quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"APRENDENDO COM O LIVRO (EPÍSTOLA) DE PAULO AOS ROMANOS":

Teologia da epístola. Como já foi dito, embora a Epístola aos Romanos não trate de todos os temas da teologia paulina, os que ela aborda têm uma profundidade, uma clareza e uma força impares. Em nenhuma outra parte, o apóstolo fala tão soberanamente do poder da graça, da maldição do pecado, da justificação pela fé, da morte e da vida com o Mashiach ressuscitado, da ação do Rúkha... Não há como relatar aqui de forma sintética a riqueza de um pensamento cujo rigor em nada se enfraquece ao matizar-se e cuja sutileza não lhe diminui o vigor. As notas, particularmente abundantes para esta epístola, farão com que o leitor se depare com todos os grandes temas do apóstolo no próprio lugar onde estes surgem no texto: é uma espécie de léxico do vocabulário Paulino que se encontrará no rodapé das páginas da nossa edição, sempre relacionado com o andamento do pensamento apostólico.


Digamos que foi particularmente precioso para nós Remanescentes (grifo meu), descobrir passo a passo às riquezas da mensagem apostólica. Encontramo-nos unidos numa mesma paixão por compreender e numa mesma vontade de receber, para dela viver hoje, uma das linhas mestras da mensagem originária que, graças ao apóstolo, conquistou a totalidade da bacia mediterrânea. Escutando com gratidão a voz dos grandes intérpretes da epístola ao longo dos séculos e recolhendo as riquezas das nossas respectivas tradições, saboreamos como graça à bênção o privilégio de poder traduzir e anotar em comum, em profunda unidade de espírito, este texto, que, no passado, foi ocasião de tantas controvérsias. A equipe ecumênica responsável por esta nova versão, que foi o teste da possibilidade de levar a bom termo a Bíblia – Tradução Ecumênica, e todos os que a estimularam e apoiaram em seu esforço, desejam que os leitores – notadamente os grupos ecumênicos – participem da alegria e do proveito que ela desfrutou em seu trabalho. São os meus votos também... Anselmo Estevan..







Ok. Consegui o que tanto queria. Todos já sabem que o termo cristão é errado pois, quer dizer: Seguidor de Cristo. Mas, como essa palavra foi transliterada erroneamente para a língua portuguesa (pois o correto é Christós – O UNGIDO), então consegui uma tradução correta do termo cristão. De agora em diante quando aparecer este termo, vou troca-lo pela tradução correta.:



Tal-mid (fem, tal-mi-dah; pl. tam-mi-dim). Discípulo, aluno. O relacionamento entre o talmid e o rabino era muito próximo; o talmid não aprendia com o rabino apenas fatos, processos de raciocínio e como realizar práticas religiosas; deveria considera-lo exemplo a ser imitado na conduta e no caráter (v. Mt 10,24.25; Lc 6,40; Jo 13,13-15; 1Co 11,1). O reino, por sua vez, era considerado responsável pelos talmidim (Mt 12,2; Lc 19,39; Yn 17,12) (Mt 5,1+). Veja que como não temos a letra “J”, “Jo” fica como “Yn”. Legal né. Agora vamos ao texto de Atos 1,26 da Bíblia Judaica Completa, para ver como fica esse versículo na língua original:



Atos 11,26 e, quando o encontrou, levou-o a Antioquia. Eles se reuniram com a congregação local durante um ano e ensinaram a um número considerável de pessoas. Foi também em Antioquia que os talmidim foram chamados “messiânicos” PELA PRIMEIRA VEZ.



Então quando aparecer o termo cristão, vai ser trocado pelo termo correto – messiânicos – Que quer dizer – “seguidores de Christós – (Messias) – Mashiach”.





Ma-shi-ach (Messias, Christós). Literalmente, “O UNGIDO”. Em português, é transliterado em “Messias”. Equivalente ao termo grego Christós, que também significa “ungido”. No Tanakh, reis e Kahamim eram ordenados ao serem ungidos com azeite (Sh’mot [Êx] 30,30; Sh’mu’el Alef [1Sm] 15,1; Tehillim [Sl] 133). O Novo Testamento Judaico usa Mashiach para verter as ocorrências da transliteração grega messias, que aparecem apenas duas vezes em todo o texto no NT (Yn 1,41; 4,25), e em quatro passagens dramáticas para verter christós (Mt 16,16; Mc 8,29; 14,61; Lc 9,20). Anselmo Estevan. (P.S. Yn – Yochanan = João – na transliteração para o português!).



