sábado, 19 de julho de 2014

(2ª) PARTE: OS ATOS DOS EMISSÁRIOS DE YA'SHUA - ATOS:

05-Atos (Ma'assei Sh'lichim) Capítulo : 22

1 Irmãos e pais, ouvi a minha defesa, que agora faço perante vós.
2 Ora, quando ouviram que lhes falava em língua hebraica, guardaram ainda maior silêncio. E ele
prosseguiu.
3 Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade, instruído aos pés de Gamaliel,
conforme a precisão da Torá de nossos pais, sendo zeloso para com Elohim, assim como o sois todos vós
no dia de hoje.
4 E persegui este Caminho até a morte, algemando e metendo em prisões tanto a homens como a mulheres,
5 do que também o Cohen Gadol me é testemunha, e assim todo o conselho dos anciãos; e, tendo recebido
destes cartas para os irmãos, seguia para Damesek, com o fim de trazer algemados a Yerushalayim aqueles
que ali estivessem, para que fossem castigados.
6 Aconteceu, porém, que, quando caminhava e ia chegando perto de Damesek, pelo meio-dia, de repente,
do céu brilhou-me ao redor uma grande luz.
7 Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: Sha'ul, Sha'ul, por que me persegues?
8 Eu respondi: Quem és tu, Senhor? Disse-me: Eu sou Yeshua, de Natseret, a quem tu persegues.
9 E os que estavam comigo viram, de fato, a luz, mas não ouviram a voz daquele que falava comigo.
10 Então disse eu: Senhor que farei? E o Senhor me disse: Levanta-te, e vai a Damesek, onde se te dirá
tudo o que te é ordenado fazer.
11 Como eu nada visse por causa do esplendor daquela luz, guiado pela mão dos que estavam comigo
cheguei a Damesek.
12 um certo Hananyah, homem piedoso conforme a Torá, que tinha bom testemunho de todos os judeus que
ali moravam,
13 vindo ter comigo, de pé ao meu lado, disse-me: Sha'ul, irmão, recobra a vista. Naquela mesma hora,
recobrando a vista, eu o vi.
14 Disse ele: O Elohim de nossos pais de antemão te designou para conhecer a sua vontade, ver o Justo, e
ouvir a voz da sua boca [isto é, ouvi-lo falar].
15 Porque hás de ser sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido.
16 Agora por que te demoras? Levanta-te, imergi-te e lava os teus pecados, invocando o seu nome.
17 Aconteceu que, tendo eu voltado para Yerushalayim, fui orar no Beit HaMikdash,
18 e vi aquele que me dizia: Apressa-te e sai logo de Yerushalayim; porque não receberão o teu testemunho
a respeito de mim.
19 Disse eu: Senhor, eles bem sabem que eu encarcerava e açoitava pelas sinagogas os que criam em ti,
20 e quando se derramava o sangue de Estêvão, tua testemunha, eu também estava presente, aprovando a
sua morte e guardando as capas dos que o matavam.
21 Disse-me ele: Vai, porque eu te enviarei para longe aos goyim.
22 Ora, escutavam-no até esta palavra, mas então levantaram a voz, dizendo: Tira do mundo tal homem,
porque não convém que viva.

23 Gritando eles e arrojando de si as capas e lançando pó para o ar,
24 o comandante mandou que levassem Sha'ul para dentro da fortaleza, ordenando que fosse interrogado
debaixo de açoites, para saber por que causa assim clamavam contra ele.
25 Quando o haviam atado com as correias, disse Sha'ul ao centurião que ali estava: É-vos lícito açoitar um
cidadão romano, sem ser ele condenado?
26 Ouvindo isto, foi o centurião ter com o comandante e o avisou, dizendo: Vê o que estás para fazer, pois
este homem é romano.
27 Vindo o comandante, perguntou-lhe: Dize-me: és tu romano? Respondeu ele: Sou.
28 Tornou o comandante: Eu por grande soma de dinheiro adquiri este direito de cidadão. Sha'ul disse: Mas
eu o sou de nascimento.
29 Imediatamente, pois se apartaram dele aqueles que o iam interrogar; e até o comandante, tendo sabido
que Sha'ul era romano, atemorizou-se porque o havia ligado.
30 No dia seguinte, querendo saber ao certo a causa por que ele era acusado pelos moradores da região de
Yehudá, soltou-o das prisões, e mandou que se reunissem os principais Cohanim e todo o Sanhedrin; e,
trazendo Sha'ul, apresentou-o diante deles.

