CARTAS GERAIS:
(AS EPÍSTOLAS CATÓLICAS).
INTRODUÇÃO
{NVI: “As sete cartas que seguem Hebreus – Tiago, 1 e 2Pedro, 1 e 2 e 3João e Judas – têm sido muitas vezes designadas como “cartas gerais”. Essa expressão remonta ao historiador da Igreja primitiva Eusébio (c. 265-340 d.C.), que, na sua História eclesiástica (2,23-25), primeiramente se referiu a essas sete cartas como “epístolas católicas” empregando a palavra “CATÓLICA” no sentido de “UNIVERSAL”}.
A Bíblia de Jerusalém: Sete epístolas do NT que não são de Paulo, foram, por causa disso, reunidas bem cedo numa mesma coleção, não obstante a sua origem diversa: uma de Tiago, uma de Judas, duas de Pedro, três de João. Seu título, muito antigo, de “católicas”, deriva, sem dúvida, do fato de a maioria delas não ser dirigida a comunidades ou pessoas em geral.
A epístola de Tiago não foi aceita senão progressivamente na Igreja. Se sua canonicidade não parece ter criado problemas no Egito, onde Orígenes a cita como Escritura inspirada, Eusébio de Cesaréia, no começo do séc. IV, reconhece que ela ainda é contestada por alguns. Nas Igrejas de língua siríaca, foi apenas no decurso do séc. IV que ela foi introduzida no cânon do NT. Na África, Tertuliano e Cipriano a desconhecem e o catálogo de Mommsen (cerca do ano 360) ainda não a contém. Em Roma, ela não figura no cânon de Muratori, atribuído a sto. Hipólito (pelo ano 200) e é muito duvidoso que ela tenha sido citada por são Clemente de Roma e pelo autor do Pastor de Hermas (cf. mais adiante). Portanto, ela não se impõe no conjunto das Igrejas do Oriente senão pelo fim do séc. IV.
Quando as Igrejas aceitam a canonicidade desta epístola, identificam comumente seu autar com aquele Tiago “irmão de Yaohushua – YHVH” (Mt 13,55p; cf. 12,46 +), cuja função tão marcante na primeira comunidade de Jerusalém (At 12,17 +; 15,13-21; 21,18-26; 1Co 15,7; Gl 1,19; 2,9.12) foi coroada pelo martírio por mãos dos judeus, no ano 62 aproximadamente (Josefo, Hegesipo). Esta personagem, evidentemente, não se identifica com o apóstolo Tiago, filho de Zebedeu (Mt 10,2p), que Herodes mandou matar em 44 (At 12,2), mas poder-se-ia pensar em identifica-lo com o outro apóstolo do mesmo nome, o filho de Alfeu (Mt 10,3p). Já os antigos hesitavam neste ponto e os modernos ainda o discutem, inclinando-se pela negativa. A expressão de Paulo em Gl 1,19 foi interpretada em ambos os sentidos.
Ademais, o verdadeiro problema situa-se noutra parte e mais profundamente. Consiste na própria atribuição da epístola a Tiago, “irmão do YHVH – Yaohushua”. Esta atribuição, efetivamente, não está isenta de dificuldades. Se de fato a carta tivesse sido composta por esta personagem de primeira grandeza, não se compreenderia bem a dificuldade que teve para se impor na Igreja como Escritura canônica. Além disso, ela foi escrita diretamente em grego, com uma elegância, uma riqueza de vocabulário, um senso de retórica (diatribe) que surpreendem bastante em um Galileu; sem dúvida, TIAGO poderia ter sido ajudado por um discípulo de boa cultura helênica, mas esta é uma conjetura que não se consegue provar. Enfim, e sobretudo, a epístola apresenta uma afinidade muito notável com escritos que foram compostos no fim do séc. I ou começo do séc. II, especialmente a primeira carta de Clemente de Roma e o Pastor de Hermas. Muitas vezes se tem afirmado que estas duas obras utilizaram amplamente a epístola de Tiago; hoje sempre mais reconhece que tais afinidades se explicam pela utilização de fontes comuns e pelo fato de que os autores destas diferentes obras tinham de enfrentar dificuldades análogas. Por isso, numerosos autores, atualmente, situam a composição da epístola de Tiago no fim do séc. I, ou mesmo no começo do séc. II. O caráter arcaico de sua (messiologia) se explicaria não pela antiguidade de sua redação, mas pelo fato de ela provir de ambientes judeu-messiânicos, herdeiros do pensamento de Tiago, irmão do YHVH, e alheios à evolução da teologia messiânica-primitiva.