A B’rit Hadashah e Yeshua. Na continuação dessa crônica, os livros da Nova Aliança proclamam que o Messias de Yisra’el, profetizado no Tanakh, é Yeshua, uma pessoa histórica e real que, como outras, nasceu, viveu e morreu. Entretanto, diferentemente das demais, ele não teve pai humano e nasceu de uma virgem chamada Miryan (Maria). Também, de modo diverso das outras pessoas, ele não morreu porque sua vida simplesmente chegou ao fim ou por causa de pecados pessoais (ele nunca pecou), mas com o objetivo de salvar-nos de nossos pecados. Além disso, ele ressuscitou dos mortos, encontra-se vivo agora “à direita de Yaohu”, e virá pela segunda vez para governar como o Rei de Yisra’el e trazer paz ao mundo todo. Ao explicar a característica exclusiva de sua qualificação para ser o sacrifício final pelos pecados, a B’rit Hadashah o denomina Filho do Homem e Filho de Yaohu. A primeira expressão, retirada do Tanakh, significa que ele é o homem ideal e perfeito, sem pecado, “um cordeiro sem culpa”. Pelo fato de não ter a obrigação de entregar a própria vida por causa de seus pecados, ele é “O cordeiro de Yaohu. Aquele que tira o pecado do mundo!” A segunda expressão, aludida no Tanakh, significa que “nele habita, corporalmente, a plenitude do que Yaohu é”, de forma que somente ele é capaz de expressar o amor divino pela humanidade. [Então: “E virá com o Nome simples de ‘Jesus’ – ‘Yeshua’? Nunca!” Pois se Ele é tudo isso que foi relacionado acima, e Ele é {‘Elo(rr)Hím(i}] – então seu nome é: YAOHUSHUA!]. {Simplesmente (Yeshua), foi a “versão” que foi copiada de outras versões com este nome...!!}.Grifo meu.

B’reshit [Gn] 1,26 – 2,25.

B’reshit [Gn] 3,1-19.

M’lakhim Alef [1Rs] 8,46; Kohelet [Ec]7,20; Romanos 3,23.

B’reshit [Gn] 2,17; 5,5; Romanos 6,23.

B’reshit [Gn] 3,22-24; Yesha’yahu [Is] 59,1.2.

B’reshit [Gn] 12,1-3; Yesha’yahu [Is] 49,6.

Tehillim [Sl] 110,1; Atos 7,56 e por toda a carta endereçada aos judeus messiânicos [Hb].

Dani’el [Dn] 7,13.



A palavra Tanakh é um acrônimo composto das iniciais das três principais divisões da Bíblia hebraica: Torah (a “Lei”, Pentateuco), Nevi’im (Profetas) e K’tuvim (Escritos).



B’rit. Aliança, contrato. As alianças bíblicas mais significativas foram às estabelecidas por Yaohu com Noach (B’reshit 9), Avraham (B’reshit [Gn] 17), Mosheh (Sh’mot [Êx] 19 – 24), David (Sh’um’el Bet [2Sm] 7), e Yaohushua (Yirmeyahu [Jr] 31; Mt 26,28+). A primeira foi estabelecida com toda a humanidade; as três seguintes relacionavam-se especificamente ao povo judeu; e a última, apesar de ter sido feita com o povo judeu, conduz toda a humanidade ao relacionamento com todas as alianças.



B’rit Ha – da – shah. Nova aliança, novo testamento. O termo é usado na introdução, mas não no coro do texto do Novo Testamento Judaico. (Entretanto, a nova aliança é mencionada em Mt 26,28; Mc 14,24; Lc 22,20; 1Co 11,25; Gl 4,25; e por todo o texto de Jm 7,22 – 10,31, bem como no tanakh em Yirmeyahu [Jr] 31,30-33{31-34}).

Anselmo Estevan.


BÍBLIAS ESTUDADAS: ECUMÊNICA, BÍBLIA JUDAICA COMPLETA. COM GRIFOS MEUS. ANSELMO.

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