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05-Atos (Ma'assei Sh'lichim) Capítulo : 23

1 Fitando Sha'ul os olhos no Sanhedrin, disse: homens irmãos, até o dia de hoje tenho andado diante de
Elohim com toda a boa consciência.
2 Mas o Cohen Gadol, Hananyah, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca.
3 Então Sha'ul lhe disse: Elohim te ferirá a ti, parede branqueada; tu estás aí sentado para julgar-me
segundo a Torá, e contra a Torá mandas que eu seja ferido?
4 Os que estavam ali disseram: Injurias o Cohen Gadol de Elohim?
5 Disse Sha'ul: Não sabia, irmãos, que era o Cohen Gadol; porque está escrito: Não dirás mal do príncipe do
teu povo.
6 Sabendo Sha'ul que uma parte era de ts'dukim e outra de p'rushim, clamou no Sanhedrin: homens irmãos,
eu sou Parush, filho de p'rushim; é por causa da esperança da ressurreição dos mortos que estou sendo
julgado.
7 Ora, dizendo ele isto, surgiu divisão entre os p'rushim e ts'dukim; e a multidão se dividiu.
8 Porque os ts'dukim dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os p'rushim reconhecem
uma e outra coisa.
9 Daí procedeu grande clamor; e levantando-se alguns da parte dos p'rushim, discutiam, dizendo: Não
achamos nenhum mal neste homem; e, quem sabe se lhe falou algum espírito ou anjo?
10 E avolumando-se a divisão, o comandante, temendo que Sha'ul fosse por eles despedaçado, mandou que
os soldados descessem e o tirassem do meio deles e o levassem para a fortaleza.
11 Na noite seguinte, apresentou-se-lhe o Senhor e disse: Tem bom ânimo: porque, como deste testemunho
de mim em Yerushalayim, assim importa que o dês também em Roma.
12 Quando já era dia, coligaram-se os moradores da região de Yehudá e juraram sob pena de maldição que
não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Sha'ul.
13 Eram mais de quarenta os que fizeram este pacto por juramento;
14 e estes foram ter com os principais Cohanim e anciãos, e disseram: Conjuramo-nos sob pena de maldição
a não provarmos coisa alguma até que matemos a Sha'ul.
15 Agora, pois, vós, com o Sanhedrin, pedi ao comandante que o mande descer perante vós como se
houvésseis de examinar com mais precisão a sua causa; e nós estamos prontos para matá-lo antes que ele
chegue.
16 Mas o filho da irmã de Sha'ul tendo sabido da cilada, foi, entrou na fortaleza e avisou a Sha'ul.
17 Chamando Sha'ul um dos centuriões, disse: Leva este moço ao comandante, porque tem alguma coisa
que lhe comunicar.
18 Tomando-o ele, pois, levou-o ao comandante e disse: O preso Sha'ul, chamando-me, pediu-me que
trouxesse à tua presença este moço, que tem alguma coisa a dizer-te.
19 O comandante tomou-o pela mão e, retirando-se à parte, perguntou-lhe em particular: Que é que tens a
contar-me?
20 Disse ele: Os moradores da região de Yehudá combinaram pedir-te que amanhã mandes Sha'ul descer
ao Sanhedrin, como que tendo de questionar com mais precisão algo a seu respeito;
21 tu, pois, não te deixes convencer por eles; porque mais de quarenta homens dentre eles armaram ciladas,

os quais juraram sob pena de maldição não comerem nem beberem até que o tenham morto; e agora estão
aprestados, esperando a tua promessa.
22 Então o comandante despediu o moço, ordenando-lhe que a ninguém dissesse que lhe havia contado
aquilo.
23 Chamando dois centuriões, disse: Aprontai para a terceira hora da noite duzentos soldados de infantaria,
setenta de cavalaria e duzentos lanceiros para irem até Cesaréia;
24 e mandou que aparelhassem cavalgaduras para que Sha'ul montasse, a fim de o levarem salvo ao
governador Félix.
25 E escreveu-lhe uma carta nestes termos:
26 Cláudio Lísias, ao excelentíssimo governador Félix, shalom.
27 Este homem foi preso pelos moradores da região de Yehudá, e estava a ponto de ser morto por eles
quando eu sobrevim com a tropa e o livrei ao saber que era romano.
28 Querendo saber a causa por que o acusavam, levei-o ao Sanhedrin deles;
29 e achei que era acusado de questões da Torá deles, mas que nenhum crime havia nele digno de morte ou
prisão.
30 E quando fui informado que haveria uma cilada contra o homem, logo to enviei, intimando também aos
acusadores que perante ti se manifestem contra ele. [Passa bem.]
31 Os soldados, pois, conforme lhes fora mandado, tomando a Sha'ul, o levaram de noite a Antipátride.
32 Mas no dia seguinte, deixando aos de cavalaria irem com ele, voltaram à fortaleza;
33 os quais, logo que chegaram a Cesaréia e entregaram a carta ao governador, apresentaram-lhe também
Sha'ul.
34 Tendo lido a carta, o governador perguntou de que província ele era; e, sabendo que era da Cilícia,
35 disse: Ouvir-te-ei quando chegarem também os teus acusadores; e mandou que fosse guardado no
pretório de Herod.

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05-Atos (Ma'assei Sh'lichim) Capítulo : 24

1 Cinco dias depois o Cohen Gadol Hananyah desceu com alguns anciãos e um certo Tertulo, orador, os
quais fizeram, perante o governador, queixa contra Sha'ul.
2 Sendo este chamado, Tertulo começou a acusá-lo, dizendo: Visto que por ti gozamos de muito shalom e
por tua providência são continuamente feitas reformas nesta nação,
3 em tudo e em todo lugar reconhecemo-lo com toda a gratidão, ó excelentíssimo Félix.
4 Mas, para que não te detenha muito peço-te que, conforme a tua eqüidade, nos ouças por um momento.
5 Temos achado que este homem é uma peste, e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o
mundo, e chefe da seita dos Nazarenos;
6 o qual tentou profanar o Beit HaMikdash; e nós o prendemos, [e conforme a nossa Torá o quisemos julgar.
7 Mas sobrevindo o comandante Lísias no-lo tirou dentre as mãos com grande violência, mandando aos
acusadores que viessem a ti.]
8 e tu mesmo, examinando-o, poderás certificar-te de tudo aquilo de que nós o acusamos.
9 Os moradores da região de Yehudá também concordam na acusação, afirmando que estas coisas eram
assim.
10 Sha'ul, tendo-lhe o governador feito sinal que falasse, respondeu: Porquanto sei que há muitos anos és
juiz sobre esta nação, com bom ânimo faço a minha defesa,
11 pois bem podes verificar que não há mais de doze dias subi a Yerushalayim para adorar,
12 e que não me acharam no Beit HaMikdash discutindo com alguém nem amotinando o povo, quer nas
sinagogas quer na cidade.
13 Nem te podem provar as coisas de que agora me acusam.
14 Mas confesso-te isto: que, seguindo o caminho a que eles chamam seita, assim sirvo ao Elohim de
nossos pais, confiando em tudo quanto está escrito na Torá e nos profetas,
15 tendo esperança em Elohim, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição
tanto dos justos como dos injustos.
16 Por isso procuro sempre ter uma consciência sem ofensas diante de Elohim e dos homens.
17 Vários anos depois vim trazer à minha nação esmolas e fazer oferendas;
18 e ocupado nestas coisas me acharam já santificado no Beit HaMikdash não em ajuntamento, nem com
tumulto, alguns judeus da Ásia,
19 os quais deviam comparecer diante de ti e acusar-me se tivessem alguma coisa contra mim;
20 ou estes mesmos digam que iniquidade acharam, quando compareci perante o Sanhedrin,
21 a não ser a respeito desta única palavra que, estando no meio deles, bradei: Por causa da ressurreição
dos mortos é que hoje estou sendo julgado por vós.
22 Félix, porém, que era bem informado a respeito do Caminho, adiou a questão, dizendo: Quando o
comandante Lísias tiver descido, então tomarei inteiro conhecimento da vossa causa.
23 E ordenou ao centurião que Sha'ul ficasse detido, mas fosse tratado com brandura e que a nenhum dos

seus proibisse servi-lo.
24 Alguns dias depois, vindo Félix com sua mulher Drusila, que era judia, mandou chamar a Sha'ul, e ouviu-o
a respeito da fé no Mashiach Yeshua.
25 E discorrendo ele sobre a justiça, o domínio próprio e o juízo vindouro, Félix ficou atemorizado e
respondeu: Por ora vai-te, e quando tiver ocasião favorável, eu te chamarei.
26 Esperava ao mesmo tempo que Sha'ul lhe desse dinheiro, pelo que o mandava chamar mais
freqüentemente e conversava com ele.
27 Mas passados dois anos, teve Félix por sucessor a Pórcio Festo; e querendo Félix agradar aos moradores
da região de Yehudá, deixou a Sha'ul preso.

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05-Atos (Ma'assei Sh'lichim) Capítulo : 25

1 Tendo, pois, entrado Festo na província, depois de três dias subiu de Cesaréia a Yerushalayim.
2 E os principais Cohanim e os mais eminentes moradores da região de Yehudá fizeram-lhe queixa contra
Sha'ul e, em detrimento deste,
3 lhe pediam o favor de o mandar a Yerushalayim, armando ciladas para o matarem no caminho.
4 Mas Festo respondeu que Sha'ul estava detido em Cesaréia, e que ele mesmo brevemente partiria para lá.
5 Portanto - disse ele - as autoridades dentre vós desçam comigo e, se há nesse homem algum crime,
acusem-no.
6 Tendo-se demorado entre eles não mais de oito ou dez dias, desceu a Cesaréia; e no dia seguinte,
sentando-se no tribunal, mandou trazer Sha'ul.
7 Tendo ele comparecido, rodearam-no os moradores da região de Yehudá que haviam descido de
Yerushalayim, trazendo contra ele muitas e graves acusações, que não podiam provar.
8 Sha'ul, porém, respondeu em sua defesa: Nem contra a Torá dos judeus, nem contra o Beit HaMikdash,
nem contra César, tenho pecado em coisa alguma.
9 Todavia Festo, querendo agradar aos moradores da região de Yehudá, respondendo a Sha'ul, disse:
Queres subir a Yerushalayim e ali ser julgado perante mim a respeito destas coisas?
10 Mas Sha'ul disse: Estou perante o tribunal de César, onde devo ser julgado; nenhum mal fiz aos
moradores da região de Yehudá, como muito bem sabes.
11 Se, pois, sou malfeitor e tenho cometido alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas se nada
há daquilo de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles; apelo para César.
12 Então Festo, tendo falado com o conselho, respondeu: Apelaste para César; para César irás.
13 Passados alguns dias, o rei Agripa e Berenice vieram a Cesaréia em visita de saudação a Festo.
14 E, como se demorassem ali muitos dias, Festo expôs ao rei o caso de Sha'ul, dizendo: Há aqui certo
homem que foi deixado preso por Félix,
15 a respeito do qual, quando estive em Yerushalayim, os principais Cohanim e os anciãos dos moradores
da região de Yehudá me fizeram queixas, pedindo sentença contra ele;
16 aos quais respondi que não é costume dos romanos condenar homem algum sem que o acusado tenha
presentes os seus acusadores e possa defender-se da acusação.
17 Quando então eles se haviam reunido aqui, sem me demorar, no dia seguinte sentei-me no tribunal e
mandei trazer o homem;
18 contra o qual os acusadores, levantando-se, não apresentaram acusação alguma das coisas perversas
que eu suspeitava;
19 tinham, porém, contra ele algumas questões a respeito da sua religião e de um tal Yeshua defunto, que
Sha'ul afirmava estar vivo.
20 E, estando eu perplexo quanto ao modo de investigar estas coisas, perguntei se não queria ir a
Yerushalayim e ali ser julgado no tocante às mesmas.
21 Mas apelando Sha'ul para que fosse reservado ao julgamento do imperador, mandei que fosse detido até
que o enviasse a César.

22 Então Agripa disse a Festo: Eu bem quisera ouvir esse homem. Respondeu-lhe ele: Amanhã o ouvirás.
23 No dia seguinte vindo Agripa e Berenice, com muito aparato, entraram no auditório com os chefes
militares e homens principais da cidade; então, por ordem de Festo, Sha'ul foi trazido.
24 Disse Festo: Rei Agripa e vós todos que estais presentes conosco, vedes este homem por causa de quem
toda a multidão dos moradores da região de Yehudá, tanto em Yerushalayim como aqui, recorreu a mim,
clamando que não convinha que ele vivesse mais.
25 Eu, porém, achei que ele não havia praticado coisa alguma digna de morte; mas havendo ele apelado
para o imperador, resolvi remeter-lho.
26 Do qual não tenho coisa certa que escreva a meu senhor, e por isso perante vós o trouxe, principalmente
perante ti, ó rei Agripa, para que, depois de feito o interrogatório, tenha eu alguma coisa que escrever.
27 Porque não me parece razoável enviar um preso, e não notificar as acusações que há contra ele.

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05-Atos (Ma'assei Sh'lichim) Capítulo : 26

1 Depois Agripa disse a Sha'ul: É-te permitido fazer a tua defesa. Então Sha'ul, estendendo a mão, começou
a sua defesa:
2 Sinto-me feliz, ó rei Agripa, em poder defender-me hoje perante ti de todas as coisas de que sou acusado
por aqueles judeus que não crêem;
3 principalmente porque és versado em todos os costumes e questões que há entre os judeus; pelo que te
peço que me ouças com paciência.
4 A minha vida, pois, desde a mocidade, o que tem sido sempre entre o meu povo e em Yerushalayim,
sabem-na todos os judeus,
5 pois me conhecem desde o princípio e, se quiserem, podem dar testemunho de que, conforme a mais
severa seita da nossa religião, vivi Parush.
6 E agora estou aqui para ser julgado por causa da esperança da promessa feita por Elohim a nossos pais,
7 a qual as nossas doze tribos, servindo a Elohim fervorosamente noite e dia, esperam alcançar; é por causa
desta esperança, ó rei, que eu sou acusado por aqueles judeus que não crêem.
8 Por que é que se julga entre vós incrível que Elohim ressuscite os mortos?
9 Eu, na verdade, cuidara que devia praticar muitas coisas contra o nome de Yeshua, de Natseret;
10 o que, com efeito, fiz em Yerushalayim. Pois havendo recebido semichah dos principais dos Cohanim,
não somente encerrei muitos dos santos em prisões, como também dei o meu voto contra eles quando os
matavam.
11 E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, obrigava-os a blasfemar; e enfurecido cada vez
mais contra eles, perseguia-os até nas cidades estrangeiras.
12 Indo com este encargo a Damesek, munido de poder e comissão dos principais Cohanim,
13 ao meio-dia, ó rei vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, resplandecendo em
torno de mim e dos que iam comigo.
14 E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me dizia em língua hebraica: Sha'ul, Sha'ul, por que me
persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões [isto é: Você se machuca ao fazer resistência].
15 Disse eu: Quem és, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Yeshua, a quem tu persegues;
16 mas levanta-te e põe-te em pé; pois para isto te apareci, para te fazer servo e testemunha tanto das
coisas em que me tens visto como daquelas em que te hei de aparecer;
17 livrando-te deste povo e dos goyim, aos quais te envio,
18 para lhes abrir os olhos a fim de que façam teshuvá das trevas à luz, e do poder de Satan a Elohim, para
que recebam remissão de pecados e herança entre aqueles que são santificados pela fé em mim.
19 Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial,
20 antes anunciei primeiramente aos que estão em Damesek, e depois em Yerushalayim, e por toda a terra
de Yehudá e também aos goyim, que se arrependessem e se convertessem a Elohim, praticando obras
dignas de arrependimento.
21 Por causa disto os judeus me prenderam no Beit HaMikdash e procuravam matar-me.

22 Tendo, pois, alcançado socorro da parte de Elohim, ainda até o dia de hoje permaneço, dando
testemunho tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada senão o que os profetas e Moshe disseram
que devia acontecer;
23 isto é, como o Mashiach devia sofrer, e como seria ele o primeiro que, pela ressurreição dos mortos, devia
anunciar a luz a este povo e também aos goyim.
24 Fazendo ele deste modo a sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco, Sha'ul; as muitas letras te
fazem delirar.
25 Mas Sha'ul disse: Não deliro, ó excelentíssimo Festo, antes digo palavras de verdade e de perfeito juízo.
26 Porque o rei, diante de quem falo com liberdade, sabe destas coisas, pois não creio que nada disto lhe é
oculto; porque isto não se fez em qualquer canto.
27 Crês tu nos profetas, ó rei Agripa? Sei que crês.
28 Disse Agripa a Sha'ul: Por pouco me persuades a fazer-me messiânico.
29 Respondeu Sha'ul: Peço a Elohim que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos
quantos hoje me ouvem, se tornem como eu sou, a não ser por estas cadeias.
30 E levantou-se o rei, e o governador, e Berenice, e os que com eles estavam sentados,
31 e retirando-se falavam uns com os outros, dizendo: Este homem não fez nada digno de morte ou prisão.
32 Então Agripa disse a Festo: Este homem bem podia ser solto, se não tivesse apelado para César.

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05-Atos (Ma'assei Sh'lichim) Capítulo : 27

1 E, como se determinou que navegássemos para a Itália, entregaram Sha'ul e alguns outros presos a um
centurião chamado Júlio, da coorte augusta.
2 E, embarcando em um navio de Adramítio, que estava prestes a navegar em demanda dos portos pela
costa da Ásia, fizemo-nos ao mar, estando conosco Aristarco, macedônio de Tessalônica.
3 No dia seguinte chegamos a Tsidom, e Júlio, tratando Sha'ul com bondade, permitiu-lhe ir ver os amigos e
receber deles os cuidados necessários.
4 Partindo dali, fomos navegando a sotavento de Chipre, porque os ventos eram contrários.
5 Tendo atravessado o mar ao longo da Cilícia e Panfília, chegamos a Mirra, na Lícia.
6 Ali o centurião achou um navio de Alexandria que navegava para a Itália, e nos fez embarcar nele.
7 Navegando vagarosamente por muitos dias, e havendo chegado com dificuldade na frente de Cnido, não
nos permitindo o vento ir mais adiante, navegamos a sotavento de Creta, à altura de Salmone;
8 e, costeando-a com dificuldade, chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto do qual estava a cidade
de Laséia.
9 Havendo decorrido muito tempo e tendo-se tornado perigosa a navegação, porque já havia passado o
jejum, Sha'ul os advertia,
10 dizendo-lhes: Senhores, vejo que a viagem vai ser com avaria e muita perda não só para a carga e o
navio, mas também para as nossas vidas.
11 Mas o centurião dava mais crédito ao piloto e ao dono do navio do que às coisas que Sha'ul dizia.
12 E não sendo o porto muito próprio para invernar, os mais deles foram de parecer que daí se fizessem ao
mar para ver se de algum modo podiam chegar a Fênice, um porto de Creta que olha para o nordeste e para
o sueste, para ali invernar.
13 Soprando brandamente o vento sul, e supondo eles terem alcançado o que desejavam, levantaram ferro e
iam costeando Creta bem de perto.
14 Mas não muito depois desencadeou-se do lado da ilha um tufão de vento chamado euro-aquilão;
15 e, sendo arrebatado o navio e não podendo navegar contra o vento, cedemos à sua força e nos
deixávamos levar.
16 Correndo a sotavento de uma pequena ilha chamada Clauda, somente a custo pudemos segurar o batel,
17 o qual recolheram, usando então os meios disponíveis para cingir o navio; e, temendo que fossem
lançados na Sirte, arriaram os aparelhos e se deixavam levar.
18 Como fôssemos violentamente açoitados pela tempestade, no dia seguinte começaram a alijar a carga ao
mar.
19 E ao terceiro dia, com as próprias mãos lançaram os aparelhos do navio.
20 Não aparecendo por muitos dia nem sol nem estrelas, e sendo nós ainda batidos por grande tempestade,
fugiu-nos afinal toda a esperança de sermos salvos.
21 Havendo eles estado muito tempo sem comer, Sha'ul, pondo-se em pé no meio deles, disse: Senhores,
devíeis ter-me ouvido e não ter partido de Creta, para evitar esta avaria e perda.

22 E agora vos exorto a que tenhais bom ânimo, pois não se perderá vida alguma entre vós, mas somente o
navio.
23 Porque esta noite me apareceu o anjo de Elohim de quem eu sou e a quem sirvo,
24 dizendo: Não temas, Sha'ul, importa que compareças perante César, e eis que Elohim te deu todos os
que navegam contigo.
25 Portanto, senhores, tende bom ânimo; pois confio em Elohim que há de acontecer assim como me foi dito.
26 Contudo é necessário irmos dar em alguma ilha.
27 Quando chegou a décima quarta noite, sendo nós ainda impelidos pela tempestade no mar de Ádria, pela
meia-noite, suspeitaram os marinheiros a proximidade de terra;
28 e lançando a sonda, acharam vinte braças; passando um pouco mais adiante, e tornando a lançar a
sonda, acharam quinze braças.
29 Ora, temendo irmos dar em rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, e esperaram ansiosos que
amanhecesse.
30 Procurando, entrementes, os marinheiros fugir do navio, e tendo arriado o batel ao mar sob pretexto de
irem lançar âncoras pela proa,
31 disse Sha'ul ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos.
32 Então os soldados cortaram os cabos do batel e o deixaram cair.
33 Enquanto amanhecia, Sha'ul pedia a todos que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo
quarto dia que esperais e permaneceis em jejum, não havendo provado coisa alguma.
34 peço-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um
cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós.
35 E, havendo dito isto, tomou o pão, deu graças a Elohim na presença de todos e, partindo-o começou a
comer.
36 Então todos cobraram ânimo e se puseram também a comer.
37 Éramos ao todo no navio duzentas e setenta e seis almas.
38 Depois de saciados com a comida, começaram a aliviar o navio, alijando o trigo no mar.
39 Quando amanheceu, não reconheciam a terra; divisavam, porém, uma enseada com uma praia, e
consultavam se poderiam nela encalhar o navio.
40 Soltando as âncoras, deixaram-nas no mar, largando ao mesmo tempo as amarras do leme; e, içando ao
vento a vela da proa, dirigiram-se para a praia.
41 Dando, porém, num lugar onde duas correntes se encontravam, encalharam o navio; e a proa,
encravando-se, ficou imóvel, mas a popa se desfazia com a força das ondas.
42 Então o parecer dos soldados era que matassem os presos para que nenhum deles fugisse, escapando a
nado.
43 Mas o centurião, querendo salvar a Sha'ul, estorvou-lhes este intento; e mandou que os que pudessem
nadar fossem os primeiros a lançar-se ao mar e alcançar a terra;
44 e que os demais se salvassem, uns em tábuas e outros em quaisquer destroços do navio. Assim
chegaram todos à terra salvos.

05-Atos (Ma'assei Sh'lichim) Capítulo : 27 Página 2 de 2
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05-Atos (Ma'assei Sh'lichim) Capítulo : 28

1 Estando já salvos, soubemos então que a ilha se chamava Malta.
2 Os indígenas usaram conosco de não pouca humanidade; pois acenderam uma fogueira e nos recolheram
a todos por causa da chuva que caía, e por causa do frio.
3 Ora havendo Sha'ul ajuntado e posto sobre o fogo um feixe de gravetos, uma víbora, fugindo do calor,
apegou-se-lhe à mão.
4 Quando os indígenas viram o réptil pendente da mão dele, diziam uns aos outros: Certamente este homem
é homicida, pois, embora salvo do mar, a Justiça não o deixa viver.
5 Mas ele, sacudindo o réptil no fogo, não sofreu mal nenhum.
6 Eles, porém, esperavam que Sha'ul viesse a inchar ou a cair morto de repente; mas tendo esperado muito
tempo e vendo que nada de anormal lhe acontecia, mudaram de parecer e diziam que era um deus.
7 Ora, nos arredores daquele lugar havia umas terras que pertenciam ao homem principal da ilha, chamado
Públio, o qual nos recebeu e hospedou bondosamente por três dias.
8 Aconteceu estar de cama, enfermo de febre e disenteria, o pai de P blio; Sha'ul foi visitá-lo, e havendo
orado, impôs-lhe as mãos, e o curou.
9 Feito isto, vinham também os demais enfermos da ilha, e eram curados;
10 e estes nos distinguiram com muitas honras; e, ao embarcarmos, puseram a bordo as coisas que nos
eram necessárias.
11 Passados três meses, partimos em um navio de Alexandria que invernara na ilha, o qual tinha por insígnia
Castor e Pólux.
12 E chegando a Siracusa, ficamos ali três dias;
13 de onde, costeando, viemos a Régio; e, soprando no dia seguinte o vento sul, chegamos em dois dias a
Putéoli,
14 onde, achando alguns irmãos, fomos convidados a ficar com eles sete dias; e depois nos dirigimos a
Roma.
15 Ora, os irmãos da lá, havendo recebido notícias nossas, vieram ao nosso encontro até a praça de Ápio e
às Três Vendas, e Sha'ul, quando os viu, deu graças a Elohim e cobrou ânimo.
16 Quando chegamos a Roma, [o centurião entregou os presos ao general do exército, mas,] a Sha'ul se lhe
permitiu morar à parte, com o soldado que o guardava.
17 Passados três dias, ele convocou os principais dentre os judeus; e reunidos eles, disse-lhes: homens
irmãos, não havendo eu feito nada contra o povo, ou contra os ritos paternos, vim contudo preso desde
Yerushalayim, entregue nas mãos dos romanos;
18 os quais, havendo-me interrogado, queriam soltar-me, por não haver em mim crime algum que merecesse
a morte.
19 Mas opondo-se a isso os moradores da região de Yehudá, vi-me obrigado a apelar para César, não
tendo, contudo, nada de que acusar a minha nação.
20 Por esta causa, pois, vos convidei, para vos ver e falar; porque pela esperança de Israel estou preso com
esta cadeia.
21 Mas eles lhe disseram: Nem recebemos de Yehudá cartas a teu respeito, nem veio aqui irmão algum que

contasse ou dissesse mal de ti.
22 No entanto bem quiséramos ouvir de ti o que pensas; porque, quanto a esta seita, notório nos é que em
toda parte é impugnada.
23 Havendo-lhe eles marcado um dia, muitos foram ter com ele à sua morada, aos quais desde a manhã até
a noite explicava com bom testemunho o reino de Elohim e procurava convence-los a respeito de Yeshua,
tanto pela Torá de Moshe como pelos profetas.
24 Uns criam nas suas palavras, mas outros as rejeitavam.
25 E estando discordes entre si, retiraram-se, havendo Sha'ul dito esta palavra: Bem falou a Ruach
HaKodesh aos pais de vocês pelo profeta Yeshayahu,
26 dizendo: Vai a este povo e dize: Ouvindo, ouvireis, e de maneira nenhuma entendereis; e vendo, vereis, e
de maneira nenhuma percebereis.
27 Porque o coração deste povo se endureceu, e com os ouvidos ouviram tardamente [isto é, não
conseguiam entender], e fecharam os olhos; para que não vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos,
nem entendam com o coração nem façam teshuvá e eu os cure.
28 Seja-vos pois notório que esta salvação de Elohim está sendo enviada aos goyim. Pois eles também a
estão ouvindo.
30 E morou dois anos inteiros na casa que alugara, e recebia a todos os que o visitavam,
31 pregando o reino de Elohim e ensinando as coisas concernentes ao Senhor Yeshua HaMashiach, com
toda a liberdade, sem impedimento algum.

05-Atos (Ma'assei Sh'lichim) Capítulo : 28 Página 2 de 2
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05-Atos (Ma'assei Sh'lichim) Capítulo : 29

1 E Sha'ul, cheio das b'rachot do Mashiach, e abundando na Ruach, partiu de Roma, determinado a ir à
Espanha, pois há muito tempo ele havia proposto ir até lá, e também decidira ir de lá à Bretanha.
2 Pois ele ouvira na Fenícia que alguns dos filhos de Israel, por volta da época do cativeiro assírio, haviam
escapado pelo mar para as ilhas de mais longe, conforme dito pelo profeta e chamadas pelos romanos de
Bretanha.
3 E יהוה   ordenou que as boas novas fossem pregadas a todas as nações distantes daqui e às ovelhas
perdidas da Casa de Israel.
4 E nenhum homem impediu Sha'ul, pois ele testificava corajosamente de Yeshua perante as tribunas e
entre o povo. E ele tomou com ele alguns dos irmãos que habitaram com ele em Roma, e eles tomaram
uma embarcação em Ostrium e, tendo ventos favoráveis, foram trazidos com seguração até um porto da
Espanha.
5 E muitas pessoas estavam reunidas de cidades e vilas, e do interior montanhoso, pois eles haviam
ouvido da teshuvá do shaliach, e dos muitos milagres que ele operara.
6 E Sha'ul pregou poderosamente na Espanha, e grandes multidões creram e fizeram teshuvá, pois eles
perceberam que ele era um shaliach enviado de Elohim.
7 E eles saíram da Espanha, e Sha'ul e sua companhia encontrando um barco em Armorica que viajava
até a Bretanha, eles entraram nele. E passando ao longo da costa sul, eles chegaram até um porto
chamado Rafinus.
8 Agora, quando foi dito no exterior que o shaliach havia desembarcado na costa delas, muitas multidões
dos habitantes o conheceram. E eles trataram a Sha'ul de forma cortês e ele entrou pelo portão leste da
cidade deles, e se alojou na casa de um hebreu e um de sua própria nação.
9 E pela manhã ele veio e permaneceu sobre o monte Lud e as pessoas se apertavam no portão, e se
reuniram no caminho largo, e ele pregou o Mashiach a eles, e eles acreditaram na Palavra e no
testemunho de Yeshua.
10 E à noite a Ruach HaKodesh caiu sobre Sha'ul, e ele profetizou, dizendo: "Eis que nos últimos dias, o
Elohim do Shalom habitará nas cidades, e os habitantes delas serão numerosos. E no sétimo censo do
povo, os seus olhos se abrirão, e a glória da herança deles brilhará perante eles. As nações virão para
adorar no monte que testifica da paciência e do longo sofrimento do servo de יהוה  .
11 E nos últimos dias novas pregações das boas novas sairão de Yerushalayim, e os corações do povo se
alegrarão, e eis que as fontes serão abertas, e não haverá mais guerras.
12 E naqueles dias haverá guerras e rumores de guerra, e um Rei se levantará, e a Sua espada será para
a cura das nações, e a Sua pacificação habitará, e a glória do Seu Reino será uma maravilha entre os
príncipes."
13 E sucedeu que alguns dos druídas vieram até Sha'ul privadamente, e mostraram por seus ritos e
cerimônias que eles descendiam dos judeus que haviam escapado do cativeiro na terra do Egito. E o
shaliach acreditou nestas coisas, e deu a eles o ósculo do shalom.
14 E Sha'ul habitou em seus alojamentos por três meses, confirmando continuamente e pregando o
Mashiach continuamente.
15 E depois destas coisas, Sha'ul e seus irmãos partiram de Rafinius e velejaram até Atium em Gaul.
16 E Sha'ul pregou na guarnição romana e dentre o povo, exortando todos os homens a fazerem teshuvá
e confessarem os seus pecados.

17 E vieram até ele alguns de Belgae para perguntá-lo sobre o novo ensinamento, e sobre o homem
Yeshua. E Sha'ul abriu o seu coração com eles e disse a eles todas as coisas que haviam ocorrido a ele, e
como o Mashiach Yeshua vieram ao mundo para salvar os pecadores. E eles partiram ponderando entre
eles as coisas que eles haviam ouvido.
18 E depois de muita pregação e trabalho, Sha'ul e seus companheiros de trabalho entraram em Helvetia,
e vieram até o monte Pôncio Pilatos, onde aquele que condenara o Senhor Yeshua caira, e, precipitandose,
morrera tão miseravelmente.
19 E imediatamente uma torrente irrompera da montanha e lavara seu corpo, quebrado em pedaços, para
dentro de um lago.
20 E Sha'ul estendeu suas mãos sobre a água e orou a יהוה   dizendo: "Oh יהוה    Elohim, dai um sinal a
todas as nações que aqui Pôncio Pilatos, que condenara o Teu único Filho, caiu precipitado no fosso.
21 E enquanto Sha'ul falava, eis que veio um grande terremoto, e a face das águas se transformou, e a
forma do lago era como a do Filho do Homem pendurado em agonia sobre o madeiro.
22 E uma voz veio do céu dizendo: "Até Pilatos escapou da ira vindoura, pois ele lavou suas mãos perante
a multidão no derramamento do sangue do Senhor Yeshua."
23 Quando, portanto, Sha'ul e os que estavam com ele viram o terremoto, e ouviram a voz do anjo, eles
glorificaram a Elohim, e foram poderosamente fortalecidos na Ruach.
24 E eles viajaram e vieram até o monte Julius onde havia dois pilares, um à direita e outro à esquerda,
erguidos por César Augusto.
25 E Sha'ul, cheio da Ruach HaKodesh, permaneceu entre os dois pilares dizendo: "Homens e irmãos,
estas pedras que vós vedes hoje testificarão da minha viajem para cá. E de fato eu digo que eles
permanecerão até o derramamento da Ruach sobre todas as nações, nem será o caminho obstruído por
todas as gerações."
26 E eles saíram e vieram até Iltricum, pretendendo ir pela Macedônia para a Ásia. E graça era encontrada
em todas as kehilot, e eles prosperavam e tinham shalom. Amen.
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05-Atos (Ma'assei Sh'lichim) Capítulo : 29 Página 2 de 2

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