Entretanto, caso se julgue necessário manter a autenticidade da epístola, sua composição deverá ser datada de antes de 62, ano da morte de Tiago. Então, duas hipóteses são possíveis, conforme a posição que se adota no tocante às relações entre Tg e Gl/Rm a respeito do problema da justificação pela fé (cf. mais adiante). Para certos autores, é Tiago que entra em polêmica contra Paulo, ou melhor, contra os messiânicos que deformavam o ensinamento dele; nesse caso, ele teria escrito a sua epístola pouco tempo antes de morrer. Para outros, que são cada vez menos numerosos, foi Paulo que quis combater as idéias de Tiago, cuja epístola teria sido composta então entre 45 e 50, data esta que explicaria o caráter arcaico de sua (messiologia). O que acima dissemos dá a entender que é pouco verossímil uma data tão antiga.
Seja qual for a sua origem, este escrito é dirigido às “doze tribos da Diáspora” (1,1), que são certamente os messiânicos de origem judaica, dispersos no mundo greco-romano, sobretudo nas regiões próximas à Palestina, como a Síria ou o Egito. Que esses destinatários sejam convertidos do judaísmo é o que confirma o corpo da carta. O uso constante que o autor nela faz da Bíblia, supõe que esta lhe é familiar, tanto mais que ele procede, nas suas argumentações, menos por citações explícitas (como, por exemplo, Paulo, ou o autor da Epístola aos hebreus) do que por reminiscências espontâneas e alusões subjacentes por toda parte. Ele se inspira particularmente na literatura sapiencial, para extrair dela lições de moral prática. Mas depende também profundamente dos ensinamentos do evangelho, e seu escrito não é puramente judaico, como algumas vezes se tem afirmado. Ao contrário, aí se encontram continuamente o pensamento e as expressões prediletas de Yaohushua, e também desta vez, menos na forma de citações expressas tiradas de uma tradição escrita, do que mediante a utilização de uma tradição oral viva. Em suma, trata-se de um sábio judeu-messiânico que repensa, de maneira original, as máximas da sabedoria judaica em função do cumprimento que elas encontraram na boca do Mestre.
Seu escrito não se enquadra facilmente nos moldes convencionais do estilo epistolar. Constitui antes uma homilia, uma amostra daquela catequese que devia estar em uso nas assembléias judeu-messiânicas de seu tempo. Nele se encontra uma série de exortações morais que se seguem com pouco nexo, ora agrupando sentenças que tratam do mesmo tema, ora unindo as frases por meio de assonâncias verbais. São avisos sobre a paciência nas provações (1,21; 5,7-11), a origem da tentação (1,13-18), o domínio da língua (1,26; 3,1-12), a importância do bom relacionamento e da misericórdia (2,8.13; 3,13 – 4,2; 4,11s), a eficácia da oração (1,5-8; 4,2s; 5,13-18; etc.). O sacramento da unção dos enfermos tem seu lugar teológico em 5,14s (concílio de Trento).
Dois temas principais orientam toda essa parênese. O primeiro exalta os pobres e adverte severamente os ricos (1,9-11; 1,27 – 2,9; 4,13 – 5,6): esta atenção para com os humildes, os favoritos de Yaohu, prende-se a uma antiga tradição bíblica e de modo todo especial às bem-aventuranças do evangelho (Mt 5,3 +). O segundo insiste na execução das boas obras e acautela contra uma fé estéril (1,22-27; 2,10-26). Sobre este último ponto encontra-se até mesmo uma discussão polêmica (2,14-26), que muitos intérpretes julgam dirigida contra Paulo. Com efeito, é forçoso reconhecer que existem contatos bastante notáveis entre Tg e Gl/Rm, sobretudo na interpretação diversa de textos bíblicos idênticos referentes a Abraão. E não é impossível que Tiago tenha querido combater, se não o próprio Paulo, pelo menos certos messiânicos, que tiravam de sua doutrina consequências nefastas. Todavia, dever-se manter duas coisas: primeiro, que, acima de uma oposição superficial causada por situações diferentes, Paulo e Tiago estão de acordo quanto ao âmago da questão (cf. 2,14 +). Segundo, que este tema de fé e das obras, suscitado tão naturalmente pelos dados da religião judaica, pode bem ter sido um assunto tradicional de discussão que eles terão abordado de modo independente.
Judas, que se chama “irmão de Tiago” (v.1), parece apresentar-se também ele, como um dos “irmãos do YHVH” (Mt 13,55p). Nada nos obriga a identifica-lo com o apóstolo que tem o mesmo nome (Lc 6,16; At 1,13; cf. Jo 14,22); ele mesmo também se distingue do grupo apostólico (v. 17). Nem há necessidade alguma de imaginar uma pseudonímia, que se justificaria dificilmente, aliás, dada à importância medíocre da personagem escolhida para o pseudônimo.
Na realidade, esta epístola foi aceita desde o ano 200 pela maioria das Igrejas como Escritura canônica. O uso que ela faz de fontes apócrifas (Henoc nos vv. 7,14ss; Assunção de Moisés no v.9) suscitou de fato algumas dúvidas desde a antiguidade mas não deveria admirar, pois este recurso legítimo a escritos judaicos, estão em voga, de modo algum equivale a reconhecer-lhes um caráter inspirado.
A intenção de Judas é unicamente estigmatizar os falsos doutores que colocam em perigo a fé messiânica. Ameaça-os com um castigo divino ilustrado com precedentes da tradição judaica (vv. 5-7) e a descrição que dá de seus erros parece também influenciada por essas lembranças do passado (v. 11). Ela permanece, aliás, bastante vaga e certamente não autoriza a identificá-los com o gnosticismo do séc. II. A impiedade e a licenciosidade moral que lhes censura, particularmente suas blasfêmias contra o YHVH Messias e os anjos (vv. 4,8-10), podem ter existido no seio do messianismo desde o séc. I, sob o influxo das tendências sincretistas combatidas pela Epístola aos colossenses, as Pastorais e o Apocalipse.
Certos dados convidam, porém, a não avançar demais pelo séc. I adentro. As pregações dos apóstolos já pertencem ao passado (vv. 17s). A fé é concebida como um dado objetivo “transmitido uma vez por todas” (v. 3). Parece que são utilizadas as epístolas de Paulo. É verdade que a segunda epístola de Pedro, por sua vez utiliza a de Judas, mas, como diremos adiante, ela pode ser posterior à morte de Pedro. Enfim, deve-se supor como data os últimos tempos da idade apostólica.
Duas epístolas católicas se apresentam como escritas por Pedro. A primeira, que traz no endereço o nome do príncipe dos apóstolos (1,1), foi recebida sem contestação desde os primórdios da Igreja: citada provavelmente por Clemente de Roma e certamente por Policarpo, é atribuída explicitamente a Pedro a partir de Irineu. O apóstolo escreve de Roma (Babilônia 5,13), onde ele se encontra em companhia de Marcos, que ele chama de “seu filho”. Embora sejam muitas poucas as informações que temos sobre o fim de sua vida, uma tradição, muito segura afirma, com efeito, que ele se transferiu para a capital do império, onde morreu mártir no tempo de Nero (em 64 ou 67?). Ele escreve aos messiânicos “da Diáspora”, especificando os nomes de cinco províncias (1,1), que representam praticamente o conjunto da Ásia Menor. O que ele diz do passado deles (1,14.18; 2,9s; 4,3) sugere que são convertidos do paganismo, embora não se exclua a presença de judeu-messiânico entre eles. É por isso que lhes escreve em grego; e, se este grego, simples, mas correto e harmonioso, parece ser de uma qualidade boa demais para o pescador Galileu, conhecemos o nome do discípulo secretário que pode tê-lo assistido na redação: Silvano (5,12), comumente identificado com o antigo companheiro de Paulo (At 15,22 +).
A finalidade desta epístola é sustentar a fé dos seus destinatários em meio às provações que os assaltam. Houve quem procurasse identifica-las com perseguições oficiais, tais como as de Domiciano ou mesmo de Trajano, o que suporta uma época bem posterior a Pedro. Mas as alusões da epístola não exigem nada disso. Trata-se, antes, de prepotências, injúrias e calúnias que os convertidos sofrem, por causa de sua pureza de vida, da parte daqueles cujos desregramentos eles abandonaram (2,12; 3,16; 4,4.12-16).
Outra dificuldade levantada contra a autenticidade da epístola é o uso considerável que ela parece fazer de outros escritos do NT, sobretudo de Tg, Rm e Ef; fato tanto mais surpreendente, porque o evangelho parece pouco utilizado. Mas as reminiscências evangélicas são numerosas, apesar de permanecerem discretas; se fossem mais destacadas, não faltaria quem dissesse que algum pseudônimo tentou desta forma fazer-se passar por Pedro. Quanto aos contatos com Tiago e Paulo, não se deve exagerar. Não aparece na epístola nenhum dos temas especificamente paulinos (valor transitório da Lei judaica, Corpo do Messias, etc.). E muitos daqueles que são considerados também como “paulinos”, porque nos são conhecidos sobretudo através das epístolas de Paulo, de fato são apenas patrimônio comum da primeira teologia messiânica (valor redentor da morte de Yaohushua, fé e batismo, etc). Os trabalhos da crítica reconhecem sempre mais a existência de formulários de catequeses primitivas, de florilégios de textos do AT, que podem ter sido utilizados paralelamente pelos diversos escritos em questão, sem que tenha havido entre eles dependência direta. Se apesar disso resta certo número de casos determinados, nos quais 1Pe parece de fato ter-se inspirado em Rm ou Ef, podemos admiti-lo sem rejeitar a autenticidade; Pedro não possuía a envergadura teológica de Paulo e pode muito bem ter recorrido aos escritos deste último, sobretudo ao dirigir-se, como neste caso, a círculos de influência paulina. Além disso, não se deve esquecer que seu secretário Silvano era um discípulo de ambos os apóstolos. Enfim, é justo assinalar, ao lado destas afinidades com os escritos paulinos, as semelhanças que certos intérpretes julgam ter descoberto entre 1Pe e outros escritos de cunho petrino, tais como o segundo evangelho ou os discursos de Pedro nos Atos.
A carta deve ser anterior à morte de Pedro (64 ou 67), mas talvez só alguns anos mais tarde é que Silvano o deu por terminada, segundo as diretrizes de Pedro e sob a sua autoridade. Isto seria até mesmo provável, se se constatasse que a epístola é heterogênea, combinando fragmentos diversos, entre os quais uma homilia de origem batismal (1,13 – 4,11). Mas essas distinções não conseguem ultrapassar o nível da conjetura.
De caráter essencialmente prático, este escrito não deixa de possuir também uma apreciável riqueza de doutrina. Nele se encontra um maravilhoso resumo da teologia em voga na época apostólica, teologia de comovente ardor na sua simplicidade. Uma das idéias mestras é a corajosa perseverança nas tribulações, tendo O MESSIAS como modelo (2,21-25; 3,18; 4,1): como ele, os messiânicos devem sofrer com paciência, felizes se as suas tribulações provêm de sua fé e de sua santa conduta (2,19s; 3,14; 4,12-19; 5,9), respondendo ao mal apenas com o bem, a caridade, a obediência aos poderes públicos (2,13-17) e a mansidão para com todos (3,8-17; 4,7-11.19). Há uma passagem difícil e compreendida pelos exegetas de modo diverso (3,19s; cf. 4,6), conforme interpretaram a “pregação” do Messias como um anúncio de salvação ou de castigo, e conforme reconheceram nos “espíritos encarcerados” ou os ímpios mortos no tempo do dilúvio, ou os anjos decaídos, de que fala a tradição bíblica e apocalíptica. Seja como for, este ato do YHVH está bem situado no momento de sua morte, e temos aí um dos principais lugares teológicos do dogma da descida à mansão dos mortos.
Não há dúvida de que também a segunda epístola se apresenta como sendo de Pedro. Não apenas no endereço (1,1) o apóstolo coloca seu nome, mas ainda alude ao anúncio de Yaohushua a respeito de sua morte (1,14) e afirma ter sido testemunha da transfiguração (1,16-18). Enfim, faz alusão a uma primeira carta (3,1), que deve ser 1Pe.
Se escreve uma segunda vez aos mesmos leitores, é com dupla finalidade: pô-los de sobreaviso contra os falsos doutores (2) e responder à inquietação causada pela demora da Parusia (3). Rigorosamente falando, podemos imaginar estes falsos doutores e esta inquietação desde o fim da vida de Pedro. Mas há outras considerações que põem em dúvida a autenticidade e sugerem uma data mais tardia. A linguagem apresenta notáveis diferenças em relação à 1Pe. Todo o cap. 2 é uma repetição, livre mas patente, da epístola de Judas. A coleção das epístolas de Paulo parece já formada (3,15s.). O grupo apostólico é posto em paralelo com o grupo profético e o autor fala como se não fizesse parte deles (3,2). Estas dificuldades autorizam certas dúvidas que surgiram desde a antiguidade. Não apenas o uso da epístola não é atestado com certeza antes do séc. III, mas também alguns a rejeitavam, como o testemunham Orígenes, Eusébio e Jerônimo. Além disso, muitos críticos modernos recusavam-se, por sua vez, a atribuí-la a Pedro, e é difícil não lhes dar razão. Mas se um discípulo posterior se valeu da autoridade de Pedro, pode ser que ele tivesse algum direito de o fazer, talvez porque pertencesse aos círculos que dependiam do apóstolo, ou então porque utilizasse um escrito proveniente dele e o adaptasse e completasse com o auxílio de Jd. Isso não equivale necessariamente a cometer uma falsificação, pois os antigos tinham idéias diferentes das nossas sobre a propriedade literária e a legitimidade da pseudonímia.
Aliás, para nossa fé basta que a epístola tenha sido seguramente aceita pela Igreja como canônica e represente, por conseguinte, uma herança autêntica da época apostólica. Com isto, está garantida a sua doutrina e merecem destaque particularmente a vocação messiânica de “participação da natureza divina” (1,4), a definição do caráter inspirado das ESCRITURAS (1,20s.) a certeza da Parusia vindoura, não obstante a demora e a incerteza do seu dia, e o anúncio, após a destruição do mundo pelo fogo, de um mundo novo em que habitará a justiça (3,3-13). [Vejam bem o texto: um novo mundo, destruição pelo fogo, habitará a justiça! É aqui que entendo quando as Escrituras falam de lago de fogo... Aqui, o “ímpio será destruído”. E, só reinará a “justiça” que estiver com Yaohushua – O MESSIAS...! Anselmo Estevan.].
As três epistolas de João foram já apresentadas juntamente com o quarto evangelho.
As cartas assim designadas podem ser consideradas (na maior parte) dirigidas a públicos generalizados, mais que a pessoas específicas ou a grupos localizados 2 e 3 João, as duas cartas que parecem mais claramente dirigidas a indivíduos, já há muito tempo estão sendo consideradas suplementos de 1 João, que é claramente dirigida a um público GERAL. Comparadas com as cartas de Paulo, no entanto, todas elas (menos 3 João) são claramente gerais na natureza. Por contraste, Paulo dirige suas cartas a destinatários como os santos de Filipos, ou as Igrejas da Galácia, ou Timóteo ou Tito.
Conforme Eusébio observou há muito tempo, um fato interessante quanto às cartas gerais é que a maioria delas, em alguma ocasião, ficou entre os livros do NT que foram alvo de alguma objeção. Tiago, 2 Pedro, 2 João, 3 João e Judas foram todas muito questionadas antes de integrar o cânon das ESCRITURAS.
MATERIAL TIRADO: BÍBLIAS DE ESTUDO: NVI – NOVA VERSÃO INTERNACIONAL; BÍBLIA DE “JERUSALÉM” – EDIÇÕES PAULINAS – DE (1º DE NOVEMBRO DE 1980) DATA DA SUA IMPRESSÃO! COM, GRIFOS DE: ANSELMO ESTEVAN. COM FORMAÇÃO DE: “PASTOR E BACHAREL – FORMADO PELA – FACULDADE IBETEL EM SUZANO SÃO PAULO!”.
ANSELMO ESTEVAN.
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(SHALÔM ALECHEM, DEVOD E HESSED A TODOS!).” ANSELMO.
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