo humano.
Cobrindo a cabeça somos lembrados da onipresença divina, e conscientizamo-nos de que a humildade é a essência da religião.
A verdade que ninguém sabe ao certo como, quando e porque surgiu o costume. Durante muito tempo, as autoridades religiosas não consideravam obrigatório o uso do Kipá.
Somente no século XIX, face ao perigo da assimilação, aos judeus ortodoxos adotaram o Kipá como símbolo da particularidade judaica, e fizeram do costume uma lei.
TALIT
Tem origem em um dos mandamentos bíblicos contido no livro de (Números 15: 37-41), o qual instrui o indivíduo a usar franjas nos quatro cantos da veste exterior. O Talit tem como objetivo ser uma espécie de "lembrete" visível do dever de observar fielmente os mandamentos da Torá. O Talit é obrigatório para todos os homens judeus, quando nas sinagogas ou no lar na hora das orações.
Quando o Talit se tornou o xale das orações, a lei rabínica determinou que o seu uso só seria obrigatório para homens casados. No entanto, na época Contemporânea, é costume dos rapazes começarem a usa-lo a partir do seu Bar-Mitzvá (13 anos)
O Talit é em geral feito de linho, lã ou seda, com as franjas do mesmo material .
Jesus usava seu Talit. Em (Mateus 9: 20) (Marcos 5: 28) (Lucas 8: 44)
"Certa Mulher, que havia doze anos que padecia de um fluxo de sangue, chegou por detrás dele e tocou a orla do seu manto."
Ela tocou nas franjas ou borlas usadas nos cantos do Talit de "Yeshuah"
TEFILIN
O Tefilin ou filactério representa um símbolo proeminente da religião judaica. O homem judeu devoto, durante gerações, ao cumprir o rito diário de colocação do Tefilin, cada vez que pronunciadas as orações matutinas recebia assim um reforço para permanecer consciente de seus deveres religiosos e de sua identidade judaica como um grupo. O Tefilin era para ele um símbolo de dedicação pessoal ao seu D-us e à Torá. A obrigação de usá-los foi exposta em um dos mandamentos do Livro de Êxodo.
Eles consistem em duas caixas separadas, cujas bases, têm em geral, de 4 a 6 cm. Em cada cubo acham-se depositadas tiras de pergaminho, nas quais estão escritas quatro passagens bíblicas em hebraico. São feitos de couro negro. Um se destina à cabeça, e o outro à mão esquerda. São presos por meio de tiras, nós, e alças de couro. O Tefilin usado na cabeça, é amarrado na testa de forma a ficar sugestivamente perto do cérebro; o que está no braço esquerdo fica numa posição mais próxima do coração. Esse arranjo é interpretado como significando que o judeu, quando adora a D-us, fá-lo com todo o seu coração e com todos os seus pensamentos.
O uso do Tefilin é obrigatório para todos os homens adultos judeus desde a época em que celebram o Bar-Mitzvá (13 anos). São colocados antes de iniciar o recitativo das orações matutinas todo dia. Há exceções, como no Shabat e nos dias de festa, uma vez que os dias santos já são por si só símbolos da identidade religiosa judaica.
"Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os teus olhos."
(Deuteronômio 6:8; 11:18)
TALMUD
A Bíblia "JUDAICA" compõe-se de textos que foram reunidos pelos hebreus e preservados através dos séculos como o Livro Sagrado do Povo Judeu, consiste em três divisões:
1º A Torá (os cinco livros de Moisés, também denominados de Pentateuco no grego);
2º Os Profetas;
3º Salmos e Provérbios;
A TORÁ é um relato dos acontecimentos desde o princípio do mundo até a morte de Moisés, entremeados de leis e mandamentos.
Com o passar do tempo, o povo Judeu foi desenvolvendo uma série de leis suplementares e eram transmitidas "oralmente" de geração a geração.
Com o retorno dos judeus do Exílio Babilônico, Esdras começou a compila-la e comentá-la, e continuou através de vários sábios, quando então o "Rabi Yehuda Ha' Nassi" (O Príncipe) acabou de concluí-la. A esse código deu-se o nome de "MISHNÁ".
A "MISHINÁ", juntamente com a GEMARÁ (Comentários e interpretações rabínicas das leis da Mishná), compõe o Talmud.
Existem duas versões do Talmud:
1ª A versão de Jerusalém;
2ª A versão Babilônica, que diferem apenas em certos aspectos.
O mais completo é o Babilônico, elaborado entre os séculos III e V, foi iniciado por Rabi Rav Ashi, chefe da academia de Sura sob o domínio dos persas e árabes, no ano 367 e continuado por seus discípulos até a metade do século VI.
Sendo o registro de discussões faladas, o Talmud não é nada sistemático ou conciso. É entretanto um tesouro de leis, tradições e costumes, que tem influenciado o pensamento e a prática judaica, e constitui uma valiosa fonte de consulta para o estudo e as decisões legais.


Venha estudar conosco!!!

Um comentário: