sábado, 8 de junho de 2013

E DEPOIS FICAM FALANDO MAL DOS PROFETAS...???? E DIZEM QUE ELAS (PROFECIAS) NÃO SE CUMPREM....???? SERÁ???? ESSA SE CUMPRIU:

 Comentário de Joao Joaquim Martins 4 horas atrás
PRINCIPAL MISSÃO DO PROFETA É ENGODAR O CORAÇÃO HUMANO.
PRINCIPAL MISSÃO DO PROFETA É ENGODAR O CORAÇÃO HUMANO.
CADA BÍBLIA TROUXE UM SIGNIFICADO DIFERENTE PARA PALAVRA ENGORDA...MAS O REAL SIGNIFICADO É ENGODA...ILUDI...ENGANA COM FANTASIAS...MENTIRAS...POR ISSO DISSE JESUS CRISTO: Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
João 8:44
Engorda o coração deste povo, e faze-lhe pesados os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que ele não veja com os seus olhos, e não ouça com os seus ouvidos, nem entenda com o seu coração, nem se converta e seja sarado.
Então disse eu: Até quando Senhor? E respondeu: Até que sejam desoladas as cidades e fiquem sem habitantes, e as casas sem moradores, e a terra seja de todo assolada.
E o SENHOR afaste dela os homens, e no meio da terra seja grande o desamparo.
Isaías 6:10-12
Significado de engodar no Dicionário inFormal online de Português. O que é engodar: Nutrir a esperança de alguém por meio de promessas infundadas; iludir,
DECLARAÇÃO DE JESUS CRISTO, COM RELAÇÃO A AFIRMAÇÃO DE ISAÍAS 6, 10 Cegou-lhes os olhos (QUEM? O DIABO), e endureceu-lhes o coração, A fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, E se convertam, E eu os cure (PARA IMPEDIR QUE JESUS NOS SALVE).João 12:40
Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;2 Coríntios 3:14
EM JESUS CRISTO, GRAÇA E PAZ.
VEJA QUE ESSE FOI UM COMENTÁRIO DE UMA DE MINHAS POSTAGENS!
VEJA QUE ESSA POSTAGEM É SÉRIA! E ESSE COMENTÁRIO? SERÁ QUE É TAMBÉM SÉRIO??? VEJA O LINK:

RESPOSTA: A UM COMENTÁRIO TÃO ILUSTRE DESSES, A RESPOSTA SÓ PODE SER UMA SÓ:
O LIVRO DE:
TIAGO
Caráter e objetivo da epístola
O autor deste escrito se revela uma pessoa prática, para quem a realidade da fé em Cristo deve ser demonstrada pelos atos e atitudes daqueles que a professam.
A Epístola de Tiago (= Tg) não está especialmente dedicada a doutrinar sobre questões teológicas, mas a exortar aos crentes para que sejam “praticantes da palavra e não somente ouvintes” (1.22). Conseqüentemente, a redação se caracteriza pela ênfase que põe nos diversos aspectos sobre os quais a conduta cristã deve ser baseada e nos quais vai fixando sucessivamente a atenção.
Esta carta é mais especificamente um escrito de caráter impessoal, uma instrução ética dirigida de forma geral a todas as comunidades cristãs, designadas em conjunto como “as doze tribos que se encontram na Dispersão” (1.1), título tirado da história judaica e com o qual expressa de forma figurada o novo Israel convocado por Cristo.
O que surpreende em Tiago é que somente em duas ocasiões se menciona o nome de Jesus (1.1; 2.1); e também que nada se diz acerca da sua vida, morte e ressurreição. No entanto, a fé do autor inspira todo o discurso e se faz manifesta nas referências ao “bom nome que sobre vós foi invocado” (2.7) próximo à “vinda do Senhor” (5.7-8), expectativa fervorosa da igreja dos primeiros tempos.
Uma característica da epístola é a intensidade com que nela ressoa a literatura sapiencial do Antigo Testamento (ver a Introdução a Provérbios). O tema da sabedoria, enquanto dom que procede de Deus, ocupa um lugar proeminente no pensamento de Tiago (1.5; 3.13-18), para quem ser sábio não consiste em possuir grandes conhecimentos científicos, humanísticos ou teológicos, mas sim em conduzir-se com retidão (4.17), “em mansidão de sabedoria” (3.13), de acordo com a vontade de Deus.
As exortações de Tiago, pronunciadas a partir de uma perspectiva ética da fé pessoal, recordam as de Jesus nos Sinóticos (ver a Introdução aos Evangelhos), mais especialmente em Mateus, em discursos como o Sermão do Monte (Mt 5—7). Assim sucede quando Tiago se refere à sinceridade da fé (1.22-25; 2.14-16; 3.13-18), a resistir às provações com paciência (1.2-4,12-15; 5.7-11), a não julgar os demais (2.12-13; 4.11-12), a refrear a língua (1.26; 3.1-12), a não jurar (5.12) e a perseverar na oração (5.13-18). Esses e outros ensinamentos do Senhor se encontram no contexto da epístola, provavelmente a mais próxima em todo o Novo Testamento da metodologia pedagógica dos mestres judeus.
Autor, estilo e época
Tem-se especulado muito em torno da personalidade do autor desta carta. Uma antiga tradição da Igreja o identifica com o apóstolo Tiago, figura significativa na igreja de Jerusalém (Gl 2.9,12; cf. At 12.17; 15.13; 21.18), a quem Paulo se refere como “Tiago, o irmão do Senhor” (Gl 1.19; cf. Mt 13.55; Mc 6.3), irmão também do apóstolo Judas (Jd 1.1. Ver a Introdução a Judas). Mas os dados históricos conhecidos não são suficientes para estabelecer conclusões definitivas a respeito.
O que sabemos é que o escritor da Epístola de Tiago dominava a língua grega com incomum maestria. Como obra literária, este texto é um dos mais destacados do Novo Testamento, pela sua correção gramatical, pela amplitude do seu léxico e pela riqueza das suas metáforas, exemplos, analogias e diálogos retóricos.
A redação, por outro lado, contém sinais evidentes de uma mentalidade semítica. É evidente que Tiago foi um hebreu palestino, possuidor de uma ampla formação helenística e que escreveu sobretudo para cristãos de origem judaica que viviam na Diáspora desde a destruição de Jerusalém no ano 70 (ver a Introdução ao Novo Testamento).
Esboço:
Prólogo (1.1)
1. Exortação sobre diversos temas (1.2-27)
2. Amar sem discriminar (2.1-13)
3. A fé sem obras está morta (2.14-26)
4. A língua (3.1-12)
5. A sabedoria que vem do alto (3.13-18)
6. A amizade do mundo é inimiga de Deus (4.1-10)
7. Não falar mal uns dos outros (4.11-12)
8. Deixar de lado a jactância (4.13-17)
9. Contra os ricos opressores (5.1-6)
10. Ser pacientes e orar com fé (5.7-20)
1
Prefácio e saudação
1 Tiago, a servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que se encontram na Dispersão, b saudações.
Os benefícios das provações
2 Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, c
3 sabendo que a provação da vossa fé, d uma vez confirmada, produz perseverança. e
4 Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes.
Como obter a sabedoria
5 Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida. f
6 Peça-a, porém, com fé, g em nada h duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. i
7 Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa;
8 homem de ânimo j dobre, inconstante em todos os seus caminhos.
As circunstâncias terrenas são transitórias
9 O irmão, porém, de condição humilde glorie-se na sua dignidade, l
10 e o rico, na sua insignificância, porque ele passará como a flor da erva. m
11 Porque o sol se levanta com seu ardente calor, e a erva seca, e a sua flor cai, e desaparece a formosura do seu aspecto; n assim também se murchará o o rico em seus caminhos. p
A origem do pecado
12 Bem-aventurado q o homem que suporta, com perseverança, a provação; r porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa s da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam.
13 Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém t tenta.
14 Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz.
15 Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.
A origem do bem
16 Não vos enganeis, meus amados irmãos.
17 Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança. u
18 Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, v para que fôssemos como que primícias x das suas criaturas.
A prática da palavra de Deus
19 Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. z
20 Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus.
21 Portanto, despojando-vos a de toda impureza b e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma.
22 Tornai-vos, pois, praticantes da palavra c e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.
23 Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural;
24 pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência.
25 Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, d e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.
26 Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, e antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã.
27 A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo. f
2
Não se deve fazer acepção de pessoas
1 Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, a Senhor da glória, em acepção de pessoas. b
2 Se, portanto, entrar na vossa sinagoga algum homem com anéis de ouro nos dedos, em trajos de luxo, c e entrar também algum pobre andrajoso,
3 e tratardes com deferência o que tem os trajos de luxo e lhe disserdes: Tu, assenta-te aqui em lugar de honra; e disserdes ao pobre: Tu, fica ali em pé ou assenta-te aqui abaixo do estrado d dos meus pés,
4 não fizestes distinção entre vós mesmos e não vos tornastes juízes tomados de perversos pensamentos?
5 Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, e para serem ricos em fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam?
6 Entretanto, vós outros menosprezastes o pobre. Não são os ricos que vos oprimem e não são eles que vos arrastam para tribunais? f
7 Não são eles os que blasfemam o bom nome que sobre vós g foi invocado?
8 Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo, h
fazeis bem;
9 se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo argüidos pela lei como transgressores. i
10 Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. j
11 Porquanto, aquele que disse:
Não adulterarás
também ordenou:
Não matarás. l
Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei.
12 Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade. m
13 Porque o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia. n A misericórdia triunfa sobre o juízo. o
A fé sem obras é morta
14 Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? p
15 Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano,
16 e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?
17 Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta. q
18 Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé.
19 Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e tremem.
20 Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante? r
21 Não foi por obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o altar s o próprio filho, Isaque?
22 Vês como a fé operava juntamente com as suas obras; com efeito, foi pelas obras que a fé se consumou,
23 e se cumpriu a Escritura, a qual diz:
Ora, Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça; t
e:
Foi chamado amigo de Deus. u
24 Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente.
25 De igual modo, não foi também justificada por obras a meretriz Raabe, quando acolheu os emissários e os fez partir por outro caminho? v
26 Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta. x
3
Os pecados da língua e o dever de refreá-la
1 Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, a sabendo que havemos de receber maior juízo.
2 Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo.
3 Ora, se pomos freio na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro.
4 Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro.
5 Assim, também a língua, b pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva!
6 Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, c como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno. d
7 Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; e
8 a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. f
9 Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. g
10 De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim.
11 Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso?
12 Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce. h i
A sabedoria lá do alto j
13 Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras.
14 Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade.
15 Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca.
16 Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins.
17 A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento.
18 Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz.
4
A origem das contendas
1 De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?
2 Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis;
3 pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres.
4 Infiéis, a não compreendeis que a amizade do mundo b é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
5 Ou supondes que em vão afirma a Escritura:
É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós? c
6 Antes, ele dá maior graça; pelo que diz:
Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. d
7 Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. e
8 Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. f Purificai as mãos, g pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, h limpai o coração.
9 Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria, em tristeza.
10 Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará. i
A maledicência é condenada
11 Irmãos, não faleis mal uns dos outros. j Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz.
12 Um só é Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer; tu, porém, quem és, que julgas o próximo? l
A falibilidade dos projetos humanos
13 Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros.
14 Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? m Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. n
15 Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo.
16 Agora, entretanto, vos jactais das vossas arrogantes pretensões. Toda jactância semelhante a essa é maligna.
17 Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando. o
5
Deus condena as riquezas mal adquiridas e mal empregadas a
1 Atendei, agora, ricos, chorai lamentando, por causa das vossas desventuras, que vos sobrevirão.
2 As vossas riquezas estão corruptas, e as vossas roupagens, comidas de traça;
3 o vosso ouro e a vossa prata foram gastos de ferrugens, e a sua ferrugem há de ser por testemunho contra vós mesmos e há de devorar, como fogo, b as vossas carnes. Tesouros acumulastes nos últimos dias.
4 Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos. c
5 Tendes vivido regaladamente sobre a terra; tendes vivido nos prazeres; tendes engordado o vosso coração, em dia de matança; d
6 tendes condenado e matado o justo, sem que ele vos faça resistência. e
A necessidade, bênçãos e exemplo da paciência
7 Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. f
8 Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima. g
9 Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas. h
10 Irmãos, tomai por modelo no sofrimento e na paciência os profetas, os quais falaram em nome do Senhor.
11 Eis que temos por felizes os que perseveraram firmes. Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; i porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo. j
O juramento proibido e o proceder cristão em várias experiências da vida
12 Acima de tudo, porém, meus irmãos, não jureis nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outro voto; antes, seja o vosso sim sim, e o vosso não não, para não cairdes em juízo. l
13 Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores.
14 Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, m e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, n em nome do Senhor.
15 E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. o
16 Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. p Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.
17 Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, q não choveu.
18 E orou, de novo, e o céu deu chuva, r e a terra fez germinar seus frutos.
19 Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter,
20 sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados. s

cf. conferir
a a 1.1 Tiago: Ver a Introdução.
b b 1.1 Às doze tribos que se encontram na Dispersão (gr. diáspora): palavra que, no seu sentido literal, designa os judeus que ficaram espalhados entre as nações após o cativeiro babilônico. Aqui, abrange os crentes em Cristo espalhados pelo mundo, incluindo os de procedência judaica.
c c 1.2 Provações: Ver Tg 1.12-14, n.
d d 1.3 Fé: Aqui, se entende sobretudo como constância ou fidelidade na conduta ditada pelo evangelho. Em outros lugares da epístola, esta palavra é usada com matizes diferentes. Cf. Tg 1.6 e ver 2.14, n.
e e 1.2-3 Rm 5.3-5; 1Pe 1.6-7.
f f 1.5 Tg 3.13-17; cf. 1Rs 3.7-12; Pv 1—9 e ver a Introdução.
g g 1.6 Orar com fé implica em fazê-lo com plena confiança na fidelidade e na bondade do Senhor. Ver Tg 1.3, n. e 2.14, n.
h h 1.5-6 Mc 11.24; Jo 16.23-24.
i i 1.6 Cf. Ef 4.14.
j j 1.8 De ânimo dobre: Isto é, quem hoje pensa uma coisa e amanhã outra. Refere-se àqueles que balançam entre dois modos contraditórios de se comportar. Este é um tema de destaque em Tg (Cf. 2.4,9-10,26; 4.8; cf. também 1Rs 18.21; Os 10.2).
l l 1.9 Cf. Jr 9.23-24; Lc 6.20.
m m 1.9-10 O autor ensina que as diferentes condições sociais não criam superioridade ou inferioridade dentro das comunidades cristãs, porque esses valores não são os que contam diante de Deus. Tiago continua a tradição do AT e o ensino de Jesus (cf. Pv 22—23; Am 8.4-7; Mt 5.3,5; Lc 6.20,24).
n n 1.10-11 Is 40.6-7; citado também em 1Pe 1.24-25.
o o 1.11 Se murchará: Aplica-se ao rico a imagem da erva e da flor.
p p 1.11 Em seus caminhos: Pode ser traduzido também como no curso da sua vida.
q q 1.12 Usa-se aqui a forma literária da “bem-aventurança”; ver Mt 5.3-12, n.
r r 1.12-14 A mesma palavra grega traduzida em 1.12 como provação pode ser traduzida também como tentação (ver Mt 6.13, nota r.). O autor joga aqui com ambos os sentidos.
s s 1.12 Coroa: Ver 1Co 9.25, nota t; 2Tm 4.8, n.; cf. também 1Pe 5.4; Ap 2.10.
t t 1.13 Embora muitos textos da Bíblia insistam em que Deus é a causa de tudo (cf. Êx 4.21; Rm 9.18), Tiago esclarece que Deus não induz ninguém a fazer o mal.
u u 1.17 Cf. Nm 23.19; Ml 3.6. Alusão às mudanças de posição e de luminosidade dos astros.
v v 1.18 A palavra da verdade: Sl 119.43; Ef 1.13; Cl 1.5; 1Pe 1.23-25.
x x 1.18 Primícias: Jr 2.3; Ap 14.4.
z z 1.19 Pv 13.3; 15.1; Ec 7.9.
a a 1.21 Despojando-vos: Ver Rm 13.12, nota j.
b b 1.21 Cl 3.8-10; 1Pe 2.1.
c c 1.22 Tema de destaque que se desenvolve em Tg 2.14-26; cf. Ed 7.10; Mt 7.21,24-27; Lc 11.28.
d d 1.25 Esta lei é o evangelho enquanto leva à perfeição a lei do AT. A perspectiva de Paulo em Rm 8.2 é diferente.
e e 1.26 Tema muito freqüente na literatura sapiencial. Cf. Sl 34.13; Pv 18.21.
f f 1.27 Os dois temas do v., isto é, a ajuda aos órfãos e às viúvas e o não manchar-se com a maldade do mundo, dirigem o leitor aos caps. 2 e 4 respectivamente. Cf. Is 1.16-17.
a a 2.1 Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória: Ver 1Co 2.8, n.
b b 2.1 Lv 19.15; Pv 28.21.
c c 2.2-3 Os ricos mencionados em 2.2-3,6; 5.1 são, provavelmente, pagãos (cf. 2.7).
d d 2.2-3 Em termos muito enérgicos, estes vs. condenam a discriminação em favor dos ricos e contra os pobres, já que essa atitude é contrária à lei do evangelho. Ver Tg 1.9-10, n.
e e 2.5 Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres: Cf. Lc 6.20 e também Is 66.2.
f f 2.6 A respeito dos que oprimem os pobres, ver as referências em 5.1-6, n.
g g 2.7 Blasfemam: Ou desonram. O nome é o de Jesus Cristo, que foi invocado sobre os cristãos no momento do batismo (cf. At 2.38; 10.48). Os ricos que falam mal do bom nome são pagãos.
h h 2.8 Lv 19.18. Cf. o uso da mesma citação feito por Jesus (Mt 22.39-40) e por Paulo (Rm 13.9-10).
i i 2.9 Cf. Dt 1.17.
j j 2.10 Cf. Mt 5.19.
l l 2.11 Êx 20.13-14; Dt 5.17-18; cf. Mt 5.21-22.
m m 2.12 Lei da liberdade: Ver Tg 1.25, n.
n n 2.13 Cf. Mt 6.14-15; 18.23-35.
o o 2.13 A misericórdia triunfa sobre o juízo: Cf. Mt 5.7; 7.2.
p p 2.14 Aqui, se refere a uma fé que consiste na mera aceitação intelectual e teórica das verdades religiosas, sem chegar a ser obediência prática a Deus. A essa fé apenas teórica Tiago contrapõe não algumas obras sem fé, mas uma fé viva, que se manifesta com as obras. Cf. Mt 7.21; Gl 5.6; Tg 1.22 e ver Tg 1.3, n.
q q 2.15-17 Cf. 1Jo 3.17.
r r 2.20 Inoperante: Outros manuscritos dizem: morta.
s 2.21 Gn 22.1-14; Hb 11.17.
t t 2.23 Gn 15.6. O autor reflete o ensinamento tradicional judaico em torno da fidelidade ou da fé (a palavra grega é a mesma) de Abraão (Gn 22). Cf. Hb 11.8-11,17-19.
u u 2.23 Amigo de Deus: Cf. 2Cr 20.7; Is 41.8.
v v 2.25 Js 2.1-21; 6.17; cf. Hb 11.31, que também reconhece a ação de Raabe como prova da sua fé.
x x 2.26 Cf. Tg 2.17,20.
a a 3.1 Cf. 1Co 12.28-29.
b b 3.5 A língua: Ver 1.26, n.
c c 3.6 Pv 16.27.
d d 3.6 Inferno: Gr. geena; ver Mc 9.43, nota z.
e e 3.7 Gn 1.26; 9.2.
f f 3.8 Cf. Sl 140.3, citado também em Rm 3.13.
g g 3.9 Gn 1.26-27.
h h 3.12 Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce: Outros manuscritos dizem: Do mesmo modo, nenhuma fonte pode dar água salgada e doce.
i i 3.12 Cf. Mt 7.16-18; Lc 6.43-45.
j j 3.13-18 Cf. Tg 1.5. A sabedoria é percebida aqui, seguindo a tradição bíblica, como o saber ordenar toda a vida de acordo com a vontade de Deus. Cf. Jó 28; Pv 1—9.
a a 4.4 Infiéis: Nos livros proféticos do AT, a infidelidade matrimonial simboliza a infidelidade a Deus por parte da nação de Israel, vista como esposa do Senhor (Is 1.21; Jr 3.6-10,20; Ez 16; Os 2.2; 9.1).
b b 4.4 Amizade do mundo: Ver Jo 1.10, n.; cf. Rm 8.7; 1Jo 2.15-16.
c c 4.5 Referência a um texto desconhecido. O sentido mais provável é que Deus tem amor zeloso pelo ser humano (cf. Êx 20.5; Dt 4.24; Zc 8.2). Outra tradução menos provável é: “O espírito (humano) que Deus pôs dentro de nós tem desejos invejosos”.
d d 4.6 Pv 3.34 (Gr.); citado também em 1Pe 5.5 (cf. Tg 4.10; Mt 23.12).
e e 4.7 1Pe 5.8-9.
f f 4.8 Zc 1.2-3; Ml 3.7.
g g 4.8 Sl 24.4; Is 1.15-16.
h h 4.8 Vós que sois de ânimo dobre: Ver Tg 1.8, n.
i i 4.10 Ver referências em 4.6, n.
j j 4.11 Provável alusão a Lv 19.16.
l l 4.11-12 Cf. Mt 7.1-2; Lc 6.37-38; Rm 14.4.
m m 4.13-14 Vós não sabeis... Que é a vossa vida?: Outra tradução possível: E nem sequer sabeis o que se passará amanhã, nem o que será da vossa vida! Cf. Pv 27.1.
n n 4.14 Cf. Jó 7.7; Sl 39.5; 102.3; 144.4.
o o 4.17 Cf. Lc 12.47.
a a 5.1-6 Cf. Is 3.14-15; 10.1-4; Jr 5.26-29; Am 2.6-7; Lc 6.24.
b b 5.3 Refere-se ao dia do juízo final, quando para nada servirão os bens materiais.
c c 5.4 Alusão a Lv 19.13. Cf. Dt 24.14-15; Jr 22.13.
d d 5.5 Cf. Jr 12.3; 25.34.
e e 5.6 Pv 1.11-13.
f f 5.7 As primeiras e as últimas chuvas: As temporadas de chuvas; isto é, as de outono e primavera, respectivamente (Dt 11.14; Jr 5.24).
g g 5.8 Alusão à vinda gloriosa do Senhor: Mt 24.30; 1Ts 4.13-17.
h h 5.9 O juiz pode ser Cristo (v. 8; cf. Mt 25.31; At 10.42) ou Deus mesmo (4.12; cf. Rm 2.16; Hb 12.23).
i i 5.11 Jó 1.21-22; 2.10; 42.10-17.
j j 5.11 Êx 34.6; Sl 103.8; 111.4.
l l 5.12 Cf. Mt 5.34-37.
m m 5.14 Presbíteros: Isto é, os que presidem na comunidade; ver At 11.30, n.
n n 5.14 O óleo (ou azeite de oliva) era usado como medicamento (cf. Lc 10.34); aqui, se trata de um ato que se realiza em nome do Senhor, acompanhado da oração, para obter do Senhor a cura do enfermo (cf. Mc 6.13) e o perdão dos pecados (cf. Mt 9.1-8).
o o 5.15 Cf. Mc 16.18.
p p 5.16 Cf. Pv 28.13.
q q 5.17 1Rs 17.1; 18.1; Lc 4.25.
r r 5.18 1Rs 18.42-45.
s s 5.20 Multidão de pecados: Provavelmente, deva ser entendido em sentido geral, sem especificar de quem são. Cf. Pv 10.12; 1Pe 4.8.
Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, S. Tg 5:20
06-Ya'akov Capítulo : 1

1 Ya'akov, servo de Elohim e do Senhor Yeshua HaMashiach, às doze tribos que estão dispersas entre as
nações: Shalom!
2 Meus irmãos, que toda a alegria seja com vocês quando passardes por muitas e variadas provações,
3 sabendo que a provação da vossa fé produz a perseverança;
4 e a perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa
alguma.
5 Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Elohim, que a todos dá liberalmente e não censura,
e ser-lhe-á dada.
6 Peça-a, porém, com fé, não vacilando ; pois aquele que vacila é semelhante à onda do mar, que é
sublevada e agitada pelo vento.
7 Não pense tal homem que receberá de יהוה alguma coisa,
8 homem vacilante que é, e inconstante em todos os seus caminhos.
9 Mas o irmão de condição humilde glorie-se na sua exaltação,
10 e o rico no seu abatimento; porque ele passará como a flor da erva.
11 Pois o sol se levanta em seu ardor e faz secar a erva; a sua flor cai e a beleza do seu aspecto morre;
assim murchará também o rico em seus caminhos.
12 Bendito o homem que suporta a provação; porque, depois de provado, receberá a coroa da vida, que
Elohim prometeu aos que o amam.
13 Ninguém, sendo tentado, diga: Sou tentado por Elohim; porque Elohim não pode ser tentado pelos males
e ele a ninguém tenta.
14 Cada um, porém, é tentado, quando atraído e arrastado pela sua própria cobiça;
15 então a cobiça, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
16 Não vos enganeis, meus amados irmãos.
17 Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança
nem sombra de variação.
18 Segundo a sua própria vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que
primícias das suas criaturas.
19 Sabei isto, meus amados irmãos: Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se
irar.
20 Porque a ira do homem não opera a justiça de Elohim.
21 Pelo que, despojando-vos de toda sorte de imundícia e de todo vestígio do mal, recebei com mansidão a
palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar as suas almas.
22 E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.
23 Pois se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor, é semelhante a um homem que observa no espelho
o seu rosto natural;

24 porque se observa a si mesmo e vai-se, e logo se esquece de como era.
25 Entretanto aquele que atenta bem para a Torá perfeita, a da liberdade, e nela persevera, não sendo
ouvinte esquecido, mas executor da obra, este será bendito no que fizer.
26 Se alguém acha que serve a Elohim e não refreia a sua língua, mas engana o seu coração, o seu serviço
é vão.
27 O serviço puro e imaculado diante de Elohim Avinu é este: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições
e guardar-se isento da corrupção do mundo.

06-<h1>Ya'akov</h1> Capítulo : 1 Página 2 de 2
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06-Ya'akov Capítulo : 2

1 Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Yeshua HaMashiach, Senhor da glória, fazendo acepção
de pessoas.
2 Porque, se entrar na vossa sinagoga algum homem com anéis de ouro e com trajes esplêndidos, e entrar
também algum pobre com traje sórdido.
3 e atentardes para o que vem com traje esplêndido e lhe disserdes: Senta-te aqui num lugar de honra; e
disserdes ao pobre: Fica em pé, ou senta-te abaixo do escabelo dos meus pés,
4 não fazeis, por acaso, distinção entre vós mesmos e não vos tornais separadores por razões malignas?
5 Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Elohim os que são pobres quanto ao mundo, mas ricos na fé,
para fazê-los herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?
6 Mas vós desonrastes o pobre. Por acaso não são os ricos os que se levantam contra vós? E não vos
arrastam aos tribunais?
7 Não blasfemam eles o Bom Nome que é pronunciado sobre vós?
8 Todavia, se nisto estais cumprindo a Torá de Elohim, como está escrito: Amarás ao teu próximo como a ti
mesmo, fazeis bem.
9 Mas se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo por isso condenados pela Torá como
transgressores da Torá.
10 Pois qualquer que guardar toda a Torá, mas em uma [mitsvá] ofende, é culpado de [transgredir] toda a
Torá.
11 Porque o mesmo que disse: Não roubarás; também disse: Não adulterarás. Ora, se não cometes
adultério, mas rouba, te hás tornado transgressor da Torá.
12 Falai de tal maneira e de tal maneira procedei, como havendo de ser julgados pela Torá da liberdade.
13 Porque o juízo será sem misericórdia para aquele que não usou de misericórdia. Sede exaltados pela
misericórdia sobre o juízo.
14 Que proveito há, meus irmãos se alguém disser que tem fé e não tiver obras? Por acaso essa fé pode
salvá-lo?
15 Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano.
16 e algum de vós lhes disser: Ide no shalom, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas
necessárias para o corpo, que proveito há nisso?
17 Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma.
18 Mas dirá alguém: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me a tua fé sem as obras, e eu te mostrarei a
minha fé pelas minhas obras.
19 Crês tu que Elohim é um só? Fazes bem; os demônios também o crêem, e estremecem.
20 Mas queres saber, ó homem fraco, que a fé sem as obras é morta?
21 Por acaso não foi pelas obras que Avraham Avinu foi justificado quando ofereceu sobre o altar seu filho
Yits'chak?
22 Vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada;

23 e se cumpriu a passagem no Tanach que diz: E creu Avraham a Elohim, e isso lhe foi reconhecido como
justiça, e foi chamado amigo de Elohim.
24 Vedes então que é pelas obras que o homem é justificado, e não somente pela fé.
25 E de igual modo não foi a prostituta Rachav também justificada pelas obras, quando acolheu os espias, e
os fez sair por outro caminho?
26 Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.

06-Ya'akov Capítulo : 2 Página 2 de 2
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06-Ya'akov Capítulo : 3

1 Meus irmãos, que não haja no meio de vós muitos mestres, sabendo que receberemos uma condenação
maior.
2 Pois todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, esse é homem perfeito, e
capaz de refrear também todo o corpo.
3 Ora, se pomos freios na boca dos cavalos, para que nos obedeçam, então conseguimos dirigir todo o seu
corpo.
4 Vede também os navios que, embora tão grandes e levados por impetuosos ventos, com um pequenino
leme se voltam para onde quer o impulso do timoneiro.
5 Assim também a língua é um pequeno membro, e se gaba de grandes coisas. Também quão grande
floresta um tão pequeno fogo incendeia.
6 A língua também é um fogo; um mundo de pecado, como uma floresta é a língua colocada entre os nossos
membros, contamina todo o corpo, e inflama o curso das nossas gerações, que corre como uma roda, e
também se inflama com fogo.
7 Pois toda espécie tanto de feras, como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se doma, e tem
sido domada pelo gênero humano;
8 mas a língua, nenhum homem a pode domar. É um mal irrefreável; está cheia de veneno mortal.
9 Com ela bendizemos a יהוה Avinu, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Elohim.
10 Da mesma boca vem bênção e maldição. Não convém, meus irmãos, que se faça assim.
11 Por acaso a fonte deita da mesma abertura água doce e água amarga?
12 Meus irmãos, pode acaso uma figueira produzir azeitonas, ou uma videira figos? Nem tampouco pode
água salgada se tornar água doce.
13 Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom procedimento as suas obras em mansidão
de sabedoria.
14 Mas, se tendes amargo ciúme e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais
contra a verdade.
15 Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
16 Porque onde há ciúme e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra má.
17 Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, e cheia de shalom, humildade, e obediência, e é
sem divisões, e não aceita a hipocrisia.
18 Ora, os frutos da justiça são semeados em silêncio pelos pacificadores.

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06-Ya'akov Capítulo : 4

1 De onde vêm as guerras e disputas entre vós? Por acaso não vêm disto, dos seus prazeres, que nos seus
membros guerreiam?
2 Cobiçais e nada tendes; logo matais. Invejais, e não podeis alcançar; logo combateis e fazeis guerras.
Nada tendes, porque não pedis.
3 Pedis e não recebeis, porque pedis com maldade, para o gastardes em seus prazeres.
4 adúlteros, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Elohim? Portanto qualquer que quiser
ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Elohim.
5 Ou pensais que em vão diz o Tanach que o desejo de cobiça é contra a Ruach que habita em nós?
6 Todavia, dá maior graça. Portanto diz: Elohim humilha aos soberbos; dá, porém, graça aos humildes.
7 Sujeitai-vos, pois, a Elohim; mas resisti a Satan, e ele fugirá de vós.
8 Chegai-vos para Elohim, e ele se chegará para vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de alma dividida,
purificai os corações.
9 Senti as suas misérias, lamentai e chorai; torne-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria em tristeza.
10 Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.
11 Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da Torá,
e julga a Torá; ora, se julgas a Torá, não és observador da Torá, mas juiz.
12 Há um só legislador e juiz, aquele que pode salvar e destruir; tu, porém, quem és, que julgas ao próximo?
13 Mas o que dizer dos que dizem: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá passaremos um ano,
negociaremos e ganharemos.
14 No entanto, não sabem o que acontecerá amanhã. Que é a nossa vida? Somos um vapor que aparece
por um pouco, e logo se desvanece.
15 Em lugar disso, deveriam dizer: Se יהוה quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo.
16 Mas agora eles se gloriam em seu orgulho; toda arrogância tal como esta é maligna.
17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.

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06-Ya'akov Capítulo : 5

1 Ó homens ricos, chorai e pranteai, por causa das desgraças que vos sobrevirão.
2 As suas riquezas estão corrompidas e fedem, e as suas vestes estão roídas pela traça.
3 O vosso ouro e a vossa prata estão enferrujados; e a ferrugem deles dará testemunho contra vós, e
devorará a vossa carne. Guardastes fogo para vós para os úúltimos dias.
4 Eis que o salário que fraudulentamente retivestes aos trabalhadores que ceifaram os seus campos clama,
e os clamores dos ceifeiros têm chegado aos ouvidos de יהוה Tseva'ot.
5 Deliciosamente vivestes sobre a terra, e vos agradastes; e nutristes os seus corpos para o dia da matança.
6 Condenastes e matastes o justo; ele não vos resiste.
7 Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda de יהוה. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra,
aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas.
8 Sede vós também pacientes; fortalecei os seus corações, porque a vinda do Senhor está próxima.
9 Não vos queixeis, irmãos, uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está à porta.
10 Irmãos, tomai como exemplo de sofrimento e paciência os profetas que falaram em nome de יהוה.
11 Eis que chamamos benditos os que suportaram aflições. Ouvistes da paciência de Yov, e vistes o fim que
יהוה lhe deu, porque יהוה é cheio de misericórdia e compaixão.
12 Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer outro
juramento; seja, porém, o vosso sim, sim, e o vosso não, não, para não cairdes em condenação.
13 Está aflito alguém entre vós? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.
14 Está doente algum de vós? Chame os anciãos da Kehilá, e estes orem sobre ele, ungido-o com óleo em
nome do Senhor;
15 e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão
perdoados.
16 Confessai, portanto, os seus pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A
súplica de um justo pode muito na sua atuação.
17 Eliyahu era homem de sofrimento como nós, e orou com fervor para que não chovesse, e por três anos e
seis meses não choveu sobre a terra.
18 E orou outra vez e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.
19 Meus irmãos, se alguém dentre vós se desviar da verdade e alguém o fizer voltar,
20 sabei que aquele que fizer voltar um pecador do erro do seu caminho salvará da morte uma alma, e
cobrirá a multidão dos pecados dele.

06-Ya'akov Capítulo : 5 Página 1 de 1
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DEIXA SÓ EU LHE DIZER UMA COISA SOBRE PREFETA:

Profecia, profeta

[AT]

(a). Aplicado a diversas pessoas:

– Abraão Gn 20.7*.

– Moisés Dt 18.15.

– Samuel 1Sm 3.20.

– Natã 2Sm 7; 12.1-25.

– O profeta anunciado Dt 18.15-22.

– Diversos Jz 6.8; 1Rs 11.29; 13; 16.1-7; 18.4.

Ver também Elias; Eliseu e todos os livros proféticos e Introdução aos Livros Proféticos.

(b). Falsos profetas Dt 13.1-5; 18.20-22; 1Rs 18.20-40; Jr 23.21-32.

[NT]

(a). Do Antigo Testamento Mt 1.22; 22.40; 23.29-37; At 3.24-25; Rm 1.2; 3.21; 2Pe 1.19-21.

(b). O profeta que haveria de vir Jo 1.21*.

(c). Título dado a João Batista Lc 1.76; 7.26.

(d). Título dado a Jesus Mt 21.11,46; Mc 6.15; Lc 7.16; Jo 1.21*; 4.19; 6.14; 9.17; At 3.22-23.

(e). Cumprimento das profecias Mt 1.22*; Rm 1.2.

(f). Profetas do Novo Testamento Lc 2.36; At 11.27; 13.1; 21.10-11; 1Co 12.28-29; 14.1*,29,32-33; Ef 2.20; 3.5; 4.11; Ap 11.10,18; 22.19.

(g). Outros Tt 1.12*.

(h). Falsos profetas Mt 7.15; 24.11; 2Pe 2.1; 1Jo 4.1; Ap 13.11-12*.
AT Antigo Testamento
NT Novo Testamento
Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005
LIVROS PROFÉTICOS
Lugar no cânon
A segunda das três grandes seções em que se divide a Bíblia Hebraica é a chamada de os Profetas (hebr. nebiim), por sua vez, subdividida em dois grupos: Profetas anteriores e Profetas posteriores. Diferentemente das nossas Bíblias atuais, entre as quais se conta a presente edição, a Bíblia Hebraica considera proféticos e assim cataloga no grupo dos “anteriores” seis livros de caráter histórico: Josué, Juízes, 1 e 2Samuel, 1 e 2Reis. O conjunto dos posteriores é formado por Isaías, Jeremias, Ezequiel e os Doze profetas menores, assim nomeados não porque o seu conteúdo seja de menor importância, mas porque são notavelmente menores que os escritos dos “três grandes profetas”. Por outro lado, enquanto que o índice da LXX (que é o adaptado pela Almeida) inclui Lamentações e Daniel entre os livros proféticos, a Bíblia Hebraica os coloca na terceira seção, entre os Escritos (ketubim).
Os profetas e a sua mensagem
Profeta é uma palavra derivada do vocábulo grego profetés, composto pela preposição pro, que tem valor locativo e equivale a “diante de”, “na presença de”, e o verbo femí, que significa “dizer” ou “anunciar”. Na LXX, encontramos profetés como tradução da palavra hebraica nabí, relacionada esta última a várias outras semíticas cujo sentido principal é anunciar ou comunicar alguma mensagem.
Em âmbitos alheios ao texto da Bíblia, é freqüente dar o nome de profeta a alguém que transmite mensagens da parte de alguma divindade ou que se dedica à adivinhação do futuro. Porém, se se restringe o uso da palavra ao seu sentido bíblico, profeta é especialmente alguém a quem Deus escolhe e envia como o seu porta-voz, seja diante do povo ou de uma ou várias pessoas em particular. Não se trata, pois, na Bíblia, de adivinhos, magos, astrólogos ou futurólogos entregues a predizer acontecimentos futuros, mas de mensageiros do Deus de Israel, enviados para proclamar a sua palavra em precisos momentos históricos. Em certas ocasiões, a mensagem profética se referia a algum evento futuro, porém sempre vinculada a uma situação concreta e imediata na qual surgia a profecia (cf. p. ex., Is 7.1-25). Para descreverem o fato histórico, estão destinadas certas passagens que, na maioria dos livros, contemplam acontecimentos bem conhecidos e datados (p. ex., Jr 1.3, a conquista de Jerusalém; Ez 1.1-3, a deportação para a Babilônia; Is 1.1, Os 1.1, cronologias reais). Para se compreender o profundo sentido da palavra de Deus transmitida pelos profetas, deve-se prestar máxima atenção ao contexto histórico em que foi originalmente proclamada. Somente dessa forma será possível também atualizar a mensagem profética e aplicar o seu ensinamento às necessidades e circunstâncias do momento atual.
Os profetas nos textos históricos
A figura do profeta freqüentemente ocupa um lugar importante nos livros narrativos da Bíblia. Tal é o caso de Samuel, Natã, Elias e Eliseu, os quais tiveram uma significação especial na história de Israel. Porém, juntamente com eles, aparecem também outros profetas, homens e mulheres cujos nomes, em geral, são menos familiares ao leitor, como, p. ex., Aías, de Siló (1Rs 14.2-18); Débora (Jz 4.4—5.31); Gade, “vidente de Davi” (2Sm 24.11-14,18-19); Hulda (2Rs 22.14-20); Miriã, a irmã de Moisés e Arão (Êx 15.20-21); Micaías, filho de Inlá (1Rs 22.7-28). Esses relatos, às vezes, conservam palavras ou cantos dos profetas (p. ex., 1Sm 8.11-18; 2Sm 7.4-16), ainda que a atenção do texto esteja voltada em geral para realçar a importância do ministério profético em circunstâncias decisivas da história de Israel (p. ex., 1Rs 18).
A mensagem dos profetas
Os profetas habitualmente introduzem as suas mensagens mediante fórmulas expressivas como “Assim diz o Senhor ”, “Palavra do Senhor que veio a...” ou outras semelhantes; e, freqüentemente, apresentam-se a si mesmos como enviados de Deus e investidos de autoridade para proclamar a sua palavra. Essa certeza pessoal de terem sido divinamente escolhidos para comunicar determinadas mensagens é um sinal característico da consciência profética. Assim, Isaías, que responde ao chamado do Senhor: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6.8); ou Jeremias, que escuta a voz do Senhor: “Eis que ponho na tua boca as minhas palavras” (Jr 1.9); ou Ezequiel, que ouve a ordem de Deus: “Vai, entra na casa de Israel e dize-lhe as minhas palavras” (Ez 3.4); ou Amós, que se sente separado das suas tarefas pastoris e transforma-se em porta-voz de Deus: “Vai e profetiza ao meu povo de Israel” (Am 7.15).
A literatura profética
A literatura produzida pelo profetismo israelita na sua comunicação da palavra de Deus é rica em formas e estilos. Nela, estão visões (Jr 1.11-13; Am 7.1-9; 8.1-3; 9.1-4), hinos e salmos (Is 12.1-6; 25.1-12; 35.1-10), orações (Jn 2.2-10; Hc 3.2-19), reflexões de caráter sapiencial (Is 28.23-29; cf. Am 3.3-8) e temas alegóricos (Is 5.1-7) ou simbólicos (Is 20.1-6; Jr 13.1-14; Os 1—3). Significações particulares revestem os textos vocacionais, nos quais se descreve a situação em cujo meio Deus chama o profeta para exercer a sua atividade (Is 6.1-13; Jr 1.4-10; Ez 1.1—3.27; Os 1.1—3.5). Em relação à freqüência de aparições, as mensagens que mais se empregam são as que se referem à salvação ou ao juízo e à condenação. No primeiro caso, proclamam o amor, a misericórdia e a disposição perdoadora e restauradora de Deus em favor de seu povo (cf. Is 4.3-6; Jr 31.31-34; Ez 37.1,14). No segundo caso, os discursos sobre temas condenatórios — que, às vezes, começam com uma figura imprecatória como “Ai de... !” — primeiro denunciam os pecados cometidos pelas pessoas, seja por um ou vários indivíduos (cf. Is 22.15-19; Jr 20.1-6; Ez 34.1-10), pelas nações pagãs (cf. Am 1.3—2.3) ou pela nação israelita como um todo (cf. Is 5.8-30; Am 2.6-16); e, em continuação, anunciam o castigo correspondente.
O Deus que os profetas pregam é um Deus exigente, que põe descoberto e faz justiça com extrema severidade ao pecado do seu povo eleito; um Deus justo e santo que, por isso mesmo, não tolera a mentira, nem a idolatria, nem a injustiça, em nenhuma das suas manifestações. Porém, ao mesmo tempo, é um Deus cheio de compaixão, cuja glória consiste em revelar-se como libertador e salvador; um Deus que quer beneficiar, com o seu favor e dons, a todos os seres humanos e não somente ao povo de Israel. E assim chegará o dia em que, ao ver a libertação desse povo que parecia perdido e sem remédio, todas as nações reconhecerão que o seu Deus é o único Deus e dirão: “Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas” (Is 2.3; cf. Ez 36.23,36; 37.28; 39.7-8).

PROFETAS DA BÍBLIA
Profeta
Data aproximada de sua
atividade profética
Referências
Abraão
1850 a.C.
Gn 20.7
Moisés
1350-1220 a.C.
Nm 12; Dt 18.15-22
Miriã, irmã de Moisés
Êx 15.20
Débora
1130 a.C.
Jz 4—5
Samuel
1040 a.C.
1Sm 3.20; 9.9-14
Gade
1010-970 a.C.
1Sm 22.5; 2Sm 24.11
Natã
1010-970 a.C.
2Sm 7.2-16; 12.1-14; 1Rs 1.10-14
Aías
940 a.C.
1Rs 11.29-39
Semaías
927 a.C.
2Cr 12.5-8
Ido
2Cr 12.15
Azarias
896 a.C.
2Cr 15.1-8
Jeú (filho de Hanani)
886 a.C.
1Rs 16.7
Elias
865 a.C.
1Rs 17.1—2Rs 2.12
Eliseu
850 a.C.
1Rs 19.19—2Rs 13.25
Jonas, filho de Amitai
785 a.C.
Ver Introdução a Jonas
Amós
750 a.C.
Ver Introdução a Amós
Oséias
750 a.C.
Ver Introdução a Oséias
Isaías
740 a.C.
Ver Introdução a Isaías
Miquéias
740 a.C.
Ver Introdução a Miquéias
Odede
737-732 a.C.
2Cr 28.9-11
Sofonias
630 a.C.
Ver Introdução a Sofonias
Jeremias
627 a.C.
Ver Introdução a Jeremias
Hulda
2Rs 22.14-20
Urias
622 a.C.
Jr 26.20
Naum
612 a.C.
Ver Introdução a Naum
Habacuque
605 a.C.
Ver Introdução a Habacuque
Ezequiel
593 a.C.
Ver Introdução a Ezequiel
Ageu
520 a.C.
Ver Introdução a Ageu
Zacarias
520 a.C.
Ver Introdução a Zacarias
Malaquias
450 a.C.
Ver Introdução a Malaquias
Obadias
450 a.C.
Ver Introdução a Obadias
Joel
450 a.C. ?
Ver Introdução a Joel
João Batista
30-31 d.C.
Mt 11.2-14; Lc 7.18-28
Ágabo
60 d.C.
At 11.28; 21.10
Ver também a Cronologia Bíblica do AT e Profecia na Concordância Temática.
A influência dos profetas
Os profetas exerceram uma influência decisiva tanto na religião de Israel quanto posteriormente no Cristianismo. Contudo, foram bem menos as ocasiões em que os primeiros destinatários da mensagem prestaram a devida atenção (cf. Ag 1.2-15). Pelo contrário, segundo o testemunho dos próprios textos bíblicos, a princípio faziam-se de surdos à voz dos profetas, as suas palavras caíam no vazio ou eram rechaçadas sem terem obtido a resposta requerida. Mais ainda, quando a comunicação profética molestava os ouvidos dos seus receptores, estes tratavam freqüentemente de fazer calar o mensageiro de Deus. Como diz Isaías: “Porque povo rebelde é este, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a lei do Senhor. Eles dizem aos videntes: Não tenhais visões; e aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, profetizai-nos ilusões;... não nos faleis mais do Santo de Israel” (Is 30.9-11); e Amós acusa Israel: “Aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizeis” (Am 2.12; cf. 7.10-13).
Quando os intentos de fazer calar a mensagem profética se chocavam contra a fidelidade do profeta à palavra de Deus (cf. Jr 20.9), os ataques se dirigiam contra os próprios mensageiros, alegando que os seus anúncios tardavam muito em cumprir-se. Por isso, Isaías reprova o ceticismo dos seus ouvintes, que reclamavam: “Apresse-se Deus, leve a cabo a sua obra, para que a vejamos; aproxime-se, manifeste-se o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos” (Is 5.19; cf. 28.9-10); e o mesmo faz Ezequiel aos que diziam: “Prolongue-se o tempo, e não se cumpra a profecia?” (Ez 12.22; cf. 2.3,7; 12.26-28; 33.30-33).
Jesus conhecia os valores e o profundo significado do profetismo de Israel e também as dificuldades que rodeavam a existência dos profetas enviados por Deus. Por isso, deu testemunho de que o profeta não tem honra na sua própria terra (Jo 4.44) e, em certa ocasião, declarou isso para mostrar que o profeta não tem honra na sua própria terra, nem entre os seus parentes, nem mesmo em sua casa (Mc 6.4). Porém a mensagem profética continua vigente e não deixa de apelar à consciência humana, porque é a palavra de Deus, e há de prestar-lhe atenção como uma luz que ilumina lugares escuros, até que o dia amanheça e brilhe nos corações dos seres humanos (2Pe 1.19; cf. vs. 20-21).

hebr. hebraico
LXX Setenta (a Septuaginta, versão grega do AT
cf. conferir
p. ex. por exemplo
a.C. antes de Cristo
? O ponto de interrogação, precedido de um espaço e colocado após a significação de um nome, indica que essa significação é duvidosa. Uma data duvidosa é indicada da mesma forma.
d.C. depois de Cristo
vs. versículos
Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, S. Ct 8:14
Comentário de anselmo estevan 8 minutos atrás
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É. MAS ACHO QUE VOCÊ FICOU MESMO NESSA LETRA DE PROFETA:

PROFANAR
Sujar, manchar, desrespeitar coisas ou pessoas que merecem respeito. Podiam ser profanados, por exemplo, a terra (Nm 35.33), um altar (2Rs 23.8), o Templo (Ez 23.38-39), o sábado (Ne 13.17), o nome de Deus (Lv 18.21).
Kaschel, Werner ; Zimmer, Rudi: Dicionário Da Bíblia De Almeida 2ª Ed. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005
BEM, COMO VOCÊ ME DESEJOU GRAÇA E PAZ EU TAMBÉM LHE DESEJO: HESSED E SHALÔM (GRAÇA/MISERICÓRDIA E PAZ)!

Comentário de anselmo estevan 9 minutos atrás
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CARAMBA QUERIDO JOÃO JOAQUIM MARTINS. VOCÊ COMENTOU MUITO BEM O TERMO PROFETA:

PROFECIA
A mensagem de Deus anunciada por meio de um PROFETA a respeito da vida religiosa e moral do seu povo (2Pe 1.20-21). As profecias tratam, às vezes, do futuro, mas geralmente se prendem às necessidades presentes das pessoas. V. PROFETA, PROFETISA.
PROFERIR
Pronunciar em voz alta; dizer (Is 14.4; Ap 13.5).
PROFESSAR
Afirmar em público (1Tm 6.21).
PROFETA, O
O novo Moisés, o profeta prometido (Dt 18.15,18). Pode ser aquele que deveria anunciar a vinda do MESSIAS (Mt 11.9-10) ou então o próprio Messias (Mt 21.9-11; Lc 24.19-21; Jo 6.14; 7.40).
PROFETA, PROFETISA
Pessoa que profetiza, isto é, que anuncia a mensagem de Deus (v. PROFECIA). No AT, os profetas não eram intérpretes, mas sim porta-vozes da mensagem divina (Jr 27.4). No NT, o profeta falava baseado na revelação do AT e no testemunho dos apóstolos, edificando e fortalecendo assim a comunidade cristã (At 13.1; 1Co 12.28-29; 14.3; Ef 4.11). A mensagem anunciada pelo profeta hoje deve estar sempre de acordo com a revelação contida na Bíblia. João Batista (Mt 14.5; Lc 1.76) e Jesus (Mt 21.11,46; Lc 7.16; 24.19; Jo 9.17) também foram chamados de profetas. Havia falsos profetas que mentiam, afirmando que as mensagens deles vinham de Deus (Dt 18.20-22; At 13.6-12; 1Jo 4.1).
PROFETAS ANTERIORES
Os israelitas subdividem OS PROFETAS em anteriores (de Josué a 2Reis) e posteriores (de Isaías a Malaquias).
PROFETAS, OS
Maneira de os israelitas se referirem à segunda divisão da Bíblia Hebraica (Mt 5.17). Esses livros são os seguintes: Js, Jz, 1 e 2Sm, 1 e 2Rs, Is, Jr, Ez e os doze profetas menores. Embora o nosso AT contenha os mesmos livros que estão na Bíblia Hebraica, a ordem em que eles estão colocados não é a mesma.
PROFETAS MAIORES
V. LIVROS PROFÉTICOS DO AT.
PROFETAS MENORES
V. LIVROS PROFÉTICOS DO AT.
PROFETIZAR
Anunciar a mensagem de Deus às pessoas (Is 30.10; 1Co 14.4).
V. ver
AT Antigo Testamento
NT Novo Testamento
Kaschel, Werner ; Zimmer, Rudi: Dicionário Da Bíblia De Almeida 2ª Ed. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005

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