ÊXODO
INTRODUÇÃO
Visão Geral
Autor: Moisés.
Propósito: Confirmar a autoridade divina da liderança de Moisés e da aliança da lei, bem como das regras para a adoração.
Data: c. 1446-1406 a.C.
Verdades fundamentais:
- O Messias deu autoridade a Moisés como líder de Israel para trazer a bênção da libertação do Egito.
- As leis da aliança dadas por meio de Moisés foram divinamente autorizadas para levar bênçãos ao povo de Deus (Yaohu).
- As regulamentações de Moisés para a adoração no tabernáculo foram divinamente ordenadas para trazer bênçãos ao povo de Deus (Yaohu).
Propósito e características
O livro de êxodo tem vários temas importantes. O primeiro conta como o Messias libertou o povo de Israel do Egito para cumprir a aliança com os patriarcas. O segundo tema importante do livro é a revelação da aliança no Sinai. O terceiro é um resultado dos dois primeiros: o estabelecimento do tabernáculo com a morada de Deus (Yaohu) com os israelitas. Cada um desses temas apresenta um triunfo da graça de Deus (Yaohu). Ao libertar o seu povo, o verdadeiro Deus (Yaohu) julgou os deuses e os governantes do Egito, falou aos homens no Sinai e manifestou a sua presença no tabernáculo, o qual ele havia instruído o povo a construir. O desdobramento desses temas também revela a santidade e a graça do Messias na sua lei da aliança e no simbolismo cerimonial da vida e do culto de Israel.
Cristo em Êxodo:
Os cristãos podem aprender a respeito de Cristo ao longo de todo o livro de Êxodo de várias maneiras. Em primeiro lugar, numa escala maior, a maneira pela qual os israelitas foram libertos da dura escrevidão no Egito para a Terra Prometida de bênçãos divinas apresenta uma importante metáfora da obra da salvação de Deus (Yaohu) através da História. Deus (Yaohu) redimiu o seu povo escolhido dos poderes do mal do qual eles haviam se tornado escravos, julgou esses poderes e reivindicou o seu povo como o seu primogênito, a nação santa de sacerdotes em meio à qual ele habitou pelo seu Espírito. O modelo da divina vitória sobre os inimigos, o estabelecimento de um lugar para habitação divina e a abundância de bênçãos encontram a sua maior realização na primeira e na segunda vindas de Cristo (p. ex., 1Co 10,1-13; Ef 2,14-22; Ap 20,11 – 22,5).
Em segundo lugar, o tabernáculo e seus serviços apontavam para Cristo. Em termos gerais, assim como o tabernáculo era o local da presença acessível de Deus (Yaohu) na terra, o Messias “habitou” (lit., “tabernaculou”) entre nós (Jo 1,14.17). Além disso, a provisão de animais sacrificiais como solução temporária para o pecado de Israel antecipou o sacrifício da morte de Cristo no qual o pecado foi punido de uma vez para sempre (24,8; Mt 26,27-28; Jo 1,29; Hb 12,24; 1Pe 1,2). Assim, o importante acontecimento da Páscoa é cumprido em Cristo (1Co 5,7).
O papel principal que Moisés representou nesse livro também aponta para Cristo. Assim como os israelitas foram “batizados... com respeito a Moisés” (1Co 10,2), quando conduzidos através do mar Vermelho, os cristãos são batizados em Cristo. Moisés foi o grande servo do Messias que recebeu as palavras de Deus (Yaohu) diretamente dele. O Evangelho de Mateus, em especial, apresenta o Messias como aquele que enfrentou o seu próprio êxodo (Mt 2,14-15), ensinou a lei de Deus (Yaohu) num monte (Mt 5,1) e ficou lado a lado com Moisés no monte da transfiguração (Mt 17). Assim como Moisés estava disposto a morrer pelo bem de seu povo (32,10), Cristo serviu de substituto para o seu povo. A glória de Deus (Yaohu) que se refletiu na face de Moisés (34,29; 2Co 3,7) é agora refletida naqueles transformados pelo Espírito de Cristo (2Co 3,18).
Êxodo. A introdução ao Pentateuco mostrou como foram compostos os cinco livros da Torá e o que eles representavam para a fé de Israel. O Êxodo, segundo livro do Pentateuco, é, por vezes, chamado “Evangelho do Antigo Testamento”: como um evangelho, o Êxodo anuncia a “boa nova” fundamental da intervenção de Deus (Yaohu) na existência de um grupo de pessoas (4,31), a fim de fazê-las nascer para a liberdade e congregá-las em uma nação santa (19,4-6).
Para entrar no pensamento do livro, é preciso lembrar o que a saída do Egito significava para Israel.
1. A saída do Egito sempre foi considerada por Israel como um momento singular de sua história, acontecimento situado num plano diferente dos outros. É, na verdade, o evento criador de Israel, do qual dependerá toda a vida subsequente e ao qual inúmeras instituições, ritos e crenças deverão se referir; é também o evento ao qual, por sua vez, se reportarão as grandes esperanças nacionais. De fato, a rememoração da saída do Egito foi tão decisiva que passou o predominar sobre outros acontecimentos que, no plano estritamente histórico, tiveram a mesma influência sobre a vida do povo: a entrada em Canaã sob Josué e a progressiva tomada de consciência da unidade das doze tribos (Js 24), a instauração da realeza e a constituição de um Estado palestino sob Davi, bem como o exílio e a transformação de Israel em comunidade dispersa. Por mais importantes que tenham sido, esses fatos da história de Israel nunca suplantaram o acontecimento da saída do Egito e do tempo passado no deserto. Muito ao contrário, toda a reflexão teológica e histórica de Israel tem sido iluminada pelo “êxodo”. Foi, de fato, a época da juventude de um povo que Deus (Yaohu) tomou sob seus cuidados (Os 11,1-4; Dt 8,11-16), mas que logo manifestou suas primeiras revoltas (Êx 14 - 17). A quem procurasse compreender o sentido desta ou daquela instituição, o ponto de referência era muitas vezes oferecido pelos acontecimentos do Êxodo. Qual a razão de ser da Páscoa (12,26), da festa dos Pães sem fermento (13,8 e 12,39) ou da apresentação do primogênito (13,14-15)? A resposta não é: trata-se de um costume da terra onde moramos, mas: é uma recordação do que aconteceu por ocasião da saída do Egito. Outro exemplo: por que respeitar e ajudar os “imigrantes?”. Não é justamente porque nossa experiência em terra egípcia nos ensinou o que é a vida deles (22,20; 23,9)? Em suma, esse acontecimento tão importante, capaz de animar, através dos séculos, as instituições, ritos e leis de um povo, deve realmente ser considerado como o nascimento deste povo.
2. Além de ser o nascimento, o êxodo também foi para Israel o tempo privilegiado do encontro com Deus (Yaohu). A linguagem “miraculosa” do livro do Êxodo (cf. As “pragas” ou a “passagem do mar”) não deve enganar o leitor moderno, dando-lhe a impressão de estar diante de uma teologia ingênua, isto é, diante de uma teologia que concebesse a intervenção de Deus (Yaohu) como um evento necessariamente estrondoso e de adesão obrigatória. Lendo o livro com atenção, percebemos que é perpassado por uma série de questões essenciais, ou seja, de contestações. Será que vão acreditar (4,1; 6,9; 14,31)? O Messias está ou não no meio de nós (17,7)? Qual é seu nome (3,13-15)? [“Neste parágrafo, em:”Glossário resumido,” colocarei mais informações do nome PRÓPRIO – PESSOAL DE DEUS – YHWH”.]. É possível vê-lo (33,18-23)? Por que Moisés nos arrasta a esta aventura perigosa e fatal (14,11; 16,3; 17,3; 32,1)? A essas questões e dúvidas, o livro dá a resposta da fé do povo de Israel. Esta fé amadureceu incessantemente no decurso dos séculos, até a elaboração final do livro do Êxodo (cf. A Introdução ao Pentateuco). Desde o dia em que Moisés deu a conhecer ao seu povo o Deus (YAOHU) único a ser cultuado, o Deus (YAOHU) da Aliança, Israel meditou longamente sobre o evento primeiro de sua existência nacional: este êxodo e esta aliança. Compreendeu que Deus (YAOHU) interveio na história (cf. As pequenas “confissões de fé” em 13,9.16). Compreendeu quem era esse Deus (YAOHU), que havia suscitado e guiado a caminhada do povo, e qual era o seu nome. O MESSIAS, o Deus (YAOHU) de Moisés e de Israel, é aquele que, sendo fiel a uma esperança por ele mesmo suscitada, respondeu ao grito de homens insatisfeitos e reduzidos à servidão (2,2-25). É aquele que, ao final, foi capaz de vencer todas as resistência (cf. 7-11), encaminhando o seu povo para a liberdade (a tal ponto que a expressão Aquele que nos fez sair da terra do Egito tornou-se um de seus títulos principais, QUASE O SEU NOME). Desejando reunir a humanidade num povo que fosse o seu povo, ofereceu-lhe uma aliança e pediu-lhe que agisse de acordo com ela (19 – 24). Revelou sua paciência e sua misericórdia a um povo pecador (32 – 34). Tornou-se, enfim, presente junto ao povo pela mediação de Moisés, o profeta (33,7-11; 34,29-35), e mediante a liturgia celebrada pelo sacerdote Aarão no santuário legítimo (25,8; 40,34-35).
3. Assim, a saída do Egito não é apenas um acontecimento de outrora, mas uma realidade sempre viva. Tanto o Sl 114 como Js 4,22-24 reuniam na mesma celebração a passagem do mar realizada com Moisés e a do Jordão com Josué. O Sl 81 convidava a comunidade reunida “no dia da festa” a ouvir melhor do que os seus antepassados a voz que tinha ressoado por ocasião dos acontecimentos do Êxodo, e o Sl 95 acentuava que esta vós estava falando hoje. Na verdade, conforme o Sl 111,4, o Messias (Yaohushua). [BEM, COMO ESTAMOS EM “ÊXODO” - E, FOI ISSO QUE O MESSIAS FEZ POR NÓS – NOS LIBERTAR; DECIDI EM MINHA APOSTILA – DE QUE QUANDO VIR O NOME 'SENHOR' – QUE É UMA FORMA TRANSLITERADA “ERRÔNEAMENTE” DO TETRAGRAMA {“YHWH”}, PARA O PORTUGUÊS, QUANDO ENTRARAM AS VOGAIS {A,E}; VOU SIMPLESMENTE COLOCAR A FORMA CERTA, OU SEJA : “LÊ-SE” – YAOHU. 'VERIFICAR: GLOSSÁRIO' – PARA “INFORMAÇÕES ADICIONAIS!”.]. ANSELMO ESTEVAN. [Sl 114,4] - “Yaohu benevolente e misericordioso (cf. Êx 34,6) quis que seus milagres fossem lembrados”. Com suas festas litúrgicas, Israel tem, por conseguinte, o ensejo de participar plenamente da libertação pascal e de entrar incessantemente na aliança inaugurada no Sinai. Desse modo, a liturgia dava a cada um a possibilidade de reviver periodicamente os acontecimentos da saída do Egito. Além disso, Israel olhou para o passado de modo ainda mais intenso por ocasião das grandes crises que abalaram a comunidade. Lembremos, por exemplo, a peregrinação feita pelo profeta Elias ao monte Horeb, às fontes da fé israelita (1Rs 19), na época da crise cananéia, que, no tempo de Acab, conseguiu levar o reino do norte à apostasia. Da mesma forma, depois de Jeremias (Jr 31,31-34) e de Ezequiel (Ez 16,59-63; 37,20-28), que haviam anunciado uma nova aliança, o Segundo Isaías proclamava que tinha chegado o tempo de um novo Êxodo (Is 43,16-21): a libertação maravilhosa de uma terra de cativeiro (Is 48,20-22; 49) viria ainda mais maravilhosamente acompanhada por uma libertação dos pecados (Is 40,2; 44,21-22) e por um apelo a que todas as nações se voltassem para aquele que, tendo salvado Israel, é capaz de salvar a todos (Is 45,4-25). Portanto, para ler o livro de Êxodo, é preciso estar lembrado de que, na elaboração progressiva do texto, Israel foi guiado por sua fé. “Em cada geração, cada qual deve considerar-se como tendo ele mesmo saído do Egito”, dirá mais tarde o ritual judaico da Páscoa (cf. 13,8 nota).
4. Como livro de um povo a caminho, o Êxodo não é um livro acabado. Sendo um testemunho prestado à intervenção salvífica de Deus (Yaohu) na história dos homens, alimenta a esperança de uma liberdade mais fundamental e mais definitiva. Nessa perspectiva, os autores do Novo Testamento consideravam a salvação trazida por Cristo como um cumprimento do êxodo de Israel. E para exprimir a novidade da experiência cristã foi justamente utilizado a linguagem do Êxodo, aliás, tal como ele era reinterpretado pelo judaísmo na era cristã. A última ceia de Cristo, sua morte e sua glorificação foram compreendidas como sendo a sua Páscoa (Lc 22,14-20; Jo 13,1-3; 19,36). Outros textos (Jo 6; 1Co 5,7; 10,2-4) utilizam os conceitos maná, nuvem, travessia do mar, água do rochedo, páscoa, pão sem fermento para falar do batismo. O Apocalipse celebra Cristo como o Cordeiro pascal (Ap 5,6); no mesmo livro, os flagelos que se abatem sobre os adoradores da Besta são retomados das pragas do Egito (Ap 15,5-21); e os que participavam do triunfo de Cristo sobre a Besta cantam novamente o cântico de Moisés (Ap 15,3); enfim, para descrever o surgimento do mundo novo, alude-se a um desaparecimento do mar (Ap 21,1). Todos os temas de uma leitura cristã do Êxodo foram abundantemente explorados pelos Pais da Igreja – aliás, menos em comentários contínuos do que em homilias pascais. Tudo isso explica a presença difusa dos temas do Êxodo na liturgia cristã. Sem pretender fazer um levantamento completo, mencionamos apenas a leitura da travessia do mar e o canto do hino de Moisés (Êx 14-15), retomados na noite da Páscoa tanto na liturgia bizantina como na liturgia romana; ou então o lugar do decálogo no culto e na catequese das Igrejas.
5. O fato de o livro do Êxodo ter sido escrito para exprimir a fé do povo de Israel não significa que ele esteja baseado em fatos imaginários. Confrontando os dados da tradição bíblica com os dados agora melhor conhecidos da história do antigo Oriente Médio, percebemos que os estudos históricos não foram feitos em vão. Quanto a Moisés, hesitava-se em situá-lo entre o século XV (18º dinastia, especialmente no reinado de Tutmés/Tutmósis III) e o século XIII (19º dinastia: nos reinados de Seti I, Ramsés II ou Merneptá). Embora admitindo que a dominação egípcia da 18º dinastia pode ter deixado vestígios na narração “javista”, historiadores geralmente mantêm a assim chamada cronologia “curta” (Êxodo no século XIII). No contexto político da região e da época, podemos representar-nos os fatos da seguinte maneira:
No século XVI, o Novo Império egípcio expulsa os invasores hicsos, que cento e cinquenta anos antes vieram da Ásia. No século XV, especialmente com Tutmés III, o Egito fortaleceu a sua dominação sobre os países cananeus. O século XIV foi marcado por um enfraquecimento do Egito, que passa pela crise religiosa dita de El-Amarna (Amenófis IV, Tutankamon); seus vassalos cananeus estão sob a ameaça do crescente poderio hitita e da agitação fomentada por uma população de migrantes turbulentos chamados habiru pelos textos antigos. Par restabelecer a ordem, um general, Horemheb, funda a 19ª dinastia (século XIII), que instala sua capital no delta do Nilo, empreende a fortificação da costa do Mediterrâneo e, com Ramsés II, vê-se obrigado a enfrentar o poderio hitita. Foi nessa época – supõe-se – que os egípcios utilizarem mão-de-obra semita, encontrada na região e cujas intenções, aliás, deixaram preocupada a administração. No entanto, Moisés (que talvez tenha sido formado, como outros semitas, para o serviço da política asiática de Faraó) conseguiu levar seus irmãos de raça para o deserto e organizar sua vida religiosa, esperando que esta gente, pertencente sobretudo à “casa de José” (tribos de Efraim e de Manassés) e à “casa de Levi”, entrasse em Canaã sob Josué. Aí, outras tribos vão se unir a eles e ao “Deus (Yaohu) que fez subir o seu povo da casa da escravidão”.
Foi este o quadro humano em que Deus (Yaohu) interveio para revelar a um povo de migrantes o desígnio de fazer deles a sua propriedade pessoal, um reino de sacerdotes e uma nação santa (19,5-6). Enfim, é aí que se inicia o congraçamento de todos os homens na aliança de Yaohu.
PRINCIPAIS 'PERSONAGENS' – DO “ÊXODO”:
MOISÉS
Pontos fortes e êxitos:
• Educação egípcia; treinamento no deserto.
• Maior líder judeu. Promoveu o êxodo.
• Profeta e legislador; entregou os Dez Mandamentos ao povo.
• Autor do Pentateuco.
Fraquezas e erros:
• Não entrou na Terra Prometida em razão de sua desobediência a Deus (Yaohu).
• Nem sempre reconheceu e usou os talentos de outros.
Lições de vida:
• Deus (Yaohu) prepara, e então usa. Seu tempo oportuno dura por toda a vida.
• Deus (Yaohu) realiza seu maior trabalho através de pessoas frágeis.
Informações essenciais:
• Locais: Egito, Midiã, deserto do Sinai.
• Ocupação: Príncipe, pastor de ovelhas, líder dos israelitas.
• Familiares: irmã – Miriã; irmão – Arão; esposa – Zipora; filhos – Gérson e Eliézer.
Versículos-chave:
• “Pela fé, Moisés, sendo já grande recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado” (Hb 11,24.25).
A história de Moisés pode ser encontrada nos livros de Êxodo a Deuteronômio. Ele também é mencionado em Atos 7,20-44; Hebreus 11,23-29.
JETRO
Pontos fortes:
• Como sogro de Moisés, reconheceu o verdadeiro e único Deus (YHWH).
• Era um apaziguador e organizador prático.
Lições de vida:
• Supervisão e administração são esforços de equipe.
• O plano de Deus (Yaohu) inclui todas as nações.
Informações essenciais:
• Locais: Terra de Midiã e deserto do Sinai.
• Ocupações: Pastor de ovelhas e sacerdote.
• Familiares: Filha – Zipora; genro – Moisés; filho – Hobabe.
Versículo-chave:
• “E alegrou-se Jetro de todo o bem que Yaohu tinha feito a Israel, livrando-o da mão dos egípcios” (Êx 18,9).
ARÃO
Pontos fortes e êxitos:
• Primeiro sumo sacerdote de Deus (Yaohu) em Israel.
• Comunicador eficiente; porta-voz de Moisés.
Fraquezas e erros:
• Personalidade flexível, cedeu ao pedido do povo e fez um bezerro de ouro.
• Uniu-se a Moisés em desobedecer à ordem de Deus (Yaohu) quanto a tirar água da rocha.
• Juntamente com Miriã, reclamou contra Moisés.
Lições de vida:
• Deus (Yaohu) concede às pessoas habilidades especiais e as usa em conjunto para fazer a sua vontade.
• As mesmas habilidades que fazem do individuo um bom membro de equipe podem torná-lo um mau líder.
Informações essenciais:
• Locais: Egito e deserto do Sinai.
• Ocupação: Pastor; o segundo no comando depois de Moisés.
• Familiares: Irmão – Moisés; irmã – Miriã; filhos – Nadabe, abiú, Eleazar e Itamar.
Versículos-chave:
• “Então, se acendeu a ira de Yaohu contra Moisés, e disse: Não é Arão, o levita, teu irmão? Eu sei que ele falará muito bem; e eis que ele também sai ao teu encontro, e, vendo-te alegrará em seu coração. E tu lhe falarás e porás as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca e com a sua boca, ensinando-vos o que haveis de fazer. E ele falará por ti ao povo; e acontecerá que ele te será por boca e tu lhe serás por Deus (Yaohu)” (Êx 4,14-16).
A história de Arão é encontrada nos livros do Êxodo a Deuteronômio 10,6. Ele também é mencionado em Hebreus 7,11.
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